Cães e gatos: de inimigos a companheiros

https://www.flickr.com/photos/yukariryu/121153772/
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Já virou passado aquele pensamento de que cães e gatos são inimigos. Eles apenas são animais diferentes, mas que ao longo da vida aprenderam (em comum) a conviver com nós, humanos. Mas, como tornar essa rotina tranquila para todos os envolvidos, quando se tem um felino e um cão disputando o amor do dono?

Filhotes

Tudo é uma questão de sociabilização. O ideal é que o bichano e o cachorro sejam habituados a conviverem com diferentes espécies ainda filhotes. Contudo, essa é a época de vacinação. Então, procure apresentar para os seus pets animais que você conheça de fato.

Ter contato com crianças, idosos, objetos barulhentos (como o secador de cabelo e o aspirador de pó), cadeira de rodas, entre outros, ajudarão a acostumar os animais com o nosso mundo.

Também é muito importante não ter preferências. Cães precisam de passeios e muito afeto, gatos são mais independentes, mas também gostam de um chamego do dono. Busque brincar com os dois juntos, para que eles percebam que a presença do outro é agradável e não ameaçadora.

Adultos

Agora, se você já tem um cão e quer adotar um gatinho adulto, saiba que o sucesso dessa apresentação dependerá mais de você do que deles.

No primeiro encontro, mantenha o felino na caixa de transporte e o cão com a guia. Faça a aproximação gradativa dos dois, oferecendo petiscos a ambos. Caso repare qualquer alteração de humor de um dos lados, diminua essa proximidade.

Quando perceber que os pets estão relaxados e mais focados nos petiscos do que na presença do outro, permita que o gato saia da caixa. Esse é um treino diário que, se somado a interação com o dono, será muito mais rico e produtivo. Os resultados virão com o tempo.

Importante

Principalmente no início do relacionamento entre o cão e o gato, é importante que um adulto acompanhe a interação dos bichinhos.

Raios e trovões: 4 dicas para ajudar o pet a superar esse medo

https://www.flickr.com/photos/31682982@N03/21038202283/
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As temperaturas têm caído drasticamente nas últimas semanas e as chuvas se tornaram mais frequentes, assim como os raios e trovões.

Para os pets, essa época é um tanto estressante, pois muitos deles sentem medo dos trovões devido ao barulho alto e muito repentino. É comum que os bichinhos fiquem tensos e ansiosos, procurando algum lugar para se esconder da intensidade do barulho.

Todo esse estresse é muito prejudicial para a saúde do seu cãozinho, por isso, é importante que você, dono, encontre maneiras de ajudá-lo a superar esse obstáculo e a se sentir tranquilo e seguro durante os dias de tempestade.

Abaixo, selecionamos algumas dicas para tornar esses dias mais tranquilos para o seu cão. Confira!

1. Não tenha medo

Os animais captam com muita facilidade o estado de espírito dos seus donos. Essas atitudes podem se refletir no pet, que fica ainda mais medroso que você.

Se você está se sentindo inseguro durante as chuvas, o seu cão sentirá que você não tem a situação em controle e que não poderá protegê-lo, deixando-o ainda mais tenso.

Evite movimentos bruscos e não se debruce sobre o cão, pois ele poderá interpretar a sua atitude como um sinal de que o perigo se aproxima. É muito importante que você demonstre tranquilidade e naturalidade, para que o seu cão se sinta seguro na sua presença e saiba que você está no controle da situação.

2. Toca

Em momentos como esse, em que o cão se sente amedrontado, é natural que ele procure um local no qual se sinta seguro, como, por exemplo, a casinha, o vão debaixo da cama ou da escada, ou qualquer cantinho que seja aconchegante para ele.

Permita que ele fique no local que ele escolheu, ou então, crie um novo espaço, onde os sons dos raios e trovões possam ser abafados e ele possa permanecer tranquilo.

3. Crie distrações

Ofereça atividades interessantes, nas quais ele foque a sua energia e que deem vazão a sua ansiedade. Brinquedos divertidos, garrafas pet cheias de buracos e recheadas de ração, um brinquedo que ele possa morder e destruir. Todas essas atividades ajudam o pet a ficar mais relaxado. Escolha o que mais se encaixar ao perfil dele.

4. Procure ajuda

Nenhum animal (ou humano) gosta de sentir medo. O adestramento pode ser uma forma de ajudá-lo, pois um profissional de comportamento é capaz de identificar as causas do problema e, com o treino correto e muito amor e dedicação, diminuir e até eliminar esses medos recorrentes.

Brigas entre cães desconhecidos

https://www.flickr.com/photos/jganderson/2932918933/
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As brigas entre cães são um problema relativamente comum e podem acontecer por diversos motivos: territorialismo, ciúme, medo, associação com perda e muito mais. Entre as principais causas desse problema, podemos destacar a sociabilização feita da maneira errada.

A sociabilização nada mais é do que apresentar o seu cão a diversos estímulos e situações diferentes, para que ele aprenda a lidar com elas da melhor forma possível. É uma maneira de fazer com que ele conheça o mundo, as pessoas e os animais, e aprenda a conviver em harmonia com cada uma dessas coisas. Assim, se feita da maneira correta, será mais fácil para ele conhecer outros cães e pessoas diferentes.

Infelizmente, nem todos os cães passam por esse processo e acabam estranhando outros cachorros e situações com as quais não estão acostumados, causando brigas e reações agressivas todas as vezes que se encontra em uma situação na qual ele se sente desconfortável.

Esse processo de adaptação deve acontecer durante os primeiros três meses de vida do animal, pois isso contribui não só para a convivência dele com outros animais e pessoas, mas também para o seu bem-estar, pois evitará que ele sinta medo ou desconforto em certas situações.

Alguns cães são mais medrosos do que outros, porém, com a sociabilização feita da maneira correta, é possível minimizar esses efeitos. Neste artigo, você pode saber um pouco mais sobre o assunto e conferir dicas para realizar esse processo da melhor maneira com o pet.

No caso das brigas entre cães desconhecidos, muitas vezes as pessoas se esquecem de que uma boa apresentação entre os animais e o comportamento do dono em relação a situação influenciam (e muito) na maneira como o bicho encara esses momentos.

A pergunta é: como você reage quando está passeando com o seu cachorro e outros animais se aproximam? Se a resposta for ficar apreensivo e tenso, puxar a coleira e se preparar para conter o cão, está aí o problema. Cães captam muito facilmente o estado de espírito dos donos e reagem de acordo com a situação. Se você está nervoso quando algum cão desconhecido se aproxima, o seu pet perceberá o sinal de perigo no ar e ficará agressivo quando se encontrar com outros bichinhos.

Sendo assim, é imprescindível que você mantenha a calma e aja naturalmente durante esses encontros, pois o seu cão ficará mais calmo se perceber que você também está tranquilo. Além disso, é possível realizar treinos, ensinando o pet a associar a presença de outros animais com coisas positivas e que ele goste.

Para isso, procure utilizar brinquedos ou petiscos e, quando estiverem passeando e avistarem outro animal vindo na sua direção, chame a atenção do seu cão e mostre o brinquedo favorito dele, ou ofereça uma guloseima gostosa, tirando a atenção dele do outro bichinho. A repetição desse treino fará com que o seu pet associe a presença de outros animais a coisas das quais ele curte.

É importante destacar que a sociabilização pode ser aprimorada em qualquer momento da vida do pet, pois os cães são animais que estão em constante aprendizado. Basta dedicação, carinho e paciência!

Para saber mais sobre o assunto, clique aqui.

Destruição de objetos: como lidar?

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Por Andrei Kimura, adestrador da equipe Cão Cidadão.

Existe uma recorrência muito grande de tutores de cães e gatos sobre a destruição de objetos por parte dos seus pets. Em primeiro lugar, o que se deve ter em mente é que faz parte da natureza dos animais esse comportamento, pois no habitat dos cães selvagens é preciso caçar, comer e cortar a carne com suas presas. Para tentar solucionar o problema, precisamos entender quais os motivos que podem ocasionar tais atitudes.

Um dos motivos é a ociosidade, que leva ao acúmulo de energia e a necessidade de fazer alguma coisa, levando-os a destruir tudo o que veem pela frente. Sendo assim, o passeio é importante e atividades lúdicas também.

Muitos donos, no entanto, por conta da vida atarefada que levam, não tem tempo para fazer isso. Mas, se tivermos o controle alimentar adequado do animal, com horários e quantidades corretas de comida, podemos oferecer brinquedos para distrair o animal enquanto ele se alimenta. Por exemplo, existem entretenimentos no mercado pet que dispensam alimento de forma a dificultar o acesso deles à comida. Com isso, o animal se esforçará para conseguir comer, simulando uma caçada.

Em casa também é possível fazer brinquedos com essa finalidade. Lave e retire o rótulo, a tapa e o anel da garrafa. Faça buracos, e o deixe se divertir. Em ambos os casos, temos que nos precaver de que o animal não irá arrancar. Mas é bom lembrar que se o animal nunca teve contato com esse tipo de objeto vale ficar de olho para evitar acidentes.

Outra situação é a destruição causada por filhotes, em idade de crescimento e de troca dentária (que ocorre por volta dos seis meses). Nessa fase, existe uma irritabilidade da gengiva que ocasiona um comportamento de mordedura. O que devemos fazer é promover o alívio dessa coceira, disponibilizando objetos gelados (preferencialmente) e que possam ser destruídos. Existem brinquedos de borracha que podem ser levados ao congelador. Caso esteja recheado de alimentos e petiscos, o cão vai se interessar mais ainda.

Objetos sem petiscos devem ser apresentados de forma lúdica ao animal, simplesmente deixá-los no ambiente pode não apresentar resultados, portanto, mostre esse objeto de maneira amigável, interagindo com ele para que surja o interesse.

Como dito anteriormente, é da natureza dos pets destruir objetos. Uma dica é disponibilizar caixas de papelão para ele, observando se não há grampos, verniz ou fitas plásticas. Afinal, é melhor destruir caixas de papelão, que depois podemos simplesmente limpar, do que objetos valiosos dentro de casa.

Alguns desses comportamentos destrutivos podem ser consequência de solidão. É necessário investir um tempo nessa relação, pois somos responsáveis pela integração com os nossos cães.

Boa sorte!

Fonte: Petz

Adestramento em favor do bem-estar do animal em clínicas veterinárias

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Com a intenção de eliminar de vez o trauma que os pets têm ao precisarem de uma consulta com o médico veterinário, muitas clínicas têm adotado métodos voltados para o comportamento dos animais, que minimizam o sofrimento, a agitação e o estresse durante esse período.

Além do mais, quando o animal está mais tranquilo, é possível realizar os procedimentos sem complicações e finalizar o trabalho rapidamente.

Recentemente, Alexandre Rossi participou do simpósio da Associação Veterinária Americana de Comportamento Animal (American Veterinary Society of Animal Behavior – AVSAB), em Las Vegas (EUA), para ajudar com questões comportamentais e entender o que esses profissionais podem ganhar trabalhando juntos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, no lugar da mesa comum, muitas clínicas utilizam tecidos emborrachados e antiderrapantes, colocam música clássica, para acalmar, mantém a luz da recepção mais baixa e separa salas para cães e gatos, por exemplo.

Aqui no Brasil, o trabalho do veterinário em conjunto com o adestrador/consultor comportamental tem gerado bons resultados para os donos, adestradores, animais e médicos.

Confira algumas dicas de adestramento para você, tutor, junto com o profissional de comportamento e o médico veterinário promoverem momentos de mais tranquilidade para o pet:

1. Em casa, treine o cão. Por exemplo: você pode manejar uma seringa sem agulha e pressioná-la no corpo do pet diariamente, sempre o recompensando. Com algumas repetições, logo ele entenderá que aquele objeto não é tão ruim assim e no dia deixará o médico realizar seu trabalho.

2. Para que ele se habitue a tomar remédios, use um petisco natural com uma ração no meio para que ele não estranhe morder algo mais resistente. Quando for um remédio de verdade, certamente o cão não ligará.

3. Ensine comandos. “Senta”, “fica” e “deita” podem ajudar muito o veterinário na hora de realizar exames.

4. Já na clínica, ofereça brinquedos e petiscos para que o animal ganhe confiança e fique mais à vontade.

Caso tenha dúvidas ou precise de ajuda, conte com um profissional de adestramento.

Mudança: ajudando o pet a se adaptar ao novo lar

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Apesar de remeter a momentos felizes, a palavra mudança também pode ser sinônimo de muito estresse para os tutores e, principalmente, para os pets.

Os cães e gatos são criaturas muito ligadas a hábitos. Ao se acostumarem com um local, entendem que aquele espaço é o “seu território”, o que torna a mudança de residência, por exemplo, em um momento de muitas adaptações e estranhamento.

Durante a transição, é possível perceber que alguns bichos de estimação acabam se comportando de maneira diferente. Latidos em excesso, xixi no lugar errado, mordidas e arranhadura de móveis são alguns dos problemas que podem surgir durante a adaptação ao novo lar.

Essas atitudes ocorrem simplesmente porque o animal tem mais dificuldades do que nós, humanos, em se adaptar a novos locais. Dessa forma, cabe a você, dono, preparar o seu pet para mais uma empreitada!

Abaixo, reunimos algumas dicas que ajudarão:

1. Mantenha a rotina

É importante manter a rotina, mesmo uns dias antes da mudança. Continue com os passeios no mesmo horário, para que ele tenha o seu momento de lazer e relaxamento. Não mude o banheiro e o local de alimentação, nem mesmo os horários.

No dia da mudança, mantenha o animal longe da bagunça e da agitação, de preferência, em algum lugar que ele já esteja familiarizado, como, por exemplo, a casa de amigos ou parentes, ou até mesmo em creches ou hotéis para pets, que o seu bichinho já tenha frequentado.

2. Adaptação

Durante os primeiros dias na casa nova, analise o comportamento do pet e veja como ele está lidando com o ambiente. Se possível, realize a mudança em uma sexta-feira, para que no fim de semana ele tenha mais atenção e, consequentemente, mais momentos de adaptação.

Reserve um tempo como  seu bichinho para brincar nos diferentes cômodos da casa e evite mudar as coisas de lugar constantemente: mantenha o banheiro dele em apenas um local de fácil acesso. A alimentação deve ser oferecida nos horários de sempre e, nesse início, não mude a ração, pois isso pode causar mais estresse no animal.

3. Truques

Uma das coisas que os pets mais gostam é de sentir o cheiro dos donos. Isso os conforta, os deixa mais relaxados e torna a fase de adaptação muito mais fácil.

Mantenha os objetos com os quais o seu pet está acostumado pela casa, como brinquedos favoritos e sua caminha.

Depois, é só ficar de olho e ter certeza de que o seu bichinho está confortável e se adaptando bem à mudança.

Caso tenha alguma dificuldade, é interessante procurar a ajuda de um profissional de comportamento, para que ele possa ajudar o seu pet a passar por essa fase com mais tranquilidade.

Boa sorte!

Quatro dicas para lidar com a ansiedade de separação

https://www.flickr.com/photos/13199814@N00/17110591459/
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A ansiedade de separação em cães é mais comuns do que se pensa. Aqueles pets que seguem os seus donos o tempo todo, choram quando ficam sozinhos, arranham a porta, entre outras peripécias podem estar com esse problema.

Apesar de parecer bonitinho ter o pet sempre ao seu lado, a atitude pode acabar se tornando um tormento não só para você, mas principalmente para ele. A ansiedade de separação pode gerar comportamentos compulsivos, como lambeduras em excesso, latidos constantes, perseguição ao rabo, entre outros.

Isso acontece porque os cães são criaturas que vivem em matilha. Ver o dono sair pela porta e não saber quando ele voltará e se voltará pode ser angustiante. Essa situação gera muito estresse para o pet, principalmente para aqueles que estão acostumados a receber atenção constante.

Se esse é o seu caso, é importante tratar o seu amigo o quanto antes, para esse problema não se estender e virar doenças piores. Confira as dicas abaixo.

1. Identifique a causa

Essa é uma das dicas mais importantes. Saber o que está causando esses sintomas no seu cão é o primeiro passo para encontrar uma solução eficaz e saudável.

É ideal, nesse momento, buscar a ajuda de um especialista em comportamento animal, pois ele poderá analisar a situação e oferecer os melhores tratamentos comportamentais, além de manter rotinas de consulta em veterinários, para verificar a saúde do animal.

2. Você pode ser o motivo

Apesar do que muitos pensam, a ansiedade de separação pode, sim, ser causada pelos donos. Despedidas muito tristes e chegadas muito alegres podem deixar o cachorro ainda mais agitado.

Sendo assim, evite muitas festividades nesses momentos. É necessário que o seu cão entenda que a sua ida e volta são coisas normais, que acontecem todos os dias e que você não o está abandonando.

Os pequenos sinais da sua saída já podem deixar o cão em alerta, por isso, treine com ele. Pegue a bolsas e as chaves, vá até a porta, e depois volte ao seu lugar e deposite os objetos no mesmo local novamente. Assim, o seu cão não associará esses objetos a sua saída e ficará mais tranquilo quando vê-lo se preparando para sair.

3. Ócio

A ansiedade de separação do seu cão pode estar sendo provocada pelo tédio e falta de atividades.

Cães que passam muito tempo sozinhos, sem nenhuma atividade que os estimule mental e fisicamente, acabam desenvolvendo problemas de comportamento, simplesmente porque estão procurando algo para fazer.

Quando o seu cachorro precisar ficar sozinho, tenha certeza de que existem brinquedos interessantes disponíveis para que ele se divirta na sua ausência. Esconder petiscos e pequenas porções de ração pela casa é uma ótima dica para mantê-los ocupados.

Além disso, garrafas pet recheadas de guloseimas e com alguns furos também são uma forma de fazer com que o seu cão coloque seus instintos em prática.

4. Procure ajuda

É indispensável procurar a ajuda nesses casos. Profissionais de comportamento animal poderão analisar a situação e encontrar um treino específico para o caso do seu cãozinho.

Por isso, não ignore esse problema e espere que ele passe. Trate o seu cachorro. A ansiedade de separação não é brincadeira e pode causar problemas sérios de saúde.

É muito importante garantir o bem-estar do pet e mantê-lo feliz e saudável, para que a convivência dele com a família seja harmoniosa. Boa sorte!

Quatro dicas para enfrentar a primeira noite do filhote no lar

dicas_interna_primeira_noite_filhote Quando adotamos um cãozinho, não vemos a hora de levá-lo para casa e curtir os dias ao lado do pequeno. Receber um novo membro na família é sinônimo de muita alegria e diversão. Apesar disso, a primeira noite do filhote na nova casa pode ser um tanto quanto complicada.

Ser retirado da ninhada e da companhia da mãe, para de repente estar em um lugar estranho, com pessoas que ele acabou de conhecer, pode ser muito estressante para o cão. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar a lidar com esse momento e torná-lo o mais tranquilo possível.

1. Horário correto

Quando for buscar o seu cão, procure levá-lo para casa durante o dia. Assim, ele terá um tempo para se adaptar ao novo local. Deixe que ele ande pela casa e brinque. Dê comida e passe o dia com ele, para que ele se acostume com a sua presença e associe o lar a coisas boas. Procure manter a alimentação que ele estava recebendo no local de onde veio, para evitar um choque maior com tantas mudanças. Quanto mais normal a situação for, mais fácil será a adaptação do cachorro.

2. Hora de dormir

Quando chegar a hora de dormir, pelo menos nos primeiros dias, evite deixar o filhote sozinho. Ele poderá chorar um pouco, mas isso é normal, pois o local desconhecido e o medo podem deixá-lo assustado. Permita que ele durma por perto nesse início, para que ganhe confiança aos poucos. Mas, caso você não queira que ele durma no seu quarto, acostumá-lo ao local desejado não é uma tarefa difícil. Confira as dicas aqui. Evite broncas, pois elas o deixarão ainda mais assustado e não resolverão o problema. Tenha certeza de que ele está em um lugar confortável e aconchegante, e se esforce para que ele se sinta seguro.

3. Prepare-se

Antes de levar o filhote para casa, tenha certeza de que está preparado com tudo o que o pequeno precisará: potes de água e ração, caminha, brinquedos, ração, petiscos, jornal ou tapete higiênico e, claro, muito amor. Assim, você não será pego de surpresa e poderá oferecer um lar adequado para o seu cãozinho.

4. Paciência

Alguns cães têm mais dificuldade durante a adaptação do que outros, por isso, a paciência é fundamental nessa situação. Procure entender que mudanças são estressantes para os cães também. Mostre a ele o quanto você o ama e, aos poucos, tudo entrará nos eixos. Basta respeitar os limites do seu pet e a convivência será ótima. Boa sorte!

Agressividade tem solução

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Quando temos um cão, esperamos que ele seja dócil, educado e companheiro. Mas nem sempre a realidade é assim. Cada animal, independentemente da raça e do porte, tem a sua personalidade. Alguns cachorros se tornam agressivos com o passar do tempo, mesmo você dedicando amor, cuidados e carinho a eles.

O cão agressivo pode desenvolver esse comportamento por diferentes razões. O primeiro passo para uma convivência harmoniosa é saber como lidar com esse animal. Para isso, é preciso identificar os motivos pelos quais ele se tornou assim.

Alguns dos tipos mais comuns de agressividade:

Posse: é quando o cão acredita que tudo é seu e passa a “defender” essas coisas, como a comida, o brinquedo, os ambientes, a cama etc. Normalmente, o animal age dessa maneira por relacionar pessoas à perda de coisas. O indicado é mostrar que você não está competindo com ele. Ao se aproximar da comida, por exemplo, caso ele se mostre irritado, jogue um petisco. Assim, ele vai aprender que é você quem cuida dele. Que você soma e não subtrai. Mas, bastante cuidado com essa aproximação.

Dominância: começa quando o cão não tem limites e se sente o dono da casa. Muitas vezes, isso ocorre por culpa dos próprios tutores, que o deixam livre demais. Se sentindo o líder, esse animal certamente não gostará de ser contrariado. Logo, age com agressividade.

Medo: é uma das mais perigosas formas de agressividade, pois o cão ataca para se defender. Nessa situação, nenhuma forma de punição é ideal. Mostre a ele que você é fonte de amor, carinho, passeios e recompensa. Paciência é fundamental. Você precisa resgatar a confiança do pet e isso pode levar um tempo.

A maneira mais eficiente para evitar que o seu amigão se torne um eterno desconfiado, é sociabilizá-lo ainda filhote. Levando-o para conhecer gente nova, barulhos e sons diferentes. Ensinando o certo e o errado.

Antes de qualquer passo, é imprescindível que os tutores façam uma visita ao veterinário, para que ele possa examinar o pet e encontrar qualquer problema de saúde que possa estar gerando esse comportamento.

A ajuda de um profissional em comportamento animal é bem-vinda nesses casos. Lembre-se de que, dependendo do porte do animal, essa situação pode causar um grave acidente. Além de que o peludo também merece ter mais qualidade de vida. Boa sorte!

Cinco coisas que você precisa saber sobre latido em excesso

https://www.flickr.com/photos/alpharios101/3341315957/
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O latido excessivo é uma das grandes reclamações dos donos de cães, principalmente quando a família mora em apartamento. Saiba o que pode motivar esse comportamento, para poder ajudar o seu cão.

1. Comunicação

A única forma que os cães encontram para se comunicar é latindo. O pet pode estar feliz demais, irritado, sentindo-se mal, ansioso e por aí vai.

2. Falta de atividades

Muitas vezes, por tédio e falta do que fazer, os cães começam a latir para chamar a atenção, brincar e ocupar o tempo, pois estão com energia acumulada.

3. Latindo para um alvo

Quando o seu cão está latindo na direção de alguém ou de algum objeto, pode significar que aquela situação está causando desconforto a ele. Pode ser um automóvel, outro bicho, alguém desconhecido ou algum estímulo que venha de fora.

4. O excesso prejudica

Os latidos em excesso podem, sim, fazer mal ao seu cãozinho. Portanto, se ele começar a apresentar esse tipo de comportamento, faça uma visita ao veterinário de confiança. O profissional poderá examinar se há algo errado com ele.

5. Não ignore

Ignorar o problema não resolverá e agravará a situação. Dar broncas no animal, até que ele pare de latir, também não resolverá, pois ele pode canalizar essa frustração para outras coisas, podendo transformar o latido em agressividade e destruição de objetos.

Independentemente da causa, procure a avaliação de um médico veterinário, para eliminar a probabilidade de ser algum problema de saúde.

Após, busque ajuda de um especialista em adestramento. Seu cão pode estar precisando de estímulos, enriquecimento ambiental, atenção etc.

Ajude seu peludo nessa missão!

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