Cabo de guerra: brincar ou não com o seu cão?

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Photo credit: carterse / Foter / CC BY-SA
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A brincadeira de cabo de guerra com o cão é um tema que divide muito as opiniões de quem convive com eles. De um lado, dizem que pode incentivar a agressividade e a possessividade nos nossos amigos peludos. Do outro lado, dizem que é uma forma divertida de gastar energia e interagir com o cão. E você, de que lado está?

Se você tomar algumas medidas simples, o cabo de guerra pode ser sim uma brincadeira muito interessante tanto para você quanto para seu cachorro. Ela pode ensiná-lo a se controlar, se concentrar e a ouvir você em situações de muita animação, pode ajudar a estreitar ainda mais o relacionamento entre vocês, além de entreter e gastar muita energia dele.

Primeiro, é preciso ensinar seu cão a pegar um brinquedo adequado para o cabo de guerra. Não incentive a brincadeira com itens que ele não poderá pegar futuramente, como roupas e calçados, por exemplo. Segure o brinquedo na frente dele e diga “pega”. Quando ele morder o brinquedo, dê um petisco como recompensa. Repita até ele pegar facilmente.

Muitos cães já pegam naturalmente objetos e você não precisará ensinar. Mas, é importante que você só permita que ele pegue o brinquedo quando der o comando. Se ele pular para pegar sem o comando, você pode largar o brinquedo e sair de perto dele, ignorando-o por um tempinho. Ele verá que perde sua atenção e interação quando faz isso.

Quando ele estiver pegando o brinquedo sob comando, comece a brincadeira do cabo de guerra. Agora, você vai precisar ensinar seu cachorro a soltar o brinquedo sob comando também. Assim, você terá controle sobre a brincadeira. Enquanto estiver na brincadeira, pegue um pedaço de petisco, que já precisa estar no bolso ou por perto, diga “solta” e aproxime o petisco do focinho dele. Ele soltará o brinquedo e ganhará o petisco como recompensa. Repita isso várias vezes para ele aprender o comando de soltar.

Alguns cães perdem o interesse no brinquedo quando há comida por perto. Então, tente usar outro brinquedo que ele goste muito como recompensa por soltar o primeiro. Caso seu bichinho morda você ou sua roupa, interrompa a brincadeira na hora e se afaste um pouco dele. Assim, você deixa claro para ele que esse comportamento não é aceitável e ele perde a brincadeira quando faz isso.

Se seu cão é agressivo ou possessivo, ou você tem mais de um cão em casa, é preciso tomar cuidado para evitar acidentes. Faça treinos mais específicos antes de começar a brincar de cabo de guerra ou conte com a ajuda de um adestrador da Cão Cidadão.

E, então, que tal brincar de cabo de guerra assim com seu amiguinho peludo? Aproveite essas dicas e boa diversão para vocês.

Livros: confira as dicas de adestramento do Alexandre Rossi

Carol Gherardi / Stuart Miles (FreeDigitalPhotos.net)
Carol Gherardi / Stuart Miles (FreeDigitalPhotos.net)

Quer se aproximar do seu bichinho de estimação e manter com ele um bom relacionamento? Um primeiro passo é entender o comportamento dele e os fatores que podem influenciá-lo!

Além de palestras e cursos, você pode investir na leitura de artigos e livros que abordam o tema. Que tal?

Nesta seção Dicas, você encontra orientações sobre os mais variados comportamentos – da agressividade à ansiedade de separação. Já vasculhou os nossos textos?

Agora, se busca sugestões de livros, veja a lista de obras do Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal, que separamos para você:

Adestramento Inteligente – Técnicas de adestramento e soluções de problemas de comportamento

O livro Adestramento Inteligente é um manual completo sobre como lidar com seu cão. As técnicas sugeridas por Alexandre permitem adestrar cães de qualquer raça, em qualquer idade, e de maneira divertida, sempre com respeito e carinho.

Cão de Família

Alexandre Rossi reúne neste livro dicas essenciais para quem tem ou deseja ter um cão integrado à família, seja ele filhote ou adulto. Ele traz informações sobre o comportamento, saúde, educação e bem-estar dos companheiros caninos.

Confira aqui mais dicas de livros.

Necessidades no local correto: erros comuns

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Photo credit: merfam / Foter / CC BY

Não conseguir fazer as necessidades no local correto é um dos problemas que mais incomodam os donos de animais de estimação, principalmente os de cães. Ensinar o pet a fazer xixi no banheirinho dele e não no tapete, por exemplo, pode ser trabalhoso, mas, certamente, com paciência e persistência, é possível.

É preciso lembrar também que muitas vezes o pet faz as suas necessidades fora do local por causa do dono. Sim! Alguns comportamentos, mesmo que inconscientes, podem influenciar a conduta do animal. Aprendendo melhor sobre esses erros, você conseguirá ensinar e ajudar o seu pet a realizar as suas necessidades no local determinado.

O tapete higiênico é uma boa opção para ser o banheiro dos cães, pois naturalmente o cachorro busca uma superfície absorvente para fazer as necessidades. Essa é uma das razões que levam os cães a fazerem xixi no tapete da casa ou em alguma almofada, por exemplo.

Erros comuns

Broncas

O primeiro passo para o sucesso nesse processo é nunca dar broncas quando o cãozinho fizer o xixi no lugar errado. Isso pode levá-lo a criar associações erradas, como por exemplo, fazer o xixi para chamar sua atenção, ou ficar com medo e fazer o xixi escondido, em lugares em que você não possa ver e nem punir.

Esfregar o focinho no xixi

Ao contrário do que algumas pessoas possam achar, esfregar o focinho do cão no xixi e dar bronca não adianta em nada. Ao contrário, é péssimo para o treino e pode causar danos psicológicos sérios no cão, que pode evitar fazer o xixi na sua frente, com medo da punição.

Comida perto do banheirinho

Nunca deixe a ração e a água do seu cãozinho próximo ao banheirinho dele. Os cães não gostam de fazer suas necessidades perto do local onde comem, por isso, mantenha as tigelas afastadas – se possível, em lugares opostos.

Como acertar o banheirinho?

Neste vídeo, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, dá algumas dicas. Confira:

Ansiedade de separação durante o Carnaval

ansiedade
Photo credit: Apenas Imagens / Foter / CC BY

O feriadão de Carnaval está chegando e, apesar de muitos foliões não estarem com viagem programada, aparecem sempre aqueles convites para acompanhar blocos, participar de churrascos na casa de amigos e outras confraternizações.

Alguns donos de animais de estimação podem se sentir divididos com a situação, afinal, é só ameaçar sair de casa que o cão já entra em desespero, latindo bastante, destruindo objetos, entre outros comportamentos. Como agir diante da ansiedade de separação?

“Se o seu cão for ansioso demais, mudar a rotina dele pode piorar esse comportamento. O ideal é, antes de sair de casa, deixar brinquedos para que ele possa se entreter durante a sua ausência. Se possível, não altere a rotina de alimentação dele, pois isso pode deixá-lo ainda mais ansioso”, informa a adestradora da equipe Cão Cidadão, Tatiana Casari, que atende à região de Campinas.

Para cães que seguem a linha “destruidor e bagunceiro”, Tatiana também recomenda deixar o ambiente em que o pet vai ficar durante a sua ausência o mais seguro possível, colocando os objetos perigosos longe do alcance dele.

“Mantenha-o no lugar de costume e tente não deixá-lo ansioso, pois a ansiedade, muitas vezes, pode fazer com que ele destrua os objetos. Dê opções de brinquedos para ele roer e se divertir, e use produtos repelentes (encontrados em pet shops) nos móveis da casa para protegê-los do cão destruidor. Outra dica é sempre evitar fazer muita ‘festa’ nas chegadas e tornar as despedidas lamentosas nas partidas. Isso ajuda o cão a sentir menos ansiedade com a sua ausência, pois torna esses eventos mais naturais para ele”, indica.

Lembre-se: treinos de adestramento sempre ajudam os cães ansiosos e bagunceiros.

Dicas para proteger o filhote de acidentes

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Photo credit: evocateur / Foter / CC BY-SA

Quem é que resiste a um filhotinho? Espertos, brincalhões e muito agitados, os filhotes exigem alguns cuidados dos tutores para evitar acidentes.

Muitos desses pequenos adoram brincar mordendo – há aqueles que gostam, inclusive, das mãos dos donos! O fato é que esse comportamento é bastante perigoso, se pensarmos nas tomadas, nos produtos de limpeza e mesmo em plantas que podem ser tóxicas a eles. Uma simples mordidinha pode gerar um sério acidente e prejudicar o bem-estar e a saúde dele!

Então, antes da chegada do pequeno na casa, o ideal é que o dono identifique possíveis fatores de risco: tomadas baixas podem ser tampadas ou trocadas, produtos químicos podem ser guardados em local de difícil acesso ao pet, objetos pontiagudos colocados longe do alcance dele etc.

Segundo o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, nem sempre é possível tirar todos os aparelhos eletrônicos ou fazer mudanças mais drásticas na casa, por isso, o recomendado é ficar de olho no bichinho quando ele estiver solto. “Supervisione o cão no início, para que ele não se machuque. Com o tempo, você vai conhecer melhor o comportamento dele e saberá o que poderá ou não deixar ao alcance dele. Têm animais que correm risco, inclusive, com os brinquedinhos. Eles podem engolir pedaços, o que é bastante perigoso”, explica. Aproveite a companhia do novo amigo em segurança!

O que é preciso fazer?

• Não deixe as tomadas destampadas.
• Coloque as plantas em um local onde o cão não consiga alcançar.
• Mantenha os produtos químicos (de limpeza) guardados e afastados do pet.
• Objetos pontudos ou que podem fazer mal ao animal também devem ficar fora do alcance dele.

Confira aqui outras dicas sobre filhotes.

Minha experiência: como o adestramento ajudou a Cheetara e o Homer

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Elcio Silva adotou a Cheetara, uma SRD, após ela ter sido atropelada. O irmão de sua amiga a resgatou e perguntou se ele gostaria de adotá-la. No começo ela ficou só, mas, após um ano, resolveu adotar outro cão para fazer companhia, pois achava que ela estava um pouco sozinha e precisava de um amigo para brincar. “Passei por uma feira de adoção do Centro de Zoonoses de Osasco, em uma praça perto de casa, e encontrei o Homer.”

Com o tempo, os pets começaram a apresentar alguns comportamentos que, segundo Elcio, precisavam de correção, por isso, foi atrás de ajuda. “Eles estavam bagunceiros, então, pesquisei na internet e achei o site da Cão Cidadão. Eu não conhecia a empresa, já tinha visto algumas coisas do Alexandre Rossi [o Dr. Pet], e aí fui verificar o método de adestramento e me interessei!” Em junho do ano passado, eles começaram o treinamento. “Liguei para a central de atendimento e me avisaram que a adestradora Joilva Duarte me atenderia”, diz. “Eu não tinha experiência com adestramento e os dois apresentavam alguns problemas comportamentais. O Homer era eufórico, porque ainda é filhote, e a Cheetara era muito bagunceira”, completou.

Melhora do comportamento

De acordo com Joilva Duarte, adestradora da equipe Cão Cidadão que atende Cheetara e Homer, os cãezinhos eram agitados. “A Cheetara era um pouco possessiva em relação ao Homer, mas após os treinos, eles tiveram uma melhora. Os dois passaram a obedecer muito mais, sem perder o encanto. Quando o Elcio dá algum comando, eles obedecem e respeitam os limites”, explica.

Para fazer os treinamentos, a adestradora começou com trabalhos individuais, apresentando comandos básicos de obediência e limite. “Depois disso, começamos a treiná-los juntos, ensinando principalmente a Cheetara a respeitar o espaço do Homer, para tornar a convivência mais tranquila entre eles”, completa Joilva. Elcio acompanhava as aulas, o que é muito importante. “O adestramento deve ser incorporado na família e no dia a dia”, indica.

Educação do pet: por que é importante?

O adestramento pode contribuir para tornar a relação da família com o pet mais feliz e equilibrada. “Os donos ficam muito animados ao perceberem que o seu bichinho consegue fazer alguns comandos e que é possível que ele obedeça sem precisar utilizar qualquer método agressivo”, conta Joilva. Para Elcio, o investimento na educação do pet é válido e importante. “Amplia o carinho e a convivência, além de melhorar a relação do cão com o tutor. Com carinho, eles conseguem aprender e entender o que queremos passar.”

Cão com a boca aberta: será que é sede?

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Photo credit: Jennie Faber / Foter / CC BY

É comum muitas pessoas pensarem que o cãozinho, quando está com a boca aberta, está com sede. Mas, será que isso mesmo?

Não necessariamente!

O cão com a boca aberta pode, sim, estar com sede. Mas, isso também pode acontecer quando ele está de boca fechada.

O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, explica que estar de boca aberta indica que o bichinho está com calor. “Os cães têm um sistema de refrigeração que, quando eles estão ofegantes, eles colocam ar para dentro e para fora de maneira rápida, ajudando a resfriar o organismo deles”, diz. “Isso é tão importante que, quando a gente coloca uma focinheira que fecha completamente a boca do animal, ele pode sofrer de hipertermia. Em alguns casos, isso pode levar até à morte. É preciso ter bastante cuidado”, completa.

Então, fique atento a esse sinal! Se você colocou, por exemplo, uma roupinha no pet e ele está de boca aberta, ofegante, muito provavelmente o frio já foi embora e ele está com calor.

Cachorro x carteiro: dicas para melhorar a relação entre eles

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A relação entre cães e carteiros é uma das mais comuns entre as que geram problemas para os tutores dos bichinhos. Embora muitas pessoas considerem que esse comportamento seja normal para proteção territorial, ele pode provocar graves acidentes também. E é nossa responsabilidade zelar para que nosso cão não machuque esses profissionais, nem qualquer outra pessoa.

Latir no portão para o carteiro pode ser um comportamento recompensador para o animal. Afinal, o carteiro chega para entregar as correspondências, o cão late e ele segue em direção às outras casas. Para o homem, ele apenas seguiu com seu trabalho. Para o cão, o carteiro foi embora porque ele latiu. Ou seja, latir passa a ser uma forma de afastar aquilo que o cão tem medo ou desconforto.

Veja, então, algumas dicas para ajudar a melhorar essa situação:

• Restringir o acesso ao portão nos horários em que o carteiro normalmente passa. Isso evita que, enquanto você faz os treinos indicados abaixo, seu cão seja recompensado.

• Sempre que o carteiro aparecer na frente do portão, dê um petisco que seu cão goste muito ou comece uma brincadeira que ele adore. Mas, antes que o animal comece a latir, para não recompensar o comportamento errado.

• Recompensas com um petisco gostoso também podem ser feitas durante os passeios, quando vocês virem um carteiro. Caso o carteiro esteja disposto, peça a ele jogar o petisco ao seu cão. Será uma associação agradável ao seu bichinho na presença dele.

• Outra possibilidade é pedir para amigos ou familiares virem até a frente da sua casa com a roupa parecida com a do carteiro: calça e boné azuis e camiseta amarela. Dessa forma, você poderá fazer os dois treinos anteriores com mais liberdade, sem atrapalhar o trabalho do carteiro. A pessoa com a roupa de carteiro pode chegar e jogar petiscos ou brinquedos pelo portão mesmo. E, quando seu cão for ficando mais tranquilo, poderá até entrar na casa e ficar brincando. A associação feita com pessoas usando aquela roupa será muito boa para o animal.

• Sempre é bom lembrar que a sociabilização de cães filhotes é essencial para evitar problemas comportamentais na vida do bichinho – e isso inclui o contato com o carteiro. Se o filhote for acostumado desde pequeno, maior é a chance de ele ficar tranquilo quando crescer.

Tente usar essas dicas para melhorar o comportamento do seu cão em relação aos carteiros. Ele ficará menos estressado e você fará a sua parte para evitar problemas e acidentes.

Se estiver difícil ou seu cão for muito agressivo, conte com a ajuda da Cão Cidadão!

Agressividade por posse

Photo credit: greg westfall. / Foter / CC BY
Photo credit: greg westfall. / Foter / CC BY

Por Carlos Antoniolli, adestrador da Cão Cidadão.

O comportamento agressivo por posse em cães é muito comum e está relacionada à seleção natural de seus ancestrais (lobos), pois na natureza, justamente pelo fato das refeições serem esporádicas, os animais que não defendem seus alimentos não sobrevivem. Portanto, somente os animais que demostravam este comportamento transpassaram seus genes.

O meio profilático mais adequado é treinar o cão desde os primeiros dias após o desmame. Quando são oferecidas as primeiras refeições, o cãozinho deverá ser manipulado de forma gentil, deverá aproximar a mão na tigela e oferecer petiscos para que entenda que essas aproximações não estão relacionadas a perda mas sim a ganhos.

Com este treino estará dessensibilizando as aproximações e toques quando estiver se alimentando. Lembrando que este comportamento é inato, o cão já nasce predisposto a fazer guarda do alimento e se, forçar a retirada da vasilha ou do alimento, estará reforçando este comportamento de posse.

Outro treino que deve ser feito para prevenir este comportamento é ensinar o cão sobre o comando “solta”, com uma simples brincadeira de jogar a bolinha. Inicialmente deverá jogar a bolinha perto e assim que ele pegar a bolinha e vir ao seu encontro deverá oferecer um petisco e dizer “solta”.

Cabe lembrar que, para se condicionar um comando, o treino deverá se repetir por varias vezes e após a percepção da fixação do comando, deverá intercalar o oferecimento do petisco e mudar os objetos. Brincar de “cabo de guerra” também é uma boa forma de treinar o comando ”solta”.

Pode-se estimular com uma corda ou pano e oferecer o petisco e dizer o comando “solta”. Para comer o petisco terá que soltar a corda, e assim que soltar, dê o petisco e faça festa e carinho … Caso o cãozinho perca o interesse em continuar a brincadeira por só querer o petisco, é o momento de interromper a brincadeira e interação. Retorne posteriormente!

As indicações acima são para casos que o cão ainda não apresente agressividade ou são filhotes. Para cães adultos e agressivos deverá contar com um profissional especializado em comportamento canino, independente do porte do cão.

Gravidez psicológica: tudo o que você precisa saber!

Photo credit: numberstumper / Foter / CC BY-SA
Photo credit: numberstumper / Foter / CC BY-SA

Se a sua cachorrinha começou a raspar os cantinhos da casa ou caminha, fica protegendo objetos, está mais ansiosa do que o normal ou anda “choramingando”, é preciso ficar atento: ela pode estar sofrendo de gravidez psicológica.

Esse problema costuma acometer mais de 50% das cadelas não castradas. Além das mudanças comportamentais, a gravidez psicológica causa alterações físicas, como o desenvolvimento das glândulas mamárias e a produção de leite, chegando a surpreender muitos proprietários.

O que fazer?

– Aja com naturalidade e respeite esse comportamento.

– Evite tirar os objetos que a cadelinha está protegendo, pois ela pode ficar mais ansiosa e até agressiva.

– Se precisar se aproximar do “ninho”, faça isso oferecendo algum petisco, para que ela faça associações positivas e não se estresse.

– A melhor maneira de prevenir esse comportamento é a castração, que também pode evitar doenças, como o câncer de mama e de útero nas fêmeas.

– Buscar orientação de um médico veterinário: existem medicamentos que inibem a prolactina e fazem cessar rapidamente a produção do leite e o comportamento maternal. Sem medicação, a gravidez psicológica costuma terminar em duas semanas.

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