Adestramento Inteligente: tudo sobre a metodologia criada por Alexandre Rossi

Adestramento Inteligente: tudo sobre a metodologia criada por Alexandre Rossi

Ter um animal de estimação é muito bom! Mas, alguns problemas de comportamento podem transformar uma linda relação de amor em um pesadelo. Por isso, é muito importante educar os bichinhos para que nossa relação com eles seja sempre harmoniosa e positiva.

Nos adestramentos realizados pela Cão Cidadão, nós utilizamos o método Adestramento Inteligente e neste artigo você vai entender tudo sobre essa metodologia.

O que é Adestramento Inteligente

O Adestramento Inteligente é um método para educar animais baseado no reforço positivo de comportamentos desejados. Com esse método, sempre que o bichinho realizar uma ação correta ou esperada ele será recompensado.

Essa metodologia traz benefícios tanto para o aprendizado dos animais, quanto para os tutores dos bichinhos, que aprendem a lidar com os pets de uma maneira mais calma e clara, gerando resultados cada vez mais positivos.

Como surgiu a metodologia de Adestramento Inteligente?

O Adestramento Inteligente é uma metodologia desenvolvida pelo Alexandre Rossi. Formado em Zootecnia pela Universidade de São Paulo (USP) e graduando de Medicina Veterinária, possui especialização em Comportamento Animal e obteve o primeiro título de especialista na área na Universidade de Queensland (Austrália), em 1997.

Alexandre começou a se interessar por comportamento animal aos seis anos, observando seus peixes no aquário. Nessa época, ele ensinou os peixes a fazerem alguns truques, como passar por argolas e a tocar pequenos sinos na hora de comer. Mais tarde, esses treinamentos se estenderam a coelhos, hamsters e a bichos de estimação de amigos.

Após se especializar na área, Alexandre Rossi trabalhou e desenvolveu pesquisas em zoológicos de diversos países, adquirindo experiência no adestramento das mais variadas espécies de animais.

No Kruger Park, na África do Sul, por exemplo, ele participou de pesquisas e projetos de reabilitação de animais selvagens com o objetivo de ajudá-los a retomar à natureza.

Na Austrália, ele trabalhou sociabilizando cangurus e outros animais que viviam em parques e apresentavam comportamento agressivo com relação a humanos.

Foi em razão dessas experiências que ele acabou desenvolvendo o método Adestramento Inteligente, ao treinar cães pastores de ovelhas que, além de cuidar do rebanho, exerciam diversas atividades longe de seus tutores durante jornadas exaustivas de trabalho.

Hoje, Alexandre Rossi leciona técnicas contemporâneas de adestramento e participa frequentemente como palestrante em eventos reconhecidos na área. Ele também é o fundador da Cão Cidadão.

Quais animais podem ser adestrados com esse método?

Qualquer animal pode ser educado pelo Adestramento Inteligente, como gatos, papagaios, peixes etc. Utilizando a metodologia, é possível, por exemplo, ensinar gatos obedecerem a comandos, papagaios a não bicarem pessoas, e peixes a realizarem pequenos malabarismos.

O especialista, Alexandre Rossi, já utilizou o Adestramento Inteligente para educar até mesmo porcos, elefantes e girafas!

Seja qual for a espécie, o importante é que o adestrador busque entender os instintos e comportamentos do animal para que possa agir da melhor maneira possível a fim de melhorar a comunicação com os humanos e, assim, ensiná-los formas de conviver melhor com seus tutores e em sociedade.

Por que adotar o método Adestramento Inteligente?

Muito mais do que ensinar um animal de estimação a realizar alguns truques, o adestramento tem o objetivo de integrar o bichinho da melhor maneira possível na sociedade e oferecer a ele – e ao seu tutor – melhor qualidade de vida e de relacionamento.

Ao aprender a respeitar a autoridade de seu tutor e o que pode ou não fazer, o animal passa a ter uma convivência muito melhor com a sua família, evitando aborrecimentos e frustrações. Com isso, o bichinho tem a oportunidade de ficar mais tempo perto de seus tutores, recebendo atenção e carinho, que é tudo o que eles querem.

Por outro lado, os tutores dos animais também começam a entender melhor o comportamento de seus bichos, seus instintos, e passam a respeitar mais as características próprias do pet.

Com essa relação de respeito mútuo, a convivência se torna mais harmônica e o laço afetivo entre o animal e os humanos fica mais forte.

Quando optar pelo método Adestramento Inteligente?

Os animais de estimação podem ser ensinados desde o primeiro momento que eles chegam à casa dos tutores. E, quanto antes você começar a adestrá-lo, mais fácil será esse processo, pois os filhotes aprendem tudo com mais rapidez e facilidade.

Existem outros tipos de adestramento?

Sim, existem vários tipos de adestramento de animais. Alguns dos mais conhecidos são:

Adestramento tradicional de cachorros:

O objetivo dessa modalidade de treinamento é reforçar a figura do tutor do animal como a autoridade na relação.

Nesse tipo de adestramento, não são utilizadas recompensas para comportamentos positivos, mas repreensões para que o animal entenda que o líder da matilha é o seu tutor. Demonstrações de afeto só ocorrem quando o pet já apresenta uma postura calma e submissa.

Treinamento de agilidade

Também conhecido como agility, esse treinamento é voltado para treinar cães para competições de agilidade, onde o animal tem que passar por vários obstáculos no menor tempo possível.

A vantagem de adestrar seu cão nessa categoria é que ele gasta bastante energia e se diverte bastante nos treinos. Isso pode fazer com que ele abandone hábitos ruins que tenha desenvolvido por ficar entediado.

Adestramento para cães de guarda

Nessa modalidade de treinamento, o cachorro é ensinado a atacar segundo o comando de seu tutor. É muito importante que os responsáveis pelo cão participem do treinamento para que possam controlar o animal em casa.

Como aplicar o método Adestramento Inteligente

Como já dissemos, o Adestramento Inteligente se baseia no reforço positivo do comportamento do animal. Portanto, sempre que seu animal realizar uma ação da forma como deseja, ele será recompensado.

E o que pode ser considerada uma recompensa? Isso varia muito de animal para animal e de acordo com as situações, mas geralmente são elogios, carinho, brinquedo, petiscos e passeios.

Nenhum tipo de violência é admitido durante o Adestramento Inteligente, nem mesmo quando o animal age de forma indesejada. Ações repreensivas não resolvem o comportamento negativo e podem fazer com que o animal desenvolva uma personalidade agressiva. As recompensas, ao contrário, estimulam o aprendizado, deixam o pet mais feliz e geram uma relação de afeto com o tutor.

Quando o animal tiver um comportamento indesejado, você deve repreender imediatamente, mas sem agredi-lo ou assustá-lo. Falar um “não” firme ou utilizar um objeto que faça barulho quando ele estiver fazendo algo errado, ignorar o animal quando ele começar a se exceder em alguma brincadeira ou então aplicar uma substância com gosto amargo no pé do sofá para que ele não roa, são exemplos de como repreender o bichinho sem agredi-lo.

Um dos fundamentos do Adestramento Inteligente é a paciência. Ser paciente é fundamental para o sucesso do treinamento, pois para que o animal aprenda um truque, como agir ou o que não fazer, você precisará repetir várias vezes a ação e dar a recompensa (ou repreender o comportamento).

Quem deve aplicar o método?

Com um pouco de conhecimento sobre o comportamento animal e a metodologia de Adestramento Inteligente, qualquer pessoa pode treinar um bichinho. Entretanto, o ideal é adestrar o animal com profissionais especializados que tenham uma ampla experiência, desta forma os resultados tendem a ser mais positivos e duradouros.

Por isso, recomendamos sempre que os interessados em adestrar seus animais busquem adestradores qualificados, com boas referências e experiência comprovada na área.

Quanto tempo leva para o cachorro ser adestrado?

Para definir por quanto tempo um animal precisa ser adestrado, uma série de fatores precisam ser avaliados por um especialista. O tempo para que o cão seja bem treinado varia muito de caso a caso. Por isso, agende uma visita gratuita, converse com um de nossos adestradores e saiba mais sobre nosso método e planos.

Quanto custa adestrar um cachorro?

Adestrar seu cachorro pode ser considerado um investimento. Além de você evitar comportamentos negativos (como medo excessivo ou agressividade) que podem resultar em danos físicos tanto para sua família quanto para o animal, um pet bem treinado também causa menos prejuízos em sua casa. Isso porque, ele aprenderá, desde pequeno, que não pode fazer xixi fora do lugar, roer móveis ou estraçalhar outros objetos que não sejam os seus brinquedos.

Na Cão Cidadão, o serviço de adestramento é cobrado por aula, de 40 minutos cada, independentemente do número de cachorros a serem treinados. Nossos planos têm custo a partir de R$ 93 por aula. Para mais detalhes, clique aqui.

Como escolher a melhor opção de adestramento para o meu animal?

Para que você e seu animal tenham a melhor experiência possível no processo de adestramento, alguns pontos devem ser observados antes de contratar esse serviço:

Referências do profissional

Antes de contratar um adestrador, se informe sobre esse profissional e busque referências. Procure saber se ele possui formação na área, quantos anos de experiência ele já tem, se ele está atualizado em relação às técnicas mais modernas de treinamento etc.

Método a ser utilizado no adestramento

Existem diversos métodos para o adestramento de animais. Procure saber qual é o utilizado pelo profissional que você deseja contratar e avalie se será confortável para você e seu bichinho.

Participação do tutor nos treinamentos

A participação do tutor durante o processo de treinamento do animal é muito importante, afinal, desenvolver uma boa relação entre o bichinho e seu tutor é um dos objetivos do adestramento. O profissional deve ensinar o responsável a como educar o pet e incentivá-lo a reconhecer a sua liderança. Dessa forma, estimulará a criação de laços de afeto e respeito que durarão por toda a vida.

Além disso, o responsável pelo animal e deve supervisionar o trabalho feito pelo adestrador para garantir que ele está sendo tratado de forma adequada.

Como agir caso encontre um cachorro abandonado

Como agir caso encontre um cachorro abandonado

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que no Brasil exista aproximadamente 20 milhões de cães abandonados vivendo nas ruas. Essa realidade é muito triste e que mexe demais com as pessoas que são apaixonadas por bichos. Muitas vezes, ao encontrar um cachorro abandonado, pensamos: como podemos ajudar esse animalzinho? Para te ajudar em momentos como esse, a Cão Cidadão preparou algumas dicas. Confira.

Primeiro passo: Tire o cachorro da situação de risco

Ao encontrar um animal abandonado e tentar ajudá-lo, a primeira coisa que devemos fazer é tirá-lo da situação de risco em que se encontra. Na rua, ele corre o risco de ser atropelado, sofrer alguma forma de violência ou contrair uma doença.

Aproxime-se do cachorro com cuidado, para evitar ser mordido ou arranhado, e fale de forma afetuosa para conquistar a confiança dele. Você também pode oferecer comida para que ele se aproxime de você.

Passo dois: Verifique se ele possui algum tipo de identificação

Quando o animal permitir que você se aproxime com segurança, tente verificar se ele usa coleira com plaquinha de identificação. Muitas vezes, um cachorro vagando na rua sozinho não é um cão abandonado, mas sim um animalzinho perdido, que está sendo procurado pela família.

Passo três: Leve o cachorro ao veterinário

Ao resgatar um animal perdido ou abandonado, antes de permitir que ele tenha contato com outros animais saudáveis ou com sua família, é muito importante levá-lo a um veterinário para que o profissional verifique se ele não possui nenhuma doença ou ferimento que precise ser tratado.

Além disso, o veterinário pode ainda verificar se ele possui algum chip de identificação, o que irá facilitar muito o contato com os donos do animal.

Passo quatro: Decida o que fazer com o animal

Agora que você já tirou o animal da rua, se assegurou que ele está em boas condições de saúde é hora de pensar sobre o que fazer com o cachorro. Cada caso é um caso e por isso, iremos apresentar diversas opções:

1) Se o animal tiver plaquinha de identificação ou microchip

Caso o animal esteja identificado, você deverá entrar em contato com os donos dos animais. Combine com eles a melhor forma para que você possa entregar o animal de volta a sua família de origem.

E lembre-se: cuidado com a sua segurança. Marque o encontro, se possível, em um lugar público e vá acompanhado.

2) Se o animal não estiver identificado

Quando o animal não possui identificação, antes de qualquer coisa, você deve tentar buscar o verdadeiro dono do cachorro. Para isso, você pode:

  • Divulgar fotos do animal no bairro onde ele foi encontrado e em regiões próximas, informando dia e local onde você o achou e um telefone, e-mail ou outra forma de contato. Uma dica muito legal é ir em clínicas veterinárias e pet shops da região para verificar se alguém conhece esse animal ou se eles sabem de uma pessoa que perdeu o bichinho recentemente.
  • Divulgar imagens do cãozinho em suas redes sociais e pedir para seus conhecidos compartilharem essa postagem. Divulgue essa informação também em grupos de moradores da região.

Caso apareçam pessoas afirmando serem os donos do animal, não se esqueça de garantir sua segurança. Marque o encontro para a entrega do cachorro em lugar público e vá, de preferência, acompanhado ao local.

E, atenção: antes de entregar o cachorro para a primeira pessoa que aparecer se dizendo ser a dona, tente verificar esse fato pedindo fotos dela com o animal e sua família. Avalie também a reação do bichinho ao reencontrar o suposto dono.

O que fazer caso você não encontre o dono do cachorro?

Se você não tiver sucesso em encontrar o verdadeiro dono do animal, é hora de tomar outra decisão: ficar com o bichinho para você ou entregá-lo para adoção.

Caso você decida ficar com o bichinho, tenha certeza de que ele ficará confortável em sua casa, se adapte bem a sua rotina e de sua família e que terá todos os cuidados necessários para garantir sua saúde e bem-estar até sua velhice. E, para te ajudar nesse processo, a Cão Cidadão tem um material com tudo o que você precisa saber antes de adotar um animal.

Porém, se você não puder ou quiser manter o animal, você pode entrar em contato com instituições que acolhem bichinhos abandonados para que eles possam te orientar e ajudar a encontrar uma nova família para o cachorrinho.

Dicas para facilitar que seu cachorro seja encontrado caso ele fuja

Uma pequena distração, um momento de descuido e pronto: seu animalzinho de estimação saiu de casa sem você ver e agora você precisa encontrá-lo. O que você pode fazer para facilitar essa busca e que ele volte para você são e salvo? Confira algumas dicas:

1. Sempre use algum tipo de identificação no animal. Pode ser uma coleira com uma plaquinha com o nome e telefone e/ou um chip com os dados do bichinho e os seus. O importante é que ele esteja identificado o tempo todo, mesmo dentro de casa. Assim, caso aconteça algum imprevisto, será muito mais fácil você conseguir reaver seu amiguinho;

2. Assim que você perceber que seu cachorro fugiu, inicie as buscas imediatamente. Procure nas proximidades do local de desaparecimento. Nessa hora, tente chama-lo pelo nome, assoviar, fazer barulho com o pote de ração ou com o brinquedo que ele mais gosta;

3. Converse com seus vizinhos, funcionários de comércios locais, porteiros de prédios dos arredores, pessoas na rua. Pergunte se eles viram um cachorro como o seu pela região – leve uma foto do bichinho para ajudar no reconhecimento;

4. Espalhe cartazes com fotos e informações sobre o cachorro nos arredores de onde ele desapareceu. Peça para colar cartazes em lojas, clínicas veterinárias e pet shops da região;

5. Divulgue a informação do desaparecimento do seu cãozinho nas redes sociais e peça para seus contatos compartilharem;

6. Procure o centro de zoonoses de sua região. Muitos animais são recolhidos e levados para esses locais.

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Cachorro que fica sozinho: saiba o que fazer e o que evitar

Cachorro que fica sozinho: saiba o que fazer e o que evitar

Uma das maiores preocupações de donos de cachorros é garantir que os bichinhos fiquem bem durante os períodos que precisam ficar sozinhos. Entretanto, por mais que os tutores tentem assegurar o bem estar dos animais nesses momentos, alguns cães acabam sofrendo mais com a solidão do que outros e podem desenvolver comportamentos indesejados e prejudiciais.

Esse é um problema muito comum e que, com algumas atitudes simples, pode ser facilmente solucionado. Confira neste artigo algumas dicas.

O que é ansiedade de separação?

Se você passa muitas horas fora de casa e tem observado alguns comportamentos diferentes em seu cachorro – como empolgação exagerada quando você volta para casa, excesso de latidos, xixi e cocô fora de lugar, aumento da destruição de objetos, ou até mesmo apatia, falta de apetite e automutilação – isso pode ser sinal de que seu bichinho está sofrendo de ansiedade de separação.

Como os cães são seres sociais, eles desenvolvem fortes laços afetivos com o grupo ou indivíduo com o qual vivem. Essa é uma das características que os tornam tão amigos dos homens. Porém, algumas vezes os animais acabam desenvolvendo uma dependência muito forte de seus donos, o que pode ser prejudicial tanto para o cachorro quanto para o tutor.

Essa dependência prejudicial pode se desenvolver por diversos motivos. Algumas raças, por exemplo, têm mais tendência a se tornarem excessivamente apegadas a seus donos do que outras. Se você tem um estilo de vida que te obriga a ficar muitas horas fora de casa, é recomendado que, antes de adotar ou comprar um cachorro, se informe e busque por animais que sejam mais independentes. Algumas raças que costumam ter esse tipo de comportamento são: fox paulistinha, beagle, schnauzer e pug.

Outro fator que colabora para o desenvolvimento da ansiedade de separação é a forma como criamos o animal. Muitas pessoas se sentem tão culpadas por ter que sair por longos períodos de casa e deixar o cachorro sozinho que fazem uma longa cena de despedida antes de sair e uma enorme festa quando voltam. Porém, esse comportamento dos humanos é um dos principais fatores que levam os cães a desenvolverem a ansiedade de separação.

Esse tipo de atitude faz com que o animal entenda o momento da separação como algo que pode ser ruim, tanto para ele quanto para o humano, pois ele sente sua tristeza e preocupação. Sendo assim, ele passa a desejar que o dono não saia de casa. Além disso, ao voltar e dar atenção excessiva ao cachorro você está ensinando ao animal que aquele é o melhor momento do dia para ele, no qual você oferece petiscos e faz muito carinho. Dessa forma, o bichinho passa a esperar ansiosamente pela volta do tutor, o que acaba sendo um problema.

Além disso, a falta de estímulos para ele brincar enquanto está sozinho também colabora para que ele desenvolva a ansiedade de separação. Se você não oferece um ambiente rico ao animal em sua casa quando não está presente, como brinquedos, dispensers de petiscos e etc., a chance de cãozinho ficar entendiado é muito grande e isso aumenta a probabilidade dele desenvolver comportamentos indesejados.

Como acostumar o cachorro a ficar bem quando está sozinho?

1. Treine deixá-lo sozinho aos poucos

Se você já sabe que seu cachorro irá precisar se acostumar a ficar sozinho por longos períodos, uma maneira de amenizar esse problema é treinando-o desde pequeno para aprender a lidar com essa situação.

Você pode fazer isso oferecendo um brinquedo ou ossinho. Quando ele estiver entretido, vá para outro cômodo da casa e deixe-o um tempo brincando sozinho. Volte depois de alguns minutos e aja naturalmente, sem fazer grandes festas para ele entender esses momentos como normais.

Alguns animais ficam ansiosos quando notam algum estímulo comum ligado a sua saída – como calçar o sapato ou mexer nas chaves. Para deixá-lo calmo durante esses momentos, também vale treinar o cachorro para se acostumar com essas situações. Então, você pode calçar o sapato ou fazer barulho com a chave e continuar na casa normalmente. Assim que perceber que o cachorro está distraído, deixe ele um tempo sozinho e volte. Repita esse processo algumas vezes. Com o tempo ele entenderá que essas são ações normais, que não representam um problema.

2. Aumente a atividade física

Insira na sua rotina e na do animal a prática de atividades físicas antes de você sair de casa – seja um passeio longo ou uma brincadeira intensa. Assim, o cachorro estará com a energia mais baixa quando estiver sozinho, o que diminuirá a sensação de ansiedade para a sua volta.

3. Prepare o ambiente para a sua saída

Ao invés de fazer uma cena triste antes de sair de casa, torne sua ausência algo legal para o cachorro. Espalhe petiscos pela casa para que ele brinque de caça ao tesouro e deixe os brinquedos preferidos à disposição. Tente sair quando ele estiver distraído e de forma natural.

4. Volte para casa sem fazer festa

Ao voltar para casa depois de um período fora, segure a vontade de fazer uma festa com o cãozinho. Evite dar muita atenção ao animal enquanto ele estiver muito agitado. Aja como se nada estivesse acontecendo e só depois que o cachorro se acalmar dê atenção para ele.

Com o tempo e paciência, seu cachorro irá entender que não precisa ficar desesperado quando você não está junto a ele e poderá até gostar de passar um tempo sozinho.

Caso você prefira, você pode optar por deixar seu animal em uma creche para cachorros, que são locais onde os bichinhos passam um ou dois dias por semana, brincando e interagindo com outros animais.

Em casos muito graves de sofrimento por ansiedade de separação, converse com seu veterinário e ele poderá indicar alguma medicação para acalmar o cãozinho.

Além disso, você pode contar com a ajuda de um adestrador profissional para acostumar o cachorro a ficar mais tranquilo nos momentos que precisa estar só. Se você precisa de ajuda, entre em contato com a Cão Cidadão e agende uma primeira aula gratuita com um de nossos profissionais e saiba mais sobre nosso método e planos.

Como os cachorros entendem nossos sentimentos?

Como os cachorros entendem nossos sentimentos?

Para os tutores de cachorros não há dúvidas: os cães são capazes de entender nossos sentimentos e emoções. Porém, é realmente possível afirmarmos isso? De acordo com algumas pesquisas já realizadas, sim.

Cada vez mais estudos têm comprovado que os cães realmente têm habilidades para compreender as emoções humanas. Para isso, eles utilizam seus sentidos. Entenda como esse fenômeno ocorre.

Como os cachorros são capazes de entender os sentimentos humanos?

Segundo pesquisas realizadas, os cães usam seus sentidos para compreender como os humanos se sentem. De acordo com um estudo realizado na Hungria, por exemplo, os cientistas descobriram que os cachorros conseguem, ao escutar sons de choro e risada de seres humanos, diferenciar essas emoções e como nos sentimos.

Além disso, outro estudo, desta vez realizado em Viena, indica que os cachorros também conseguem saber se estamos felizes ou tristes só ao observar as nossas expressões faciais.

Por que a relação entre humanos e cães é tão forte?

A relação entre humanos e cães existe desde muito tempo. Muito antes dos humanos aprenderem a plantar, antes deles começarem a se estabelecer em um só lugar, quando eram caçadores nômades, homens e cães já se relacionavam.

Há muitos anos cientistas tentam entender como essa relação começou: se foram os homens que domesticaram os cães ou se os cachorros que se aproximaram dos humanos para conseguirem alimento e outras mordomias com mais facilidade.  Devido a essa dúvida, alguns cientistas questionam o sentimento de amor e lealdade que o melhor amigo do homem tem em relação ao seu dono.

A resposta definitiva para esses questionamentos a ciência ainda não tem, mas estudos comprovam que os cães, assim como os humanos, produzem um hormônio chamado oxitocina, também conhecido como o hormônio do amor, quando passam cerca de 10 minutos juntos. Além disso, também se sabe que, ao sentirem cheiros que tenham relação com seus donos, os cachorros experimentam sensações de bem estar.

Ou seja, essas pesquisas mostram que, não importa o que levou cães e homens a começarem a se relacionar no passado, hoje em dia os cachorros sentem, de fato, amor por seus donos e nutrem por eles um forte sentimento de lealdade.

Como entender os sentimentos do seu cão?

Bom, já que nossos animaizinhos são tão atenciosos e buscam entender o que estamos sentindo, como nós humanos podemos retribuir e também compreender as emoções de nossos cães? Veja como a seguir:

Felicidade

Além de abanar o rabo quando estão contentes, você sabia que os cachorros podem rir? Uma pesquisa da Universidade de Serra Nevada descobriu que, ao brincar, algumas vezes os cães respiram e exalam o ar de forma diferente do normal. Ao reproduzir esse som para outros cachorros, eles ficavam mais dispostos a brincar.

Vergonha

No geral, os donos quase sempre sabem quando seus cachorros fizeram algo errado ao observarem a postura dos animais: cabeça baixa, rabo entre as patas, olhar triste, etc. Geralmente, associamos esse comportamento ao sentimento de culpa ou de vergonha.

Porém, essa postura indica submissão, que muitas vezes ocorro por ansiedade e medo de ser repreendido. Com essa atitude, o cachorro tenta te deixar mais calmo demonstrando que irá te obedecer.

Tristeza

Quando os cães ficam muito tristes, em uma situação de luto, por exemplo, eles demonstram sua emoção nos seguintes comportamentos: perda de apetite; apatia; muito ou pouco sono; ansiedade.

Ao conhecer e entende melhor seu cão, a relação entre vocês dois tende a se tornar muito mais forte e melhor.

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Seu cachorro é possessivo? Saiba como lidar

Seu cachorro é possessivo? Saiba como lidar

Em muitos momentos, seu cãozinho é dócil, carinhoso, bem comportado e brincalhão. Porém, é só uma pessoa ou outro animal chegar perto do seu brinquedo favorito, comida ou de algum membro de sua família que ele se torna agressivo. Ele rosna, late, avança e até mesmo ataca quando sente que alguém pode querer tirar algo dele, seja um objeto ou até mesmo a atenção de uma pessoa. Todos esses comportamentos caracterizam um cachorro possessivo.

Diversos aspectos podem levar um animal a desenvolver sentimentos excessivos de posse, desde a forma como foi feita a sociabilização do filhote até fatores genéticos. Mas, com dedicação e paciência, é possível corrigir e evitar esse tipo de comportamento.

Confira a seguir os motivos que levam um cachorro a ser tornar possessivo e como resolver esse problema.

Razões que podem tornar um cachorro possessivo

O comportamento possessivo dos cachorros tem origem em seus ancestrais. Quando viviam livres na natureza, os cães precisavam defender seu território e alimentos de outros predadores para conseguirem sobreviver. Sendo assim, uma das razões da possessividade de um animal tem origem genética. Desde filhote, é possível notar que alguns cãezinhos da ninhada são mais dominantes ou submissos, mais medrosos ou mais curiosos, mais possessivos ou mais sociáveis.

Algumas raças também são mais propensas a terem cachorros possessivos, como golden retriever, jack russell, rottweiler, cocker spaniel e – talvez a raça mais ciumenta de todas – pinscher.

Outro fator que pode estimular o sentimento de posse no cão é a forma como criamos nossos animais. Por exemplo, se o cachorro rosna quando você chega perto de um brinquedo e você se afasta, ele pode entender que com esse comportamento ele irá evitar que alguém tire o objeto dele. Com isso, ele passa a reproduzir esse comportamento cada vez mais, intensificando sua agressividade.

Como evitar que seu cachorro seja possessivo?

A melhor forma de evitar que seu cachorro se torne um animal possessivo é o educando desde cedo e inibindo esses comportamentos desagradáveis.

Um bom treino – que serve tanto para filhotes quanto adultos – é oferecer um petisco para o animal sempre que ele estiver com um osso ou um brinquedo. Jogue o petisco perto do cachorro quando ele estiver relaxado e tranquilo ao comer ou brincar, em algum momento que ele não rosne ou reaja negativamente a sua aproximação. Não demonstre que você está interessado no objeto que está em posse do cãozinho. Com isso, ele passará a associar a aproximação de outras pessoas como algo agradável, natural, que não representa ameaça.

Não tente retirar, à força, o objeto do cachorro quando ele está desconfiado. Isso apenas aumentará a insegurança do animal e pode piorar o problema (você pode até levar uma mordida).

Para inibir a possessividade em relação a um membro de sua família, você pode utilizar a mesma técnica. Ao se aproximar da pessoa de quem ele tem ciúmes, ofereça um petisco quando ele estiver tranquilo. De forma gradativa, aproxime-se mais e mais. Desse jeito ele irá compreender que você não representa riscos.

É importante tomar bastante cuidado sempre que for tentar educar um cachorro possessivo, pois eles podem se tornar agressivos de uma hora para outra e acabar te machucando gravemente. Preze sempre pela segurança. Caso precise de ajuda profissional para solucionar esse problema, entre em contato com a Cão Cidadão e agende uma visita gratuita. Nossos profissionais são capacitados e ficarão felizes em ajudar a melhorar sua relação com o seu bichinho.

O que pode tornar o seu cachorro agressivo

Photo credit: Mr. Dtb / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Mr. Dtb / Foter / CC BY-SA

Por Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal. 

É muito comum que as pessoas tenham ideias erradas a respeito do que torna um cachorro agressivo. Por exemplo, algumas acreditam que determinadas raças são muito dóceis e nunca se tornam agressivas ou que cães tratados só com amor e carinho jamais morderão ou atacarão alguém da família. Mas isso não é verdade.

Muitos motivos podem estimular um comportamento agressivo nos animais. Para conseguir evitar que isso aconteça, é importante conhecer essas causas. Neste artigo, iremos te explicar como surge um comportamento agressivo e o que pode desencadeá-lo.

Afinal, de onde vem a agressividade canina?

Para a maioria das espécies, na natureza, a agressividade é um comportamento fundamental para sua sobrevivência. É por meio dela que os animais defendem seu território, seus parceiros sexuais, filhotes, comida e até mesmo sua posição hierárquica dentro do grupo.

Em alguns bichos, o comportamento agressivo é inato e pode aflorar somente em algumas situações ou fases da vida. Esse é o caso dos cães, principalmente dos machos.

Principais motivos que tornam um cachorro agressivo

Raça e linhagem

No imaginário popular, existe a crença de que algumas raças de cães são totalmente dóceis e outras são muito agressivas. Porém, essa classificação é muito simplista.

Não se pode afirmar que existam raças caninas que não possuam um único indivíduo agressivo. Esse engano faz com que muitas pessoas se surpreendam quando se deparam com um Golden Retriever ou um Labrador bravo.

É claro que algumas raças são, em média, mais agressivas ou dóceis que outras. Por exemplo, é mais comum Rottweilers serem mais agressivos que Beagles. Entretanto, há muitos Rottweilers mais dóceis do que alguns Beagles. O que acontece é que devemos evitar generalizações em relação à raças e nos atentar aos indivíduos.

Outro fator que colabora para verificar se cães têm mais tendência a serem dóceis ou agressivos são as diferentes linhagens de uma mesma raça. Existem linhagens que apresentam indivíduos mais tranquilos ou bravos do que a média geral de determinada raça.

Por isso, ao tentar prever o comportamento futuro do filhote, pode ser mais importante conhecer o comportamento típico da sua linhagem do que da sua raça.

Influência da criação

O modo como lidamos com o cão influencia muito o comportamento dele. A boa educação pode controlar a tendência à agressividade maior e, por outro lado, a má educação pode tornar perigoso um cão pouco agressivo. Mas, de fato, é muito mais fácil e garantido educar para ser manso e confiável um cão que tem tendência a ser dócil.

Amor e carinho não bastam

É comum ouvirmos relato de tutores de animais que dizem sempre ter feito tudo que o cão queria, nunca ter lhe deixado faltar amor e nem carinho, e que não entendem por que o cachorro ataca as pessoas da casa. Mas, para controlar a agressividade dos nossos cães e evitar acidentes, muitas vezes graves, devemos estar cientes de que a educação correta envolve muito mais do que amor e carinho.

Tipos de agressividade

Podemos dividir o comportamento agressivo em classes, para melhor entendê-lo e controlá-lo. Independentemente dos critérios adotados, mais complexos ou mais simples, em geral as classificações se assemelham.

Agressividade territorial

Normalmente, um cão fica mais agressivo no território dele, para defendê-lo. Muitos cães aceitam um outro cão quando estão em espaço neutro, mas passam a atacá-lo se ele entrar no território deles ou ameaçar entrar.

Agressividade possessiva

Manifesta-se quando alguém se aproxima de um objeto, de um animal ou de uma pessoa de quem o cão tem “ciúmes”. Ocorre, por exemplo, quando ele está com algo que considera valioso, como um osso com pedaços de carne. Acontece também quando uma visita abraça ou cumprimenta o dono do cão.

Agressividade por medo ou dor

Às vezes, para se defender, o cão acuado pode atacar o agressor. Ou, ameaçá-lo mostrando os dentes e rosnando, para evitar que chegue perto demais. Um cão com dor, por medo de que um outro bicho ou uma pessoa se aproveite dessa vulnerabilidade, tende a ser agressivo. Esse é o principal motivo que leva cães atropelados a atacar a pessoa que tenta socorrê-los.

Agressividade por dominância

Serve para mostrar quem manda. Costuma acontecer quando é questionada ou contrariada a dominância de um cão que se considera líder do grupo.

Está com dificuldades para entender ou controlar o comportamento de seu animal de estimação? Agende uma visita gratuita com a equipe da Cão Cidadão e conheça nosso método de adestramento inteligente.

Quanto custa adestrar um cachorro?

Quanto custa adestrar um cachorro?

Ao decidir ter um cachorro, os tutores desejam que o bichinho seja educado, dócil e conviva em harmonia com sua família, outras pessoas e animais. Para que tudo isso aconteça, é preciso que o responsável pelo animal se dedique a educar o cãozinho desde muito cedo. Porém, muitas pessoas não têm o tempo, a paciência e os conhecimentos necessários para adestrar um cachorro. Nesses casos, a ajuda de um adestrador profissional pode ser a solução para evitar muitos problemas e frustrações.

Entretanto, muitas pessoas acreditam que o serviço de adestramento é algo caro e muito distante da realidade de grande parte das famílias. Porém, isso não é verdade. Treinar um ou mais cães pode ser mais barato do que você imagina e ajuda a evitar muitos gastos futuros!

Para acabar com esse engano de uma vez por todas, confira quanto custa, quais os benefícios e vantagens em contratar um serviço para adestrar seu cachorro.

O que é adestramento e como funciona?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o adestramento de animais não é algo supérfluo ou que só deve ser procurado em casos extremos, quando o cachorro apresenta graves problemas de comportamento.

Adestrar seu cachorro é sempre recomendado, pois, além de eliminar ou minimizar comportamentos indesejados, o treinamento ajuda na sociabilização do cão e melhora o relacionamento do animal com sua família, tornando a relação muito mais harmoniosa e feliz.

O adestramento não precisa necessariamente ser feito por um profissional. Com algumas dicas simples você mesmo pode realizá-lo em sua casa. Mas, um adestrador treinado e com experiência pode facilitar muito esse processo.

Ao ensinar alguns comando para o cachorro, ele passa a compreender melhor o que o dono espera dele e, assim, cão e humano podem se comunicar melhor, evitando stress, frustrações e fortalecendo o vínculo afetivo e de confiança entre os dois.

Na Cão Cidadão, a equipe de adestradores utiliza o método adestramento inteligente, que oferece reforço positivo das atitudes corretas do animal. Nenhum tipo de ação violenta ou que deixe o cachorro com medo é utilizada em nossas aulas.

Quanto custa o serviço de adestramento?

Adestrar seu cachorro pode ser considerado um investimento. Além de você evitar comportamentos negativos (como medo excessivo ou agressividade) que podem resultar em danos físicos tanto para sua família quanto para o animal, um cão treinado também causa menos prejuízos em sua casa. Isso porque, ele aprenderá, desde pequeno, que não pode fazer xixi fora do lugar, roer móveis ou estraçalhar outros objetos que não sejam os seus brinquedos. Já fez as contas de quanto gastou em tudo que seu cachorro danificou? Esse valor pode te surpreender.

Na Cão Cidadão, o serviço de adestramento é cobrado por aula, de 40 minutos cada, independentemente do número de cachorros a serem treinados. Nossos planos têm custo a partir de R$ 93 por aula. Para mais detalhes, clique aqui.

Por quanto tempo devo adestrar o cachorro?

Para responder essa pergunta, uma série de fatores precisam ser avaliados por um especialista. O tempo para que o cão seja bem treinado varia muito de caso a caso. Por isso, agende uma visita gratuita, converse com um de nossos adestradores e saiba mais sobre nosso método e planos.

Saiba como fazer a sociabilização de cães e gatos

Saiba como fazer a sociabilização de cães e gatos

Muitas pessoas acreditam que cães e gatos são espécies inimigas, incapazes de conviverem juntas em harmonia. Mas, isso não é verdade. Claro que cães e gatos têm suas diferenças comportamentais e algumas vezes acabam se estranhando por conta disso, mas quando esses animais são bem sociabilizados desde filhotes, a relação entre as duas espécies pode ser muito pacífica e de amizade.

O que é sociabilização?

A sociabilização é um processo muito importante pelo qual os filhotes devem passar durante seu crescimento para que, quando adultos, se relacionem de forma mais positiva com outros animais, pessoas, objetos e situações do dia a dia. A melhor fase para garantir uma boa sociabilização vai dos zero aos três meses de idade, pois é nessa etapa do desenvolvimento que o animalzinho está mais aberto a novas experiências.

Nesse período, os tutores devem aproveitar para apresentar ao animal (com paciência e sem forçá-lo a nada) os mais diferentes tipos de pessoas, animais, objetos, barulhos e situações. Dessa forma, ao crescer, o bichinho irá lidar muito melhor com outros seres e situações inusitadas, que não sejam tão comuns ao seu dia a dia.

Quando a sociabilização não acontece de forma adequada, alguns filhotes podem se tornar medrosos, reativos ou até mesmo agressivos quando adultos, pois eles não aprenderam desde cedo a conviver com diferentes estímulos e, então, não sabem como reagir ao novo.

Cães e gatos bem sociabilizados, acostumados com a presença de outros animais, de diferentes espécies, têm muito mais chances de conviverem de forma harmoniosa com outros bichinhos. Isso facilita muito o processo de uma adaptação futura.

Como sociabilizar cães e gatos?

A forma mais fácil de garantir que cães e gatos convivam de forma harmoniosa é criando os dois juntos desde filhotes, pois, como já dissemos, nessa fase eles estão mais abertos a novas experiências e vão se acostumar um com o outro desde muito cedo.

Porém, se você já tem um animal adulto em casa – seja cão ou gato – e decidiu agora que quer acolher um novo amiguinho, o ideal é que ambos tenham sido bem sociabilizados desde pequenos.

Caso você não tenha certeza que isso tenha ocorrido da maneira correta dos zero aos três meses dos bichinhos, confira as dicas a seguir, pois elas irão te ajudar a realizar o processo de adaptação da melhor maneira possível.

Passo a passo para apresentar cães e gatos

Para evitar ciúmes excessivo, é recomendável que o morador mais antigo da casa tenha alguns privilégios. Ou seja, o bichinho novo é quem deve ser mantido em local separado enquanto os dois ainda não estiverem prontos para conviverem tranquilamente juntos.

Na hora de começar a apresentação, é muito importante que você garanta a segurança dos animais. Então, deixe o gato dentro de uma caixa de transporte e o cão seguro com guia. Deixe portas e janelas fechadas para evitar que os bichos fujam com medo.

Com os dois animais seguros, coloque-os no mesmo ambiente e próximos, assim eles poderão começar a se acostumar com a presença e cheiro um dos outro. Comece a dar petiscos, fazer carinho e acalmá-los. Quando você perceber que os dois estão tranquilos um com a presença do outro, se ignorando e prestando mais a atenção nos petiscos, você pode abrir a portinha da caixa de transporte e deixar o gato sair se ele se sentir a vontade. O cão deve ser mantido na guia o tempo todo.

Observe os dois animais, como eles se comportam. Se o cão se agitar e ir para cima do gato, repreenda-o imediatamente. Continue brincando e dando atenção para os dois e espere até que eles fiquem calmos e tranquilos novamente.

Depois disso, comece a brincar com o gato e tente fazer ele correr de um lado para o outro. O cão deve se manter calmo e não ir para cima do gato. Caso ele tente fazer isso, repreenda-o mais uma vez. De novo, espere até que todos se acalmem para continuar o processo.

Se os dois animais aparentarem estar confortáveis na presença um do outro, você pode retirar a guia do cachorro e deixar que cão e gato fiquem no mesmo ambiente com sua supervisão constante e atenta para evitar qualquer problema.

Repita todo esses processo quantas vezes forem necessárias para que os animais fiquem tranquilos um na presença do outro. Ao longo do tempo, você irá perceber se os dois estão preparados para poderem ficar juntos no mesmo local sem a presença de alguém os supervisionando.

Caso você precise de ajuda profissional para estabelecer essa relação, entre em contato com a Cão Cidadão. Temos profissionais capacitados para acompanhar esse processo para que ele seja o mais tranquilo possível para você e seus animais. Agende uma visita gratuita e saiba mais sobre nosso trabalho.

É possível adestrar mais de um cachorro ao mesmo tempo?

É possível adestrar mais de um cachorro ao mesmo tempo?

Você tem dois ou mais cachorros e deseja adestrá-los mas não sabe o que fazer ou por qual deles começar? Que tal treiná-los ao mesmo tempo? Considera uma missão impossível? Mas não é.

Assim como para adestrar um cão, ao treinar dois você precisará de tempo, dedicação e paciência. A diferença é que você precisará entender que cada cão é um indivíduo e, por isso, é preciso trabalhar cada um entendendo sua personalidade. Porém, com algumas dicas, educar seus dois bichinhos ao mesmo tempo pode ser mais simples do que você imagina.

Entenda as especificidades de cada cão

Antes de começar o adestramento – e até mesmo durante o processo – entenda e reconheça a personalidade de cada um. Tente identificar o que cada um gosta, o que os incomoda, quais são os comportamentos negativos e positivos que cada um apresenta, se um é mais agitado que o outro etc. Observe também as semelhanças comportamentais que eles apresentam.

Com base nessa observação ficará mais fácil saber o que você poderá usar para ajudar durante o treinamento e o que evitar. Por exemplo, se os dois cães adoram um determinado petisco, use-o para recompensar comportamentos positivos. Se um deles não gosta de barulhos muito alto, esse pode ser o seu jeito de repreender o comportamento negativo desse animal, mas talvez você precise encontrar outra forma para inibir o do outro animal. Se eles ficam mais bem comportados depois de passear, escolha esses horários para realizar o adestramento.

Acostume os cachorros a conviverem de forma harmoniosa

Você, sua família e seus animais de estimação são um grupo e os cães precisam entender que você é o líder e que eles devem ter uma boa relação, de carinho e respeito, todo mundo – inclusive entre eles.

Acostume e eduque seus cachorros para que eles interajam de forma civilizada entre eles, sem brigas. Se eles forem filhotes, é mais fácil se acostumarem a viver juntos. Se forem adultos, é importante apresentar os animais uns aos outros com calma e paciência, para evitar problemas.

Se eles já se dão bem, faça as atividades diárias com eles juntos, como passear, brincar, alimentar, escovar, etc. Assim, eles estarão acostumados a estar com você e dividir sua atenção sempre e isso pode ajudar no processo de adestramento em conjunto.

Ensine os comportamentos adequados e comandos aos cães ao mesmo tempo

Com os cães já acostumados a viverem juntos e a dividirem sua atenção, você pode começar o adestramento dos dois ao mesmo tempo. Pense como se você fosse o professor e estivesse dando aula para uma turma.

Com dos cães calmos e prestando atenção em você, ensine um comando e sempre que seu cão fizer o que você deseja recompense o comportamento com um petisco e carinho. Faça com que cada um repita a ação desejada e recompense individualmente.

O bom de treinar os cachorros ao mesmo tempo é que um serve de exemplo para o outro. Assim, se um cão aprender mais rápido que o outro, as chances de o companheiro repetir o comportamento desejado é grande.

Se um dos animais tiver um comportamento indesejado, você pode repreendê-lo, mas evite ficar acariciando muito o outro cachorro nesse momento para não gerar ciúmes ou rivalidade. Ou seja, se deu bronca em um, não dê atenção excessiva para o outro.

Caso você tenha dificuldades para ensinar seus cachorros, você pode contar com a ajuda de um profissional. Na Cão Cidadão, o valor do adestramento é calculado por aula, independente da quantidade de alunos. Agende uma visita gratuita e saiba mais sobre nossa metodologia.

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Como adaptar um novo cachorro à família?

Como adaptar um novo cachorro à família?

Ao trazer um novo cachorro para casa, o desejo de todo tutor é que ele se adapte bem ao ambiente, sua rotina e aos outros membros da família – sejam humanos ou pets. Mas, você sabe o que pode fazer para garantir que essa adaptação ocorra da melhor forma possível? Algumas atitudes simples podem te ajudar e facilitar muito todo esse processo.

Confira, a seguir, dicas que te ajudarão na hora da adaptar um novo cachorro à sua casa e família.

Adaptação da casa para o cachorro

Antes da chegada do cachorro, você já deve preparar sua casa para recebê-lo da melhor forma possível. Monte um enxoval para o bichinho com tudo o que ele vai precisar, como comedouro e bebedouro, caminha, brinquedos, tapete higiênico, etc. Também já tenha definido o local que será o banheirinho do cachorro e onde você posicionará sua caminha e sua comida. Lembre-se: cachorros não gostam de comer e dormir próximo ao local onde fazem suas necessidades. Portanto, tenha isso em mente ao escolher onde ficará o banheiro do cachorro.

Caso você já tenha outros animais na casa, evite forçar os animais a dividirem a mesma cama, bebedouro, comedouro, brinquedo e banheiro. Se cada um dos bichinhos tiver seus objetos, a chance de acontecerem estranhamentos e brigas é bem menor.

Além disso, observe sua casa e retire do alcance do animal tudo o que pode representar um risco à sua saúde, como produtos de higiene e limpeza, objetos cortantes ou afiados e plantas que podem ser tóxicas para os animais. Também retire do alcance do cãozinho tudo o que você não quer que ele estrague de forma nenhuma.

Você deverá, ainda, pensar em formas de limitar o acesso do animal desacompanhado e sem supervisão a ambientes que possam representar riscos a sua vida e saúde, como piscinas, escadas e até mesmo a rua.

Para ajudar ainda mais o animalzinho, nos primeiros dias da adaptação, tente deixar no local onde ele irá dormir um pano com o cheiro de sua mãe e irmãozinhos, se ele for filhote, ou algo que tenha seu cheiro, como uma roupa. Isso pode ajudar a acalmar o cachorro durante a noite.

Adaptação com outros pets

Se você já tem um cachorro ou outro animal em casa e deseja aumentar a família pet, antes de tudo é muito importante observar o temperamento do seu bichinho. Se ele realizou uma boa sociabilização quando filhote ou até mesmo depois de adulto, provavelmente ele não terá grandes problemas em receber e conviver com outro animal em casa, seja de que espécie for. Entretanto, se ele é muito territorialista, dominante, medroso ou agressivo, é preciso ficar atento para evitar problemas.

Como fazer a apresentação

Uma das formas mais tranquilas de se fazer a apresentação de dois animais é em ambiente neutro. Usando coleira e guia, leve seu atual cãozinho para passear e, durante o passeio, peça para alguém de quem seu pet já gosta para trazer o novo bichinho (também na coleira e na guia). Continue o passeio normalmente, com todos os animais juntos, mas deixe o cão mais antigo andar um pouco a frente do novato. Quando todos já tiverem gastando bastante energia e se sentirem tranquilos na presença um do outro, é hora de deixar os cachorros se cheirarem e interagirem. Dê bastante atenção para o seu animal mais antigo, assim ele não se sentirá ameaçado de perder seu espaço na casa.

Caso você esteja trazendo para sua casa um filhote que ainda não pode ir para a rua, a apresentação deverá ser feita dentro de casa. Escolha um momento no qual seus animais mais velhos estejam bem tranquilos para começar a fazer a apresentação. Traga seu novo animal – usando coleira e guia – para dentro de casa e observe por um tempo como todos irão reagir. Se você estiver confiante de que não haverá problemas, solte o novato da guia, mas mantenha a supervisão constante.

Muito provavelmente os animais irão se cheirar bastante, talvez até se estranharem um pouco. Fique atento, mas tente não demonstrar tanta preocupação e medo, pois essa é a forma que os cães encontram para mostrarem um ao outro a hierarquia da matilha. Só interfira nessa interação se os cachorros estiverem realmente se tornando muito agressivos e começarem a se machucar. Caso isso aconteça, coloque os animais na guia e espere-os até que todos se acalmarem. Separar os cachorros com uma cerca ou portão pode ajudar, mas é importante que eles possam se ver e se cheirar para irem se acostumando um com o outro. Evite deixar os bichinhos isolados completamente um do outro por muito tempo, pois isso poderá tornar a adaptação muito mais difícil.

Se o tempo for passando e a convivência entre os animais não melhorar, as brigas começarem a se tornar constantes e perigosas, você pode buscar ajuda de um profissional em comportamento animal. Aqui na Cão Cidadão, você pode agendar uma visita gratuita para saber mais sobre o adestramento em domicílio.

Adaptação com crianças

Se você tem crianças em casa, é preciso tomar alguns cuidados ao trazer um animal de estimação para o seu lar.

Antes de comprar um cachorro, pesquise sobre as raças mais dóceis e que geralmente têm melhor convivência com crianças. Caso você deseje adotar um animal, observe o comportamento dele no abrigo e informe-se com os responsáveis sobre o comportamento do cãozinho pelo o qual você está interessado. Pergunte se ele é calmo, se apresenta bom relacionamento com crianças, etc. Dessa forma a adaptação do animal à criança se tornará mais tranquila.

Quando levar o cachorrinho para a sua casa, ensine à criança como brincar com o cãozinho sem machucá-lo ou irritá-lo. Explique que não se deve bater no cachorro ou puxar seus pelos. Diga, ainda, que o animal não deve ser incomodado enquanto come, dorme ou está com seus filhotes. O ideal é que a criança não fique perseguindo o cachorro pela casa, mas que espere ele vir até ela para brincar.

No início da convivência, é importante que um adulto sempre supervisione a interação da criança e do cachorro, para evitar acidentes. Respeitando o espaço e comportamento um do outro, com o tempo, os dois se tornarão grandes amigos.

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