O que causa agressividade canina e como lidar com isso?

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A agressividade canina pode ser provocada por diversos fatores: desde medo, passando pelo ambiente em que o cão vive, até chegar à genética dos pais. O mais importante, nessas situações, é entender o que tanto afeta o seu cãozinho e, a partir desse ponto, buscar uma solução eficaz, que melhore não só o comportamento do animal, mas também facilite a convivência dele com a família.

Existem vários tipos de agressividade. Você sabia disso? O primeiro passo é entendê-los. Confira!

Agressividade por medo

É um dos tipos mais comuns e também um dos mais perigosos, pois pode causar acidentes graves. A maioria dos cães que apresenta agressividade por medo sofreu algum trauma ou foi repreendido com o uso de força/ameaças. Ao se sentir ameaçado, é natural que o cão tente se defender.

Cachorros que sofreram traumas podem se sentir ameaçados quando alguém tenta acariciá-los ou pegá-los no colo, por exemplo, pois associam a aproximação de alguém e o toque com dor e o momento em que sofreram a agressão.

Portanto, cães que atacam por medo devem ser adestrados de modo a ganharem confiança e a entenderem que eles não correm perigo o tempo todo. Por isso, não há necessidade de se comportar de maneira que coloque em risco a integridade física das pessoas.

Agressividade por dominância

Essa forma de agressividade geralmente aparece quando o cão não reconhece o dono como o líder. Por exemplo, o cão rosna ou ameaça mordê-lo quando você pede para que ele saia de cima de sua cama ou sofá, ou quando você tenta tirar algum objeto da boca dele. Por isso, é importante que você imponha regras e limites, de maneira saudável sempre.

Agressividade por posse

A agressividade por posse ocorre quando o cãozinho associa a chegada de pessoas com perda, ou seja, ele vai defender a sua comida ou os seus brinquedos para evitar que alguém possa tirá-los dele.

Agressividade por território

Já a agressividade territorial acontece quando um cão deseja proteger ou guardar um determinado local.

Orientações gerais

É importante frisar que nenhum animal fica agressivo da noite para o dia. Se esse for o caso, leve-o ao veterinário imediatamente, pois seu cão pode estar sofrendo de problemas físicos ou neurológicos.

Em todos os casos, o melhor a se fazer é evitar que o cão chegue em um ponto crítico, procurando remediar a situação antes que algo grave possa acontecer. É necessário buscar ajuda profissional para que seja possível identificar a raiz do problema, e resolvê-lo da maneira correta e saudável para todos os envolvidos.

Como adestrar um animal com deficiência?

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Algumas pessoas podem ter receio de ter um cãozinho com deficiência, por pensar que o relacionamento com o animal será difícil. Porém, é importante lembrar que é possível, sim, manter com ele momentos de grande alegria e companheirismo.

O pet especial pode receber aulas de adestramento, que vão ajudá-lo a lidar melhor com os desafios do dia a dia e, também, se tornarão estímulos físicos e mentais muito importantes para ele.

Deficiência auditiva

Se seu cão for surdo, você pode usar a visão dele para estimular as brincadeiras e os treinos. Por exemplo, crie gestos com os quais ele entenderá como “sim” ou “não”. Você pode usar o dedo polegar para cima como sinal de positivo e o polegar para baixo para fazer alusão ao negativo.

Visão

Da mesma forma com animais com problemas na visão. Nesses casos, o dono pode estimular outros sentidos do amigo, como a audição e o tato.

Por exemplo, se você tem uma piscina em casa e tem medo que ele caia nela, você pode colocar algum tipo de piso, com uma textura diferente, ao redor dela. O treino pode ser desenvolvido da seguinte forma: com uma guia longa no animal, brinque com ele em qualquer lugar que não seja nesse piso. No momento em que ele pisar nesse local, você pode corrigi-lo falando “não” e segurando a guia. Com o tempo e muito treinamento, toda vez que ele pisar lá, entenderá que não pode ir além.

Membros

Sabia que a adaptação de cães com problemas físicos é muito satisfatória? Sim, geralmente  os animais vivem como se não tivessem problema algum.

Você pode contar com a ajuda de um especialista em comportamento animal nesse processo. Para mais informações, acesse aqui.

Cães com comportamentos compulsivos

Photo credit: fa11ing_away / Foter / CC BY-ND
Photo credit: fa11ing_away / Foter / CC BY-ND

Assim como ocorre com os humanos, os pets também podem apresentar comportamentos compulsivos. Trata-se de condutas realizadas de forma repetitiva, sem que haja um motivo aparente e que, em alguns casos, podem até provocar ferimentos.

Existem cães que se lambem excessivamente, aves que arrancam penas ou mesmo gatos que tiram tufos do próprio pelo. Uma dúvida muito comum é: como saber se determinado comportamento do pet já se tornou uma compulsão?

O que fazer?

Bom, o primeiro passo é levar o amigo ao veterinário. Esse profissional vai avaliar o animal e checar se o comportamento compulsivo não está sendo desencadeado por algum probleminha de saúde. Descartada essa possibilidade, vamos partir para o aspecto comportamental da questão.

Essa “mania” do amigo pode ter início por algumas razões, entre elas, pela falta de atividades adequadas, estresse ou uma mudança brusca na rotina. Aliás, o estresse é um dos principais deflagradores dos comportamentos compulsivos.

Enriquecimento ambiental

Ofereça ao pet estímulos mentais e físicos. Assim, ele se mantém distraído e gasta toda a energia acumulada. Invista, por exemplo, em brinquedos de diferentes texturas e formatos. No caso dos gatos, crie ambientes em que eles possam escalar e “caçar” a sua comida.

Passeios

Imagine você o tempo todo em casa, saindo do quarto e indo para sala. Seria chato, não? Para os bichinhos, também! Permita que eles explorem o mundo! Faça passeios regularmente.

Monitore o pet e proporcione a ele as condições necessárias para o seu bem-estar! Conte também com a ajuda de um profissional de comportamento animal!

Dicas para deixar o cão sozinho em casa

Photo credit: philhearing / Foter / CC BY
Photo credit: philhearing / Foter / CC BY

Malu Araújo é adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Com uma vida agitada e repleta de compromissos, os donos ficam com peso na consciência de deixar o cãozinho sozinho em casa. Mas não é porque o cachorrinho ficará sozinho, que a situação precisa ser chata. Para entretê-lo, use e abuse do enriquecimento ambiental. Deixe o ambiente mais interessante para o cão realizar atividades e ofereça brinquedos que ele possa utilizar sem a presença dos donos.

Existem diversos modelos de brinquedos que substituem os potinhos de comida do cão, fazendo com que ele tenha mais trabalho para conseguir se alimentar e, consequentemente, gaste mais energia.

O mercado conta com brinquedos de tabuleiro, cujo objetivo é tirar ou arrastar uma pecinha para conseguir comer o alimento, existem algumas bolinhas ocas e com um furinho, que o cachorro vai girando e o alimento sai aos poucos, e também há opções de brinquedos feitos com material reciclável, como a garrafa pet, que todo mundo pode produzir em casa. Retire o rótulo, faça em média uns três furinhos na garrafa (o tamanho do furo deve ser suficiente para sair o que foi colocado dentro, mas não enorme para que saia tudo de uma única vez).

O ideal para ser colocado nesses brinquedos é o próprio alimento do pet. Petiscos também são indicados, mas não podem ser usados em excesso.

Outra coisa importante é não esperar para deixar o cachorro sozinho somente quando for necessário. Faça isso em algumas atividades da rotina, para que ele entenda que não tem problema ficar sozinho e que o dono vai voltar. Por exemplo, monte um desses brinquedos para ele e o deixe brincando, enquanto você estiver tomando um banho.

Um passeio na rua também ajuda o cachorro a ficar mais relaxado quando for ficar sozinho.

Fonte: Petshop Magazine.

Dicas para evitar buracos no jardim

Photo credit: rycheme / Foter / CC BY-ND
Photo credit: rycheme / Foter / CC BY-ND

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Qualquer pedacinho de grama ou terra em casa, ou até mesmo um jardim em um apartamento, pode se tornar um possível alvo dos cães que amam cavar! Filhotes e adultos têm esse hábito, e a primeira coisa que os donos precisam entender é que esse é um comportamento natural do pet. Não é uma reclamação ou vingança revirar terra. Os cães também cavam para brincar, esconder seus “tesouros”, como ossinhos e brinquedos, e para gastar energia.

Para diminuir esse comportamento, os donos devem desviar a atenção do cachorro para outras atividades, realizar passeios mais longos, caminhadas no parque, oferecer brinquedos interativos com os quais ele vai brincar e gastar energia, entre outras iniciativas que o distraiam. Essas são as principais ferramentas para mudar esse comportamento.

É recomendado também não deixar o pet sozinho na área que tenha essa parte do jardim que ele não deve mexer. Mas, caso não seja possível, colocar spray amargo é uma das alternativas para diminuir a frequência da destruição. Outra técnica esquisita, mas eficaz, é enterrar as fezes do cão nos buracos que ele fez – isso não vai deixar odor ou oferecer prejuízo para as plantas, mas o cão se sente desestimulado a mexer ali novamente. Cercar o local sempre que possível também é uma dica.

Se houver no jardim alguma parte em que seja permitido ao cão cavar, deixe esse espaço livre dos itens que o repelem e elogie, brinque com ele sempre que ele estiver no local. Supervisione no início, para que no meio da brincadeira, empolgado, o cachorro não desvie para a parte proibida.

Quando o dono planta e mexe muito no jardim, muitos cães cavam por imitação e porque naquele espaço tem o cheiro dos donos. Portanto, se essa é uma rotina na casa, procure cuidar das plantas quando seu cachorro estiver entretido com outra atividade.

Fonte: Mercearia do animal.

Como distrair os pets

Photo credit: vwynx / Foter / CC BY-ND
Photo credit: vwynx / Foter / CC BY-ND

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Temos nosso tempo cada vez mais restrito. Saímos cedo e voltamos tarde para casa, e os pets ficam, na maior parte do tempo, sozinhos.

Muitos destroem móveis e objetos na procura de uma atividade e, em alguns casos, por conta dessa bagunça, ficam presos para evitar a destruição.

Mas, antes de dizer que o seu amigo é um bagunceiro, ou que ele faz isso como um protesto por você ter saído, coloque-se por um instante no lugar dele. É como deixar a nossa vida com pouco contato social, sem internet, telefone, TV, livros, trabalho ou qualquer coisa que nos distraia. Chato, né?

Então, é assim que muitos animais se sentem e, por conta disso, acabam criando as próprias brincadeiras, que podem terminar em destruir um sofá, rasgar as revistas, roubar roupas do cesto, entre outras traquinagens.

É possível proporcionar exercícios e entretenimento para eles, mesmo quando estão sozinhos. Uma caminhada, por exemplo, é muito importante. O passeio não é só uma atividade física para os pets. Além de gastar energia andando, o fato de cheirar tudo, ouvir sons e pisar em diferentes texturas, encontrar pessoas e outros cães faz com que eles se estimulem de diversas formas.

Para quem tem pouco tempo e não consegue caminhar, uma opção seria contar com um passeador, mas não deixe de proporcionar essa atividade aos cães. Alguns gatos também gostam de passear, mas sempre com segurança. Vale lembrar que, independentemente de qual pet você tenha, leve-o para passear sempre na guia.

Enriquecimento ambiental é mais uma forma de oferecer atividades para eles quando você não está em casa. Nos pet shops existem diversas opções de brinquedos que dispensam comida. Substituir o pote de ração por brinquedos inteligentes, além de ser muito mais divertido, entreter e gastar energia deles, também é um estímulo mental que contribui para a inteligência deles. Esses brinquedos também podem ser feitos com garrafas pet e caixas de papelão. É só colocar a ração dentro e fazer pequenos furinhos (do tamanho do grão da ração), para que caia aos poucos e ele brinque de caçar os grãos pela casa.

Para os gatos, fitas e brinquedos com penas podem ser pendurados em uma maçaneta, para que balancem, despertando o interesse do bichano.

Treinar comandos também é mais uma forma de proporcionar atividades aos nossos mascotes.

Fonte:  PetShop Magazine.

Cães e o medo dos fogos das festas juninas

Photo credit: Jessica Keating Photography / Foter / CC BY-ND
Photo credit: Jessica Keating Photography / Foter / CC BY-ND

O mês de junho chegou e as comemorações também! Nessa época, as festas juninas se espalham pelo país: os festejos são formados por grandes festas, repletas de comidas típicas e, também, dos famosos fogos de artifício.

É nesse momento, no entanto, que muitos cãezinhos podem ficar assustados com o barulho dos rojões. Alguns, de tão desesperados que ficam, pois têm medo dos fogos, chegam a babar, a tremer e, algumas vezes, tentam até entrar em locais pequenos demais ou fugir para se proteger.

Essa costuma ser uma situação bastante estressante para o animal que tem medo e também para o dono, que muitas vezes não sabe como lidar com esse comportamento.

Como ajudar o pet?

É possível minimizar esse medo com algumas dicas, muito cuidado e paciência. É importante se antecipar às situações, ou seja, não espere a final do campeonato ou a quermesse do seu bairro ser realizada para iniciar o treino como o bichinho.

Você pode começar pelo que chamamos de treino de dessensibilização. Grave o som de fogos e comece a tocá-lo para o animal em um volume baixo, enquanto ele brinca ou se alimenta, por exemplo. Vá aumentando o som aos poucos, sempre que perceber que o pet permanece tranquilo com a situação. A ideia aqui não é assustá-lo, então, bastante cuidado!

Esse trabalho é importante porque a associação do som dos fogos com algo agradável vai ajudar a minimizar o medo. Agora, se perceber que ele está agitado e com medo, retroceda o treinamento. Nada de avançar os limites do bichinho! Também é fundamental recompensar o peludo a cada etapa ultrapassada. Você pode elogiar bastante o comportamento calmo dele, dar petiscos ou oferecer o brinquedo que ele tanto gosta.

Local seguro

Se o cãozinho procurar um lugar para ficar ou se esconder do barulho dos fogos, deixe que ele permaneça no lugar que ele escolheu. Você também pode criar um espaço para que ele possa permanecer tranquilo, com janelas e portas vedadas, para abafar os sons dos rojões.

Um ambiente associado a uma pessoa de quem ele gosta também pode deixá-lo mais seguro e confiante. Deixar a TV ou o rádio ligado pode ser uma dica interessante para dias de barulhos intensos, porque esses ruídos ajudarão a abafar o som dos fogos.

Conte sempre com um profissional especializado em comportamento animal para ajudá-lo nesse processo!

Como apresentar cães e gatos

Photo credit: jeffreyw / Foter / CC BY
Photo credit: jeffreyw / Foter / CC BY

Algumas pessoas pensam que não é possível existir uma convivência saudável entre cães e gatos, o que leva os donos a deixá-los separados, ou até mesmo, a escolher apenas um dos bichos para se ter em casa. Porém, eles podem ser grandes amigos e viver em harmonia no mesmo ambiente, sem disputas e brigas.

Para isso, o dono deve apresentá-los de modo que eles associem a presença do outro como algo bom.

Passo a passo

– O gato deve estar dentro da caixa de transporte e o cão usando coleira e guia.
– Faça a aproximação gradualmente, sempre recompensando o cão e o gato quando eles se comportarem e permanecerem calmos.
– Diminua a distância gradualmente, sempre que perceber que ambos estão mais focados nos petiscos do que no outro.
– Quando perceber que os pets estão bem relaxados, permita que o gato saia, mas ainda mantendo distância do cão, e recompensando o bom comportamento de ambos.

Durante algum tempo, as interações do cão e do gato deverão acontecer somente sob supervisão. Somente os deixem sozinhos quando tiver certeza de que não haverá qualquer conflito.

Sempre respeite os limites do animal e retroceda o treinamento caso aja qualquer tentativa de ataque por parte do cão ou do gato. Você também pode contar com o suporte de um profissional especializado.

Confira no vídeo abaixo como apresentar o peludo ao bichano!

Cão agitado e as bagunças do dia a dia

Photo credit: marcos_leal / Foter / CC BY
Photo credit: marcos_leal / Foter / CC BY

Seu cão é do tipo que sempre está pulando, brincando com todos, correndo para todo o lado e destruindo tudo na maior agitação? Se esse é o caso do seu animal, é preciso mudar alguns hábitos para amenizar a ansiedade dele e proporcionar uma vida saudável e divertida, sem momentos indesejados.

Primeiramente, se possível, você pode tirar do alcance dele objetos que atraiam a atenção e, principalmente, aqueles que tenham o seu cheiro, pois isso fará com que ele deseje o objeto ainda mais. Para entretê-lo da maneira correta, deixe seu cheiro nos brinquedos dele porque, assim, ele os procurará quando sentir a sua falta e quiser brincar.

Gaste a energia dele!

É importante que o pet tenha também uma ampla variedade de brinquedos à disposição pois, assim, ficará entretido por mais tempo. Uma dica é não apenas deixar esses objetos à disposição do animal, mas também estimular a brincadeira e participar dela. Assim, quando ele estiver sozinho, terá atividades para passar o tempo e desviará a atenção daquele seu móvel!

Outro ponto importante é investir nos passeios com o mascote, que são essenciais para proporcionar uma boa qualidade de vida para ele. Não faça as caminhadas com pressa: reserve um momento, deixe o cãozinho sentir os vários cheiros, se relacionar com outros animais, enfim, curtir! Você verá que o programa, além de gastar a energia dele e deixá-lo mais tranquilo, vai se tornar uma ótima oportunidade para você ficar mais próximo do amigo.

Atitudes erradas?

Toda a vez que ele fizer algo errado, como pegar um objeto proibido, ignore o que está acontecendo e não vá atrás dele. Se você der atenção, justamente nesse momento, ele poderá entender que esse comportamento é certo e fará isso cada vez mais. Agora, não se esqueça também de recompensar as atitudes corretas do cãozinho: se ele preferir o brinquedinho ao controle remoto, por exemplo, elogie bastante e recompense!

Como evitar erros comuns no adestramento

Photo credit: USAG-Humphreys / Foter / CC BY
Photo credit: USAG-Humphreys / Foter / CC BY

Adestrar o cachorro pode ser uma atividade divertida tanto para o dono quanto para o pet. Porém, muitos donos podem ter dificuldade em ensinar comandos para o animal e se comunicar com ele da maneira adequada.

O adestramento pode ajudar no relacionamento com a família e proporcionar momentos de maior interação com o bichinho. Dessa maneira, utilizando métodos como o Adestramento Inteligente, que é baseado em reforço positivo, pode ser fácil e divertido ensinar cães, gatos e outros pets.

Porém, existem alguns erros e mitos que podem atrapalhar qualquer treino, seja ensinando comandos ou treinando um filhote para obediência geral. Veja a seguir:

Deixar para começar o adestramento do filhote depois dos seis meses
Os filhotes aprendem rápido e esperar o filhote completar seis meses ou até um ano para começar a educar é perda de tempo. Ao chegar na casa nova, com 45 ou 60 dias, ele já está apto a aprender.

Começar a sair com o cão só depois do término da vacinação
Os filhotes estão suscetíveis a diversas doenças antes do término da vacinação, porém, é importante deixar o pet conhecer o mundo lá fora. Não coloque o cãozinho no chão, mas leve-o no colo, em uma bolsa ou mesmo de carro para ver coisas diferentes e utilize petiscos para associar com coisas boas.

Utilizar métodos baseados em força física ou violência
O adestramento tem que ser agradável para o cão e para o dono. O uso da força ou violência não ensina nada para o cão e ainda estimula que ele aja com violência. Além disso, isso fere a confiança que o pet tem nas pessoas e causa mais problemas de comportamento.

Falar várias vezes o comando sem antes ensinar o cão
Ao ensinar um comando para o cão, evite dizer várias vezes o nome do comando, pois isso confunde o animal. Use um petisco para induzir o cão na posição desejada – sentado, deitado, girando, etc. – movendo o petisco próximo ao focinho do pet. Quando ele desempenhar o comportamento, recompense. Só comece a dizer o nome do comando quando o cão já seguir a mão e realizar o comando corretamente.

Não participar das aulas de adestramento
Muitos donos questionam se o cão adestrado por um treinador só vai atender a ele, ou também atenderá ao dono e à família. Com certeza, se o pet perceber que só o adestrador brinca, recompensa e interage com ele, vai preferir atender só ao treinador! Porém, se todos falarem a mesma língua, estabelecerem os mesmos limites e utilizarem recompensas, o cão vai obedecer com prazer a qualquer um!

Usar a palavra “não” várias vezes
Não utilize a palavra “não” a todo o momento pois, além de deixar o animal confuso, vai perder a eficácia.

Dar bronca no momento errado
A bronca deve estar sempre associada ao comportamento errado e deve ser realizada assim que a ação ocorrer e não depois.

Dar atenção quando o cão faz algo errado
Não dê atenção quando o cão fizer algo errado porque na maioria das vezes, o animal está apenas querendo chamar a atenção. Não corra quando ele fizer algo errado, como por exemplo, pegar um objeto.