Seu cão sempre tenta fugir?

As principais causas que fazem um cão tentar fugir costumam ser o tédio e os instintos de caça e proteção. Existem ainda outros motivadores, como medo (de trovões e fogos, por exemplo), ansiedade de separação, desorientação e até mesmo uma fêmea no cio por perto, no caso dos machos. Ou seja, a intenção não é “nos abandonar”, mas sim, explorar ou simplesmente uma ação impensada.

Mas, obviamente, isso não significa que não devemos fazer de tudo para impedir! Afinal, os riscos da rua são muitos e nem sempre o animal saberá como voltar. Por isso, separamos a seguir algumas dicas para ajudar:

➡ Coloque uma medalhinha de identificação na coleira do pet (e nunca tire!).

➡ Dificulte as rotas de fuga: existem telas de proteção bem econômicas que podem ser instaladas em portões e ajudar a aumentar muros. Além disso, a família deve mudar os hábitos para impedir que o peludo possa acessar as portas de saída.

➡ Aumente as atividades físicas (de preferência passeio) e proporcione desafios mentais diários ao peludo, como treino de comandos e caça ao tesouro.

➡ Enriqueça o ambiente com variados itens: para roer, para “caçar o próprio alimento”, para farejar, para destruir… Faça um rodízio com regularidade.

➡ Diminua os estímulos que podem provocar uma fuga, por exemplo, restringindo o acesso do pet ao portão ou vedando janelas para reduzir o som de tempestades.

➡ Se o bairro tem muitos cães soltos, vale à pena conversar com o veterinário sobre a possibilidade de castração.

➡ Ensine o comando “fica” dentro de casa, depois na garagem com a porta fechada e depois na garagem com a porta aberta (mas com ele preso numa guia em ponto fixo). E não deixe de contar com a ajuda de um profissional da Cão Cidadão para te ajudar a conduzir esse treino!

Dicas para reduzir os latidos dos cães.

Latir faz parte da natureza canina. Ou seja, dificilmente o comportamento pode ser 100% extinto – e nem seria saudável! Por outro lado, latidos em excesso podem indicar que o bem-estar do pet está comprometido e/ou que a comunicação com ele está falhando. Dessa forma, o foco deve ser em trabalhar para reduzir o estresse do peludo e redirecionar a sua energia para atividades que lhe proporcionem mais qualidade de vida! Por isso, confira a seguir algumas estratégias:⠀

➡ Comece visitando o veterinário para um check-up, uma vez que problemas de saúde podem fazer o animal ficar mais sensível e latir mais.

➡ Aumente a quantidade de passeios semanais e introduza outras atividades na rotina, como brincar de bolinha. Além disso, proporcione estímulos mentais como treino de comandos.⠀

➡ Enriqueça o ambiente para incentivá-lo a usar outros comportamentos além do latido. Brinquedos que soltam petisco (como Pet Ball e Kong) e caça ao tesouro são ótimas opções, além de itens para roer e até elementos naturais, como coco verde. Não se esqueça de supervisionar as primeiras interações!

➡ Não reforce o comportamento! Não ofereça petisco para o pet parar e evite falar com ele no momento do latido, mesmo que seja para dar bronca. Prefira ignorar ou distraí-lo, correndo para outro lugar, por exemplo.

➡ Ensine-o a te chamar de outra forma, tocando a patinha em sua perna, por exemplo. Para isso, dê muita atenção (e petiscos, se quiser!) sempre que ele fizer o movimento escolhido.⠀

➡ Por fim, não deixe de contar com a orientação de um profissional da equipe da Cão Cidadão para ajudar a identificar e montar um plano de treino completo para dessensibilizar os gatilhos dos latidos.

Cão grande pode viver em um apartamento?

SIM! É possível criar um cão grande num apartamento, desde que seja respeitada a sua natureza para que ele tenha qualidade de vida nesse ambiente. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar:

➡ Antes de tudo, é preciso conhecer as regras do condomínio. Por lei, não se pode proibir a permanência de animais dentro da unidade, contudo, podem existir limitações nas áreas sociais (alguns prédios só permitem que sejam carregados no colo).

➡ Cada cão tem um nível de energia diferente, de acordo com raça, porte, histórico e personalidade. Muitas vezes, um pet pequeno pode precisar de um gasto calórico maior do que um grandão, por isso, é importante investigar essa necessidade antes de tomar a decisão.

➡ Telas em todas as janelas, portõezinhos em algum ambiente (como a cozinha) e pisos antiderrapantes são algumas das adaptações necessárias para tornar o local mais seguro..

➡ Manter uma rotina de exercícios diários é essencial para o bem-estar do pet. Recomendamos dois passeios de no mínimo 30 minutos por dia. Além disso, em dias chuvosos, invista em brincadeiras como esconde-esconde, caça ao tesouro e corrida de obstáculos.

➡ Não se esqueça de levá-lo sempre que possível para socializar com outros cachorros e pessoas.

➡Enriqueça o ambiente com brinquedos para que ele possa expressar comportamentos naturais como roer, farejar, destruir e “caçar” o próprio alimento.

➡ Ensinar comandos básicos de limite e obediência pode garantir uma convivência mais harmoniosa, assim como gastar energia física e mental do pet.

Os petiscos ideais para treinar

Não existe um petisco mágico para o treino! Cada cachorro responde de uma forma às variadas guloseimas disponíveis no mercado. Pensando em treinos básicos feitos dentro de casa, o ideal é treinar o pet com a sua própria ração, para não desbalancear a dieta. Para isso, é importante fazer um bom controle alimentar para oferecer uma quantidade exata de alimento em horários fixos. Dessa forma, ele sempre estará com apetite e você pode aproveitar os momentos das refeições para o treino.

Já quando forem evoluir para um lugar com mais estímulos como a rua, talvez a ração não seja suficiente. Nesse caso, algumas opções são frango desfiado sem tempero e alguns petiscos comerciais. Mas é essencial consultar o veterinário para descobrir as opções mais indicadas e a forma correta de incluí-las na dieta do seu cão.

Outro ponto importante é que os petiscos oferecidos só podem representar até 10% da dieta do cachorro, uma vez que não são alimentos completos. Dessa forma, é preciso subtrair esses 10% da quantidade total de ração indicada. Exemplificando: uma dieta de 100g de ração cai para 90g se o pet come 10g de petiscos no dia!

Nesse contexto, para não desbalancear a alimentação do pet, é importante treinar e usar brinquedos interativos com a própria ração o máximo possível. Além disso, dê preferência a petiscos (naturais ou comerciais) que possam ser cortados em pequenos pedaços para, assim, não ultrapassar a quantidade diária recomendada.

Ensinamentos básicos para adestramento de cães

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O adestramento de cães tem como premissa básica a do behaviorismo, ou seja, se seu cão aprontou, alguns dos fatores podem ser: ter feito isso apenas por diversão, ou ter feito para chamar sua atenção. A maneira como você lidará com isso é crucial para que o cão não repita o ato.

Dentro desse conceito, alguns ensinamentos para o adestramento de cães são importantes, tais como:

  1. Quando seu cão pula na visita, o que fazer?

O cão pula para dar e receber a atenção do dono, da visita, seja qual for a pessoa. Para que seu cão não tenha um comportamento desagradável, peça para que a visita vire as costas para o cão no instante do acontecimento. Assim, o cão se sentirá ignorado e tende a parar de pular na visita, pois perceberá que não está obtendo o que quer: atenção.

O adestramento de cães fica fácil quando você entende a mente do seu pet.

  1. Vamos passear? Mas é o seu cão quem te leva pra passear.

Os cães que acabam puxando demais a guia, principalmente por ansiedade. Nesses casos, o cão demora mais para se cansar durante o passeio e uma dica é brincar com uma bolinha com ele antes do passeio, para que se canse um pouco. Desse modo, ao saírem para passear, seu cão tenderá a não te puxar tanto durante o caminho, tornando o passeio mais tranquilo.

  1. Xixi e coco no lugar errado?

Um dos problemas mais comuns dos cães é o fato de fazer xixi e coco em lugares indevidos.

Brigar ao ver um xixi pela casa não é a solução. O ideal é, quando perceber que seu cão está prestes a fazer suas necessidades, direcioná-lo ao lugar correto, para que ele faça suas necessidades no local apropriado. Após acertar o local para se aliviar, o recompense com muito carinho e petiscos deliciosos. Dessa maneira, ele associará o comportamento com algo muito bom e o repetirá, sempre fazendo o que esperamos.

Com base nas técnicas de adestramento de cães o treinamento para ensinar os cães a fazerem suas necessidades nos lugares que queremos gera harmonia em sua casa, tanto para você quanto para seu cão.

O que é adestramento?

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A palavra adestramento significa o ato de ensinar, disciplinar, entre outras funções relacionadas. Todas essas ações têm um objetivo comum: ensinar animais através de treinos consistentes.

O adestramento é praticado por milhões de pessoas, porém, é importante que esse tipo de trabalho seja exercido por um profissional habilitado. O adestramento pode ser utilizado para treinos de obediência básica do animal, como também para treiná-lo para algum tipo específico de serviço, por exemplo, cães da polícia, que são treinados para guardar e proteger seus companheiros humanos ou, também, farejar rastros para encontrar evidências da prática de crimes.

O adestramento é um processo contínuo, sistemático e organizado, que permite desenvolver habilidades necessárias para o perfeito entendimento a um comando ou para modificação de determinados comportamentos do animal. Adestramento consiste na aprendizagem de habilidades e o treino é a questão da repetição mecânica de uma ação, ou seja, o treino é uma maneira de reforçar os ensinamentos do adestramento.

Atualmente, as técnicas de adestramento mais utilizadas mundo afora são aquelas baseadas em reforço positivos, ou seja, o animal é recompensado com algo muito valioso para ele ao adotar os comportamentos desejados pelo treinador. Técnicas de adestramento baseadas em reforço positivo são divertidas para o cão e comprovadamente mais eficazes no que diz respeito aos resultados obtidos.

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