Cachorros e gatos podem conviver em harmonia?

Será que cachorros e gatos podem conviver em harmonia? Claro que sim! Apesar do mito de que os dois bichinhos são inimigos mortais, o cão e o gato podem se tornar bons amigos!

Mas, é preciso ficar atento, pois, para que isso dê certo, é necessário apresentá-los de forma correta e segura, evitando as brigas.

De acordo com o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, é importante que, durante esse processo, o gato não fique assustado com o cachorro e que o cachorro não sinta ciúmes do bichano.

No vídeo abaixo, o especialista dá algumas orientações para garantir a segurança de todos. Confira:

Lealdade sem tamanho!

Quem tem um cachorro em casa sabe bem que uma das principais qualidades do amigão é a lealdade. Tudo pode acontecer, mas ele sempre estará ali, do seu lado. Não importa se você estiver triste, feliz ou mal-humorado: ele vai querer estar sempre junto!

Ao longo da história, muitos são os relatos de bravura e superação. É comum vermos matérias na imprensa mostrando cães que defenderam os donos, que os salvaram de perigos, ou mesmo que os acompanharam até o fim de suas vidas. Quem aqui não conhece a história do Hachiko? E o Greyfriars Bobby?

Então, confira abaixo. Elas são, de fato, emocionantes!

Hachiko

Vamos voltar no tempo, no Japão de 1923. Hachiko, um cãozinho da raça Akita, tornou-se membro da família do professor universitário Eisaburo Ueno aos dois meses de idade. Iniciava-se, assim, uma história de lealdade que iria conquistar o mundo todo.

Com o passar do tempo, os dois foram construindo uma bonita relação de amizade. Todos os dias, eles caminhavam até a estação de Shibuya, em Tóquio, onde o professor pegava o trem para ir ao trabalho. Curiosamente, como se tivesse um relógio interno, Hachiko sempre voltava à estação para buscá-lo. Ueno descia do trem e lá estava o seu companheiro, esperando para ir para casa.

Durante anos, “Hachi” – como era chamado por seu dono -, se posicionava na estação e o esperava. Mas, um dia a espera durou muito mais do que o normal, pois o professor Ueno faleceu. Durante quatro anos, mesmo após a morte do seu dono, Hachiko ia todos os dias à estação de Shibuya para esperá-lo, da mesma forma como fazia antes. Ele procurava por seu dono entre os passageiros, mas não o encontrava, e só saia quando a fome o obrigava.

Ele fez isso mês após mês, ano após ano, até a sua morte, aos 11 anos de idade.A lealdade do cãozinho fez tanto sucesso que, além de render várias matérias no país e fora dele, se tornou filme: o primeiro, uma produção japonesa chamada “Hachikô Monogatari” e, o segundo, uma adaptação americana chamada “Sempre ao seu lado”, que foi estrelada por Richard Gere. A estação de Shibuya ganhou uma estátua de bronze do Hachiko, para imortalizar esse símbolo de companheirismo.

Greyfriars Bobby

Outra história que também chama bastante atenção e se tornou famosa com o passar dos anos é a do pequeno Bobby, um cãozinho da raça Skye Terrier. Tudo começou quando, em meados de 1850, após se mudar para Edimburgo, na Escócia, John Gray resolveu adotar Bobby para lhe fazer companhia no emprego de vigia que tinha conseguido.O amor entre os dois cresceu e Bobby se tornou o fiel escudeiro de John. O cãozinho o acompanhava por todos os locais, estava sempre ao lado do dono. Mas, por uma doença, essa relação se encerrou. Em 1857, John Gray contraiu uma doença e faleceu logo em seguida, deixando Bobby com sua família.

Nessa época, a tristeza do cachorro era visível e, durante anos, ele fez companhia para o seu dono, mesmo após a sua morte: Bobby ia diariamente ao túmulo de seu dono e ficava vigiando. Ele só saia de perto da lápide quando precisava se alimentar. Esse comportamento durou até 1872, quando Bobby faleceu. Após sua morte, Bobby foi enterrado ao lado de seu dono, no cemitério de Greyfriars.

Sua história foi tão tocante que quebrou barreiras e conquistou pessoas do mundo todo. Após sua morte, em 1872, o cãozinho ganhou uma fonte e uma estátua em sua homenagem. Sua história de lealdade e companheirismo continua viva até hoje, e inspiram milhares de pessoas.

Cachorros idosos podem ser adestrados?

adestramento-idososVocê tem um cachorro que já está velhinho e está pensando em adestrá-lo? Mas, será que cachorros idosos podem ser adestrados? Claro que sim! Saiba que os cães têm uma capacidade muito grande de aprendizado e, independentemente da idade, conseguem executar comandos e assimilar um novo comportamento.

É verdade que alguns hábitos que o cão teve por um longo período podem ser mais complicados de se modificar.Mas, principalmente, se for utilizado o adestramento baseado no reforço positivo, e com um pouco de paciência, é possível, sim, que cães considerados idosos aprendam.

Como iniciar o treinamento?

Primeiro, leve o seu cão ao veterinário, para poder avaliar a saúde dele. Lembrando que, por ser idoso, o pet pode ter algumas limitações com determinados treinamentos. O adestramento de cães, antes de tudo, melhora a comunicação entre os animais e sua família.

Além de ser um estímulo mental e físico, também possibilita a melhora de determinados comportamentos, garantindo, assim, em qualquer fase da vida, um bom convívio com as pessoas.

Dicas para introduzir um novo pet ao grupo

Já tem um pet em casa e deseja adotar um novo para fazer companhia para ele? Sim? Antes de mais nada, é preciso ficar atento ao comportamento e ao temperamento do seu cachorro. Será que ele se dará bem com o segundo? E a bagunça que ele causa, será que diminuirá com a presença de um amigo para brincar?
Muitos proprietários se enganam ao achar que alguns problemas comportamentais se resolverão com a presença de outro pet. Se as causas desse comportamento não forem resolvidas, é até provável que exista o risco de os problemas duplicarem.

Dicas para introduzir um novo pet

  • Os primeiros contatos devem ser feitos com total segurança, tanto para os cães, quanto para as pessoas envolvidas.Procure sempre um ambiente neutro e, de preferência, muito agradável para ambos. Por exemplo, uma praça.
  • Faça aproximações gradativas e crie associações positivas, ou seja, estimule as brincadeiras, ofereça um petisco especial quando estiverem próximos ou se observando.
  • Respeite os limites dos pets e fique atento a qualquer mudança de comportamento durante a aproximação.

Você também pode contar com o suporte de um profissional de comportamento animal para fazer essa apresentação.

Mordidas dos filhotes: como lidar com esse comportamento?

mordida-de-filhoteQuem tem ou já teve um filhotinho em casa sabe muito bem que eles adoram morder tudo e todos. Mordem mãos, pés, sapatos, pernas das cadeiras, mesas e a lista não termina. Mas, afinal, como lidar com essas mordidas dos filhotes?

Por que eles têm esse hábito?

Por volta dos três meses, já se inicia a troca dos dentes de leite do cãozinho pelos permanentes. Essa fase se estende até os sete meses e, por isso, durante esse período, podem ocorrer vermelhidão, inchaço e irritação na gengiva do filhote. Para se aliviar dessa irritação, surgem as famosas mordidas dos filhotes: eles saem mordendo tudo o que encontram pela frente!

Como melhorar esse comportamento?

Com relação ao desconforto que o filhote sente nas gengivas, o ideal é que ele tenha muitas opções de brinquedos para morder, já que esse é um comportamento natural e instintivo, visando o alívio das sensações ruins. Ofereça brinquedos específicos para os cães que estão nessa fase, com diferentes formas, texturas e tamanhos.

Deixe esses objetos nos ambientes em que ele frequenta e o incentive a brincar.

Outra dica é congelar os brinquedinhos dele, já que o gelo tem efeito anestésico, o que poderá aliviar a sensação de irritação na gengiva do pequeno.

Importância do adestrador e do veterinário para o bem-estar do pet

blog-autor-oliver-taguada-so veterinario-adestrador Pensar na qualidade de vida dos nossos pets significa cuidar, suprir as necessidades, dar carinho, entreter e educar os bichinhos. E, para isso, é sempre bom saber que é possível contar com a ajuda de dois profissionais: o veterinário e o adestrador.

Encontrar profissionais em quem você confie é o primeiro passo. Pegue indicações, pesquise, conheça, entre em contato. Assim, você terá mais segurança de que estará bem assistido. É muito comum o pet ter uma predisposição ou algum problema, seja clínico ou comportamental, que só fica evidente para os donos quando já se agravou consideravelmente. Portanto, fazer consultas de tempos em tempos ao veterinário e iniciar o adestramento desde a chegada do animalzinho em casa são as melhores formas de prevenção.

Existem casos em que um problema clínico acaba gerando algum problema comportamental ou vice-versa. Os pets também podem ter alguma deficiência, precisando de cuidados especiais, como treinamentos e medicamentos, para ter uma vida melhor. Também existem as situações nas quais o animal precisa ser treinado para interagir melhor com o veterinário e ficar tranquilo enquanto é analisado e medicado, ou até mesmo para conseguir entrar em um consultório sem estresse excessivo.

A cooperação dos de adestradores e veterinários nessas situações é fundamental e os profissionais devem estar sempre alinhados com foco na qualidade de vida do bichinho. Seja qual for o seu caso, cuidar, dar carinho, entreter e muito mais, às vezes, pode parecer complicado. Mas, com a ajuda de veterinários e adestradores, você tem mais segurança para oferecer o melhor pelo bem-estar do seu pet.

Assim, seu bichinho também vai poder oferecer tudo isso de volta para você!

Como evitar brigas entre cães

Photo credit: jordanfischer / Foter / CC BY
Photo credit: jordanfischer / Foter / CC BY

Por Cássia dos Santos, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Histórias sobre brigas entre cães, residentes na mesma casa ou não, são relativamente comuns. Apesar de muitas situações não gerarem consequências mais graves, o resultado pode ser desastroso.

Assim, quando se trata deste assunto, vale a máxima “a prevenção é o melhor remédio”. Sempre será muito mais difícil apartar uma briga entre cães do que evitar que ela ocorra.

Portanto, antes de mais nada, tratemos da questão sob o prisma de dois cães que não se conhecem. Muitos ignoram a importância de uma boa apresentação de um cão a outro, especialmente se a situação importar na introdução de um novo peludo numa casa que já tinha outro cão como morador “mais antigo”.

Se o primeiro contato de ambos gerar reações agressivas ou mesmo uma briga, a relação destes cães pode ficar muito comprometida, gerando até situações de perigo constante.

Assim, mesmo que o novo morador seja um filhote, é preciso cuidado no primeiro contato, para que o mais velho não estranhe a chegada do pequeno. Além disso, há maior probabilidade de problemas caso o encontro ocorra no ambiente onde o cão mais antigo morava. Finalmente, cães do mesmo sexo tendem a se “estranhar” mais do que um macho e uma fêmea quando se conhecem.

Portanto, a primeira dica é providenciar para que o primeiro contato se dê em um local neutro. Pode ser na rua, num parque ou praça, de preferência sem muito barulho ao redor. Outro ponto importante é providenciar para que os dois cães estejam contidos em suas respectivas guias, cada um sendo conduzido por uma pessoa.

A aproximação deve ocorrer aos poucos, iniciando-se com uma boa distância ente os cães. Cada condutor deve estar bem atento às reações do peludo que está ao seu lado. Sinais como: encarar o outro cão fixamente, pelos do pescoço eriçados, cauda ereta e imóvel, significam perigo de ataque e devem ser imediatamente coibidas!

Deve-se, por outro lado, valorizar e recompensar os comportamentos desejados e esperados para esta situação: se o cão, mesmo já tendo visto o outro, mantiver-se numa posição relaxada, deve ser elogiado e bastante recompensado com petiscos gostosos.

Quando se tiver certeza que ambos estão tranquilos, pode-se permitir que se cheirem, pois é neste momento que a relação entre os cães realmente se iniciará.

Voltando a tratar das expressões corporais caninas, conforme mencionado acima, algumas delas são claramente um sinal de alerta. Cães que viram o rosto, afastam-se do outro cachorro, lambem os lábios, estão dando claros sinais de que não querem uma aproximação maior. Se o outro cão não souber interpretar esses sinais, uma briga pode se iniciar. Daí a importância dos humanos também terem a sensibilidade de perceber quando um cachorro não deseja a aproximação do outro.

Por outro lado, vale destacar que brinquedos, ossos e objetos podem ser deflagradores de uma disputa dentro de um grupo de cães. Assim, é preciso cuidado e supervisão quando se está diante de uma situação onde vários cães, por exemplo, estão brincando com bolinhas. É preciso ter certeza de que, dentro do grupo, não há cão(es) possessivo(s), pois daí pode se iniciar uma disputa.

Finalmente, é sempre importante ressaltar que em casos graves, com histórico de brigas anteriores, é indicado buscar a ajuda de um profissional especializado em comportamento canino para auxiliar os proprietários na melhor conduta a ser adotada.

Fonte: The Pet News.

Tenho uma criança e adotei um pet: quais são os cuidados que devo ter?

Photo credit: brianna.lehman / Foter / CC BY
Photo credit: brianna.lehman / Foter / CC BY

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão. 

Quando temos uma criança em casa, é sempre necessário que a interação com os animais seja supervisionada. Crianças pequenas ainda não têm noção de força e de como interagir com o animalzinho, e podem puxar o pelo, a orelha, o rabo e alguns animais podem reagir com uma mordida ou um arranhão.

Mesmo que seja na hora da brincadeira, cães, gatos e crianças devem estar sempre acompanhados de um adulto. Não podemos esquecer que gatos e cachorros brincam usando a boca e as patas, e um arranhão pode machucar a pele delicada da criança.

Outro motivo para supervisionar a farra da turminha é que as crianças adoram agradar os pets oferecendo guloseimas, e como elas não têm ideia de que determinados alimentos ou substâncias são tóxicas, oferecer esses itens pode prejudicar muito a saúde do pet.

É muito saudável que as crianças convivam com os animais. Estudos já demonstram que ter um animal de estimação melhora o humor, reduz o estresse, auxilia no convívio social, aumenta o nível de atividade, entre outros fatores. Mas, também é responsabilidade em dobro! Mesmo que o intuito da família seja ter um bichinho para a criança, a responsabilidade é dos pais, a educação, saúde e bem-estar do animalzinho é de responsabilidade dos adultos.

Para bebês, crianças, adolescentes e adultos em qualquer fase da vida, a companhia de um pet sem dúvida é muito prazerosa.

Fonte: PetShop Magazine.

Cuidados ao introduzir um novo membro à família

Photo credit: Claudio Gennari ..."Cogli l'attimo ferma il tempo" / Foter / CC BY
Photo credit: Claudio Gennari …”Cogli l’attimo ferma il tempo” / Foter / CC BY

Por Carlos Antoniolli, adestrador da equipe Cão Cidadão. 

O mais importante, quando pensamos em introduzir um novo membro à família, é ter controle sobre o cãozinho já existente, no que se refere à obediência, educação e liderança. Muitos proprietários se enganam ao achar que alguns problemas comportamentais (destruição de móveis, roupas, sapatos) irá se resolver adquirindo outro cãozinho. Se não forem identificadas as causas e resolverem esses comportamentos, correrá o risco de tê-los em dobro.

O mais seguro é formar casais. Com isso, a possibilidade de brigas é bem menor. Caso queira manter o mesmo sexo, é importante se atentar quanto aos cães com porte e temperamentos mais submissos. Caso já tenha um cão de grande porte, introduza um de médio porte e que seja de temperamento submisso. Importante também é não extrapolar as diferenças, ou seja, introduzir um Dog Alemão ou Rottweiler, cães que ultrapassam os 50 kg, em uma matilha composta por Yorkshire ou Maltês, pois uma pequena brincadeira poderá causar danos terríveis.

Os primeiros contatos devem ser feitos com total segurança, tanto para os cães, quanto para as pessoas envolvidas. Procure sempre um ambiente neutro e, de preferência, muito agradável para ambos. Por exemplo, uma praça. Faça aproximações gradativas e crie associações positivas, ou seja, estimule as brincadeiras, ofereça um petisco especial quando estiverem próximos ou se observando, e repreenda qualquer atitude de dominância ou agressividade.

Se tiverem controle sobre o cãozinho que já vive na casa, não terá problema em repreendê-lo, pois, normalmente, serão eles que tentarão se impor. Continue as associações positivas na casa, só ofereça agrados quando estiverem juntos – nunca deixe de dar carinho para um deles por razão do outro. É muito natural os cães sentirem ciúmes e cabe a nós interagirmos de forma a não estimularmos esse sentimento.

Utilize sempre o reforço positivo.

Fonte: Publicado no Portal Simba Lovers. 

Agressividade por medo

Photo credit: Eneas / Foter / CC BY
Photo credit: Eneas / Foter / CC BY

Por Carlos Antoniolli, adestrador da equipe Cão Cidadão.

Quando nos deparamos com casos de agressividade canina, o mais importante, inicialmente, é identificarmos os fatores estimulantes e o tipo de agressividade. Os animais podem demonstrar agressividade por dominância, por território e mais comumente por medo.

A agressividade por medo é causada normalmente por falha no processo de socialização, algum trauma psicológico, e não podemos deixar de considerar o histórico genético do indivíduo, pois, algumas raças possuem uma maior predisposição ao medo do que outras. Lembrando que o medo é um sentimento essencial para a sobrevivência e a evolução da espécie, ou seja, ao introduzirmos o cão ao nosso convívio, é de nossa responsabilidade criarmos boas associações para ele com nossas atividades rotineiras.

Um cão exposto ao medo recebe um estimulo fisiológico e o hormônio adrenalina é secretado na corrente sanguínea e, com o aumento do batimento cardíaco, há uma maior irrigação de sangue oxigenado nos tecidos musculares, proporcionando a ele as opções de fuga ou ataque. Normalmente os cães optam primeiramente pela fuga ou tentam evitar o contato com uma pessoa, por exemplo.

Caso tenham sucesso, eles irão permanecer ou repetirão esse comportamento, mas, infelizmente, não é o que mais ocorre, pois as pessoas, sem saber, ignoram os sinais corporais e acabam forçando a interação. Sem a opção de fuga, o cão ataca ou inicialmente começará a demonstrar sinais agressivos, como: rosnar, latir, ameaçar ao ataque e, finalmente, o atacar propriamente dito. Essa opção se torna muito eficaz para o cão, pois, na sua grande maioria, ele terá êxito e conseguirá afastar o agente amedrontador e esse comportamento será naturalmente recompensador e tenderá a repeti-lo.

Em um treino de dessensibilização, o mais importante é não permitir que o cão entre no estágio agressivo. Para isso, se faz necessário identificar a distância ideal entre o cão e o fator estimulante, que é logo abaixo do limiar estressante, ou seja, antes do disparo da adrenalina e a partir desse ponto, iniciar o treino com associações positivas. O cão deve perceber que toda vez que é exposto a uma pessoa, algo muito bom ocorre, por exemplo, ganhar um petisco. Conforme o cão for demonstrando relaxamento em relação ao agente agressor, gradativamente deverá reduzir a distância, assegurando para em não ultrapassar o limiar estressante.

Alguns animais começam apresentar agressividade por medo em decorrência de alguma alteração clínica. Nesse caso, é muito importante, antes de qualquer intervenção comportamental, uma avaliação médica veterinária.

O mais importante em treinos com cães agressivos, independentemente do tipo e grau de agressividade, é a segurança dos envolvidos (cães e humanos) e sempre deverá ser acompanhado e assessorado por um especialista comportamental canino.

Fonte: Publicado no Portal Simba Lovers.