Por Cibele Tolaini, adestradora franqueada da Cão Cidadão
O “Fica” é um comando extremamente importante e que pode ser utilizado em vários momentos, podemos utilizá-lo no passeio, para que o cão sente e fique enquanto um semáforo está fechado, por exemplo, evitando assim algum acidente.
Enquanto estamos arrumando o cantinho dele também é legal que ele consiga ficar esperando, principalmente se precisamos utilizar água, para não virar aquela bagunça. Podemos também utilizar o comando para abrir o portão e receber o carteiro sem que o cão saia correndo para pular e pegar todas as cartas, e até mesmo para evitar que ele fuja caso a gente precise abrir a porta.
O comando “Fica” exige muita paciência, tanto do bichinho, como dos tutores. É importante que o cão já saiba sentar e deitar para assimilar mais facilmente esse treino: colocamos ele sentado e falamos “Fica”, se ele ficar sem se mexer, recompensamos e vamos aumentando a dificuldade gradativamente, primeiro aumentamos o tempo de permanecia, depois começamos a dar um passo, dois, três e assim por diante ate que o cão já esteja craque e você consiga sair do campo de visão dele e ficar alguns minutos sem que ele te veja.
Como já foi dito, é um comando que exige paciência e tempo, não force demais, caso o cão esteja errando muito, talvez estejamos exigindo demais dele e ele não esteja pronto ainda para tanta distência ou tempo, regrida o treino se necessário.
É importante ressaltar que mesmo que ele saiba bem o comando, quando formos abrir a porta ou portão devemos tomar cuidado para que ele não escape e durante o passeio a guia é extremamente importante para evitarmos qualquer acidente.
Por Cibele Tolaini, adestradora e franqueada da Cão Cidadão
A tarefa de dar algum remédio para os bichinhos normalmente é bem complicada, mas uma dica interessante é que em vez de esperarmos o cão precisar tomar remédio para nos preocuparmos com isso, podemos começar desde cedo a treiná-lo para aceitar isso sem estresse.
Para remédios líquidos, devemos utilizar uma seringa, enquanto estiver em treinamento podemos colocar algum líquido mais saboroso como uma água de coco, por exemplo, podemos passar um patê próprio para cães na ponta e oferecer ao cão e, aos poucos, ir liberando o líquido.
No caso de comprimido, podemos colocá-lo dentro de algo gostoso para oferecer para o cão, mas temos que lembrar que às vezes ele pode ficar sem apetite quando doente, então, é importante treinarmos ele para aceitar que a gente abra sua boca e coloque o comprimido, sem que ele fique irritado.
Isso deve ser sempre associado com algo positivo enquanto treino, então, nesse começo, devemos utilizar o petisco como se fosse um comprimido. Caso ele fique muito nervoso, não devemos forçá-lo, deixe para tentar em outro momento.
O importante dos treinos é que haja repetição até que o cão esteja totalmente confortável com os procedimentos.
Caso ele se mostre muito agressivo ou resistente ao treino é importante pedir auxílio a um profissional.
Você já deve ter ouvido falar que os gatos podem ser ariscos, não é? Mas saiba que nem todos são assim. Desconfiados por natureza, os felinos não se sentem seguros enquanto não estão no “controle” da situação e, por isso, podem apresentar um comportamento mais arredio.
Cada gato é um ser vivo completamente diferente e sua personalidade pode ser influenciada por diversos fatores: de genéticos ao modo como seu dono se relaciona com ele. Isso não significa que os felinos não gostam de carinho e de interagir com as pessoas. Se a sociabilização for feita desde filhote, é possível acostumá-lo até mesmo com as visitas.
Ter paciência e saber respeitar o tempo do gato também é essencial para uma boa sociabilização. Por isso, é importante evitar situações em que o bichano possa sentir medo, pois isso fará com que ele fique inseguro no lugar em que vive.
Para ajudar os tutores a lidarem melhor com os seus gatos, o zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, e a médica veterinária, Paula Itikawa, publicaram o livro “Os Segredos dos Gatos”.
A obra acaba de ganhar uma edição atualizada e nova capa e uma sessão de autógrafos será realizada no dia 9 de maio, das 20h às 21h, na livraria Cia. dos Livros, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Mais informações, aqui.
Saiba outras dicas para lidar melhor com o gato:
Ambientação
Antes de levar o gatinho para casa, garanta que o ambiente está adequado para a sua chegada. O primeiro passo, e o mais importante, é colocar telas em todas as janelas da casa, assim, você evita acidentes e fugas.
Em seguida, prepare o banheirinho do bichano. Uma dica é ter em casa sempre uma caixa de areia a mais do que a quantidade de gatos. Coloque as caixas longe de portas ou de objetos que façam muito barulho para evitar que o felino se assuste.
Faça da sua casa um local em que o bichano se divirta. Instale prateleiras em lugares altos para que ele possa subir e observar as coisas. Deixe também alguns arranhadores espalhados pela casa e faça brincadeiras que estimulem o instinto de caça do pet. Pode ter certeza de que o gatinho vai adorar!
Alimentação
Por serem caçadores naturais, os gatos não gostam de comer a ração deixada o dia todo no potinho. A dica é oferecer o alimento em pequenas porções durante o dia. Você pode espalhar pequenas quantidades pela casa, em lugares altos ou escondidos, para que ele se interesse mais pela comida e siga seu instinto.
Outra opção de brincadeira é colocar petiscos ou ração em garrafas pet e fazer pequenos furinhos nela para que, enquanto ele brinque, ele também se alimente. Mas, lembre-se: tenha a certeza de que o pet está se alimentando adequadamente.
Quem tem um pet em casa sabe o quanto é bom cuidar e brincar com o bichinho. Brinquedos feitos em casa, ou até atividades que tragam divertimento para ele e para família, são extremamente prazerosos.
O ideal é incentivar brincadeiras que todos da casa possam fazer e se divertir muito, como, por exemplo, jogar a bolinha para o pet, correr, fazer ele dar a pata, entre outros.
É importante que a relação do animal com o resto da família fique cada vez mais saudável e feliz.
Esconda o alimento
Espalhe a ração ou petiscos do animal por toda a casa e faça com que ele os procure. No início, opte por colocar em locais de fácil acesso e que ele encontre com mais facilidade. Conforme for passando o tempo vá dificultando para a brincadeira ficar mais legal. Tome cuidado apenas para não colocar o alimento em lugares indesejados, ou seja, onde você não quer que ele vá.
Faça você mesmo: ração na garrafa pet
Coloque toda a ração do bichinho em uma garrafa pet e faça alguns furos nas laterais, para que ele coma de pouco em pouco e de forma divertida. No começo, faça furos grandes, mas depois diminua-os um pouco para tornar a brincadeira ainda mais interessante. Dessa forma, o animal vai se entreter com a garrafa e terá divertimento.
Pista de obstáculos
Com objetos que você tem casa, crie uma pista de obstáculos para o pet. Vassouras, almofadas, banco, corda, cadeira e pufes são itens ótimos para a realização dessa atividade. A ideia é criar uma “pista” para o seu animal pular, descer, subir, correr.
Para isso, será necessário treinar o bichinho em cada um dos obstáculos separadamente, induzindo-o, com um petisco, a fazer o movimento que você deseja. Por exemplo, para ele passar por baixo de uma cadeira, passe a sua mão com o petisco por baixo dela e faça ele te seguir. Quando ele passar, dê o petisco e elogie-o.
Independentemente de qual seja o desafio, respeite sempre os limites do seu cão e se atente para fazer obstáculos firmes, que não caiam quando forem usados.
Adestramento
Você pode usar o tempo livre para ensinar novos comandos para o pet. Adestrar é uma ótima atividade para entreter a família e, ao mesmo tempo, oferece estímulos físicos e mentais para o animal.
Esses são apenas alguns exemplos de brinquedos e atividades que você pode fazer com o peludo. Use a criatividade para criar algo diferente! Mas, lembre-se, supervisione o animal a todo instante.
Para separar ou não deixar acontecer brigas entre gatos, primeiro precisaremos acalmar os bichanos, pois, com eles estressados não vamos conseguir trabalhar a sociabilização entre os dois.
Coloque eles em cômodos separados, com caixa de areia, potes de água, comida, arranhador etc. Assim, eles vão conseguir suprir suas necessidades sem que o outro esteja observando.
Verifique se a saúde deles estão em dia, gatos dificilmente demonstram que estão doentes, e se algum deles estiver se sentindo mal pode atacar o outro por puro desconforto.
Quando for levar um deles ao veterinário, na volta é comum acontecer brigas, gatos tem um olfato muito apurado e o felino que foi ao veterinário no geral volta com muitos cheiros estranhos, por isso, por várias vezes, ocorrem desentendimentos.
Para evitar essa situação, pegue um pano com o cheiro do gato que ficou em casa e esfregue no gato que está de volta.
A castração também auxilia na minimização da agressividade e previne doenças como tumores em ambos os sexos. Vale a pena conversar com seu veterinário e considerar essa possibilidade.
Sinais
Observe os sinais que eles emitem quando não estão confortáveis com determinada situação. Entendendo melhor seus peludos, você conseguirá prever quando uma briga estiver para começar.
Procure imagens de gatos quando estão felizes e agressivos, assim, observando a posição da calda, orelhas, entre outros, você vai entender melhor se ele está confortável ou não.
Faça aproximação deles aos poucos: isso pode levar um tempo, mas respeitando o limite de cada gato você vai ter mais sucesso na aproximação. Lembre-se de sempre supervisionar esse “reencontro”. Associe o outro gato com coisas boas, como petiscos, por exemplo.
Procure um profissional para te auxiliar, ele vai mostrar o melhor caminho a ser tomado para sua casa ficar em paz e os gatinhos também, evitando o estresse dos amigos você também evitará que eles fiquem doentes.
No dia a dia, estamos constantemente realizando trocas com nossos cães. As trocas são essenciais durante o treinamento, já que incentivam o animal a mudar o comportamento, simplesmente pelo desejo de obter o que está sendo ofertado. Mas é muito importante avaliar o objeto de troca do ponto de vista do animal, pois, muitas vezes, o que nos parece uma boa troca, para o cão pode não ter o mesmo valor.
Por isso, torna-se muito importante que o tutor preste atenção em tudo o que o cão mais gosta (o brinquedo favorito, o petisco que ele mais adora o carinho predileto), para que possamos utilizar essas preferências a nosso favor durante o adestramento.
Vamos imaginar a seguinte situação: você e seu cão estão no parque, seu cachorro está brincando com outros animais, a diversão é grande e, de repente, você o chama. Ele prontamente vem ao seu encontro e, quando chega junto de você, ganha um carinho tímido na cabeça e é preso na guia e levado para casa. Ou seja, ele trocou a grande diversão por algo que não vale a pena. Quando isso acontece, o cão entende que cometeu um erro, que não deveria ter atendido ao comando, já que perdeu a brincadeira por algo sem graça.
Os cães estão sempre aprendendo, portanto, não obrigue o animal a obedecer em troca de qualquer coisa. Isso diminui o valor da troca, prejudica o condicionamento e diminui as probabilidades de seu cachorro responder aos comandos rapidamente, além de retardar o aprendizado. Se perceber que aquela troca não está instigando o seu cão, não insista e tente utilizar outra estratégia e outros objetos que tenham maior valor para o peludo.
Passo a passo
Uma bolinha, por exemplo, já costuma ter um alto valor para o seu pet, mas, se tiver a capacidade de tornar a pessoa ou o cão que estiver com ela o centro das atenções, seu valor irá se multiplicar. Então a dica é: guarde um determinado objeto (de preferência que o cão já goste) e, sempre que achar adequado, ofereça-o para o cachorro com entusiasmo.
Se ele pegar o objeto, faça carinho nele e dê muita atenção, brincando com o animalzinho até que ele solte o objeto. Assim que isso acontecer, apanhe o objeto rapidamente e brinque você com ele, fazendo carinhos, elogios e fale com o objeto, como se estivessem conversando, ignorando seu cão até que ele comece a prestar atenção no objeto.
Após essa brincadeira guarde o objeto para que ele não perca a graça, já que ele deve significar sempre alegria e divertimento.
Realizando essa técnica corretamente, logo o objeto terá grande valor para o seu peludo e ele vai obedecê-lo com maior prazer para poder ganhaá-lo.
Lembre-se: a melhor recompensa sempre vai ser o que o seu cão mais deseja naquele momento.
Irascíveis, associais e incontroláveis. É assim que muitas pessoas descrevem os gatos domésticos, mas até que ponto isso é mesmo verdade? Será que é possível adestrar um gato? Sabemos que o temperamento de cada animal é moldado principalmente de acordo com suas experiências de vida, entretanto a ideia de que gato é um animal de vida livre, que não cria vínculos com o ser humano, ainda prevalece, reforçando o mito de que eles não são animais treináveis. Esse desentendimento com relação aos felinos pode ser, em parte, devido à falta de conhecimento sobre as preferências da espécie. Então, quais seriam os estímulos mais motivadores para os gatos?
Os cientistas respondem
Um recente estudo da Universidade do Estado do Oregon (Oregon State University), que também foi divulgado por alguns meios de comunicação na última semana, avaliou a preferência dos gatos domésticos e revelou que não apenas os gatos criam vínculos com humanos como também preferem essa interação social em vez de alguma comida. Para chegar a essa conclusão, os cientistas apresentaram a gatos adultos, provenientes de abrigos e de ambientes domésticos, estímulos diferentes para cada uma destas quatro categorias: interação social com um humano, alimento, brinquedo e estímulo olfativo.
Os testes
Para controlar o interesse de cada indivíduo, os gatos foram isolados do contato com humanos e não receberam qualquer alimento 2 horas e meia antes do teste. Além disso, cada animal permaneceu em seu próprio ambiente: gatos de abrigo foram testados em uma sala dentro do abrigo e os domiciliados, numa sala na casa do tutor.
No início, foram apresentados aos animais três estímulos diferentes em cada uma das quatro categorias:
1.Interação social com um humano – o próprio tutor ou o experimentador, no caso dos gatos de abrigo, (1) conversava com o gato; (2) fazia carinho nele; e posteriormente (3) estimulava-o com um brinquedo com penas;
2.Alimento – os gatos tiveram acesso simultâneo a porções de: (1) frango, (2) atum e (3) petisco com sabor de frango;
3. Estímulo olfativo – os cientistas disponibilizaram simultaneamente panos de algodão com odores (1) de gerbo, uma presa natural dos felinos; (2) de catnip, a famosa erva do gato; e (3) de um gato desconhecido;
4.Brinquedo – os gatos tiveram acesso simultâneo a: (1) um brinquedo que se movia sozinho, (2) um ratinho e (3) um brinquedo com penas.
Ao final, para avaliar a preferência dos animais, os pesquisadores apresentaram simultaneamente para cada gato os quatro estímulos que haviam sido mais atrativos no teste inicial, sendo um de cada categoria.
Quais foram os resultados?
Não houve diferença significativa entre os gatos de abrigo e os domiciliados. Na comparação entre os estímulos da mesma categoria, os animais preferiram: a interação social por brincadeira, o atum, o brinquedo que se movia sozinho e o odor de erva do gato (catnip). Na comparação entre os estímulos mais atrativos de cada categoria, 50% dos gatos testados preferiram a interação social com um humano, 37% preferiram o alimento, 11%, o brinquedo e 2%, o estímulo olfativo. Entretanto, em termos estatísticos, os cientistas concluíram que não houve diferença significativa entre a preferência dos animais pela interação social e pelo alimento.
Isso significa dizer que…
A interação social com um humano foi, no geral, o estímulo preferido pela maioria dos animais, deixando a escolha pelo alimento em segundo lugar. Entretanto, é importante ressaltar que essa sociabilidade dos gatos é também influenciada por uma combinação de fatores que incluem predisposições genéticas e experiências de vida. Dessa forma, é bem provável que alguns gatos tenham mais preferência por interação social que outros.
O estudo também nos traz informações relevantes sobre os estímulos que podem ser utilizados para enriquecer o ambiente dos felinos, como os brinquedos que se movem sozinhos e a própria erva do gato (catnip). Além disso, mesmo considerando que os animais avaliados não tiveram acesso a comida 2 horas e meia antes dos testes, devemos lembrar que muitos gatos domiciliados ou de abrigos têm alimento sempre à disposição. Isso talvez tenha influenciado o fato de eles terem escolhido a interação social em vez do alimento?
Em suma
A descoberta dessa preferência entre os gatos nos revela que tanto a interação social quanto o alimento podem funcionar como reforçadores, favorecendo a modificação comportamental e os treinamentos cognitivos, ou seja, os gatos são animais treináveis, basta apenas criarmos uma motivação para eles, selecionando estímulos que sejam mais atrativos como recompensas. Os resultados apresentados pelo estudo são apenas um ponto de partida.
Referência
SHREVE, Kristyn R. Vitale; MEHRKAM, Lindsay R.; UDELL, Monique AR. Social interaction, food, scent or toys? A formal assessment of domestic pet and shelter cat (Felis silvestris catus) preferences. Behavioural Processes, 2017.
Por Pérsio Luiz, adestrador da equipe Cão Cidadão.
Crianças e pets podem se tornar grandes amigos, desde que um respeite o outro. Partindo desse princípio, devemos ter o cuidado de garantir que a criança esteja à vontade na presença do animal, ou seja, que não tenha nenhum sentimento de medo ou ciúmes, para que possamos iniciar uma aproximação envolvendo muitas brincadeiras e carinhos.
Por outro lado, devemos garantir também que o pet seja socializado com o maior número de pessoas, principalmente com crianças e barulhos, entre o 50º ao 85º dia de vida dele.
Então, o ideal é iniciar uma aproximação utilizando o reforço positivo. Se preocupe sempre em manter o bom convívio entre os dois, associe positivamente as brincadeiras da criança com algo prazeroso para o cão e oriente o pequeno a oferecer algum brinquedo ou petisco ao pet, para que ele possa cheirar e se aproximar. Se houver interesse, é hora de iniciar a troca liberando o brinquedo ou a guloseima. Permita que a criança afague vagarosamente o peito, a nuca, ou as costas do bichinho, despertando um laço de confiança e amizade entre eles.
Evite que a criança coloque as mãos ou o rosto próximos à cabeça do cachorro, ou que o abrace, pois, a atitude pode despertar desconforto no cão – inclusive, se o pet apresentar qualquer sinal de incômodo, é preciso utilizar uma guia para a segurança de todos.
Além disso, é preciso orientar as crianças sobre como respeitar os momentos de alimentação do pet, por exemplo, ou quando estão se deliciando com algum brinquedo mastigável.
Os adultos podem realizar alguns treinos específicos com os pets para tornar a convivência ainda mais tranquila: afague-o de uma forma mais forte nas orelhas e em outras partes, recompensando-o em seguida com algo que ele goste muito. O treino serve para dessensibilizar o toque mais apertado, evitando que o animal se assuste, caso a criança o aperte.
Para finalizar, é fundamental supervisionar essas brincadeiras, garantindo que seja prazerosa e estimulante para ambas as partes. Dê preferência para brincadeiras que envolvam bolinhas, freesbees e comandos, no caso do cão ser adestrado.
Com alguns cuidados nascerá uma incrível amizade que tornará a convivência extremamente enriquecedora para o desenvolvimento da criança.
Muitos donos se questionam o porquê dos cães roubarem comida, sendo que comem sua ração certinha sem deixar nada no pote. A resposta é bem simples, a nossa comida é muito mais atrativa, nossos temperos são percebidos de longe por eles.
O ato de roubar a comida é autorrecompensador, ou seja, quando o cão rouba a comida e come aquela coisa muito gostosa, ele se recompensou e com isso pode continuar a repetir o ato.
Por isso, é extremamente importante que a gente evite deixar comidas ao alcance dos cães. Quando temos um animalzinho, algumas mudanças devem ser feitas na nossa rotina, pois, para eles, é extremamente difícil se controlar em algumas situações, então, para que não se torne um habito, devemos evitar que aconteça.
Outro ponto importante é que devemos evitar ao máximo alimentar os cães com nossa comida, mas se por acaso quiser lhe oferecer um pouco de seu alimento, nunca o faça enquanto ainda estiver na mesa, espere a refeição terminar e leve o agrado ao potinho do cão.
Caso o seu cãozinho já roube comida, provavelmente ele o faz quando ninguém está vendo, isso normalmente acontece quando estamos por perto e damos uma bronca (que, no fim, para o cão, é mais uma forma de ter a sua atenção).
Então, para que o ato pare de ocorrer sem a presença do dono, podemos utilizar uma bronca despersonalizada, que não esteja associada com a nossa presença em si. Crie uma “armadilha”! Você pode deixar que algo caia no chão e faça barulho no momento em que o pet tentar roubar a comida.
Com os treinos, insistência e paciência, será possível ajudar o amigo a deixar de lado essa atitude que prejudica a ele e a toda família.
Você espera ansioso pelo final de semana para passear com seu pet e quando ele chega, a chuva vem junto. Muitas vezes, nós desanimamos de sair e ficamos trancados dentro de casa. Mas existem muitos lugares legais onde podemos ir com nossos amigos. Deixe a preguiça de lado e saia para passear com o seu melhor peludo.
Em São Paulo, existem shoppings que aceitam os pets, alguns só aceitam animais de pequeno porte e no colo, já outros aceitam os nossos amigos no chão, mas com a guia, outros aceitam de todos os tamanhos e tem um que oferece até carrinho de passeio gratuito para o seu pet, que é o caso do Parking Shopping São Caetano (os carrinhos são para pets de até 18 kg). Neste último, basta fazer o cadastro no piso L1, retirar o “automóvel” do seu pet e passear. Mas, atenção: animais só podem transitar dentro do carrinho ou no colo, e fora da área da praça de alimentação.
O Shopping Center Norte, na Zona norte de São Paulo, permite a entrada de pets até 60 cm, exceto raças de guarda.
Entre os espaços que aceitam cachorros de diversos tamanhos, estão: Shopping Cidade Jardim, Shopping Eldorado, Shopping Villa-Lobos, Santana Parque Shopping, Top Center Shopping, Shopping Center 3 e Shopping SP Market.
No Shopping Pátio Higienópolis, os pets contam com um conforto a mais: um ponto de encontro com bebedouro especial chamado “Dog’s Bar”.
O Shopping Frei Caneca e o Shopping Iguatemi restringem a circulação dos cães de grande porte ao acesso para o pet shop.
O Shopping Jardim Sul permite a circulação de cães de pequeno e médio porte no chão, usando coleira.
Em alguns locais, os cães de menor porte devem passear no colo dos donos: Shopping West Plaza, Central Plaza Shopping, Shopping Interlagos, Shopping Pátio Paulista, Shopping Butantã, Shopping Aricanduva, Shopping Center Penha, Shopping Light, Lar Center, D&D Decoração e Design, Market Place Shopping Center,Morumbi Shopping, Raposo Shopping, Shopping Metrô Boulevard Tatuapé, Shopping Vila Olímpia, Shopping Anália Franco e Shopping Plaza Sul.
No Shopping Bourbon Pompéia, os animais podem passear no térreo, mas nos outros pisos devem ficar no colo.
Além dos shoppings, você também pode ir em alguns restaurantes e lanchonetes pet friendly.
No Tatuapé tem a Temakeria & Cia. Lá, tem duas mesas na parte de dentro que os donos podem ficar com seus pets em dias de chuva. Seu amigo ganha pote de água individual e um saquinho com dois ossinhos.
No Coco Bambu, a área externa conta com ombrelones (que são coberturas que parecem grandes guarda-sóis) e a parede e o teto são de vidro. O espaço é decorado com plantas e o acesso é por uma rampa protegida por uma cerca natural, com caixinhas de som que abafam o som dos carros.
Neste local, os pets também ganham um pote de água e dois ossinhos para se deliciarem e se distraírem enquanto você se diverte.
No Mamas Burguer, a frente da lanchonete é cercada por plantinhas: os pets ficam seguros e afastados do movimento dos carros da Avenida Nova Independência, no bairro do Brooklin (SP). Toda a área é coberta e o restaurante oferece pote de água para os peludos.
No BrewDog Bar os cães podem entrar e até se apoiar no balcão, um pote de água é servido a eles. À noite, o salão é lotado e, por essa razão, é preciso ter uma atenção redobrada para evitar acidentes com os amigos.
Além dessas opções, você ainda pode levar seu fiel escudeiro para curtir um cineminha no Matilha Cultural. Lá, você vai curtir um show bem legal e uma exposição.
Gostou? Então, aproveite! Pois locais para se divertir junto do seu pet não falta em São Paulo e nas redondezas.
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