Dicas para reduzir os latidos dos cães.

Latir faz parte da natureza canina. Ou seja, dificilmente o comportamento pode ser 100% extinto – e nem seria saudável! Por outro lado, latidos em excesso podem indicar que o bem-estar do pet está comprometido e/ou que a comunicação com ele está falhando. Dessa forma, o foco deve ser em trabalhar para reduzir o estresse do peludo e redirecionar a sua energia para atividades que lhe proporcionem mais qualidade de vida! Por isso, confira a seguir algumas estratégias:⠀

➡ Comece visitando o veterinário para um check-up, uma vez que problemas de saúde podem fazer o animal ficar mais sensível e latir mais.

➡ Aumente a quantidade de passeios semanais e introduza outras atividades na rotina, como brincar de bolinha. Além disso, proporcione estímulos mentais como treino de comandos.⠀

➡ Enriqueça o ambiente para incentivá-lo a usar outros comportamentos além do latido. Brinquedos que soltam petisco (como Pet Ball e Kong) e caça ao tesouro são ótimas opções, além de itens para roer e até elementos naturais, como coco verde. Não se esqueça de supervisionar as primeiras interações!

➡ Não reforce o comportamento! Não ofereça petisco para o pet parar e evite falar com ele no momento do latido, mesmo que seja para dar bronca. Prefira ignorar ou distraí-lo, correndo para outro lugar, por exemplo.

➡ Ensine-o a te chamar de outra forma, tocando a patinha em sua perna, por exemplo. Para isso, dê muita atenção (e petiscos, se quiser!) sempre que ele fizer o movimento escolhido.⠀

➡ Por fim, não deixe de contar com a orientação de um profissional da equipe da Cão Cidadão para ajudar a identificar e montar um plano de treino completo para dessensibilizar os gatilhos dos latidos.

Cão grande pode viver em um apartamento?

SIM! É possível criar um cão grande num apartamento, desde que seja respeitada a sua natureza para que ele tenha qualidade de vida nesse ambiente. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar:

➡ Antes de tudo, é preciso conhecer as regras do condomínio. Por lei, não se pode proibir a permanência de animais dentro da unidade, contudo, podem existir limitações nas áreas sociais (alguns prédios só permitem que sejam carregados no colo).

➡ Cada cão tem um nível de energia diferente, de acordo com raça, porte, histórico e personalidade. Muitas vezes, um pet pequeno pode precisar de um gasto calórico maior do que um grandão, por isso, é importante investigar essa necessidade antes de tomar a decisão.

➡ Telas em todas as janelas, portõezinhos em algum ambiente (como a cozinha) e pisos antiderrapantes são algumas das adaptações necessárias para tornar o local mais seguro..

➡ Manter uma rotina de exercícios diários é essencial para o bem-estar do pet. Recomendamos dois passeios de no mínimo 30 minutos por dia. Além disso, em dias chuvosos, invista em brincadeiras como esconde-esconde, caça ao tesouro e corrida de obstáculos.

➡ Não se esqueça de levá-lo sempre que possível para socializar com outros cachorros e pessoas.

➡Enriqueça o ambiente com brinquedos para que ele possa expressar comportamentos naturais como roer, farejar, destruir e “caçar” o próprio alimento.

➡ Ensinar comandos básicos de limite e obediência pode garantir uma convivência mais harmoniosa, assim como gastar energia física e mental do pet.

Os petiscos ideais para treinar

Não existe um petisco mágico para o treino! Cada cachorro responde de uma forma às variadas guloseimas disponíveis no mercado. Pensando em treinos básicos feitos dentro de casa, o ideal é treinar o pet com a sua própria ração, para não desbalancear a dieta. Para isso, é importante fazer um bom controle alimentar para oferecer uma quantidade exata de alimento em horários fixos. Dessa forma, ele sempre estará com apetite e você pode aproveitar os momentos das refeições para o treino.

Já quando forem evoluir para um lugar com mais estímulos como a rua, talvez a ração não seja suficiente. Nesse caso, algumas opções são frango desfiado sem tempero e alguns petiscos comerciais. Mas é essencial consultar o veterinário para descobrir as opções mais indicadas e a forma correta de incluí-las na dieta do seu cão.

Outro ponto importante é que os petiscos oferecidos só podem representar até 10% da dieta do cachorro, uma vez que não são alimentos completos. Dessa forma, é preciso subtrair esses 10% da quantidade total de ração indicada. Exemplificando: uma dieta de 100g de ração cai para 90g se o pet come 10g de petiscos no dia!

Nesse contexto, para não desbalancear a alimentação do pet, é importante treinar e usar brinquedos interativos com a própria ração o máximo possível. Além disso, dê preferência a petiscos (naturais ou comerciais) que possam ser cortados em pequenos pedaços para, assim, não ultrapassar a quantidade diária recomendada.

O que fazer quando meu pet não brinca?

Muitos tutores relatam que seus pets, mesmo os mais novos, não gostam de brincar. Mas será mesmo que eles não gostam ou simplesmente não foram estimulados da forma correta? A seguir, separamos algumas dicas de como encorajar o seu peludo a brincar:

➡ Escolha um local arejado, coberto e com piso que não escorrega para a hora da diversão.

➡ Descubra os horários em que o pet tem mais energia, geralmente perto da hora de comer e em momentos mais frescos.

➡ Entenda a funcionalidade de cada brinquedo. Por exemplo: dificilmente um cão vai brincar sozinho com uma bolinha ou dar atenção a um Kong se não estiver recheado.

➡ Teste brinquedos de várias texturas, funções e cores diferentes. Experimente também os com barulhos e feitos de embalagens recicladas.

➡ Da mesma forma, é importante testar brincadeiras variadas: perseguição, cabo-de-guerra, bolinha, caça ao tesouro…

➡ Torne a brincadeira (com brinquedo ou sem) mais interessante: faça movimentos variados, use palavras de incentivo, música…

➡ Experimente levá-lo para um cachorródromo ou convide um amigo peludo para a sua casa e coloque novamente as dicas em prática.

➡ Recompense bastante com elogios e carinho quando o pet engajar na brincadeira. Evite petiscos para não distraí-lo.

➡ Melhore a comunicação com seu peludo: treine comandos e observe mais sua linguagem corporal.

Como acalmar cachorros com medo de fogos de artifício?

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Em épocas festivas é muito comum o uso de fogos e rojões durante comemorações. Porém, alguns cachorros mais sensíveis e medrosos acabam se estressando muito nessas situações, e em alguns casos, o pânico é tão grande que, ao tentarem se proteger, os bichinhos podem se machucar, fugir ou até mesmo terem sérios problemas de saúde.

Para evitar esse tipo de problema, algumas dicas podem ajudar seu cãozinho a passar por esse período de uma forma muito mais tranquila.

Por que eles têm medo de fogos de artifício e rojões?
Cães têm a audição muito mais sensível que a de humanos e barulhos muito altos costumam incomodá-los.

Além disso, para eles, sons altos podem significar perigo. Estrondos, como os de um rojão ou fogos, passam a ideia de que algo grande se aproxima. Na natureza, sons desse tipo podem representar uma árvore caindo, uma tempestade muito forte se aproximando ou até mesmo um desmoronamento. Faz parte do instinto de sobrevivência do animal fugir ou se esconder quando ouvem esses barulhos, pois, assim, eles teriam mais chances de sobreviver caso algum desastre acontecesse.

O que fazer para diminuir esse medo nos cachorros?

1. Sociabilização e dessensibilização

Em primeiro lugar, devemos lembrar da importância de realizar uma boa sociabilização dos filhotes para que eles não cresçam com medo de pessoas, outros animais, barulhos ou situações do dia a dia.

Mas, se o seu cachorro já não é mais filhotinho e ele tem muito medo de fogos de artifício, rojões ou outros sons, você também pode treiná-lo para que, aos poucos, ele se acostume com esse tipo de barulho. Para isso, você irá precisar de um gravação do ruído que causa medo no cão para realizar a dessensibilização.

Em um dia tranquilo, com o cachorro bem relaxado e calmo, coloque o som do barulho do qual seu bichinho tem medo para tocar, em volume baixo, e brinque com ele normalmente, faça bastante carinho, dê petiscos. Com o tempo, vá aumentando o volume devagar e continue agradando o e mostrando que aquele barulho não representa perigo nenhum.

É muito importante respeitar sempre o limite do animal. Caso ele se assuste, volte a abaixar o volume e comece de novo.

Caso sinta necessidade, você pode contratar um adestrador profissional para lhe ajudar com esse treinamento.

2. Prepare um espaço seguro para o cachorro

Se o seu cachorro já procura um lugar específico em sua casa para se abrigar quando está com medo, permita que ele fique lá enquanto tiver barulho de fogos e rojões. Um ambiente associado a uma pessoa que ele tem mais afinidade, que tenha bastante o cheiro das pessoas da casa, também pode ajudá-lo a se sentir mais seguro.

Crie um espaço no qual ele possa ficar tranquilo, com janelas e portas fechadas para minimizar o som externo e impedir que o cãozinho fuja para a rua. Você pode, ainda, colocar uma música ou deixar a TV ligada para mascarar ainda mais os ruídos que o assustam.

É importe que quando sabemos que haverá barulhos que podem assustar o bichinho, que eles fiquem de coleira com identificação. Assim, caso ele escape de sua casa por estar assustado, ficará mais fácil dele ser localizado e levado de volta para você.

3. Mude a sua reação

Quando seu cachorro ouvir um barulho que o assuste, ao invés de se abaixar e ficar preocupado com ele, mude a sua reação. Esse comportamento aflito passa para o seu cão a sensação de que você também está com medo do barulho e isso pode piorar a situação.

Ao invés disso, tente mostrar que está tudo bem. Comemore o barulho com ele, faça carinho, jogue uma bolinha para ele, dê um petisco. Com isso, aos poucos ele passará a associar o barulho que o assustava com uma situação mais prazerosa.

4. Procure um veterinário

Em alguns casos, o medo de fogos de artifício é tão grande que o cachorro baba, treme, fica extremamente agitado, podendo se colocar em risco e até mesmo desenvolver algum tipo de doença. Nesses casos, é possível utilizar uma medicação para acalmar o animal durante os períodos nos quais ele ficará exposto aos sons que tem medo.

Entretanto, somente um veterinário é capaz de avaliar a necessidade e prescrever algum medicamento para esse fim. Nunca dê remédios aos cachorros sem a prescrição médica.

Além disso, caso seu veterinário considere melhor que o seu cãozinho tome medicação para se acalmar, é preciso testar o efeito do remédio antes do dia no qual o cachorro ficará exposto aos fogos e rojões. Dessa forma é possível avaliar sua reação e evitar complicações inesperadas na hora da utilização.

Seguindo essas dicas com certeza você e seu amiguinho poderão curtir as comemorações muito mais tranquilos e sossegados.

Se você seguiu estas orientações e ainda assim o pet não melhorou, procure a ajuda de um especialista em comportamento animal para minimizar o estresse do seu bichinho. Fale conosco!

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