Consulta comportamental: conheça esse serviço!

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Você sabia que, além do adestramento em domicílio, a Cão Cidadão oferece a consulta comportamental à distância para os donos que residem fora da região de atendimento da empresa?

A consulta é uma importante ferramenta de diagnóstico não apenas dos problemas comportamentais do animal de estimação, mas também da relação dele com toda a família.

A Cão Cidadão conta com uma equipe de consultores com ampla experiência em distúrbios de comportamento, que vão avaliar o pet e os donos, identificar possíveis problemas e, a partir disso, orientar o proprietário com todas as informações e procedimentos necessários para solucioná-los.

Como  funciona

A consulta comportamental à distância pode ser realizada por telefone ou por chamada de voz via Skype, e é indicada para todas as espécies, não apenas cães. Ela pode ser solicitada, por exemplo, para resolver problemas de comportamento de papagaios que arrancam penas, gatos que insistem em demarcar território etc.

Ela tem duração até 1 hora e 30 minutos, e possui dois acompanhamentos de 30 minutos por telefone.

Mas, para que tudo dê certo, é preciso empenho e muita disciplina do dono também. Afinal, as orientações que o consultor passar deverão ser colocadas em prática!

Confira aqui mais informações sobre esses e outros serviços.

Problemas durante o passeio

Photo credit: akk_rus / Modern Furniture / CC BY
Photo credit: akk_rus / Modern Furniture / CC BY

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

O passeio é uma hora que o pet passa mais tempo com o dono, encontra outros animais na rua, sente o cheiro de muitas coisas diferentes e sons diferentes. Difícil o cachorro que não goste de um bom passeio. Mas, para todos curtirem esse momento tão bacana do dia, alguns cuidados são necessários.

Leve seu peludo para passear sempre de coleira e guia. Cachorro solto não é sinônimo de liberdade e sim de risco. Os cães podem se interessar por qualquer estímulo e ir atrás (seguir um passarinho, outro cão, algum conhecido), podem comer alguma coisa do chão, se aproximar de algum cão reativo correndo o risco de sair uma briga, enfim, os riscos não valem a pena. Existem parques com áreas para os cães ficarem soltos com segurança. A coleira deve sempre conter a plaquinha de identificação com o telefone de contato.

Uma reclamação constante dos tutores é que os cães puxam muito, mas esse comportamento pode ser corrigido com aulas de adestramento. Também existem algumas coleiras que podem ajudar a melhorar essa postura.

Outro comportamento que pode se tornar um problema são os cães reativos com outros cães ou pessoas, e isso não deve se tornar uma desculpa para sair menos ou deixar de sair com seu cachorro. Cães que latem ou são agressivos durante o passeio devem passar por um treinamento com reforço positivo, para que passem a ver os cães, pessoas ou qualquer outra coisa que o incomoda como algo agradável. Se esse é o seu caso, conte com o auxílio de um profissional especialista em comportamento.

Vale lembrar que o passeio deve ser feito no horário mais fresco do dia, pois o chão muito quente pode causar ferimento na pata do seu amigo e, principalmente, em raças de focinho curto. O horário de sol mais intenso pode causar problemas respiratórios.

Fonte: Mercearia do Animal.

Apresentando um cão ao gato: cuidados e dicas

Photo credit: West Zest / Foter / CC BY-SA
Photo credit: West Zest / Foter / CC BY-SA

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão.

Em muitas casas, a convivência entre um cão e um gatinho é perfeitamente possível. Se você já tem um dos dois em casa e, agora, adotou o outro, alguns cuidados são necessários para manter um bom convívio entre eles.

Para apresentar um cachorro a um gato, coloque o cão na guia para evitar que ele pule ou faça algum movimento muito brusco, e com isso assuste o gato, que costuma reagir se sentir ameaçado. Mantenha uma distância no começo, para que ambos se sintam confortáveis e, se precisar, utilize a caixa de transporte para o gato – muitos se sentem mais seguros na caixa e isso também evita que ele saia correndo.

Recompense-os com muitos elogios, carinho e petisco, para que eles interpretem a presença do outro como algo muito agradável. O gato deve ter alguns locais à disposição nos quais o cachorro não consiga frequentar, como prateleiras, esconderijos e alguns limites de porta. Isso o deixará mais tranquilo para circular e se aproximar do cachorro só quando quiser.

Cães e gatos são diferentes: de uma forma geral, os cães têm mais energia do que os gatos e querem sempre brincar, o que pode incomodar o gatinho, que deve poder se afastar e ficar tranquilo caso não queira interagir. O ideal é que o início da convivência entre eles, quando ambos estiverem tranquilos, seja sempre supervisionado. Aos poucos, deixe-os passar cada vez mais tempo sozinhos. Aumente esse período gradativamente.

Fonte: Mercearia do animal.

Xixi no lugar certo

Photo credit: kennethkonica / Loveseat Deals / CC BY-ND
Photo credit: kennethkonica / Loveseat Deals / CC BY-ND

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Apesar de ser uma das maiores reclamações de quem acaba de adotar ou comprar um cão, não é nada complicado ensinar o mascote a fazer xixi no lugar certo. Basta ter um pouco de paciência e persistência. Eis algumas regras básicas para lidar com o problema:

– Cães preferem lugares mais calmos e longe do comedouro. Por isso, evite colocar o “banheiro” dele em áreas de grande circulação ou onde haja muitos objetos.

– Caso a casa seja muito grande, é necessário restringir o espaço por onde o cão circula, até que ele tenha aprendido a fazer xixi no lugar certo.

– Coloque o cão perto do local toda vez que perceber que ele está sem urinar há algum tempo ou logo após as refeições. Brinque com ele nesse lugar durante um tempo. Fez xixi? No lugar certo? Recompense-o. No lugar errado? Não dê bronca. Insista!

– Leve-o sempre ao local escolhido para ser seu “banheiro. Aos poucos, ele entenderá que lá é o local correto de fazer as necessidades.

Mesmo com muito treinamento, é natural que ele erre muitas vezes até aprender. Tenha paciência e persista. Com o tempo, os erros irão diminuir. Boa sorte!

Fonte: Petz.

Cães e gatos podem ser amigos?

Photo credit: eliduke / Hampton Patio / CC BY-SA
Photo credit: eliduke / Hampton Patio / CC BY-SA

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Cães e gatos podem ser amigos, sim! Mas antes é preciso se lembrar da sociabilização. Tanto o cão, como o gato, durante a sua infância (entre o segundo e terceiro mês), têm uma fase importante e crucial para o resto da vida deles.

Nesse período, seu bichinho precisa entrar em contato com pessoas diversas, crianças, idosos, raças, animais de espécies diferentes, objetos, como aspirador de pó, cadeira de roda, entre outros.

Porém, existe um problema: essa fase também coincide com a da vacinação e, como sabemos, o animal ainda não está imune completamente. Por isso, o permita conviver com outros animais que você conheça a procedência. Essa iniciativa é crucial para que seu pet não estranhe outros cães, gatos, aves e outros.

Acertando no começo, pode ter certeza de que você não terá problema algum quando seu amigo cruzar com outro animal de espécie diferente.

Fonte: Petz.

Alexandre Rossi faz palestra gratuita na Petz do Morumbi

palestra-petz Neste domingo, 21 de junho, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, fará uma palestra comportamental na Petz do Morumbi, em São Paulo. O evento, que é gratuito, terá início às 13h.

Para participar, não é necessário se inscrever previamente. Basta chegar no horário programado!

Anote as suas dúvidas sobre o comportamento do pet e esclareça com a gente. Esperamos vocês!

Confira mais informações em Agenda.

Ensinando comandos para o gato

Photo credit: Alexandra Zakharova / Foter / CC BY
Photo credit: Alexandra Zakharova / Foter / CC BY

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Como já foi mencionado no último post desta coluna, sabe-se que é perfeitamente possível e benéfico ensinar comandos a um gato. Assim, o assunto de hoje será o treino efetivo, ou seja, como começar? Antes de mais nada, é preciso ter em mente que paciência é o item mais importante. Não adianta tentar forçar uma sessão de treinamento se o bichano não estiver motivado: acabará se tornando frustrante.

Além disso, as sessões de treinamento devem ser curtas, para que o animal se mantenha motivado sempre. A utilização do que se denomina clicker auxilia bastante o treinamento. O clicker é um aparelhinho que emite um som metálico ao ser pressionado (lembrando que os gatos medrosos podem achar esse som muito alto, ou seja, é bom testar antes!).

Pode-se também utilizar um estalo com a boca como sinalizador também. Esse som marcará o exato momento em que o comportamento esperado ocorre, ficando ainda mais claro para o gato que é aquilo que se espera dele e que, logo em seguida, ele receberá a recompensa. Após algumas sessões de treinamento, o som do clicker significará “acertei, agora vou ganhar minha recompensa!”. Como fazer para recompensar os comportamentos desejados, já que o gato não entende, no início, o que são os comandos e o que se espera dele? O segredo é induzir o movimento esperado e recompensar exatamente no instante em que ele ocorrer.

Tomando como exemplo o comando SENTA. Para induzi-lo, basta manter um petisco pequeno entre os dedos e bem perto do focinho, direcionando a cabeça do gatinho para trás. A tendência é que ele naturalmente se sente e, nesse momento, ele deve ser imediatamente recompensado! Após algumas repetições, quando o movimento se tornar praticamente automático, introduz-se o comando verbal.

O comando DEITA se ensina da mesma forma: com a recompensa entre os dedos, abaixa-se as mãos até que o gato literalmente se “largue” no chão e, nesse momento, deve-se clicar e recompensar. Mas, aqui cabe uma observação importante: não se deve exigir que o gato acerte prontamente o comando que se deseja ensinar.

Pode ser muito difícil, ao ensinar o DEITA, que ele logo se deite no chão. Então, o segredo para não desanimar o bichano é ir clicando e recompensando sempre que ele se abaixar um pouco. Assim, ele vai percebendo o “caminho das pedras”, ou seja, começa a notar que o que gera a recompensa é esse movimento de se abaixar. Após algumas repetições, pode-se exigir um pouco mais e esperar que ele se deite mesmo. Essa regra vale para todos os truques ou comandos que se deseja ensinar, ou seja, valorizar e recompensar cada pequeno acerto, mesmo que ainda não esteja perfeito.

Outro comando fácil de ensinar é o DAR A PATA. Mas, cuidado: o início e, dependendo da motivação pelo petisco, o gatinho pode machucar as mãos da pessoa ao tentar pegar a recompensa! Para induzir, basta segurar o petisco na mão e, quando o gato tentar pegá-lo com a boca, afastar a mão, para que ele tente com a pata – esse é um comportamento natural deles, tentar pegar o que interessa com as patas. Quando a patinha tocar a mão do treinador, deve-se clicar e recompensar com a outra mão.

Com o tempo, nem será necessário deixar um petisco na mão, bastará pedir a pata e o bichano gentilmente a colocará na mão da pessoa. Treinar os bichanos para o aprendizado de comandos é divertido e prazeroso, e uma ótima maneira de melhorar a relação deles com as pessoas com as quais ele que convive, além de ser uma atividade que entretém esse animal incrível!

Fonte: Tudo Gato.

Importância do enriquecimento ambiental

Photo credit: dasu_ / Foter / CC BY-SA
Photo credit: dasu_ / Foter / CC BY-SA

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Atualmente, muito se tem falado sobre a importância do enriquecimento ambiental para cães, ou seja, permitir que esses animais tenham atividades para se entreter sozinhos. Mas, com o aumento do número de pessoas que buscam a companhia de um felino doméstico, sabe-se que essa providência também é extremamente importante para eles!

É preciso proporcionar atividades que entretenham o bichano dentro de casa, proporcionando a ele uma vida física e mentalmente ativa. O enriquecimento ambiental deve ser pensado de acordo com as características comportamentais dos felinos, garantindo, assim, seu bem-estar.

Assim, seguem abaixo algumas dicas que certamente tornarão a vida do gatinho mais ativa:

• felinos adoram escalar lugares altos de modo a enxergar seu mundo com maior controle. Dessa forma, uma dica simples é colocar prateleiras dispostas de modo a formar verdadeiros “labirintos-escadas”, onde o gato possa subir e se locomover.

• providenciar que a casa ou apartamento tenha telas de proteção em janelas ou varandas. Assim, o gato poderá acompanhar o movimento exterior, sem o perigo de fuga ou queda. Certamente esses serão locais onde ele adorará passar algum tempo durante o dia, observando tudo o que acontece no exterior e tomando um bom banho de sol.

• a alimentação também pode ser oferecida de forma a estimular o olfato e o instinto de caça inerente aos bichanos. Para tanto, em vez de deixar a ração à disposição, em um único pote, é interessante separar a quantidade diária em vários potinhos, dispostos em locais que ele terá que escalar e procurar. Além disso, embrulhar parte da comida em guardanapos ou envelopes dificultará a “caça”, obrigando-o a abrir o “pacote” para poder chegar à comida, o que é ótimo para estimulá-lo a exercitar seu instinto de caça. Pode-se utilizar também brinquedos dispensadores de comida.

• gatos adoram arranhar, por isso providenciar um arranhador, que é vendido em lojas especializadas, ou fabricar um artesanalmente (pode-se usar cordas de sisal) é essencial para que o felino possa aparar as unhas e deixar sua marca visual e olfativa no território. Envolver o arranhador com catnip (a chamada “erva do gato”) tornará o objeto ainda mais atraente e contribuirá para afastar o gatinho da mobília da casa.

• bolinhas de pingue-pongue, bolinhas de papel e brinquedinhos próprios para gatos, que deslizam no chão, são ótimos atrativos para estimular o instinto de caçador desse pet, já que, ao tocar nos brinquedos, esses rolam e o gato corre atrás para “caçá-los”.

• pendurar fios com guizos na ponta, em maçanetas de portas, estimula o gato a saltar para agarrar o objeto que faz barulho (é importante ter cuidado com qualquer tipo de fio: gatos podem facilmente se enroscar e um acidente pode acontecer, por isso, é importante se certificar de que o fio esteja bem preso e supervisionar a brincadeira).

• as brincadeiras com ponteiras de laser costumam deixar os gatos malucos para caçar aquele pontinho vermelho na parede! Essa brincadeira divertida proporciona uma atividade física ótima para cansá-los! Vale terminar a sessão apontando o laser para um petisco gostoso, para que a caça realmente se consume.

Para que as dicas acima sejam seguidas, não é necessário gasto excessivo, já que, usando a imaginação e observando o que o gato da casa mais gosta de fazer, é possível criar brinquedos que deixarão a vida dele muito mais ativa e divertida! E a interação entre os membros da família e o gato será cada vez melhor!

Fonte: Tudo Gato.

Franquia Cão Cidadão no Rio: últimos dias para se inscrever!

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Foto: Carol Gherardi

Na segunda-feira, 22 de junho, a equipe Cão Cidadão estará no Rio de Janeiro para mais uma apresentação do seu  modelo de franquia! O evento, que terá início às 20h, tem entrada gratuita, mas é preciso se inscrever previamente preenchendo esse formulário.

Para se tornar um franqueado Cão Cidadão, o candidato não precisa ter experiência prévia na área, mas é fundamental que tenha aptidão e muita vontade de aprender! Os interessados passam por um processo seletivo que inclui provas teóricas e práticas, e se aprovados, recebem treinamento.

Venha fazer parte da nossa equipe!

Anote também na agenda

No dia 5 de julho, das 9h às 18h, a adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, Patricia Patatula, conduzirá uma nova turma do curso de Adestramento Inteligente com Clicker. Para quem fizer as inscrições até o dia 26 de junho, o investimento será de R$ 350. Após essa data, o valor será de R$ 380. O pagamento pode ser à vista (depósito bancário – 3% de desconto) ou em duas vezes no cartão de crédito.

Participe e aprenda ainda mais sobre comportamento animal. Clique aqui e se inscreva!

Confira as informações completas em Eventos.

Todo gato é arisco?

Photo credit: Sera Photography / Source / CC BY-ND
Photo credit: Sera Photography / Source / CC BY-ND

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Não, nem todos os gatos são ariscos. No artigo “Cães e gatos podem ser amigos?”, falamos sobre o período de sociabilização das duas espécies.

Entre o segundo e terceiro mês de vida, nossos amigos (seja cão ou gato) precisam entrar em contato com vários estímulos de forma prazerosa, para que não fiquem com medo quando adultos. Durante essa fase, conhecer diversas pessoas, animais, objetos, cheiros e sons é fundamental para que seu gato seja sociável no futuro.

Claro que existem gatos ariscos, mas, muito provavelmente, esse comportamento se deve a uma deficiência de sociabilização na primeira fase da vida.

Tive um gato na minha adolescência, que convivia muito bem com pessoas, cães e até com o papagaio dos meus avós. Claro que o contato com esses animais, de diferentes espécies, foi sempre feito de uma forma prazerosa e amigável, desde muito cedo.

Portanto, lembre-se: é possível ter um gato dócil e sociável, mas isso depende do grau de socialização que você irá proporcionar a ele (a) durante sua infância.

Fonte: Petz.