Elcio Silva adotou a Cheetara, uma SRD, após ela ter sido atropelada. O irmão de sua amiga a resgatou e perguntou se ele gostaria de adotá-la. No começo ela ficou só, mas, após um ano, resolveu adotar outro cão para fazer companhia, pois achava que ela estava um pouco sozinha e precisava de um amigo para brincar. “Passei por uma feira de adoção do Centro de Zoonoses de Osasco, em uma praça perto de casa, e encontrei o Homer.”
Com o tempo, os pets começaram a apresentar alguns comportamentos que, segundo Elcio, precisavam de correção, por isso, foi atrás de ajuda. “Eles estavam bagunceiros, então, pesquisei na internet e achei o site da Cão Cidadão. Eu não conhecia a empresa, já tinha visto algumas coisas do Alexandre Rossi [o Dr. Pet], e aí fui verificar o método de adestramento e me interessei!” Em junho do ano passado, eles começaram o treinamento. “Liguei para a central de atendimento e me avisaram que a adestradora Joilva Duarte me atenderia”, diz. “Eu não tinha experiência com adestramento e os dois apresentavam alguns problemas comportamentais. O Homer era eufórico, porque ainda é filhote, e a Cheetara era muito bagunceira”, completou.
Melhora do comportamento
De acordo com Joilva Duarte, adestradora da equipe Cão Cidadão que atende Cheetara e Homer, os cãezinhos eram agitados. “A Cheetara era um pouco possessiva em relação ao Homer, mas após os treinos, eles tiveram uma melhora. Os dois passaram a obedecer muito mais, sem perder o encanto. Quando o Elcio dá algum comando, eles obedecem e respeitam os limites”, explica.
Para fazer os treinamentos, a adestradora começou com trabalhos individuais, apresentando comandos básicos de obediência e limite. “Depois disso, começamos a treiná-los juntos, ensinando principalmente a Cheetara a respeitar o espaço do Homer, para tornar a convivência mais tranquila entre eles”, completa Joilva. Elcio acompanhava as aulas, o que é muito importante. “O adestramento deve ser incorporado na família e no dia a dia”, indica.
Educação do pet: por que é importante?
O adestramento pode contribuir para tornar a relação da família com o pet mais feliz e equilibrada. “Os donos ficam muito animados ao perceberem que o seu bichinho consegue fazer alguns comandos e que é possível que ele obedeça sem precisar utilizar qualquer método agressivo”, conta Joilva. Para Elcio, o investimento na educação do pet é válido e importante. “Amplia o carinho e a convivência, além de melhorar a relação do cão com o tutor. Com carinho, eles conseguem aprender e entender o que queremos passar.”