Convivência entre pets e crianças

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Por Pérsio Luiz, adestrador da equipe Cão Cidadão.

Crianças e pets podem se tornar grandes amigos, desde que um respeite o outro. Partindo desse princípio, devemos ter o cuidado de garantir que a criança esteja à vontade na presença do animal, ou seja, que não tenha nenhum sentimento de medo ou ciúmes, para que possamos iniciar uma aproximação envolvendo muitas brincadeiras e carinhos.

Por outro lado, devemos garantir também que o pet seja socializado com o maior número de pessoas, principalmente com crianças e barulhos, entre o 50º ao 85º dia de vida dele.

Então, o ideal é iniciar uma aproximação utilizando o reforço positivo. Se preocupe sempre em manter o bom convívio entre os dois, associe positivamente as brincadeiras da criança com algo prazeroso para o cão e oriente o pequeno a oferecer algum brinquedo ou petisco ao pet, para que ele possa cheirar e se aproximar. Se houver interesse, é hora de iniciar a troca liberando o brinquedo ou a guloseima. Permita que a criança afague vagarosamente o peito, a nuca, ou as costas do bichinho, despertando um laço de confiança e amizade entre eles.

Evite que a criança coloque as mãos ou o rosto próximos à cabeça do cachorro, ou que o abrace, pois, a atitude pode despertar desconforto no cão – inclusive, se o pet apresentar qualquer sinal de incômodo, é preciso utilizar uma guia para a segurança de todos.

Além disso, é preciso orientar as crianças sobre como respeitar os momentos de alimentação do pet, por exemplo, ou quando estão se deliciando com algum brinquedo mastigável.

Os adultos podem realizar alguns treinos específicos com os pets para tornar a convivência ainda mais tranquila: afague-o de uma forma mais forte nas orelhas e em outras partes, recompensando-o em seguida com algo que ele goste muito. O treino serve para dessensibilizar o toque mais apertado, evitando que o animal se assuste, caso a criança o aperte.

Para finalizar, é fundamental supervisionar essas brincadeiras, garantindo que seja prazerosa e estimulante para ambas as partes. Dê preferência para brincadeiras que envolvam bolinhas, freesbees e comandos, no caso do cão ser adestrado.

Com alguns cuidados nascerá uma incrível amizade que tornará a convivência extremamente enriquecedora para o desenvolvimento da criança.

Como lidar com um cão ladrão de comida?

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Por Cibele Tolaini, adestradora da Cão Cidadão.

Muitos donos se questionam o porquê dos cães roubarem comida, sendo que comem sua ração certinha sem deixar nada no pote. A resposta é bem simples, a nossa comida é muito mais atrativa, nossos temperos são percebidos de longe por eles.

O ato de roubar a comida é autorrecompensador, ou seja, quando o cão rouba a comida e come aquela coisa muito gostosa, ele se recompensou e com isso pode continuar a repetir o ato.

Por isso, é extremamente importante que a gente evite deixar comidas ao alcance dos cães. Quando temos um animalzinho, algumas mudanças devem ser feitas na nossa rotina, pois, para eles, é extremamente difícil se controlar em algumas situações, então, para que não se torne um habito, devemos evitar que aconteça.

Outro ponto importante é que devemos evitar ao máximo alimentar os cães com nossa comida, mas se por acaso quiser lhe oferecer um pouco de seu alimento, nunca o faça enquanto ainda estiver na mesa, espere a refeição terminar e leve o agrado ao potinho do cão.

Caso o seu cãozinho já roube comida, provavelmente ele o faz quando ninguém está vendo, isso normalmente acontece quando estamos por perto e damos uma bronca (que, no fim, para o cão, é mais uma forma de ter a sua atenção).

Então, para que o ato pare de ocorrer sem a presença do dono, podemos utilizar uma bronca despersonalizada, que não esteja associada com a nossa presença em si. Crie uma “armadilha”! Você pode deixar que algo caia no chão e faça barulho no momento em que o pet tentar roubar a comida.

Com os treinos, insistência e paciência, será possível ajudar o amigo a deixar de lado essa atitude que prejudica a ele e a toda família.

Alexandre Rossi na SACAVET 2017

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Entre os dias 8 e 13 de abril, ocorrerá a 27ª Semana Acadêmica de Veterinária (SACAVET) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), e o zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, palestrará sobre “bem-estar animal na clínica veterinária: movimento Fear Free (Livre de Medo) e desafios reais com pets agressivos ou medrosos”, no dia 13 (quinta-feira), das 10h50 às 12h50.

O evento é organizado por alunos e professores da faculdade, e é considerada a maior semana acadêmica da área do Brasil. A missão do encontro é difundir o conhecimento sobre as mais diversas vertentes da profissão.

Ao longo da semana, o evento também oferecerá cursos práticos e teóricos para estudantes e profissionais das áreas de veterinária, com um custo diferente para cada um. Para mais informações sobre os cursos, clique aqui.

Apoio

A Cão Cidadão já apoiou a SACAVET em duas edições. Neste ano não será diferente! Saiba mais informações do Alexandre Rossi no evento, aqui.

Participe!

“Aulões” gratuitos nas regiões de Sorocaba

noticias_interna-palestraA agenda de eventos da Cão Cidadão está bastante agitada neste mês de março. Os franqueados da empresa, muitas vezes com o zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, já ofereceram palestras e aulas sobre comportamento animal em diversos lugares do Brasil.

Nos dias 18 e 25 de março, a adestradora Ina Marins dará “aulões” na Petz Votorantim e na Petz Sorocaba, ambas com entrada gratuita e sem necessário de inscrição prévia, para ajudar tutores e suas famílias a terem uma convivência harmoniosa com seus bichos de estimação.

Se você tem interesse em conhecer mais sobre o comportamento dos animais e se relacionar melhor com eles, não deixe de participar. Convide seus amigos e familiares! Saiba mais informações aqui.

Inscreva-se na franquia online!

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Ser um empreendedor ou trabalhar com animais? Por que não os dois juntos? Se esse é o seu sonho, a Cão Cidadão te ajuda a realizar.

A empresa de adestramento do Alexandre Rossi – zootecnista e especialista em comportamento animal, mais conhecido como Dr. Pet – está há quase 20 anos no mercado pet, com um sistema de franquia que permite que você tenha o seu próprio negócio, com um baixo investimento inicial, além de garantir o retorno do dinheiro investido no curto prazo.

O negócio não exige um estabelecimento fixo e garante uma agenda flexível: você faz o seu próprio horário.

Para se tornar um franqueado da Cão Cidadão basta participar do processo seletivo que começa com a apresentação de franquia e depois segue com provas teóricas e práticas, e uma entrevista pessoal. Se o candidato for aprovado, recebe um treinamento específico para a atuação como profissional em adestramento.

As apresentações de franquia podem ser presenciais, mas também é possível realizá-las online. Saiba mais aqui.

Fique de olho na nossa agenda e participe!

Como treinar o cão para gostar de tomar banho?

dicas_interna-cachorro-banhoA hora do banho do cachorro pode se tornar um grande pesadelo para muitos donos de pets. Alguns tutores relatam muitos problemas no momento do animal tomar banho. Dizem que seus bichinhos ficam muito agitados ou, até mesmo, assustados com a ideia de ter que entrar em uma bacia com água ou receber uma chuvarada. Na hora de usar o secador, então, parece que tudo piora ainda mais.

Geralmente, isso acontece porque o pet fez uma associação ruim com o banho ou com os elementos que fazem parte desse momento, como o shampoo, barulho do secador, escova, entre outros objetos.

Por isso, para reverter esse quadro, é preciso agir com calma, para não causar ainda mais traumas no animal. O indicado é aplicar um treino denominado dessensibilização, para mostrar a ele que a causa da aflição é inofensiva. O treino deve ser aplicado com reforço positivo, que é uma técnica que utiliza recompensas que deixam o bichinho motivado a relacionar o ato “ruim” com coisas boas.

Como é o treino?

Se o medo for do secador, você pode pegar um pedaço de petisco, ligar o aparelho longe dele e, enquanto ele estiver tranquilo, deixá-lo mordiscar o alimento. Quando ele comer todo o petisco, o aparelho deve ser desligado. Se mesmo longe o secador ligado provocar medo, o treino deve começar com o objeto desligado. De maneira gradativamente, o aparelho pode ser aproximado do animal até o momento em que ele não sinta mais medo.

Porém, se em algum momento ele se mostrar desconfortável, será preciso retroceder o treinamento para uma fase anterior, na qual ele não demonstra sinais de desconforto. Um indício de que o treino não está dando certo é se ele não aceitar o petisco, por isso, preste atenção no comportamento do animal.

Esse mesmo treino pode ser feito com outros objetos, como a escova e a toalha. Se mesmo com essas dicas nada mudar na hora de tomar banho, será preciso consultar um especialista em comportamento animal.

Fonte: texto adaptado de artigo do Alexandre Rossi – Canal do Pet (IG)

Pulo em excesso: como reverter esse comportamento?

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Por Ina Martins, adestradora da Cão Cidadão.

Os cães têm necessidade de interação e isso acontece devido à natureza social do animal. Cães recém-chegados aos lares e os mais velhos podem aprender que conseguem chamar atenção colocando em prática alguns comportamentos, e pular é um dos preferidos deles.

Quem nunca se deparou com uma cena dessa: ao visitar uma residência que possui um cão e entrar no ambiente dele, o pet faz uma recepção toda calorosa, com pulos. Na maioria das vezes, o que o proprietário faz é chamar atenção do animal, tocá-lo ou tirá-lo do local, para evitar constrangimento. Dependendo do cão, toda essa interação com o dono servirá como um reforço para o comportamento de pular e não como uma correção.

Outra situação bastante comum, que faz com que os proprietários reforcem o comportamento de pular, é quando eles estão saindo para o trabalho e o cão vem interagir. Para evitar as marcas das patas na camisa, por exemplo, geralmente o dono toca o animal, para que ele não atinja sua roupa. O simples fato de tocá-los já pode ser uma forma de recompensa.

Como mudar?

Esse comportamento é muito fácil de ser corrigido, desde que os proprietários saibam agir de forma correta. Desde a chega do animal na casa, deve-se ignorar o comportamento de pular. O ideal é não interagir com ele nessa situação. Isso fará com que o cão fracasse em chamar a atenção com o pulo.

Por outro lado, quando ele não pular, ele deve ser recompensado, dando atenção. Outra forma de controlar é solicitando um comando como, por exemplo, sentar. Assim que o cão fizer o comando, o tutor pode recompensá-lo.

Para que o treino tenha sucesso, devemos ser coerentes e sempre apresentar o mesmo comportamento com o animal. Se alguém na casa deseja que o pet pule, podemos ensinar a ele o comando “colo”, para que não confundi-lo. Peça a colaboração de todos para facilitar a aprendizagem. Procure recompensar a recusa de pular, e não recompense quando conseguir apenas tirá-lo de cima.

Pequenas atitudes podem corrigir esse problema! Mas, caso não tenha sucesso, conte com a ajuda de profissionais especializados! O adestramento pode auxiliá-los nessa caminhada, contribuindo para que vocês tenham sucesso nos treinos!

Mitos e verdades sobre os animais

dicas_interna-arO zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, esteve no programa É de Casa, da Rede Globo, no dia 4 de março, e falou de mitos sobre os animais que, na maioria das vezes, são criados pela população e vão passando de “boca em boca”.

Um mito bastante comum é sobre os gatos. Quem nunca ouviu dizer que os bichanos são animais traiçoeiros? “Eles são, na verdade, caçadores natos, que caçam por emboscada. Muitas vezes, ‘treinam’ a estratégia de caça nas pessoas (especialmente nas pernas daqueles que estão passando), podendo se esconder e, de repente, dar um bote. A interpretação humana desse comportamento dá a eles a fama de traiçoeiros, mas esse comportamento é natural”, explica Alexandre Rossi.

Veja outros mitos dos animais de estimação:

1) Cães enxergam somente preto e branco.
Mito => Eles são daltônicos, o que  faz com que eles não enxerguem todas as cores como nós, humanos. Tons como verde, amarelo e laranja podem ficar mais opacos para eles, puxando para o marrom.

2) Cada ano humano equivale a exatamente sete anos do animal.
Mito => Essa contagem não é exata. Na verdade, quando os cães são filhotes, o desenvolvimento deles é muito mais rápido do que o de uma criança. Então, o equivalente em anos pode ser até bem mais que sete. Depois de completa a fase de crescimento, eles estabilizam. Mas, de qualquer forma, o envelhecimento do corpo dos cachorros é mais rápido do que o do ser humano.

3) Algumas raças de cães precisam ter o rabo cortado e outras não.
Mito => Nenhuma raça de cachorro precisa ter o rabo cortado. A cirurgia para a remoção é totalmente estética e, desde 2013, é proibida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).

Saber destes mitos sobre os animais de estimação facilita muito a convivência e pode ajudar na hora de trazer um novo amigo para a casa ou até melhorar a relação de quem já tem um peludo companheiro.

Não conseguiu assistir ao É de Casa? Veja agora!

noticias_interna-gshowO zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, esteve no programa É de casa, da Globo, nesse sábado, 4 de março, e falou sobre alguns mitos que circundam a vida dos cães e gatos.

Por exemplo, você acha que cães enxergam só preto e branco? Será que os gatos são realmente traiçoeiros?

Se você perdeu o programa e ficou curioso para saber as respostas das perguntas acima, o GShow disponibilizou o programa na íntegra! Clique aqui e assista agora mesmo!

Alexandre Rossi desvenda mitos sobre os animais no É de Casa

noticias_interna-arO zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, participará no sábado, dia 4 de março, do programa É de Casa, da Rede Globo, e falará sobre alguns mitos envolvendo os animais de estimação. A atração é exibida sempre aos sábados, a partir das 9h.

Esta é a quinta participação do Alexandre no programa. Na última vez, no dia 18 de fevereiro, ele falou sobre pessoas que têm medo de cachorros e deu dicas para superar esse problema.

A sua fiel escudeira, Estopinha, estará presente dessa vez!

Não perca! Sábado, dia 4 de março, às 9h!

NÃO VÁ AINDA!!

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