O que leva um cão a ser antissocial?

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Os cães podem se tornar antissociais por diversas razões e, como consequência, desenvolver comportamentos agressivos. O Hachiko, aluno do adestrador e franqueado da Cão Cidadão, Leonardo Braga, que atende na região de São Bernardo do Campo, é um exemplo.

Segundo Leonardo, são muitos motivos que podem fazer com que o cão demonstre agressividade. O medo é um deles. “Um cão medroso pode dar vários sinais corporais que, muitas vezes, não observamos. No momento em que ele rosna, nos afastamos e acabamos recompensando esse comportamento”, afirma. “Assim, o cachorro entende que ser agressivo é a melhor forma que ele tem para conseguir o que quer”, afirma.

Cães que apanham também costumam ser bem agressivos, pois é a forma que aprenderam a lidar com as situações. Outros motivos que podem levar a este comportamento são: posse em relação a uma pessoa ou objeto, territorialismo, dor, falta de liderança em casa, dominância e convivência em ambientes tensos.

Um exemplo de como o cão pode se tornar agressivo em um ambiente tenso foi mostrado no programa É de Casa, da Rede Globo, pelo zootecnista e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi. No programa, Alexandre realizou a aproximação entre o cachorro Duque de seu “inimigo” de rua.

Já em um ambiente em que o cão se sente seguro, as chances de demonstrar agressividade diminuem. Por isso, antes de tentar qualquer tipo de aproximação com cães agressivos, é muito importante contar com a ajuda de um adestrador.

Treinamento preciso

O primeiro passo para uma convivência harmoniosa é saber como lidar com o cão nestas situações. Neste sentido, o adestramento é um recurso muito importante.

Segundo Leonardo, os primeiros comandos ensinados são os básicos, como o “senta”, “fica”, “deita”, “vem”, que servem para melhorar a comunicação com os cães, estabelecendo uma relação de confiança. Outro comando muito importante é o “não”, que é fundamental para ensinar limites ao cão.

O adestrador conta que a participação dos tutores durante o treinamento é essencial para o sucesso e para que o pet possa ser inserido na família e na sociedade, propiciando uma melhor qualidade de vida. “No caso de Hachiko, foram feitos alguns treinos de aproximação com as pessoas da família, para que fossem ganhando a confiança dele”.

A tutora de Hachiko, Eliete Garcez, comenta que esse treinamento está sendo muito útil, pois ajudou a família a lidar melhor com o cãozinho e o tornou mais sociável. “Estou conseguindo aplicar todos os comandos com a ajuda do Léo”, acrescenta.

 

Necessidades fora do lugar

dicas_interna-xixiPor Thalita Galizia, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

É sempre uma alegria a chegada de um cãozinho em nossa casa. Um problema muito comum que vem acompanhado do novo amigo são as necessidades fora do lugar. Alguns tutores, principalmente os de primeira viagem, ficam perdidos sem saberem por onde começar.

Devemos ter muita paciência, pois nossos bichinhos não sabem qual é o local correto de fazer suas necessidades. Cabe a nós termos muita paciência e amor para ensinarmos a eles.

É importante ter como primeiro passo a ideia de nunca dar bronca, caso o seu amigo erre. Além de atrapalhar, o cão pode entender que o ato de fazer xixi e cocô é errado, então, passará a fazer em locais escondidos. A atitude correta, nessas horas, é ignorar o cão e esperar ele sair do local para só depois limpá-lo.

É importante também escolher um local com pouco trânsito de pessoas e longe de onde o pet dorme e se alimenta. No começo, se você tiver tapetes por sua casa, o ideal é retirá-los, pois os cães gostam de fazer xixi em superfícies absorventes. Até que o peludo aprenda a fazer suas necessidades no local correto, é melhor não deixar que ela tenha acesso aos tapetes da casa.

Por outro lado, no local onde você quer que ele faça as necessidades, coloque coisas que absorvam, como jornais, tapetes higiênicos ou até graminhas. Os cães normalmente fazem suas necessidades quando acordam, depois que comem e após as brincadeiras. Sabendo disso, fica mais fácil pegarmos nossos amiguinhos e levarmos até o local correto para ensinarmos.

Tenha sempre um petisco gostoso quando for realizar este treino, assim, logo que o cão acertar você pode recompensá-lo com petiscos, carinhos e elogios, fazendo uma associação positiva. Nos momentos em que não estiver em casa, limite o acesso do cão a outros cômodos para evitar que ele faça as necessidades fora do local. Deixe-o em um ambiente confortável: de um lado o banheirinho e do outro sua comida, água e caminha.

Outra dica para ter um treino eficiente é deixar tapetes higiênicos espalhados pela casa sempre que quiser permitir o acesso do amigo a outros cômodos. Dessa forma, você ajuda seu cão a acertar cada vez mais e, a medida que ele for acertando, você pode recolher estes tapetes de forma gradual.

É natural que durante os treinos ocorram alguns erros, mas devemos sempre ter muita paciência e persistir, pois, aos poucos, seu cão vai errar cada vez menos.

Alexandre Rossi participa do É de Casa neste sábado (16)

noticias_interna-edc1O zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, estará no programa É de Casa, da Rede Globo, no sábado, dia 16 de setembro. Desta vez, ele dará dicas sobre como cuidar de pelos de cães.

Relembre

Em sua última participação no programa, o especialista falou sobre gatos que ficam presos em lugares altos e deu dicas para lidar com essa situação.

O É de Casa começa às 9h, na Globo. Assista!

A importância da massagem no pet

dicas_interna-massagem-no-petPor Sheila Leme, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Quem não gosta de uma massagem? Ela relaxa, libera serotonina e endorfina. A serotonina atua como um mediador para acalmar o corpo, enquanto a endorfina atua como um estimulador de prazer para o cérebro.

A massagem também ajuda na circulação, proporcionando uma melhor oxigenação sanguínea, além da relação de afeto que ocorrerá entre vocês nestes momentos. Outro ponto bacana, é que com essa atividade é possível descobrir probleminhas com seu pet, como verificar se ele tem parasitas, algum problema de pele, nódulos, alguma região do corpo mais sensível e com dor. A massagem pode e deve servir como um método de identificar qualquer alteração nele e, consequentemente, evitar que piore qualquer coisa que aparecer.

Além de tudo isso, a massagem ainda ajuda nas visitas ao veterinário, pois o pet já vai se acostumando a ser manipulado. Sendo assim, ele vai ficar mais tranquilo quando o veterinário for investigar o corpinho dele, afinal, já estará mais acostumado a ser manipulado.

Você pode associar a massagem com petisco no começo do treinamento, para ele ir se acostumando, mas também vale conversar com ele, agradá-lo e deixá-lo mais relaxado.

Em um lugar calmo e tranquilo comece a fazer carinho no corpinho dele. Pegue nas orelhinhas, patinhas, rabinho, pescocinho, barriguinha, nas costinhas e, aos poucos, ele vai ficando mais relaxado. Com o tempo você pode intensificar e apalpar ele com uma massagem bem gostosa, mas cuidado para não apertar demais e machucar o amigo.

Fazendo massagem no seu pet a interação entre vocês dois vai melhorar bastante, porque é um momento de vocês, único, agradável e relaxante. Depois da massagem ele vai poder dormir mais tranquilo e você também, pois você vai conhecer melhor seu amigo e vai ficar tranquilo por estar acompanhando a saúde e o bem-estar dele de uma maneira diferente.

E aí, que tal uma massagem?

Perdeu o É de Casa? Assista agora mesmo!

noticias_interna-edc2O zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, participou do programa É de Casa, da Globo, no último sábado (2), para dar dicas sobre como lidar com gatos que ficam presos em lugares altos.

Segundo ele, é muito bom que o felino possa explorar o ambiente verticalmente, já que, em locais elevados os bichanos aumentam a sua área de visão. Isso influencia em seu bem-estar e, mesmo que não sejam usados com frequência, proporcionam uma sensação de segurança e uma espécie de refúgio em situações adversas.

Porém, os tutores devem estar atentos ao fato que que alguns lugares podem ser perigosos, mesmo para os gatos mais experientes.

Se você perdeu o programa e quer saber todas as dicas, o Gshow disponibilizou o programa na íntegra. Assista agora mesmo!

Alexandre Rossi dá dicas no É de Casa

noticias_interna-edc-1O zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, vai participar amanhã, sábado (dia 2 de setembro), do É de Casa, da Rede Globo. O programa começa às 9h e vai até meio-dia.

O tema abordado pelo especialista será sobre gatos que ficam presos em lugares altos e como agir diante dessa situação.

Relembre

Em sua última participação no programa, no dia 19 de agosto, Alexandre falou sobre cães antissociais.

Aproveite as dicas! É amanhã, a partir das 9h, na Globo.

O que fazer com cães que têm medo de tosa e banho?

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Por Tiago Cardoso, adestrador e franqueado da Cão Cidadão.

A higiene com nossos cãezinhos é muito importante e vai além de deixar o peludo cheiroso e com os pelos bonitos. O banho e a tosa são importantes para diminuir a sensação de calor nos dias quentes, manter as unhas no tamanho adequado e ajudar a preservar o pet livre do acúmulo de sujeira, o que, consequentemente, inibe a proliferação de bactérias e parasitas que podem prejudicar a saúde do nosso fiel amigo.

Apesar da importância desses cuidados, devemos ter em mente que ser tosado e tomar banho não são atividades naturais para os cães. Sendo assim, é compreensível que alguns queiram fugir, evitar ou confrontar esses momentos. E o que leva os cachorros a ter tais comportamentos é o medo. Isso mesmo, medo!

O medo pode ser causado por vários motivos. Alguns cães são desconfiados por natureza e se assustam mais facilmente. Cães com esse temperamento, muito provavelmente ficarão desconfortáveis com a altura da mesa e da banheira do pet shop, com os barulhos dos sopradores, dos secadores e das máquinas de tosa, e com as pessoas estranhas os manipulando.

Muitos cães se assustam com o que é novo, por isso, a apresentação do ambiente e dos materiais utilizados deve ser realizada de maneira gentil e cuidadosa, a fim de deixar uma primeira impressão boa e sem traumas.

Cães que não tiveram boas experiências na hora do banho e da tosa ou que associaram o pet shop a algo ruim poderão vir a ter medo. Aquele cão que só vai ao pet shop para tomar vacina, possivelmente, não vai gostar de tomar banho e ser tosado em um local que te traga lembrança ruim.

Treino

Caso 1 – cão que nunca foi ao pet shop

Se o seu cãozinho é filhote e nunca foi ao pet shop, apresente o local e os instrumentos utilizados de maneira gradual, cuidadosa e positiva.

Comece o treino em casa, pois o pet estará em um ambiente conhecido e se manterá mais calmo e relaxado. Faça uma massagem no cão, como se ele estivesse sendo ensaboado, e ofereça uma guloseima que ele goste. Depois, tente acostumá-lo ao toque da toalha, ao movimento de secar, ao secador, à máquina de tosa e assim por diante.

Todo o processo deve ser realizado com calma e associando cada elemento do banho e da tosa a algo agradável (petiscos, brinquedos, brincadeiras etc).

Associe o pet shop a algo positivo. Não deixe para ir ao local somente quando tem que dar banho, tosar ou vacinar o cão. Leve-o para passear ao pet shop e compre um brinquedo, um ossinho, um petisco ou simplesmente leve-o até lá e solicite às pessoas que trabalham no local que façam carinho no seu peludo. Assim, seu animalzinho vai se acostumando com o pet shop e terá experiências agradáveis lá.

Caso 2 – cão que já foi ao pet shop e não gostou

Se o seu cão já não gosta do banho e/ou tosa, o primeiro passo é identificar o que deixa ele desconfortável. Por exemplo, alguns não gostam que segure suas patas e, consequentemente, não gostam de cortar as unhas. Outros, associaram algum instrumento a algo negativo, como cães que tiveram suas unhas cortadas e sangraram. Estes, às vezes, se sentem desconfortáveis só de ver a tesoura.

Em ambos os casos será necessário realizar a dessensibilização, ou seja, diminuir ou retirar a sensibilidade daquilo que causa desconforto ao animal. No caso das patas, podemos começar tocando-as levemente, enquanto recompensamos com um petisco que o cão goste. Conforme ele for sentindo-se confortável nesse estágio, passamos para os próximos, que seriam toques mais demorados ou longos, pressionar sutilmente as patas, depois com um pouco mais de força e assim ir evoluindo.

Em relação aos materiais, como tesoura, máquinas de tosa, secadores e outros, o treino segue a mesma lógica, um passo de cada vez. Por exemplo, mostre o secador desligado ao cão e associe a algo bom, como um petisco ou uma brincadeira. Depois, ligue e desligue em seguida, mas mantenha certa distância. Depois, ligue e vá aproximando gradativamente. Direcione o vento para o cão e em seguida desligue. Direcione o vento por mais tempo e desligue. Aproxime o secador ligado e com vento direcionado para o cão e assim por diante, sempre recompensando e respeitando seu tempo. Não tenha pressa e, se for necessário, retroceda o treino.

Tudo o que é previsível e faz parte da rotina do cão vai deixá-lo mais tranquilo, possibilitando mudar as reações de medo para reações positivas. Assim, melhoramos a situação para todos: você, seu bichinho e para os funcionários do pet shop.

Bons treinos!

Cão Cidadão participa do 12º aniversário do Encontro dos Branquelos

noticias_interna-branquelosA Cão Cidadão estará presente no 12º aniversário do Encontro dos Branquelos, um evento voltado para os cães da raça West Highland White Terrier, ou Westie, e seus tutores, e que vai ocorrer no dia 3 de setembro. O encontro será no Clube de Cãopo, localizado em Itu (SP).

A adestradora e franqueada, Carol Fraga, coordenará, durante o evento, uma oficina de enriquecimento ambiental para ensinar aos tutores a como construir brinquedos interativos para os seus cãezinhos.

O Encontro dos Branquelos contará também com um piquenique. Os interessados em participar devem levar uma opção prato de doce ou salgado.

A entrada é gratuita e a participação é aberta aos tutores e cães da raça Westie.

Consulte a nossa agenda para mais informações.

Cão Cidadão marca presença na 16ª Pet South America

noticias_interna-petsaA Cão Cidadão, o Alexandre Rossi, a Estopinha e o Barthô estarão no estande 909, da Rua H, de uma das maiores feiras pet da América Latina, a Pet South America (PETSA), que chega a sua 16ª edição, entre os dias 15 e 17 de agosto, no São Paulo Expo (SP).

Serão três dias para o público profissional ver os mais variados utensílios para animais de estimação, obter dicas comportamentais, bem como palestras, sessões de fotos e muito mais.

O evento, que foca na qualidade do conteúdo, na inovação e na modernização de tudo o que diz respeito ao segmento pet, contará com a presença de entidades representativas do setor, empresas de médio e grande porte, profissionais e estudantes.

Confira a nossa programação:

Dia 15/08

13h – Início da Feira

15h40 às 16h20 – Palestra na Arena do Conhecimento, com Alexandre Rossi e Carolina Fraga

18h às 19h – Sessão de fotos com o Alexandre e Estopinha, no estande da Cão Cidadão

19h30 às 20h20 – Aulão de adestramento, com demonstração com cães

21h – Encerramento

Dia 16/08

13h – Início da feira

15h40 às 16h20 – Palestra na Arena do Conhecimento, com Alexandre Rossi e Maurício Choinski

17h às 18h – Sessão de fotos com o Alexandre e Estopinha, no estande da Cão Cidadão

19h30 às 20h20 – Aulão de adestramento, com demonstração com cães

21h – Encerramento

Dia 17/08

13h – Início da feira

15h40 às 16h20 – Palestra na Arena do Conhecimento, com Alexandre Rossi e Cássia Mourão

17h às 18h – Sessão de fotos com o Alexandre e Estopinha, no estande da Cão Cidadão

19h30 às 20h20 – Aulão de adestramento, com demonstração com cães

21h – Encerramento

Para saber mais sobre a feira, acesso o site: www.petsa.com.br.

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!