Filhotes de cachorro: como socializar?

Filhotes de cachorro como sociabilizar

Assim como uma criança, filhotes de cachorros precisam ser ensinados desde muito cedo sobre o mundo que os cerca. Esse processo educativo é chamado de sociabilização e é muito importante para evitar que o animal cresça e se torne um cão excessivamente medroso, reativo ou agressivo. Neste artigo, contaremos tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

O que é a sociabilização de filhotes?

A sociabilização é um processo pelo o qual os filhotes passam durante seu crescimento e que permite que eles se relacionem de forma mais positiva com outros animais, pessoas, objetos e situações do dia a dia ao longo de sua vida. Para que isso aconteça, não basta que o cãozinho conheça visualmente esses elementos, ele precisa interagir com eles de forma agradável.

A melhor forma de realizar uma boa sociabilização é agir desde muito cedo, pois é na fase que vai do zero aos três meses de idade que o cachorro está mais aberto a novas experiências. Sendo assim, os tutores devem aproveitar esse período para apresentá-lo aos diferentes tipos de pessoas, objetos, barulhos e situações.

Quando a sociabilização não acontece de forma adequada, alguns filhotes quando crescem podem desenvolver medo de passear, do barulho de moto ou de trovões ou podem ficar agressivos com crianças, idosos ou outros animais. Caso seu cachorro adulto enfrente algum desses problemas, não desanime. Você também pode sociabilizá-lo depois de mais velho, só precisa ter mais paciência e carinho para lidar com essa situação.

Essas interações com diferentes animais, pessoas, objetos e situações devem ser feitas de maneira agradável, para que o animalzinho se sinta seguro. Forçar o cachorro a uma situação desagradável pode gerar traumas. Por isso, é importante ter paciência e deixar ele interagir com os novos elementos no tempo dele.

A seguir, veja algumas dicas de como socializar o filhote em diversas situações.

Pessoas

Para acostumar seu filhote com pessoas, o ideal é apresentá-lo aos mais diferentes tipos. Estimule a interação do cachorrinho com homens, mulheres, crianças, idosos, pessoas brancas, negras, ruivas, pessoas calmas, que falam alto, magras, obesas, com barba, que utilizam cadeira de rodas, muletas e por aí vai. Dessa forma ele não vai estranhar e reagir de maneira inadequada quando encontrar alguém que seja diferente em casa ou na rua.

Animais

Também devemos apresentar os filhotes a diversos tipos de animais: cachorros, gatos, hamsters, bichos grandes, pequenos, de pelo curto, pelo longo, branco, marrom, preto etc. Com isso eles não terão medo, ficarão muito agitados ou agressivos quando encontrarem algum bichinho diferente em sua vida.

Para evitar riscos para o filhote e os outros animais, tenha primeiro certeza que o animal que você está apresentando seja dócil e não irá reagir de forma agressiva à aproximação do seu cãozinho. Deixe o filhote cheirá-lo e interagir respeitando sua vontade.

Como os filhotes ainda precisam tomar todas as vacinas para estarem imunizados adequadamente, é importante ter certeza que o animal novo não tenha nenhuma doença que possa transmitir para o seu cachorrinho. O ideal é que ele interaja apenas com animais vacinados e vermifugados.

Objetos, barulhos e situações do dia a dia

A apresentação de objetos, barulhos e situações comuns do dia a dia é importantíssima para que os filhotes não cresçam com medo e se assustem com qualquer coisa.

Para fazer a socialização com objetos como aspirador de pó, secador de cabelo, campainha etc., podemos aproximar esses objetos aos poucos enquanto brincamos com o filhote, fazemos carinho, oferecemos petiscos, para que ele associe momentos tranquilos àquele elemento e barulho.

Esse mesmo processo de adaptação vale para acostumar os filhotes com sons de carro, moto e ônibus nas ruas durante os passeios. Devemos primeiro começar a levar o cachorrinho para passear em ruas mais calmas, para ele ir se acostumando com a mudança de ambiente e aos diversos ruídos aos poucos. Gradualmente, podemos ir apresentando-o a ruas mais agitadas. Caso ele se assuste, volte para os lugares mais tranquilos e tente novamente depois.

Barulhos como o de trovoadas e rojões podem ser apresentados utilizando uma gravação. Comece tocando a gravação em um volume mais baixo e fique brincando e acariciando o cãozinho enquanto ouvem esses ruídos. Com o tempo, vá aumentando o volume para que ele não tenha medo no futuro.

Curso de Filhote

Com carinho e paciência, seu filhote irá aprender que não precisa ter medo ou reagir de forma agressiva a situações diferentes das que ele esteja acostumado.

Caso você ache necessário, também pode contar com a ajuda e orientação de um especialista em comportamento animal para lhe ajudar a realizar a sociabilização da melhor maneira possível para o filhote e sua família. Entre em contato com a Cão Cidadão e agende uma visita gratuita.

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O que considerar ao escolher um serviço de adestramento?

O que considerar ao escolher um serviço de adestramento?

Muito mais do que ensinar um animal de estimação a realizar alguns truques, o adestramento tem o objetivo de integrar o bichinho da melhor maneira possível na sociedade e oferecer a ele – e ao seu dono – melhor qualidade de vida e de relacionamento.

Por isso, é muito importante escolher bem o profissional que irá adestrar seu pet. Confira, a seguir, alguns pontos que devem ser observados antes de contratar um serviço de adestramento.

Referências do profissional

Antes de contratar um adestrador, se informe sobre esse profissional e busque referências. Procure saber se ele possui formação na área, quantos anos de experiência ele já tem, se ele está atualizado em relação às técnicas mais modernas de treinamento, etc.

Converse também com outros tutores que já contrataram o serviço desse profissional para saber o que eles acharam da experiência, se foi satisfatória para o animal e seu dono.

Observe também a interação entre o seu animal e o adestrador. Um parece gostar do outro? O adestrador demonstra ter carinho pelos animais e paciência?

Avaliar todos esses pontos antes da contratação do serviço podem evitar muitas frustrações e dores de cabeça no futuro.

Método a ser utilizado no adestramento

Existem diversos métodos para o adestramento de animais. Procure saber qual é o utilizado pelo profissional que você deseja contratar e avalie se será confortável para você e seu bichinho.

Um dos métodos mais conhecidos (e eficientes) é o reforço positivo. Com essa metodologia, cada vez que o animal executa uma ação de forma correta ele recebe uma recompensa – carinho, petisco, elogios etc.

Na Cão Cidadão, utilizamos o método adestramento inteligente, que se baseia no reforço positivo para educar o pet, mas, por ser dinâmico, outras técnicas podem ser inseridas no processo de ensino para obter melhores resultados.

Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui.

Participação do dono nos treinamentos

A participação do dono durante o processo de treinamento do animal é muito importante, afinal, desenvolver uma boa relação entre o bichinho e seu proprietário é um dos objetivos do adestramento. O profissional deve ensinar o dono como educar o pet e incentivar o animal a reconhecer a liderança de seu tutor. Dessa forma, estimulará a criação de laços de afeto e respeito que durarão por toda a vida.

Além disso, o dono é responsável pelo animal e deve supervisionar o trabalho feito pelo adestrador para garantir que ele está sendo tratado de forma adequada.

Melhora no comportamento do animal

Um bom processo educativo de um animal leva tempo, não acontece da noite para o dia. Porém, é preciso que o dono observe se há melhoras no comportamento do animal e avalie se o trabalho do adestrador tem gerado o resultado esperado. Caso contrário, o proprietário pode conversar com o profissional sobre uma possível tentativa de mudança nas técnicas e estratégias utilizadas para o adestramento ou até mesmo considerar a troca do adestrador.

Minha cadela está grávida, e agora?

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Por Nathália Camillo, adestradora e franqueada Cão Cidadão

Não há dúvidas de que todos os nossos pets merecem ser cercados de carinho e atenção! E quando descobrimos que nossa cadelinha está grávida, esse carinho e atenção devem ser redobrados.

Assim como nós, humanos, os cachorros também apresentam alterações hormonais durante a gravidez que podem influenciar em seu comportamento durante o período e até mesmo depois do nascimento dos filhotes.

Uma cadela que se encontra grávida pode ficar mais calma, mais agitada ou até mesmo mais agressiva, por tanto, é preciso ter paciência e saber como lidar com cada situação.

Para garantirmos uma gestação tranquila e saudável, devemos nos preocupar principalmente com o bem-estar e saúde das nossas futuras mamães, deixando-as sempre confortáveis e felizes.

Os passeios e brincadeiras continuam sendo indispensáveis nesta época, para distrair um pouco e exercitar os músculos, além de ajudarem a evitar o estresse das cadelas prenhas. Porém, os passeios devem ser mais curtos e em horários em que o sol não esteja quente. As brincadeiras podem ser feitas tanto dentro quanto fora de casa.

É importante também o acompanhamento de um veterinário durante todo o período gestacional, para verificar não só a nutrição e a saúde da mamãe, mas também o desenvolvimento dos filhotes.

Quando estiver próximo ao período do parto, podemos preparar um local para que sua cadelinha possa ter seus filhotes com todo o conforto. Então, você pode escolher um lugarzinho mais escondido, onde não faça frio e não haja tanta circulação de pessoas ou animais. Ali, ela vai se sentir mais segura. Depois de escolher o local, monte uma caminha ou “ninho” para ela ali, com cobertores e almofadinhas para ela se deitar e ficar quentinha junto aos filhotes.

A gravidez, por si só, já altera o estado normal do cachorro, tendendo a deixá-los mais desconfortáveis, portanto, todos esses cuidados vão ajudar a sua cadelinha a ter uma gestação menos estressada e mais tranquila, para que a chegada dos filhotes seja algo natural e prazeroso para toda a família!

5 dicas para saber lidar com agressividade

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Por Thalita Galizia, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Antes de falarmos sobre os tipos de agressividade, precisamos entender o que ela significa.

Para a maioria das espécies, o comportamento agressivo torna-se fundamental para a sobrevivência. Esse tipo de comportamento é, em parte, inato, podendo surgir em algumas situações ou fases da vida, como para defender seu território, filhotes, comida ou até mesmo sua posição hierárquica.

Cães machos, principalmente no período de sua puberdade, podem começar a brigar com outros cães do mesmo sexo. Os filhotes também podem se tornar agressivos ao disputarem o leite da mãe.

A agressividade pode ser dividida em classes, sendo elas territorial, possessiva, por medo ou por dominância.

Territorial      

Os cães são animais que naturalmente protegem e defendem o seu habitat e seus filhotes ou quem vivenele.

Esse tipo de comportamento pode ocorrer se o cão sentir que alguma ameaça ronda o território dele.

Para que ele não fique agressivo, sempre faça associação positiva com algo que o seu cão goste muito, podendo ser um petisco, um brinquedo.

Toda vez que alguém ou algum outro animal estiver no território do seu pet, recompense-o pelo bom comportamento.

Agressividade por dominância

Quando o cão tem muita liberdade e nenhum limite, há possibilidade dele se colocar como líder.

O cão quando assume essa função, passa a mandar em seus donos, não lidando bem com frustrações e tendo reações agressivas quando contrariado. Ele pode rosnar quando estiver com algo na boca, ou quando o dono pedir que ele desça de um sofá ou cama por exemplo.

A melhor maneira de  lidar com esse comportamento é ter atitudes de liderança e postura. Isso não significa bater no cachorro para ele “aprender” qual é o lugar dele, mas sim colocar em prática alguns exercícios.

Por exemplo, quando você for sair com ele para passear, ensine-o a sentar e a esperar que você abra a porta e passe primeiro, para depois ele sair.

Agressividade por posse

Sempre que alguém chega, o cão defende seus brinquedos, caminha ou até mesmo sua comida pode ser que ele tenha associado a presença de uma pessoa com perda, por exemplo, se o dono chega perto e o cão está comendo e rosna, ao tirar a comida para evitar que o cão  fique mais agressivo, o dono só estará reforçando negativamente e confirmando que o cão estava certo: toda vez que alguém chega, ele perde algo.

A maneira mais eficaz de lidar com essa situação é mostrar que não é uma competição, ao se aproximar da comida, por exemplo, caso ele não tenha tido nenhuma atitude agressiva, jogue um petisco. Aos poucos, seu pet vai aprender que a aproximação das pessoas deixa a comida dele mais gostosa.

Agressividade por medo

Esse tipo de agressividade geralmente ocorre quando o processo de socialização não é feito corretamente ou então decorrente de algum trauma psicológico. Algumas raças que tenham uma pré-disposição genética ao medo, também podem ficar agressivas.

Ao introduzirmos um cão em nosso convívio, é de nossa responsabilidade criarmos boas associações em relação as nossas atividades do dia a dia.

O medo é um sentimento essencial para a evolução e sobrevivência da espécie, ou seja, um cão exposto a esse sentimento recebe um estimulo fisiológico e o hormônio adrenalina se espalha pela corrente sanguínea, ocorrendo um aumento no batimento cardíaco, consequentemente aumenta a irrigação o sangue oxigenado nos tecidos musculares e o cão pode ter          as seguintes reações, fuga ou ataque.

Normalmente a primeira reação dos cães é a fuga e tentam evitar contato com a pessoa que esta lhe causando estresse. Porém, como muitas vezes os sinais corporais são ignorados e os tutores acabam não respeitando o limite que o cão esta pedindo, ele muitas vezes precisa de uma outra alternativa, então ele ataca, rosna e late. Nesse caso se ele obteve sucesso em afastar o agente causador do estresse, passará a repetir esse comportamento sempre.

Para lidar com um cão medroso, podemos fazer um treino de dessensibilização, antes que o cão entre no estado de agressividade, mantenha uma distância segura e vá recompensando a sua presença com algo que ele goste, vá se aproximando aos poucos, sempre respeitando os limites dele. Vá fazendo esse treino, até que você consiga chegar perto do cão e interagir com ele.

Agressividade por transferência

Quando o cão não consegue atingir o objetivo dele, acaba atacando o que tem por perto dele, por exemplo, quando ele esta no portão de casa e passa um gato ou outro cão, como ele não consegue alcançar o fator estressante, automaticamente ele morde quem estiver por perto, ou o tutor ou outro cão que convive com ele.

Para que esse comportamento não mais ocorra, coloque regras e limites e deixe que seu cão saiba lidar com a frustração, estimulando a sua liderança, ensine comandos que o ajudem a ter um autocontrole  e a entender a sua posição dentro da matilha.

Como lidar com as agressividades

  1. Procure ajuda de um profissional, ele ajudará a identificar o tipo de agressividade que seu pet pode ter.
  2. Não recompense o comportamento agressivo, cada vez que ele mostrar esse comportamento frustre-o.
  3. Nunca bata no seu pet ou ameace-o fisicamente.
  4. Evite qualquer tipo de atividade que tende a deixar o seu amigo estressado ou muito agitado.
  5. Tenha  a liderança, conquiste-a de forma positiva e recompensadora, nunca com violência.

Se precisar, conte com a ajuda de um especialista.

Como apresentar um cão a outro?

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Por Tatiane Abe, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Cães são animais sociais, ou seja, que vivem em grupo. Dessa forma, é bastante importante promovermos encontros saudáveis aos nossos peludos, para que possam realizar seus comportamentos naturais, desfrutando de brincadeiras divertidas com outros amigos de quatro patas.

Para que isso ocorra de forma tranquila durante toda a vida do pet, é essencial que se inicie o processo de sociabilização desde muito cedo – antes dos três meses.

Como nesta fase o pet ainda não está devidamente imunizado, a sociabilização do filhote deve ser feita em ambientes fechados e conhecidos, como a casa de um amigo que tenha cães tranquilos e que estejam vacinados, vermifugados e com o antiparasitário em dia.

Quando for apresentar o filhote a outro cão, mantenha-o na guia, para que consiga controlá-lo caso fique muito eufórico. Ao ficar tranquilo, pode ir se aproximando aos poucos do outro cão, fazendo associações positivas, elogiando-o e recompensando o pet com algum petisco que ele goste.

Sempre deixe o filhote cheirar a parte traseira do outro cão e vice-versa, nunca frente a frente. Este processo deve ser realizado diversas vezes com a maior quantidade de cães possíveis, diminuindo a probabilidade de o amigo se tornar medroso ou agressivo mais tarde com outros animais.

No caso de cachorros adultos que não foram devidamente sociabilizados, também deve-se fazer a associação positiva da presença de outros pets, com petiscos e elogios, mas somente quando o companheiro não demonstrar comportamentos agressivos.

Neste caso, também é importante fazer aproximações graduais com cães tranquilos.

Só permita que seu cão se aproxime do outro se ele estiver calmo e sem puxar a guia, depois deixe-o cheirar a parte traseira do outro cachorro.

Caso precise de ajuda para sociabilizar o seu pet, contate um especialista em comportamento animal de sua confiança.

 

 

Destruição de objetos tem jeito?

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Por Nathália Camillo, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Quando aquele filhotinho fofo nos olha até esquecemos de seu poder destrutivo. Mas eles vão crescendo, destruindo e isso acaba nos fazendo questionar: o que fazer para que isso não vire um hábito que pode acompanhá-lo até a vida adulta?

É importante, para podermos entender o porquê das destruições, que saibamos sobre as mudanças físicas e psicológicas que ocorrem em todo filhote. O cãozinho, não tendo mãos, reconhece seu mundo através do focinho, absorvendo os delicados odores exalados no ambiente, através de seus potentes ouvidos, captando os mínimos barulhos, e através de sua boca, sentindo os gostos e texturas dos objetos que o rodeiam.

Após o desmame, a curiosidade invade o cãozinho e ele parte para uma exploração detalhada do local onde vive e absolutamente tudo o que encontra deve ser explorado de todas as formas possíveis.

Nessa fase é importante que o animal tenha à disposição brinquedos de diferentes formas e texturas, mas que sejam todos apropriados para sua espécie e idade, e que os objetos que ele não pode morder sejam deixados fora de seu alcance.

A partir dos quatro meses, o filhote começa a troca dos dentes de “leite” para os fixos, assim como acontece com os humanos, e o desconforto e a coceira que sente nas gengivas é igual aos das nossas próprias crianças. Então, é muito importante darmos para eles brinquedos congelados com ração ou petiscos liberados pelo veterinário. O gelo ajuda a diminuir a inflamação nas gengivas e, consequentemente, a vontade incontrolável de roer qualquer coisa que apareça em sua frente.

Outro fator importante na destruição é o gasto de energia. Cada animal tem um nível de energia. Precisamos gastar não somente sua energia física, mas também a energia mental desses peludos.

Os brinquedos interativos, que são aqueles que colocamos ração ou petiscos dentro e, ao rodarem, eles dispensam pelo chão, ajudam muito o animal a gastar mais tempo na alimentação tentando descobrir como retirar o alimento dali. Com isso, o animal gasta energia física e mental junto.

Para complementar, passeios diários e bem estruturados, aqueles em que tutor e cão voltam cansados e felizes, fecham a lista para termos um cãozinho saudável física e psicologicamente, além de manterem os nossos chinelos e móveis inteiros e sem marcas de dentes.

Procure ajuda de um adestrador caso tenha dificuldade com o treinamento.

Problemas com xixi fora do lugar ou só dentro de casa

dicas_interna-xixi-lugar-erradoPor Tiago Cardoso, adestrador e franqueado da Cão Cidadão.

Muitas pessoas me questionam se o seu cãozinho pode fazer suas necessidades em outro lugar que não seja no seu banheirinho dentro de casa. Ficam em dúvida se isso vai prejudicar o treinamento e se o animalzinho começará a se aliviar em todos os locais que desejar.

O primeiro ponto a ser analisado é: se o peludo está bem condicionado a fazer xixi e cocô no lugar correto, ou seja, dentro de casa, então não há problema algum que ele se alivie na rua quando sair para passear.
O que pode ser um problema, na minha opinião, é deixar que o pet faça as necessidades em outros locais quando ele ainda está na fase de aprendizado, e não sabe exatamente onde deve urinar e defecar. Isso sim pode confundir o amigo e levá-lo a cometer erros.

Quando estou treinando um filhote, costumo sugerir ao tutor que, assim que o pet tenha aprendido a fazer as necessidades dentro de casa, ele também comece a recompensar os xixis na rua.

O treinamento pode ajudar no dia a dia, já que o tutor acaba tendo um bichinho que está acostumado a fazer as suas necessidades em lugares variados. Com isso, em épocas de chuvas constantes, de férias e/ou outras situações que fogem da rotina, os alívios do seu amigo não serão um problema para você e nem para ele.

Bons treinos!

Necessidades no local errado!

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Por Amanda Ornelas, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

O xixi fora do lugar é um dos problemas mais comuns relatados por tutores de animas. Mas por mais desagradável que seja, geralmente essa questão não se trata de um problema de difícil solução. O mais importante para ensinar seu bichinho a fazer xixi no local correto é paciência e dedicação.

A primeira providência é escolher um local apropriado. O banheiro deve ser limpo, amplo, seco, absorvente e distante de onde seu peludo come e dorme.

Após montar o banheiro chegou a hora de colocar a mão na massa e treinar seu amigo!

Fique atento aos sinais e rotina de seu peludo. Geralmente ao acordar e após as refeições e brincadeiras, o cão tende a querer fazer xixi. Neste momento, leve-o até o local determinado e espere até que ele se alivie. Assim que ele terminar recompense-o com muita festa, carinho e um petisco gostoso.

Com a repetição e o tempo, logo o seu cãozinho entenderá que ali é o local adequado para fazer suas necessidades.

Lembre-se que durante o período de aprendizagem erros podem acontecer, isso é normal. Evite dar broncas quando os erros ocorrerem, pois, neste caso, as broncas podem piorar a situação. Se seu cão ficar com medo de fazer xixi na sua frente será difícil recompensar os acertos e, além disso, ele pode passar a fazer em locais ainda mais inapropriados na tentativa de esconder de você.

Com carinho, paciência e persistência logo o seu amigo estará usando o banheiro de forma correta!

Fonte: Jornal Imprensa ABC

Saiba como se tornar um franqueado da Cão Cidadão

noticias_interna-como-se-tornar-um-franqueadoA Cão Cidadão, empresa de adestramento do zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, é a maior franquia de adestramento e comportamento animal da América Latina e atua com o sistema de franquias móveis. Isso é uma das vantagens, pois o profissional não precisa de um estabelecimento de atendimento fixo, já que as consultas são na casa do cliente.

Aqui vão mais alguns motivos para você se tornar um adestrador franqueado:
• Baixo investimento inicial;
• Possibilidade de organizar sua própria agenda;
• Preços competitivos e alta demanda no mercado;
• Metodologia cientificamente comprovada (Adestramento Inteligente®).

O processo seletivo é dividido em três etapas: introdução, avaliações e entrevista pessoal. Caso o participante seja aprovado, ele passará por um treinamento de três meses de duração. Para saber mais sobre isso, clique aqui.

Se interessou? Então, clique aqui para fazer seu cadastro!

Aulão com franqueada em São Caetano do Sul

No próximo sábnoticias_interna-aulao-franqueadaado, 17, a adestradora e franqueada de São Caetano do Sul, Tatiane Abe, dará um aulão sobre comportamento animal.

O evento será na Creche Cantinho do Auau, das 14h às 15h. Para participar não é necessário se inscrever previamente! Saiba mais em nossa Agenda. Clique aqui.

Serviço: Aulão de adestramento
Local: Creche Cantinho do Auau – Rua Amazonas, 720, Fundos – Centro
Horário: 14h às 15h.

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!