Latidos em excesso na rua

dicas_interna-latido-excessoPor Marina Marinho, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

“Adotei as duas: mãe e filha. A Belinha (Poodle), que é a mãe, foi resgata prenha. Ela estava nas ruas em situação bem precária. Quando eu a trouxe para casa, a Belinha era bem quieta e até desconfiávamos que ela tinha depressão. A Capitu (SRD), já com dois meses, era bem sapeca.

Saio com as duas todos os dias, pelo menos duas vezes ao dia, já que a mãezinha, Belinha, não faz as necessidades em casa, para a minha tristeza. No início, a Belinha andava quieta e desprendida do mundo ao seu redor durante os passeios. A Capitu já é bem elétrica e estabanada, como os filhotes são.

Aos poucos, os problemas começaram. Moro em um condomínio que os animais são proibidos de andarem no chão, então, nosso deslocamento é com o carrinho especifico para pets. Elas não podem ver uma pessoa perto, e às vezes mesmo longe do carrinho, que já começam a latir sem parar. Já fora do condomínio, quando as coloco no chão, a Capitu late mesmo que não tenha ninguém (ou outro animal) por perto, como se estivesse avisando ‘cheguei’. Aí o inferno começa: a Belinha, que era quieta, hoje puxa o coro dos latidos quando vê outro animal. Para pessoas em si a Belinha não late, mas a Capitu late para quase todas.

Comprei as coleiras Gentle Leader, para poder controlá-las melhor, porque a Belinha puxa muito durante os passeios e a Capitu pula nas pessoas e nos animais. Elas nunca morderam ninguém, até porque não as deixo próximas das pessoa ou de outros animais.

Algumas pessoas atravessam a rua quando veem a gente. Outros pegam seus animais no colo. Reações desse tipo são um termômetro de que as coisas não andam bem.

Encontro com as amigas passeando com seus pets e até andamos todos juntos. As minhas cheiram seus amigos e seus tutores e param de latir, e assim seguimos passeando tranquilamente.

Não sei se é certo dizer, mas parece que elas não gostam de certas pessoas, porque latem todos os dias para as mesmas pessoas, que por vezes tentam uma aproximação.

Resumo: a Belinha, de quieta, está terrível (mas menos que a Capitu). A Capitu põe medo em todo mundo. Dou petisco como premiação e elogio quando raramente não latem. A Capitu já chegou a pegar o petisco e se engasgar, porque latiu com o petisco na boca.  Os passeios estão muito estressantes.  Em casa, elas são muito calmas e quietas, nem parecem as mesmas da rua.

Ressalto que sou uma tutora que mima, trato como filhas, dormem comigo e são muito bem cuidadas. Estou desesperada!”

Oi, Katia!

O que acontece com você é algo bem comum! Quando se tira cãezinhos da rua, normalmente eles chegam cheios de traumas e com uma bagagem de bastante sofrimento, o que faz com que sejam mais tímidos ou quietos.

Conforme vão sentindo segurança com a nova rotina e com a nova família, tendem a se soltar e começam a apresentar alguns comportamentos que podem ser indesejados.

Geralmente damos amor e cuidados aos montes e esquecemos de lado os limites e as regras. É possível ter um cão com limites sem deixar outros mimos de lado! Quando a Capitu chegou na família, a Belinha pode ter entendido que agora tem uma matilha e cães aprendem demais por imitação, portanto, não é estranho que ela tenha aprendido os ‘maus modos’ com a Capitu!

Antes de tudo, o ideal é que você tenha voz de comando com elas, que elas se interessem em você quando estão na rua para poder tirar o foco dos outros estímulos. Para isso, restrinja a alimentação delas para que recebam a comida durante os passeios, na forma de treino.

Se tiverem comida disponível em casa, não vão se interessar pela oferecida na rua, por isso é importante usar o manejo da alimentação para corrigir estes problemas apontados.

Você já disse que dá petisco quando elas acertam, mas não é fácil controlar dois cães, então é preciso aumentar a chance de acertos delas. Por exemplo, se elas latem quando uma pessoa cruza com vocês na calçada, o ideal é que, antes de elas iniciarem os latidos e estarem no estado de euforia extremo, você já as recompense e chame a atenção delas para você (aí está a importância do controle da alimentação). Crie nas companheiras a expectativa de receberem a comida. Isso fará com que os outros estímulos passem para segundo plano.

Outra forma de abordagem que pode ser usada para complementar um treino na rua pode ser o uso de alguma ferramenta de inibição, para que elas tenham um pequeno desconforto no momento exato em que começam os latidos. Mas nunca se esqueça de recompensa-las, principalmente nas situações em que elas poderiam ter errado, mas conseguiram se controlar e acertaram o comportamento desejado!

Outro jeito de ajudá-las a acertar é trabalhar com a distância! Se for possível passear longe do fluxo de pessoas e outros animais, mas de forma que elas enxerguem a movimentação, provavelmente terão os estímulos reduzidos e, aos pouquinhos, você pode ir se aproximando à medida que elas estejam se controlando mais.

De qualquer forma, é interessante avaliar com cuidado se não existe nenhum componente de medo nessa situação! Às vezes, demoramos a perceber, pois achamos que um cão que late e vai pra cima dos outros é muito valentão, mas para alguns, vale a regra de que o ataque é a melhor defesa. Sendo assim, muitos cães apresentam uma reatividade decorrente do medo para se mostrarem mais ameaçadores do que os que estão à sua frente. Pura estratégia!

As coleiras que você disse que já providenciou são ótimas. Com um pouco de treino para o uso, os cães se acostumam muito bem e elas podem te ajudar bastante no controle dessa situação, mas sozinhas não fazem milagres!

Treinar um cão pode ser difícil, mas é muito motivador perceber quando estão melhorando os comportamentos que nos faz passar vergonha. Seja persistente e, se for possível, procure ajuda de um profissional para o treino. Boa sorte!

Fonte: Portal do Dog

Cães destruidores. O que fazer?

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Por Maria Fernanda Modaneze, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Oferecer brincadeiras, passeios e atividades pode ser a solução. Confira!

Você tem aquele cãozinho adorável em casa, que é carinhoso, companheiro e brincalhão. Tão brincalhão, que até os móveis se tornam brinquedos. Será que é possível ter um cão destruidor e ainda manter os objetos inteiros?

Antes de mais nada, entenda que cães destruidores são animais que têm um alto nível de energia, então, eles precisam de entretenimento certo e saudável para suprir toda essa energia. Acompanhe as sete dicas que a profissional dá para manter os móveis intactos e fazer o seu melhor amigo feliz.

Passeios diários. Uma rotina de passeio é essencial para qualquer cão, mas para esses pets, em especial, é obrigatória.

Creches e passeadores. Outra opção são as creches, onde o cãozinho passa o dia brincando e interagindo com outros, o que colabora ainda com o seu desenvolvimento social. Os passeadores também são boas alternativas.

Brinquedos estimulantes. Brinquedos de diferentes formatos, cores e materiais são recomendados, mas somente se o cão não tiver o hábito de engolir.

Brinquedos artesanais. Para os que engolem pedaços, o ideal é oferecer brinquedos de nylon, coco verde vazio e papelão.

Promover o interesse. Fazer rodízio de brinquedos também é importante, ou seja, troque-os a cada dois dias evitando que o amigo peludo perca o interesse.

Interativos. Alimentar o cão com brinquedos interativos também ajuda, assim ele é estimulado física e mentalmente. Há brinquedos específicos em pet shops, mas também é possível fazê-los com garrafas pet, mantendo-as espalhadas ou penduradas pela casa.

Caça ao tesouro. Esconder ração e petiscos pela casa também é divertido, pois, além de promover a brincadeira de caça e deixar o pet entretido, ainda estimula a sua natureza.

É possível também usar nos móveis um spray inibidor, com um gosto nada agradável ao cão.
E lembre-se: para cada “não” que você falar, precisa ter um “sim”. Então, ofereça sempre opções de brincadeiras para o melhor amigo. Dessa forma, ele e toda a família serão muito felizes!

Fonte: Jornal A Tribuna de Santos

Não dar atenção pode ser a solução

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Por Amagoya Garcia, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

“Adotamos o Zack quando ele tinha dois meses. Ele é mestiço de Yorkshire e Pequinês. Morávamos em um apartamento e depois moramos por dois anos em uma casa com bastante espaço. Logo que mudamos para a casa, adotamos também uma gata, que teve filhotes. Acabamos ficando um mais ums gatinha da ninhada. Resumindo: hoje somos eu, minha esposa, o Zack e duas gatas.

Atualmente, moramos novamente em um apartamento. Os problemas que passamos com o cão são os seguintes: – Urinar em todo lugar: tanto a urina curta, de demarcação de território, quanto a normal. Isso acontece desde que era filhote e ainda o único animal da casa. Ele dorme no sofá ou na cama, junto com as gatas (sei que é errado, mas não conseguimos acostumá-los em uma caminha, ele urinava nelas e a casa toda ficava fedida).

Já tentamos usar jornal, jogar vinagre e/ou água sanitária onde ele urinou, mas não funciona. Queremos que ele urine na varanda do apartamento, que é onde fica a caixa de areia das gatas. A única coisa que eu não testei ainda foi o “Xixi pode” e o “Xixi não pode”, mas creio que não vá funcionar. – Agressividade: ele parece estar meio confuso. Rosna, late e às vezes avança quando ele está em cima do sofá ou da cama e alguém fica em pé virado para ele, principalmente eu. Parece se sentir ameaçado. Quando ele faz isso eu ignoro ou às vezes vou mexer com ele, fazer um carinho, aí ele brinca. Geralmente ele é extremamente carinhoso.

Ele tem um bichinho de pelúcia que gosta bastante, não larga para nada, chega a ser até doentio, ele deita e põe o queixo em cima do bichinho e fica chorando por horas se deixar, isso quando não dorme.  Muitas vezes, temos que esconder o tal bicho para ele lembrar da vida, lembrar de comer, de beber água. Quando tentamos tirar o bichinho, ele rosna muito e até avança, mas adora quando jogamos a pelúcia para ele pegar, mas, ao mesmo tempo, não aceita que tomemos dele. Muito confuso. Estamos há tempos tentando resolver isso, mas já não sei mais para quem mandar esse texto. Obrigado.”

É bem comum cães machos apresentarem comportamento de demarcação de território.

Temos vários pontos que podem justificar a situação: como é feita a limpeza do local, como vocês se comportam quando ele faz o xixi no local errado e como reagem quando ele faz no local certo.

É importante verificar também a localização do banheiro, assim como sua disposição.  Além disso, a castração pode melhorar esse quadro dentro da sua casa.

Dicas

A limpeza precisa ser feita com papel aderente e com produtos específicos e enzimáticos, que destroem a molécula do xixi e eliminam o cheiro por completo para o faro aguçado dos cães.

Produtos de limpeza comuns não eliminam estes odores e o animal continua marcando aquele local. Dependendo do produto (agua sanitária, por exemplo), o cão pode confundir o cheiro com o próprio xixi, além de poder causar alergias e intoxicação.

É recomendado também não fazer a limpeza na presença do pet, pois ele pode repetir o comportamento exclusivamente para chamar a sua atenção.

Verifique a disposição do banheiro: se a varandinha tem espaço suficiente para isso e se o local que vocês escolheram o deixa à vontade para se aliviar.

Identifique qual o tipo de banheiro que o Zack se sente mais confortável para fazer suas necessidades, se é o tapete higiênico, jornal, tabladinho, cone etc. Após a limpeza da forma correta, vamos aos acertos.

Precisamos mostrar ao Zach o local certo, então, podemos tentar uma previsibilidade dos momentos que ele faz xixi, por exemplo: ao acordar, depois de se alimentar ou quando brinca bastante. Nestas horas, procure deixar o animal o mais próximo do banheiro possível. Para isso, talvez seja necessário deixar mais de um local sendo seu banheiro em um primeiro momento, para aumentar as chances de acerto do amigo.

Assim que ele acertar o xixi temos que recompensá-lo com algo que ele goste muito, (normalmente petiscos), porém, quando ele fizer no local errado é preciso ignorá-lo completamente e limpar quando ele não estiver por perto. Dessa forma, ele começará a associar que quando faz xixi no local correto ganha recompensas, mas quando erra nada acontece.

É importante não dar broncas quando ele errar, pois essa também é uma forma de o animal ter a sua atenção e, consequentemente, continuar tendo a atitude indesejada.

Comportamentos de agressividade e de posse normalmente são reforçados por nós sem querer. No caso do sofá e da cama, sempre que for se aproximar, antes de ele mostrar agressividade, jogue um petisco e mostre que sempre que você se aproxima ele é recompensado. Quando conseguir sentar ao lado dele faça bastante carinho e brinque, mostrando o quanto é positiva sua presença ali.

Caso ele já esteja agressivo, ignorá-lo e sair do ambiente é uma opção de não reforçar o comportamento de disputa. Não parecerá tão legal ficar latindo e sendo agressivo sem um público para ver.

Com relação ao bichinho de pelúcia, se aproxime dele com um petisco e mostre ao cão que você não é uma ameaça e nem roubará seu brinquedo. Faça este treino várias vezes até o cão sentir a confiança de que você pode pegar o bichinho, mas irá devolve-lo. Faça uma troca justa: pegue a pelúcia e recompense o amigo com petiscos, pegando e devolvendo o bichinho a ele e mostrando como se torna divertida a brincadeira.

Se precisar de ajuda, conte com a nossa equipe de adestradores. Boa sorte!

Fonte: Portal do Dog

Importância do enriquecimento ambiental

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Por Amanda Ornelas, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Enriquecer o ambiente para os pets significa deixá-lo mais lúdico, desafiador e divertido!

Coloque-se no lugar de seu pet, se imagine o dia inteiro em casa sem nenhuma atividade para fazer, sem livros, televisão, internet e até mesmo sem sono. Muito entediante, não?

Pois é, nossos bichinhos também se sentem entediados e isso pode resultar em problemas bem desagradáveis, como destruição de objetos e móveis, ansiedade de separação, estresse e até comportamentos compulsivos.

Ter uma rotina de atividades para o seu melhor amigo certamente deixará os dias dele mais alegres e ainda ajudará a diminuir a probabilidade de problemas como os citados acima acontecerem.

Há várias maneiras de enriquecer o ambiente! No mercado existe uma infinidade de brinquedos feitos com esse propósito, como bolinhas que servem como dispensador de comida, quebra-cabeças, brinquedos em forma de “joão bobo” que soltam petisco, enfim, além das opções que se encontra facilmente nos pet shops, você também pode criar brinquedos em casa, utilizando garrafas pet, meias, papelões e coco verde. Deixe a imaginação fluir, só não se esqueça de supervisionar a brincadeira nas primeiras vezes que oferece o novo brinquedo ao peludo!

É extremamente importante garantir que o cão irá interagir de forma saudável com os objetos disponíveis, sem comer pedaços de plástico, papelão ou outros materiais que podem prejudicar sua saúde!

A ideia é que o peludo gaste energia física e mental para chegar na comida que está dentro dos brinquedos, e para isso ele pode fazer uma pequena bagunça, como picotar o rolo de papelão para chegar no prêmio! Mas não se incomode, essa diversão para ele é fácil de organizar depois e o estimulará de forma saudável.

Use a imaginação e faça testes para encontrar as brincadeiras preferidas do seu peludo!

Fonte: Imprensa ABC

Sociabilização de filhotes: por que apresentá-los ao mundo desde cedo?

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Por Allexandre Coutto, adestrador e franqueado da Cão Cidadão

Quando idealizamos um bichinho de estimação, normalmente pensamos em um animal calmo, companheiro, valente, dócil.

Mas não existe fórmula mágica para isso. Para que ele não seja um pet reativo a barulhos, pessoas e animais, ou medroso para andar na rua, de carro ou ir ao pet shop é preciso sociabilizá-lo desde cedo.

Até os três meses de vida o animal está mais receptivo a adquirir novas experiências. Então, se começarmos a sociabilizar nosso cão ainda filhote, mais rápido ele irá interagir com pessoas, animais, objetos, barulhos e situações.

Sabemos que neste período o peludinho ainda está indefeso por não ter tomado todas as vacinas, mas é possível realizar essa atividade com o novo amigo de forma segura.

Com pessoas

Quanto mais pessoas de diversos tipos seu filhote conhecer, melhor. A sociabilização tem que abranger o máximo de características, como idades (bebes, crianças, adultos e idosos), etnias (brancos, afrodescendentes, ruivos e loiros), gênero (homem e mulher), comportamentos (pessoas que falam alto, calmas, que fazem movimentos bruscos), além de pessoas magras, obesas, cabeludas ou carecas, com barba e por aí vai.

Sei que existe um leque muito extenso de tipos de pessoas e não conseguiremos dar conta do recado, mas quanto maior for a quantidade e tipos mais seu cão estará familiarizado e sociabilizado.

A apresentação tem de ser de maneira agradável e segura. Uma das melhores formas é chamar amigos na sua casa para conhecer o filhote e deixá-lo interagir com brinquedos. Assim, a sociabilização será positiva para o cão.

Com animais

Temos que apresentar todos os tipos de cães para o novo amigo: macho, fêmea, pequeno, grande, peludo, pelo curto, branco, marrom, preto, calmo, agitado etc.

A apresentação do seu filhote tem de ser com cães conhecidos, que você sabe quenão oferecerão nenhum tipo de risco ao seu peludinho.

Preferencialmente animais de amigos, parentes e conhecidos. Esse encontro pode ser em sua casa ou em um local que seja limpo para evitar risco de doenças.

Uma outra boa sociabilização que pode ser feita é levar seu cão no colo ao parque deixando ele ver outros cãezinhos.

Com objetos, barulhos e situações

A apresentação de objetos é importantíssima para que o filhote não cresça com medo deles.

Exemplos: aspirador de pó, secador de cabelo, vassoura, carros, motos, ônibus, buzina, fogos.

Podemos aproximar esses objetos aos poucos, primeiro à distância, proporcionando uma situação de brincadeira, carinho e comidinhas gostosas, assim, ele entenderá que com a aproximação coisas boas acontecem.

O mesmo vale para acostumar o seu filhote a andar de carro. Quanto maior o número de situações apresentadas neste período, melhor o seu cão será quando adulto.

Lembre-se de que toda sociabilização de filhote tem de ser de uma maneira legal e positiva, pois, se o cão ficar assustado, pode se traumatizar e levar o trauma para o resto da vida.

Além disso, não se esqueça de consultar, antes de sociabilizar, o seu veterinário de confiança para que ele esteja ciente do que será feito com o pet.

Fonte:  Eu Amo Bicho (www.euamobicho.com)

O cão deve dormir na cama? Assista o É de Casa para saber mais!

No próximo sábanoticias_interna-edcdo (10), a partir das 9h, o zootecnista e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi estará no É de Casa, da Rede Globo. Desta vez, ele vai falar sobre o hábito de cachorros dormirem na cama. Será que este é um costume que faz bem para o pet? E para os tutores?

No programa, o especialista também vai mostrar como os donos podem acostumar os cães a dormirem em suas próprias camas e a saber lidar com alguns comportamentos indesejados, como o choro, por exemplo.

Não perca!

Cuidados com os pets no verão

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Por Nathália Camillo, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Com a chegada do calor precisamos ficar atentos com nossos pets, principalmente com os mais peludos e os de focinho achatado (branquicefálicos).

Em relação aos pelos, podemos tosar ou diminuir seu volume. Vale consultar o seu veterinário sobre a melhor opção. Outra dica é fazer uma tosa higiênica mais alta, retirando os pelos da barriga até a altura das axilas, mas mantendo a pelagem das costas.

Já para os cães braquicefálicos, o cuidado deve ser maior e deve-se evitar muito exercício físico durante os dias mais quentes, além de sempre observar mudanças no comportamento do animalzinho, como arfar demais.

É importante também avaliar se o animal está fazendo repousos muito prolongados, pois este pode ser um sinal de alerta e o médico veterinário deve ser consultado neste caso.

Os passeios, em geral, devem ser evitados no período entre 10 e 17 horas. Uma dica é sentir, com seus próprios pés ou mãos, a temperatura do asfalto. Se você não conseguir ficar encostado nele por alguns segundos é melhor evitar o passeio e sair mais tarde.

Caso o seu cão precise usar focinheira, prefira as de metal ou as com bastante espaço de ventilação, para que ele possa arfar e trocar calor de forma adequada com o ambiente.

A hidratação também é um fator importante e por isso devemos oferecer mais opções de vasilhas com água ou até mesmo água de coco, caso seu peludo goste. Gelo na água ou cubinhos de gelo com ração e frutas, previamente liberadas pelo seu veterinário, podem ser uma ótima opção de diversão refrescante em um dia quente.

Para que esse verão seja bem aproveitado por você e pelo seu pet, fique de olho nos sinais que ele te dá, mantenha sempre água fresca e limpa, um local com piso frio e ventilado para que ele possa descansar e brinquedos divertidos e geladinhos para se distrair.

Passeios em rios, lagos e piscinas podem ser divertidos para os adeptos de um bom banho, mas nada de forçar o pet a nadar. Tente incentivá-lo com brinquedos e petiscos, ensine-o a sair do local e não o deixe sem supervisão. Segurança em primeiro lugar!

Boa diversão!

Fonte: O Vale

Expediente da Central de Atendimento no Natal

noticias_interna-centralInformamos a todos que no dia 25 de dezembro, segunda-feira, não haverá expediente na Central de Atendimento ao Cliente da Cão Cidadão, por conta do recesso de Natal.

O trabalho será retomado no dia 26 de dezembro, terça-feira, das 9h às 20h.

Em nosso site, você encontra informações completas sobre os serviços de adestramento, consultas de comportamento e eventos.

No entanto, caso tenha alguma dúvida, entre em contato pelo nosso formulário (clique aqui).

É possível sociabilizar cães adultos?

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Por Karina Pongracz, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Pesando em trazer um outro animal para a casa? Ou vai visitar um amigo que já tem um peludo na casa dele? Encontro de cães costumam ser frustrantes?

Cães sociáveis, que frequentam parques ou creches, já têm um ponto a favor, mas, mesmo com cães tranquilos, podem estranhar ter outro pet em sua casa.

Então, o local ideal para esse primeiro encontro é em um ambiente neutro. No caso, seria fora da residência. O ideal é sair para dar um passeio com os cães e apresentá-los na rua, em um parque ou na pracinha. É preciso ficar atento, pois, para que isso dê certo, é necessário apresentá-los de forma gradual, com muita paciência para evitar futuras brigas.

Dê uma volta com o seu cão e peça para o tutor do outro animal se aproximar e caminhar com você. Perceba se os pets estão à vontade, se algum deles não está com medo ou tenso. Elogie e faça carinho no seu cachorro. Evite dar muita atenção ao outro, para não gerar ciúme.

Deixe que eles se aproximem com calma e continue elogiando e sempre recompensando! Eles irão se cheirar e, talvez, iniciar uma brincadeira. É importante recompensar muito o animal nesse momento, com carinho e petisco. Mostre que a presença do outro é algo muito agradável.

Ao notar um clima tenso, recue e só ofereça um petisco quando o outro se aproximar, para que ele perceba a presença do amigo como algo legal! Se vocês forem para um ambiente fechado, para a casa de algum dos cães, faça com que ambos entrem juntos e espere um tempo para soltá-los da guia. Uma dica bacana é retirar objetos que possam causar um desentendimento entre eles, assim como ossos, comida ou brinquedos, e ofereça esses itens aos poucos, sempre com supervisão, para ver se isso gera algum desconforto. Caso tenha algum conflito, não deixe esses objetos no local.

Aos poucos, deixe-os passar cada vez mais tempo sozinhos. Aumente esse período gradativamente. Podemos fazer com que eles se familiarizem um com o cheiro do outro usando panos, cobertores ou toalhas, que devem ser levemente esfregados no animal para que ele fique cheio de “informações” e, depois, associamos este cheiro positivamente, deixando em lugares estratégicos, como na caminha do pet e próximo à comida.

O mais importe: nunca force a aproximação quando eles não estiverem à vontade e seguros. As associações positivas devem ser feitas a fim de que ele entenda que não perderá a sua atenção por causa do novo amigo, mas que ele ganhará muito com isso.

Respeite os limites e o tempo de cada animal.

Fonte: Cachorro Perdido.

 

Como valorizar um objeto de troca?

dicas_interna-objeto-de-trocaPor Tiago Cardoso, franqueado da Cão Cidadão.

No dia a dia, estamos constantemente realizando trocas com nossos cães. As trocas são essenciais durante o treinamento, já que incentivam o animal a mudar o comportamento, simplesmente pelo desejo de obter o que está sendo ofertado. Mas é muito importante avaliar o objeto de troca do ponto de vista do animal, pois, muitas vezes, o que nos parece uma boa troca, para o cão pode não ter o mesmo valor.

Por isso, torna-se muito importante que o tutor preste atenção em tudo o que o cão mais gosta (o brinquedo favorito, o petisco que ele mais adora o carinho predileto), para que possamos utilizar essas preferências a nosso favor durante o adestramento.

Vamos imaginar a seguinte situação: você e seu cão estão no parque, seu cachorro está brincando com outros animais, a diversão é grande e, de repente, você o chama. Ele prontamente vem ao seu encontro e, quando chega junto de você, ganha um carinho tímido na cabeça e é preso na guia e levado para casa. Ou seja, ele trocou a grande diversão por algo que não vale a pena. Quando isso acontece, o cão entende que cometeu um erro, que não deveria ter atendido ao comando, já que perdeu a brincadeira por algo sem graça.

Os cães estão sempre aprendendo, portanto, não obrigue o animal a obedecer em troca de qualquer coisa. Isso diminui o valor da troca, prejudica o condicionamento e diminui as probabilidades de seu cachorro responder aos comandos rapidamente, além de retardar o aprendizado. Se perceber que aquela troca não está instigando o seu cão, não insista e tente utilizar outra estratégia e outros objetos que tenham maior valor para o peludo.

Passo a passo

Uma bolinha, por exemplo, já costuma ter um alto valor para o seu pet, mas, se tiver a capacidade de tornar a pessoa ou o cão que estiver com ela o centro das atenções, seu valor irá se multiplicar. Então a dica é: guarde um determinado objeto (de preferência que o cão já goste) e, sempre que achar adequado, ofereça-o para o cachorro com entusiasmo.

Se ele pegar o objeto, faça carinho nele e dê muita atenção, brincando com o animalzinho até que ele solte o objeto. Assim que isso acontecer, apanhe o objeto rapidamente e brinque você com ele, fazendo carinhos, elogios e fale com o objeto, como se estivessem conversando, ignorando seu cão até que ele comece a prestar atenção no objeto.

Após essa brincadeira guarde o objeto para que ele não perca a graça, já que ele deve significar sempre alegria e divertimento.

Realizando essa técnica corretamente, logo o objeto terá grande valor para o seu peludo e ele vai obedecê-lo com maior prazer para poder ganhaá-lo.

Lembre-se: a melhor recompensa sempre vai ser o que o seu cão mais deseja naquele momento.

Bons treinos!