É possível sociabilizar cães adultos?

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Por Karina Pongracz, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Pesando em trazer um outro animal para a casa? Ou vai visitar um amigo que já tem um peludo na casa dele? Encontro de cães costumam ser frustrantes?

Cães sociáveis, que frequentam parques ou creches, já têm um ponto a favor, mas, mesmo com cães tranquilos, podem estranhar ter outro pet em sua casa.

Então, o local ideal para esse primeiro encontro é em um ambiente neutro. No caso, seria fora da residência. O ideal é sair para dar um passeio com os cães e apresentá-los na rua, em um parque ou na pracinha. É preciso ficar atento, pois, para que isso dê certo, é necessário apresentá-los de forma gradual, com muita paciência para evitar futuras brigas.

Dê uma volta com o seu cão e peça para o tutor do outro animal se aproximar e caminhar com você. Perceba se os pets estão à vontade, se algum deles não está com medo ou tenso. Elogie e faça carinho no seu cachorro. Evite dar muita atenção ao outro, para não gerar ciúme.

Deixe que eles se aproximem com calma e continue elogiando e sempre recompensando! Eles irão se cheirar e, talvez, iniciar uma brincadeira. É importante recompensar muito o animal nesse momento, com carinho e petisco. Mostre que a presença do outro é algo muito agradável.

Ao notar um clima tenso, recue e só ofereça um petisco quando o outro se aproximar, para que ele perceba a presença do amigo como algo legal! Se vocês forem para um ambiente fechado, para a casa de algum dos cães, faça com que ambos entrem juntos e espere um tempo para soltá-los da guia. Uma dica bacana é retirar objetos que possam causar um desentendimento entre eles, assim como ossos, comida ou brinquedos, e ofereça esses itens aos poucos, sempre com supervisão, para ver se isso gera algum desconforto. Caso tenha algum conflito, não deixe esses objetos no local.

Aos poucos, deixe-os passar cada vez mais tempo sozinhos. Aumente esse período gradativamente. Podemos fazer com que eles se familiarizem um com o cheiro do outro usando panos, cobertores ou toalhas, que devem ser levemente esfregados no animal para que ele fique cheio de “informações” e, depois, associamos este cheiro positivamente, deixando em lugares estratégicos, como na caminha do pet e próximo à comida.

O mais importe: nunca force a aproximação quando eles não estiverem à vontade e seguros. As associações positivas devem ser feitas a fim de que ele entenda que não perderá a sua atenção por causa do novo amigo, mas que ele ganhará muito com isso.

Respeite os limites e o tempo de cada animal.

Fonte: Cachorro Perdido.

 

Brinquedos contra estresse: torne o dia de seu pet mais divertido

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Por Ingred Rose, bióloga, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

A maioria dos pets costuma passar longos períodos em casa quando seus tutores saem para trabalhar. Alguns adquirem ansiedade de separação, que é o comportamento caracterizado pela necessidade de ter outro membro do grupo por perto. Devido a isso, acabam não conseguindo se distrair, podendo uivar e latir para chamar a atenção, além de destruírem objetos para extravasar o estresse.

Existem vários brinquedos interativos vendidos em pet shops para entreter o animal, o que não impede o tutor de fazê-los com suas próprias mãos.

Os brinquedos mais comuns para cães são a Petball – uma bola onde se coloca ração e o pet precisa rolá-la para que o grão caia – e o Kong – onde podem ser colocadas frutas amassadas ou congeladas, para que o amigo gaste a energia tentando retirá-las.

Pendurar cabos de guerra nas portas; petiscos planos dentro de papelões amarrados com barbante e escondidos pela casa para brincar de caça, garrafa pet furada com grãos de ração dentro, entre outros exemplos, certamente vão deixar o animal mais entretido.

Para gatos, os brinquedos mais comuns são: fitas e objetos com penas pendurados em uma maçaneta; bolinhas tipo ping-pong com penas; caixas de papelão empilhadas cheias de passagens entre elas e arranhadores. Cada pet terá sua preferência e, por isso, é importante descobri-la.

Para que o animal consiga focar nas atividades sadias na ausência de companhia, é essencial que as mesmas sejam apresentadas e estimuladas enquanto ele estiver acompanhado. A repetição dessas brincadeiras fará com que ele tenha interesse até mesmo sozinho. Passará a relacionar aquele momento com brincadeiras e comidinhas, retirando o foco do momento mais difícil: a saída de seu tutor.

Antes de distribuir os brinquedos, uma boa dica é deixá-los junto às roupas não lavadas de seus donos. Os passatempos vão se tornar muito mais atrativos por conter o cheiro de quem tanto amam.

Caso precise de ajuda, conte com um profissional em adestramento.

Fonte: Pet em Foco.

Falta de atividades e enriquecimento ambiental

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“Saímos todos os dias para trabalhar e Rossi consequentemente fica só. Ainda que eu deixe muitos brinquedos que ele ama e petiscos pela casa não tem jeito: todos os dias encontramos a casa pelo avesso. Não sabemos mais o que fazer! Nossos móveis estão todos estragados. Nos ajudem!”

Por Camila Mello, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Liara, tudo bem? Invariavelmente atendemos casos de cães bagunceiros, assim como o Rossi. E quase sempre os relatos decorrem do fato de esses cães passarem boa parte do tempo sozinhos em casa.

Proporcionar a ele, nesses momentos em que fica sozinho, um ambiente bem enriquecido, com brinquedo e petiscos, é fundamental. Mas pode ser que ainda assim ele precise se cansar mais.

O Rossi é um cão jovem e precisa liberar a energia sempre que puder. Além disso, cães com ociosidade de atividade e sem companhia tendem a procurar algo para se distrair, e como obviamente não tem ninguém para frustrá-lo caso ele decida fazer alguma coisa errada, não distinguirá o que poderá ou não brincar. Nestes casos, o ideal é exercitá-lo antes de deixá-lo sozinho.

Podemos ainda substituir a forma com que o cão irá se alimentar: em vez de oferecer a refeição em sua vasilha convencional, ofereça ela em brinquedos que dispensam comida, ou até em uma garrafa Pet com alguns furos. Neste último caso, é preciso fazer um teste antes para certificar-se de que o Rossi não irá comer a garrafa plástica e engolir pedaços dela (o que é muito perigoso). Com o cão “caçando” a comida para poder saboreá-la, certamente gastará um pouco mais de energia acumulada.

Outro aspecto importante é treinar o cão para que ele procure sempre os seus brinquedos para se distrair, e não os móveis e objetos da casa. Por isso, é importante incentivá-lo a estar com seus passatempos e não deixar que ele brinque com objetos pessoais, móveis ou outras coisas da casa, ainda que você já considere este um objeto sem utilidade.

Durante este período, nos momentos em que ele estiver sozinho, aplique um spray veterinário de gosto amargo nos locais onde ele costuma roer ou bagunçar. Esses produtos podem ajudar a afastar o pet dos locais onde ele não pode se aproximar.

Não hesite em buscar ajuda de um de nossos profissionais caso tenha dificuldade de colocar essas dicas em prática!

Fonte: Portal do Dog.

Curso ‘Passo a passo para educar filhotes de cães’

noticias_interna-curso-fA Cão Cidadão lançou recentemente o curso on-line “Passo a passo para educar filhotes de cães”, que foi gravado pelo zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi.

O curso está dividido em nove módulos e aborda temas essenciais para estabelecer uma relação harmoniosa e feliz com o novo morador da casa. Como ensinar o cachorrinho a fazer as necessidades no local correto, por exemplo, é um dos assuntos tratados.

A primeira aula é gratuita! Clique aqui para visualizar o curso na íntegra.

Participe do Curso de Adestramento Inteligente

noticias_interna-aiSe você quer aprender mais sobre adestramento e comportamento animal e ainda se relacionar melhor com o pet, participe do Curso de Adestramento Inteligente da Cão Cidadão.

O encontro do dia 16 de dezembro já está com inscrições encerradas, porém, você pode se cadastrar e receber informações para as próximas turmas.

O curso possui uma linguagem didática, prática e objetiva, e é destinado tanto para tutores de animais quanto para profissionais da área que queiram ampliar seus conhecimentos.

Sobre o método

O método de Adestramento Inteligente foi criado por Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal, e é baseado em reforços positivos, ou seja, valoriza as atitudes corretas do pet, recompensando-o com algum petisco, carinho ou brincadeira.

É importante lembrar que nenhum tipo de violência é permitido durante o treinamento, pois além de não ajudar, esse tratamento pode incentivar um comportamento agressivo do pet.

Participe! Saiba mais aqui.

Cão Cidadão no XXXV Encontro Anual de Etologia

noticias_internaO Grupo de Estudos Científicos da Cão Cidadão, o GEC, participou, entre os dias 15 e 18 de novembro, do XXXV Encontro Anual de Etologia, em Salvador (BA). O evento, considerado um dos mais importantes na área de comportamento animal da América Latina, foi sediado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

O tema central “Adapte-se: a Etologia no mundo em mudanças” foi tratado por meio de minicursos, simpósios e plenárias. Além de participar destas atividades, o GEC apresentou, nos dias 16 e 17, os resultados parciais da pesquisa sobre “tecidos que os gatos preferem arranhar”.

A adestradora e franqueada da Cão Cidadão, Cássia Rabello, representou a Cão Cidadão no congresso. Para isso, contou com a participação de Claudia Terzian, ex-franqueada e membro do GEC, e de Caroline Maia, pesquisadora de Botucatu (SP) e uma das criadoras da pesquisa.

“Muitas pessoas se mostraram interessadas no conteúdo da nossa pesquisa, especialmente os tutores que convivem com os felinos e têm os sofás e móveis arranhados”, relata Cássia.

Pesquisa

A apresentação do GEC foi feita por meio de dois pôsteres. No primeiro foram demonstrados os resultados da pesquisa que o grupo realizou a partir das respostas de tutores de gatos para duas questões: “os donos que têm os móveis destruídos se incomodam com isso?” e “qual o tecido que mais reveste as mobílias das casas?”.

Para a primeira pergunta, a pesquisa indicou um empate entre os tutores que se incomodam e os que não se incomodam com a arranhaduras nos móveis de casa. “Foi surpreendente, pois imaginávamos que a maioria responderia que se incomoda com este hábito dos felinos”, conta Cássia.

Já no segundo pôster, o grupo falou sobre a coleta de dados feita em uma ONG, em que foram testados quatro tecidos de revestimento de mobílias para avaliar a preferência dos bichanos, sendo dois considerados mais resistentes a arranhadura de gatos e outros dois mais comumente encontrado nas casas. Nessa pesquisa, apenas cinco gatos arranharam os tecidos, então, a preferência foi individual.

“O encontro foi muito bom, pois propiciou a troca de informação e conhecimento durante as apresentações, além de reforçar a marca Cão Cidadão”, avalia a adestradora.

A coleta de dados ainda foi realizada em mais duas ONG’s e está sendo analisada pelo GEC. Os resultados serão divulgados em breve.

É de Casa: assista agora mesmo!

noticias_interna-edc2O zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, esteve no programa É de Casa no último sábado, 25 de novembro, e falou sobre a relação dos cães com a piscina.

Alguns cães sabem nadar, mas não conseguem sair com facilidade da piscina, correndo o risco de se afogar. Por isso, o especialista deu dicas sobre quais são as situações que podem resultar em afogamento. Além disso, ele ensinou como ensinar o pet a nadar, quais são as raças que têm dificuldade e facilidade para nadar e os cuidados que devemos tomar com os pelos e problemas de pele.

Se você perdeu as dicas do Alexandre no É de Casa, assista agora mesmo pelo link do Gshow.

Alexandre Rossi dá dicas no É de Casa

noticias_interna-edc1Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal, vai participar do programa É de Casa, da Rede Globo, neste sábado, 25 de novembro. O tema da semana será cães e piscinas.

Relembre

Em sua última participação no programa, o especialista falou sobre gravidez psicológica em cadelas.

O É de Casa começa às 9h, na Globo!

Arranhador: um passatempo necessário para os gatos

dicas_interna-arranhadorPor Laraue Motta, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Um dos itens obrigatórios na casa de quem tem gatos é o arranhador! Geralmente, ele já faz parte do enxoval de chegada do gatinho, mas, com o passar do tempo, pode ser esquecido no canto dando lugar às arranhaduras em móveis e estofados.

Ao falar em arranhadores, é necessário levar em conta os hábitos da espécie e de cada animal, especificamente.

Existem muitos tipos de arranhadores no mercado e muitas formas de confeccioná-los em casa, o que pode salvar seus móveis. Para isso, preste atenção na altura do passatempo: para gatos filhotes, o poste pequeno pode funcionar, mas, ao crescer, o gatinho sentirá necessidade de se alongar e agarrar com as patas, portanto, precisará de um poste alto, que permita essa posição (arranhadores que tenham entre 90 centímetros e um metro de altura têm mais chances de fazer sucesso).

Outro ponto superimportante é a localização onde o arranhador ficará, ele deve favorecer as arranhadas.

Normalmente gatos arranham os objetos como forma de marcar território de maneira visual e olfativa, já que odores são expelidos pelas glândulas dos coxins (as almofadinhas das patas). Isso quer dizer que precisam que sua marca seja percebida. Então, naturalmente procuram locais de passagem ou onde há muito fluxo de pessoas e outros animais.

Portanto, para o caso acima, não coloque o arranhador que você comprou com tanto amor e carinho naquele cômodo escondido da casa, pois lá ele não cumprirá a sua promessa. Com certeza o braço do sofá será bem mais atrativo.

O arranhador deve ficar onde o gato demonstra mais interesse em demarcar. Exemplo: se acontece no sofá, posicione o arranhador próximo desse local. As chances de o brinquedo ser usado aumentarão muito dessa forma.

Outra questão importante é o material usado. Muitos gatos gostam das cordas de sisal, mas arranhadores de carpete, papelão ou mesmo superfícies de madeira podem ser ótimas opções. O ideal é variar os modelos e superfícies até que seja possível perceber qual é o preferido do seu gatinho.

Você pode comprar modelos prontos ou pode se arriscar a produzir alguns. Veja como são fáceis:

1. Revista um cano de PVC ou um cone de sinalização com sisal ou carpete (pode usar cola quente).

2. Utilize cavaletes de madeira bruta (sem nenhum tipo de tinta ou verniz).

3. Corte caixas de papelão em tiras iguais e cole umas nas outras de forma que as ondas do papelão fiquem aparentes (usar cola branca à base de água).

Em casas com mais de um gato, quanto mais arranhadores menor será o estresse dos animais, pois eles poderão delimitar suas marcações e manter a hierarquia do grupo. Com certeza esse enriquecimento ambiental, se bem utilizado, diminuirá consideravelmente as chances de os felinos destruírem suas mobílias.

Conte com a ajuda de um profissional para adequar o ambiente para os bichanos da melhor forma.

Adoção só é boa se for responsável

dicas_interna-adocaoPor Tiago Cardoso, adestrador e franqueado da Cão Cidadão.

O texto de hoje, como mostra o título, é sobre adoção responsável. Entretanto, vou falar sobre o assunto sob uma ótica um pouco diferente.

Sabemos que os cães são amigos fiéis e grandes companheiros. Eles dispensam a nós um amor incondicional. Ouvimos por aí que o cão é o único ser capaz de amar mais ao seu dono do que a si mesmo. E eu não duvido, pois os benefícios desta amizade de tantos séculos são incalculáveis.

Mas quero deixar uma reflexão importante e, para isso, vou listar o que é ser um tutor de verdade. Acompanhe!

1. Beleza não se põe na mesa

Escolher um cão não é um processo fácil, embora muitas pessoas pensem diferente. Normalmente, essas pessoas escolhem adotar um pet considerando apenas sua estética.

Esquecem, por exemplo, de verificar (em cães de raça) quais são as pré-disposições que ele tem para doenças degenerativas. Não se preocupam em conhecer o temperamento daquele animal, se é agitado, medroso.

Quem adota ou compra por impulso não pensa como fará a sociabilização do animal, o que é fundamental, afinal, ele é um bicho que vive na cidade. É preciso se adaptar às regras gerais de boa convivência.

Se você nunca pensou nas questões acima e não pretende levá-las em consideração, não tenha um pet.

2. Animal não é brinquedo! Sim, ele dá trabalho!

Quando um bichinho é adotado não é só a vida dele que muda. A vida de todos que conviverão com ele também. A rotina dos membros da casa mudará e é fundamental saber disso.

É espantosa a falta de compreensão sobre estes pontos quando as pessoas decidem adotar um animal. A consequência da falta de conhecimento e de preocupação resulta, muitas vezes, em animais abandonados: sem comida, carinho e um lar. Ele depende inteiramente de seu tutor para se alimentar, praticar exercícios e estar com sua saúde boa.

Ter um animal te coloca em constante compromisso com a vida dele. Portanto, se você não pode ficar com este amigo por 29 anos (sim, já teve cachorro que viveu por 29 anos), então, não tenha um cão.

Se você não deseja e/ou não pode bancar gastos com comida, vacinas, castração, veterinário, remédios, banho, tosa, entre outros, não tenha um cão.

Se você não tem tempo para sua família, para seus amigos e nem para você mesmo, por que ter um cão? Ele demandará tempo!

Se você não quer limpar cocô, xixi e vômito, então, não tenha um cão.

3. A responsabilidade é sua

Se você deseja que seu filho tenha mais responsabilidade, então, eduque ele. O cão será, sem intenção, uma grande válvula para que a criança adquira alguns valores fundamentais para a vida. Mas o responsável pelo animal é você!

No início, o cãozinho será novidade e todos vão achar legal limpar sua sujeira e levar ele para passear. Mas com o passar do tempo, essas tarefas tendem a se tornar rotineiras e desinteressantes, então, tenha em mente que essas tarefas são de responsabilidade dos adultos, acima de qualquer coisa.

Enfim, antes de levar um cãozinho para a casa pense, reflita e discuta com a família. Nunca, em hipótese alguma, haja por impulso, pois o pet sentirá demais a sua falta se um dia for abandonado.

NÃO VÁ AINDA!!

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