Saiba como fazer a sociabilização de cães e gatos

Saiba como fazer a sociabilização de cães e gatos

Muitas pessoas acreditam que cães e gatos são espécies inimigas, incapazes de conviverem juntas em harmonia. Mas, isso não é verdade. Claro que cães e gatos têm suas diferenças comportamentais e algumas vezes acabam se estranhando por conta disso, mas quando esses animais são bem sociabilizados desde filhotes, a relação entre as duas espécies pode ser muito pacífica e de amizade.

O que é sociabilização?

A sociabilização é um processo muito importante pelo qual os filhotes devem passar durante seu crescimento para que, quando adultos, se relacionem de forma mais positiva com outros animais, pessoas, objetos e situações do dia a dia. A melhor fase para garantir uma boa sociabilização vai dos zero aos três meses de idade, pois é nessa etapa do desenvolvimento que o animalzinho está mais aberto a novas experiências.

Nesse período, os tutores devem aproveitar para apresentar ao animal (com paciência e sem forçá-lo a nada) os mais diferentes tipos de pessoas, animais, objetos, barulhos e situações. Dessa forma, ao crescer, o bichinho irá lidar muito melhor com outros seres e situações inusitadas, que não sejam tão comuns ao seu dia a dia.

Quando a sociabilização não acontece de forma adequada, alguns filhotes podem se tornar medrosos, reativos ou até mesmo agressivos quando adultos, pois eles não aprenderam desde cedo a conviver com diferentes estímulos e, então, não sabem como reagir ao novo.

Cães e gatos bem sociabilizados, acostumados com a presença de outros animais, de diferentes espécies, têm muito mais chances de conviverem de forma harmoniosa com outros bichinhos. Isso facilita muito o processo de uma adaptação futura.

Como sociabilizar cães e gatos?

A forma mais fácil de garantir que cães e gatos convivam de forma harmoniosa é criando os dois juntos desde filhotes, pois, como já dissemos, nessa fase eles estão mais abertos a novas experiências e vão se acostumar um com o outro desde muito cedo.

Porém, se você já tem um animal adulto em casa – seja cão ou gato – e decidiu agora que quer acolher um novo amiguinho, o ideal é que ambos tenham sido bem sociabilizados desde pequenos.

Caso você não tenha certeza que isso tenha ocorrido da maneira correta dos zero aos três meses dos bichinhos, confira as dicas a seguir, pois elas irão te ajudar a realizar o processo de adaptação da melhor maneira possível.

Passo a passo para apresentar cães e gatos

Para evitar ciúmes excessivo, é recomendável que o morador mais antigo da casa tenha alguns privilégios. Ou seja, o bichinho novo é quem deve ser mantido em local separado enquanto os dois ainda não estiverem prontos para conviverem tranquilamente juntos.

Na hora de começar a apresentação, é muito importante que você garanta a segurança dos animais. Então, deixe o gato dentro de uma caixa de transporte e o cão seguro com guia. Deixe portas e janelas fechadas para evitar que os bichos fujam com medo.

Com os dois animais seguros, coloque-os no mesmo ambiente e próximos, assim eles poderão começar a se acostumar com a presença e cheiro um dos outro. Comece a dar petiscos, fazer carinho e acalmá-los. Quando você perceber que os dois estão tranquilos um com a presença do outro, se ignorando e prestando mais a atenção nos petiscos, você pode abrir a portinha da caixa de transporte e deixar o gato sair se ele se sentir a vontade. O cão deve ser mantido na guia o tempo todo.

Observe os dois animais, como eles se comportam. Se o cão se agitar e ir para cima do gato, repreenda-o imediatamente. Continue brincando e dando atenção para os dois e espere até que eles fiquem calmos e tranquilos novamente.

Depois disso, comece a brincar com o gato e tente fazer ele correr de um lado para o outro. O cão deve se manter calmo e não ir para cima do gato. Caso ele tente fazer isso, repreenda-o mais uma vez. De novo, espere até que todos se acalmem para continuar o processo.

Se os dois animais aparentarem estar confortáveis na presença um do outro, você pode retirar a guia do cachorro e deixar que cão e gato fiquem no mesmo ambiente com sua supervisão constante e atenta para evitar qualquer problema.

Repita todo esses processo quantas vezes forem necessárias para que os animais fiquem tranquilos um na presença do outro. Ao longo do tempo, você irá perceber se os dois estão preparados para poderem ficar juntos no mesmo local sem a presença de alguém os supervisionando.

Caso você precise de ajuda profissional para estabelecer essa relação, entre em contato com a Cão Cidadão. Temos profissionais capacitados para acompanhar esse processo para que ele seja o mais tranquilo possível para você e seus animais. Agende uma visita gratuita e saiba mais sobre nosso trabalho.

Sociabilização: apresente o mundo ao filhote

dicas_interna_sociabilizacao

A sociabilização faz parte do processo de desenvolvimento dos pets e é a maneira mais assertiva para apresentá-los aos estímulos do mundo, como outros animais, sons diferentes, pessoas, carros, objetos etc.

Os bichinhos que não passaram por essa fase de adaptação podem apresentar, com o tempo, dificuldade em lidar com situações corriqueiras, além de se tornarem adultos mais medrosos e inseguros.

Como ocorre?

No geral, recomenda-se que a sociabilização seja feita entre o 2º e o 3º mês de vida do animal. Isso porque é nessa fase que o cérebro está aberto a novas experiências e o pet pronto para interagir em situações que ainda são desconhecidas.

“Todos esses novos estímulos estão soltos na mente do pet e a sociabilização nada mais é do que organizar essas novidades e ensinar o animal a maneira correta de se portar em determinadas situações”, diz Joilva Duarte, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Contudo, pets de qualquer idade podem ser sociabilizados, caso não tenham passado por essa fase quando filhotes. “A sociabilização pode e deve ser feita com todos os animais, independentemente da idade”, orienta a adestradora. “No caso dos mais velhos, existe uma dificuldade um pouco maior, pois eles já estão com certos comportamentos condicionados”, comenta Joilva.

Associações positivas

Procure associar os objetos e as situações que o pet têm medo a coisas boas e que ele goste, como, por exemplo, petiscos gostosos, carinho ou brinquedos.

“A ideia é que se faça um contracondicionamento, ensinando ao animal uma nova maneira de lidar com as situações”, orienta a adestradora.

Tenha em mente que a exposição a essas situações deve ser gradual e feita com calma e muita paciência, sempre respeitando o limite do animal.

Você também pode contar com um profissional de adestramento para ajudá-lo no processo de sociabilização do seu bicho de estimação.

Quer saber mais sobre o assunto? Clique aqui.

Gostou desta dica? Se quiser saber mais sobre como adestrar o seu cão, ou contratar um de nossos profissionais, entre em contato com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones:11 3571.8138 (São Paulo) e 11 4003.1410 (demais localidades).

Sociabilização: tudo o que você precisa saber

https://pixabay.com/pt/c%C3%A3o-divers%C3%A3o-jogar-floresta-ver%C3%A3o-678073/
https://pixabay.com/pt/c%C3%A3o-divers%C3%A3o-jogar-floresta-ver%C3%A3o-678073/

Seu pet tem problemas para lidar com certas situações? Ele não aceita algumas pessoas e tem pavor de objetos específicos? Isso pode significar que a sociabilização dele não foi feita corretamente.

O sonho de todo tutor é ter um pet que seja tranquilo e sociável, que não tenha problemas com outros animais e que fique tranquilo quando pessoas diferentes aparecem em casa. Infelizmente, essa não é a realidade de todos os animais de estimação, porém, se a sociabilização for feita corretamente, tudo isso pode ser conquistado.

Além de contribuir com a convívio em família, uma boa sociabilização contribui para o bem-estar do seu cãozinho, pois ajuda a evitar problemas comportamentais, além de medos. O cão bem sociabilizado é mais feliz e saudável.

Como faço isso?

A fase mais importante da vida dos cães é entre o 2º e 3º meses de vida, pois é o momento em que eles estão descobrindo o mundo. É nessa fase que a sociabilização deve ser realizada, pois o peludo estará mais aberto a novidades, tornando o processo de apresentação ao mundo muito mais fácil e favorável.

Até os 50 dias de vida, é imprescindível que o animal fique com sua ninhada. Os primeiros meses da vida do cãozinho devem ser usados para que ele aprenda a “etiqueta canina” com a sua mãe e seus irmãos, ou seja, como comer, brincar, quando parar de brincar, morder sem machucar e assim por diante.

Esse processo é muito importante, pois é quando o filhote se acostuma com tudo o que ele terá que lidar durante a vida adulta: pessoas diferentes umas das outras, automóveis, outros animais.

Tudo o que for novo para o peludo deve ser associado a coisas boas, como petiscos, carinho e um brinquedo legal, para que o pet entenda que essas situações não apresentam perigo. Esses estímulos devem ser feitos gradualmente, para que ele possa se acostumar com calma, tudo no seu tempo.

É preciso lembrar que a sociabilização não garante que o animal não apresente problemas comportamentais no futuro. É fato que pets bem sociabilizados são menos propensos a desenvolver comportamentos agressivos, porém, a sociabilização não é uma garantia de que isso não vai acontecer.

Cães sociáveis têm uma qualidade de vida muito maior do que aqueles que não passaram por esse processo. Por isso, se planeja adotar um filhote, coloque a sociabilização como prioridade em sua lista de afazeres.

Procurar ajuda de um profissional de comportamento é fundamental para auxiliar nesse processo. Depois, é só curtir o seu peludinho! Boa sorte.

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!