O Grupo de Estudos Científicos da Cão Cidadão, o GEC, participou, entre os dias 15 e 18 de novembro, do XXXV Encontro Anual de Etologia, em Salvador (BA). O evento, considerado um dos mais importantes na área de comportamento animal da América Latina, foi sediado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
O tema central “Adapte-se: a Etologia no mundo em mudanças” foi tratado por meio de minicursos, simpósios e plenárias. Além de participar destas atividades, o GEC apresentou, nos dias 16 e 17, os resultados parciais da pesquisa sobre “tecidos que os gatos preferem arranhar”.
A adestradora e franqueada da Cão Cidadão, Cássia Rabello, representou a Cão Cidadão no congresso. Para isso, contou com a participação de Claudia Terzian, ex-franqueada e membro do GEC, e de Caroline Maia, pesquisadora de Botucatu (SP) e uma das criadoras da pesquisa.
“Muitas pessoas se mostraram interessadas no conteúdo da nossa pesquisa, especialmente os tutores que convivem com os felinos e têm os sofás e móveis arranhados”, relata Cássia.
Pesquisa
A apresentação do GEC foi feita por meio de dois pôsteres. No primeiro foram demonstrados os resultados da pesquisa que o grupo realizou a partir das respostas de tutores de gatos para duas questões: “os donos que têm os móveis destruídos se incomodam com isso?” e “qual o tecido que mais reveste as mobílias das casas?”.
Para a primeira pergunta, a pesquisa indicou um empate entre os tutores que se incomodam e os que não se incomodam com a arranhaduras nos móveis de casa. “Foi surpreendente, pois imaginávamos que a maioria responderia que se incomoda com este hábito dos felinos”, conta Cássia.
Já no segundo pôster, o grupo falou sobre a coleta de dados feita em uma ONG, em que foram testados quatro tecidos de revestimento de mobílias para avaliar a preferência dos bichanos, sendo dois considerados mais resistentes a arranhadura de gatos e outros dois mais comumente encontrado nas casas. Nessa pesquisa, apenas cinco gatos arranharam os tecidos, então, a preferência foi individual.
“O encontro foi muito bom, pois propiciou a troca de informação e conhecimento durante as apresentações, além de reforçar a marca Cão Cidadão”, avalia a adestradora.
A coleta de dados ainda foi realizada em mais duas ONG’s e está sendo analisada pelo GEC. Os resultados serão divulgados em breve.