Cães com medo de carro: o que fazer?

Photo credit: exfordy / Foter / CC BY
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A grande maioria dos cães adora estar dentro de um carro, pois sente que o local é uma toca do grupo e estar dentro dela é garantia de que ele faz parte da família. Mas e quando o cachorro tem medo de andar de carro?

Esse sentimento pode ter várias motivações, mas, no geral, tem origem quando é associado a coisas ruins. O medo por conta de falha na sociabilização e o enjoo produzido pelo movimento do carro são alguns dos motivos. Eles também podem relacionar o veículo à visita ao veterinário (a maioria só é colocada dentro de um carro para ir até esse local).

Como resolver isso?

O primeiro passo é paciência. Acostumar o pet com o carro exige calma e persistência, pois essa adaptação deve ser feita gradativamente. Primeiro, aproxime-se do veículo, prestando muita atenção à reação do cão. Se ele mostrar apreensão, afaste-se e só volte quando tiver certeza de que o pet está calmo.

Quando conseguir que ele entre no carro sem apreensão alguma, recompense-o. Faça carinho, ofereça petiscos e o elogie, pois isso fará com que ele comece a associar o veículo a coisas boas.

O próximo passo é ligar o carro. Deixe que o pet se acostume com os barulhos e o leve movimento produzido pelo veículo. Se ele começar a se desesperar, retroceda e tente novamente em outro momento, tendo sempre em mente que o cão precisa estar relaxado.

Depois de acostumá-lo a ficar dentro do carro, leve-o para dar voltas no quarteirão – opte sempre por passeios rápidos. Aos poucos, aumente os trajetos e mude os percursos, sempre recompensando o bom comportamento.

É importante ressaltar que não se deve acostumar o cachorro a andar de carro apenas para levá-lo ao veterinário. Isso piorará a situação, aumentando o medo que ele sente e poderá ser um problema quando vocês forem levá-lo em alguma viagem ou lugar diferente.

E lembre-se: se for levar o cachorro no carro, tenha certeza de que ele está devidamente preso e seguro, seja com um cinto de segurança próprio para os pets ou dentro da caixa de transporte.

Bom passeio!

Cães apáticos

Photo credit: golbenge (골뱅이) / Foter / CC BY-SA
Photo credit: golbenge (골뱅이) / Foter / CC BY-SA

É verdade que a maioria dos cães gosta de brincar, correr, passear e interagir com seus donos e outros bichinhos. Mas e quando o animal é mais quieto e prefere a solidão ou quando o bichinho simplesmente não se interessa por nenhuma brincadeira, sempre preferindo ficar no cantinho dele, deitadinho, sem interagir com ninguém?

É preocupante para os donos quando o cachorro começa a apresentar sinais de apatia. Existem alguns motivos por trás disso, mas é importante que você investigue a causa. Primeiro, leve o pet ao veterinário, faça exames, pois a apatia pode ser alguma doença, algo que esteja afetando o físico dele.

Descartado qualquer problema com a saúde do animal, vamos analisar o aspecto comportamental. A falta de estímulo também pode ser o motivo pelo qual ele aparenta estar sem energia e tristonho.

“Eu já passei por uma situação na qual o aluno filhote não se interessava pelas brincadeiras e pedi para a proprietária que o levasse para avaliação médica. Descobrimos que seu estado de saúde estava perfeito e, a partir daí, passamos a estimulá-lo muito para descobrir quais brincadeiras e brinquedos ele mais curtia. Isso, associado aos passeios, fez com que ele aprendesse a interagir muito mais, ser mais ‘alegre’ e brincalhão como um filhote deve ser. Nesse caso, ele só precisava de estímulo!”, conta a adestradora da Cão Cidadão, Joilva Duarte.

A idade também é um dos fatores que podem influenciar o comportamento dos pets. Cães mais velhos tendem a não ter o mesmo nível de energia do que os filhotes, por isso, podem não parecer tão interessados em brincadeiras quanto os mais novinhos. Isso não significa que eles não precisem de estímulos ou que não gostem de brincadeiras, somente que não têm o mesmo pique de quando eram mais jovens.

O que fazer para estimular meu cachorro?

O dono pode criar um ambiente no qual o pet se sinta incentivado a brincar. Você pode estimular as brincadeiras elogiando o cão sempre que ele estiver com um brinquedo na boca ou manusear os brinquedos deles, pois, assim, os objetos ficarão com o seu cheiro e isso incentivará o cão a passar um tempo brincando.
“Outra forma de interação é usar o próprio brinquedo como recompensa, ou seja, jogue o brinquedo e, quando seu cãozinho o trouxer de volta, peça o comando ‘solta’. Se ele não soltar, pegue um pedacinho de petisco, coloque no focinho dele e diga ‘solta’. Ele soltará o brinquedo para pegar a comida, e aí você deve pegar o brinquedo e jogar de novo, iniciando assim um ciclo de brincadeira que, para o cão, será muito estimulante”, sugere Joilva.

Passeios

Na hora do passeio, é preciso sensibilidade. Se o cão for medroso, por exemplo, comece com passeios de curta duração e busque ir para locais mais tranquilos e menos barulhentos, até que o pet adquira um pouco mais de confiança. Vale também dar petiscos que o seu bichinho goste muito durante o passeio, para que ele faça a associação da atividade com algo de que ele goste.

“A sensibilidade do proprietário quanto à personalidade de seu pet é muito importante para transformar, tanto as brincadeiras quanto os passeios, em algo superlegal para o cão, de uma forma confortável e prazerosa para ambos”, finaliza a adestradora.

Por que a caixa de transporte é importante para os pets?

Photo credit: Bukowsky18 / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Bukowsky18 / Foter / CC BY-SA

As caixas de transporte podem facilitar, e muito, a sua vida com o cão, principalmente durante viagens ou apenas nos passeios de carro do dia a dia.

Cães são animais de “toca”, por isso, se usada da maneira certa, a caixa de transporte pode ser um local onde o seu pet se sentirá seguro e protegido. Ela não deve ser uma tortura para o cãozinho, muito menos uma forma de castigo!

1º passo: escolhendo a caixa de transporte

É crucial que você escolha uma caixa que o seu bichinho se sinta confortável e que tenha espaço o bastante para que ele possa deitar, ficar de pé e virar.

2º passo: como acostumar meu cachorro a ficar dentro dela?

Quando você precisar viajar e tiver que levar o pet junto, a caixa de contenção será a sua melhor amiga. Para que ele não estranhe logo de cara, procure acostumar o cão com a toca no dia a dia.

Deixe-a aberta dentro de casa, para que ele possa entrar e sair dela quando quiser. Nunca o prenda lá, como forma de castigo. A caixa de transporte deve ser um lugar que ele associa com coisas boas.

Para fazer o pet se acostumar, procure deixar uma roupa com seu cheiro, para que o cão comece a se familiarizar com o local, deixe petiscos e brinquedos lá dentro, para que ele possa se entreter e aprenda a gostar de estar ali.

É importante reforçar que, no começo, você deve deixar a portinha aberta, para que o cão possa entrar e sair quando quiser. Aos poucos, comece a fechar a porta por alguns segundos e recompense o pet. Isso fará com que ele associe a contenção com algo gostoso. Quanto mais familiar e aconchegante a caixa parecer para ele, menos problemas o pet terá.

Para quem gosta de viajar ou anda de carro com o pet constantemente, é importante realizar esse treino com o pet, pois, a caixa de transporte é, acima de tudo, algo que mantém seu pet seguro e que evita acidentes durante as viagens.

Dicas

• Nunca associe a caixa de transporte a coisas ruins. Ela deve ser o local favorito do cão.
• A caixa deve ter o tamanho correto para que o pet possa deitar, levantar e virar, sem problema nenhum.
• Mantenha a caixa em um lugar arejado dentro de casa, de preferência próximo ao local onde tenha movimento dos moradores, pois o cão gosta de ficar perto de seu grupo e isso fará com que o pet se adapte mais facilmente à caixinha.
• Jamais deixe o cão preso por muito tempo, sem supervisão. Ele só deve ficar lá dentro pelo tempo da viagem e se for longa demais, procure fazer paradas para que o cão possa se aliviar e esticar as pernas.

Fonte: Livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Por que o cão sente ciúme?

Photo credit: Richard Masoner / Cyclelicious / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Richard Masoner / Cyclelicious / Foter / CC BY-SA

O ciúme geralmente acontece quando os cães associam a presença de outras pessoas ou animais a sentimentos ruins, como ser ignorado ou isolado. Proteger objetos e humanos de outros bichos ou pessoas, apesar de ser um instinto natural e normal do cão, assim como de outros animais, algumas vezes, pode se tornar um comportamento obsessivo e possessivo. É nessa hora que a proteção se torna ciúme e o pet pode se tornar perigoso para outras pessoas.

É preciso que o cão entenda que não são todas as pessoas ou animais que representam perigo para o dono ou para ele. Ele precisa saber que pode, sim, proteger seu território contra estranhos e te defender de pessoas que estão prestes a te fazer mal, mas que, se algum familiar chegar próximo a você e te abraçar, você não corre perigo e que são situações completamente distintas.

O ciúme de outros animais também é muito comum, principalmente quando um segundo cão é levado para casa. Muitas pessoas acreditam somente dar petiscos e carinho quando os cães estão separados já resolve a situação, mas é aí que muitos se enganam. Essa atitude fará com que o cão associe a presença do outro animal com a privação de carinho e agrados, e isso fará com que as brigas e disputas por atenção aumentem.

Como resolver esse problema?

O primeiro passo e o mais importante é estabelecer regras e limites para o pet, mas se lembre de sempre ser coerente. Com consistência e repetição, o pet entenderá que não cabe a ele decidir quem deve ou não se aproximar de você.

Sabendo que o ciúme é causado por sentimentos ruins relacionados a pessoas ou animais, é crucial que se reduzam os estímulos que levam a esse comportamento. Quando a pessoa que seu cão não gosta aparecer, procure brincar com o pet e fazer carinho nele, dar petiscos e atenção enquanto a pessoa estiver lá. Assim, o animal associará a presença dela a coisas boas.

Dicas

• A bronca deve vir, em todos os casos, diretamente da pessoa que está sendo protegida pelo cão, não pela que está sendo ameaçada, pois isso fará com que mais relações negativas sejam somadas àquela pessoa indesejada pelo cão e piorará a situação.

• Procure evitar que o cão associe seus amigos ou outros animais a coisas negativas. Não deixe de dar atenção ao cão quando tiver visitar ou quando outros animais se aproximarem de você.

• Recompense o cão quando ele se comportar como você deseja, como, por exemplo, quando não demonstrar agressividade. Mostre, de maneira positiva, o que você espera dele e assim, conseguirá resultados um pouco mais rápido.

Fonte: Livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Violência contra animais nunca é a solução!

Photo credit: Nick Harris1 / Foter / CC BY-ND
Photo credit: Nick Harris1 / Foter / CC BY-ND

Há anos ouvimos dizer que a violência contra animais não é a resposta, muito menos a solução para os problemas e isso se prova cada vez mais verdadeiro.

Quando se trata de adestramento, ou seja, ensinar ao animal o comportamento que se espera dele, bater ou gritar não vai trazer benefício algum e servirá apenas para traumatizá-lo.

Muitas pessoas se esquecem que, quase tudo o que o cão aprende, é por imitação, por isso, impor respeito usando a violência fará com que o cão imite a técnica para obter respeito ou até disputar violentamente a liderança com o dono.

Cães que recebem maus-tratos adquirem sequelas graves, que dificultam o aprendizado e o tornam agressivos. Não o culpe se ele agir dessa maneira, pois ele estará apenas imitando as atitudes do dono.

Por exemplo, esfregar o focinho dele no local onde ele fez xixi não fará com que ele entenda que ali não é o lugar correto para se aliviar. Bater quando o cachorro late demais também não fará com que ele se cale.

Como agir

O reforço positivo é a melhor forma de se comunicar com o pet e ensinar o que ele pode ou não fazer. Trata-se de uma técnica utilizada no Adestramento Inteligente, método da Cão Cidadão, cujo objetivo é tornar a aprendizagem dos animais muito prazerosa.

Para isso, recompensas, como carinho e petisco, são utilizadas todas as vezes que os animais se comportam da maneira desejada, ou executam algum comando ou atividade solicitada. Dessa forma, o pet tem prazer em repetir os comportamentos esperados, sempre de forma positiva, associando um bem-estar com a ação desejada.

Fonte: Livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Entenda o estresse canino e saiba como evitá-lo

Photo credit: BPPrice / Foter / CC BY
Photo credit: BPPrice / Foter / CC BY

O estresse canino é um problema muito subjetivo, pois nem sempre o que estressa o seu cão pode estressar o animal do seu amigo. Esse mal pode ser originado de várias maneiras, como, por exemplo, a partir de uma rotina que não atenda às necessidades do pet, um ambiente que faça com que ele sinta medo ou que não esteja de acordo com o perfil dele.

“Um cão muito ativo, que gosta de correr e brincar e que está acostumado a realizar atividades como essas todos os dias, pode ficar estressado em um ambiente em que ele se sinta preso e que não proporcione momentos em que ele possa gastar toda a energia acumulada”, explica Tarsis Ramão, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Sinais

A ansiedade e o estresse provocam comportamentos pouco comuns nos pets, por isso, identificar o problema não é muito difícil.

Alguns dos sintomas são os latidos excessivos, comportamento compulsivo como, por exemplo, andar em círculos, correr atrás do rabo e lambedura excessiva.

O estresse também pode causar depressão e apatia, ou falta de apetite, então, se o pet estiver muito silencioso e cabisbaixo, fique de olho!

Como evitar

Prestar atenção na personalidade do pet e adaptar a rotina a isso é crucial para o bem-estar do amigo. Se o cão for cheio de energia, proponha atividades para que ele possa gastar a energia; se ele for medroso, evite colocá-lo em situações que possam intensificar o medo ou causar ansiedade.

“Passeios diários, atividades recreativas dentro de casa, brincadeiras com bola ou brinquedos da preferência do animal, adestramento e ensinamento de comandos para propiciar, entre outras coisas, concentração e autocontrole ajudam bastante”, sugere a adestradora.

O enriquecimento ambiental também é uma maneira de tornar o espaço mais interessante e estimulante para que o cão passe seu dia se divertindo. Isso ajuda o pet a tirar o foco do que está causando toda essa ansiedade.

“O ideal é descobrir qual o fator que desencadeia o estresse. Um profissional pode auxiliar nesse processo. Em alguns casos, além das atividades citadas acima, pode ser indicado o uso de medicamentos por um veterinário, para auxiliar no tratamento”, esclarece Tarsis.

Necessidades fora de casa: perigo para a saúde dos pets

Photo credit:  / Foter / CC BY
Photo credit: / Foter / CC BY

Incentivar o pet a fazer xixi sempre que estiver fora de casa, como em um passeio, por exemplo, pode ser muito atraente para alguns donos, principalmente para aqueles que não gostam de lidar com o cheiro ou a sujeirinha. Porém, o que algumas pessoas não sabem é que esse hábito pode ser muito prejudicial para a saúde do animal.

Por conta da correria do dia a dia, muitos donos não têm tempo de levar o pet para o passeio diário, então, ele fica sozinho durante muito tempo e, por estar condicionado a não fazer as necessidades dentro de casa, fica preso, sem poder ir até um cantinho para poder fazer as suas necessidades fisiológicas – e é ai que mora o perigo!

Ao segurar as necessidades, por medo de uma bronca ou castigo, o pet pode desenvolver sérios problemas de saúde, como a cistite (infecção na bexiga), cálculos urinários, insuficiência renal e incontinência urinária. Além disso, o pet acaba sempre ficando dependente de alguém para ir até a rua e, muitas vezes, por conta do cansaço, do frio ou da chuva, o passeio do pet fica em segundo plano.

“O ideal para todos, nesse caso, é que o pet consiga fazer as suas necessidades dentro ou fora de casa!”, informa o adestrador da equipe Cão Cidadão, Douglas Martinelli. “Precisamos separar um cantinho, que pode ser na lavanderia, por exemplo, onde o animal poderá fazer as suas necessidades sem causar irritação ou frustração no dono ou dar a escolha para ele fazer no meio do passeio”, completa.

Como agir?

O pet precisa entender que o ambiente em que ele está é seguro e que ele pode fazer as suas necessidades, sem correr o risco de levar bronca. Ele deve ter um cantinho específico que seja o seu banheirinho, onde ele se sinta confortável e seguro para se aliviar, sem problema algum.

Se o seu pet sofre com isso, incentive-o a fazer as necessidades em um lugarzinho específico e reforce esse comportamento com petiscos e carinho. “Ao perceber que seu pet está fazendo as necessidades no local correto, espere ele terminar e, logo em seguida, parabenize-o e o recompense com petiscos”, sugere Douglas.

O adestrador ainda explica que, aos poucos, o dono vai perceber que ele vai fazer a conexão entre o comportamento correto e a recompensa. Ele vai adorar fazer tudo no lugar certo e vai obedecer sem esforço algum.

Dica: seque a urina do seu cão com o tapete higiênico e o deixe no lugar que você designou para ser o banheirinho dele. O cheiro irá atraí-lo e o ajudará a fazer a relação entre o lugar e a hora de se aliviar.

Quer aprender mais sobre como ensinar o cão a fazer as necessidades no local correto? Clique aqui.

Brincadeiras para gastar a energia do pet em dias chuvosos

Photo credit:  / Foter / CC BY-SA
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Dias chuvosos não precisam ser preguiçosos para você e para o pet. Existem muitas brincadeiras que podem ser feitas em casa que, além de aproximar você do amigo, ainda vão garantir muitos momentos de diversão e prazer – sem contar o gasto de energia, que é muito importante!

Que tal colocar em prática algumas delas?

Você pode bolar brincadeiras que permitam que o cão use seus instintos, como o olfato, por exemplo. Esconda alguns petiscos pela casa e o incentive a procurá-los. Ajude-o no começo, colocando-os em lugares de fácil localização. Essa caça ao tesouro é diversão garantida!

Outra opção é utilizar uma garrafa pet, colocar um pouco de ração dentro e fazer alguns furinhos nela. Comece fazendo orifícios maiores, até o pet pegar o jeito. Depois, aumente o grau de dificuldade, diminuindo os furinhos. Isso vai entretê-lo por algum tempo, até que consiga comer tudo o que tem dentro do brinquedo.

Opções para morder e interagir

Você também pode oferecer brinquedinhos para que ele possa interagir. Não basta colocá-los à disposição, não, brinque com ele, incentive a brincadeira!

E nada de ficar triste se ele o destruir com facilidade. Lembre-se de que você os comprou justamente para isso!

Mas, atenção: ao dar um brinquedo pela primeira vez ao amigo, supervisione. Isso é importante para garantir a segurança do animal e evitar que, eventualmente, ele engula algum pedaço.

Lembre-se sempre: as brincadeiras devem sempre terminar com o cão relaxado e satisfeito, por isso, evite atividades que causam ansiedade e agressividade.

Alerta sobre uso de equipamentos

SITE_desenvolvimento-profissionalNo fim de semana passado, um cachorro sofreu um grave acidente no Rio de Janeiro por conta da falta de manutenção de uma coleira. O fecho se rompeu, o cão correu para o meio da rua, foi atropelado e, infelizmente, não resistiu ao impacto.

A fatalidade nos alerta para algumas atitudes simples que devemos tomar no nosso dia a dia. Veja:

1. Sempre que adquirir um novo produto para os treinamentos, busque comprá-los em estabelecimentos de confiança da Cão Cidadão, bem como utensílios indicados por nós, ou seja, testados previamente.
2. Não basta comprar um excelente produto; é preciso usá-lo da forma adequada. Siga o passo a passo e, se preciso, consulte o fabricante.
3. Faça as manutenções necessárias. Mesmo que resistente e de boa qualidade, qualquer produto requer cuidados.
4. Além de recomendar fabricantes de confiança aos seus clientes, ensine-os como usar os produtos.

É fundamental que tenhamos esses cuidados não somente com os alunos, mas com nossos próprios cães. No caso do ocorrido no Rio de Janeiro, a empresa assumiu a responsabilidade e requisitou um recall nas coleiras iguais a que se rompeu, mas vale o alerta e a experiência.

Brigas entre cães

Photo credit: steve.mullis / Foter / CC BY
Photo credit: steve.mullis / Foter / CC BY

É só sair de casa e encontrar outros cachorros que o seu pet começa a rosnar, latir e ir para cima do outro, querendo arranjar briga. Esses problemas geralmente acontecem quando a sociabilização do cão não foi feita da forma correta.

As brigas entre cães são perigosas e podem resultar em acidentes sérios, por isso, reunimos algumas dicas que podem te ajudar a evitar essa situação!

Como evitar?

O primeiro passo é prestar atenção na sua postura, quando leva o cão para passear. Como você reage ao avistar outro cachorro? Tudo o que você faz e demostra influencia o comportamento do seu pet, sabia disso? Se você fica apreensivo, amedrontado ou toma alguma precaução excessiva toda vez que um outro pet está passando por perto, o seu cachorro pode interpretar isso como sinal de perigo e ficará cada vez mais agressivo quando encontrar outros cães.

Os animais captam com muita facilidade o nosso estado de espírito e, por isso, é difícil enganá-los, então, disfarce sua ansiedade ou procure realmente ficar calmo, pois isso ajudará a evitar a briga. Porém, esteja sempre pronto para repreender qualquer comportamento agressivo.

Uma dica de treino é fazer com que o seu cachorro associe a presença de outros pets com coisas positivas. Para isso, você pode usar alguns truques, por exemplo: toda vez que ele avistar outro animal ou quando você fizer isso, chame a atenção dele, mostre o brinquedo favorito e o convide para brincar.

Essa atitude irá distraí-lo de tal maneira, que fará com que o outro pet passe despercebido. Você também pode distraí-lo com um petisco. A repetição desse treinamento fará com que o seu cãozinho associe a presença de outro animal com brincadeiras ou recompensas, fazendo com que ele olhe para você esperando receber um dos dois.

É importante saber

1. Cachorros bem sociabilizados dificilmente arranjam brigas com cães desconhecidos, que são amigáveis. Se você tem um filhote, sociabilize-o, e o acostume a outras pessoas e estímulos.

2. Sempre é possível melhorar a sociabilização, não importa a idade do seu cão! Procure a ajuda de um profissional de adestramento para ajudá-lo nesse processo!

Outras dicas

– Não demonstre ao animal que está se preparando para agarrar ou puxar a guia, e também não deixe a guia tensa ao passar por outro animal.

– Não o recompense quando ele mostrar agressividade. Atraia a atenção dele no exato momento em que avistar o outro cachorro e ANTES que ele mostre qualquer sinal de agressão.

– Entenda que esse processo, muitas vezes, exige habilidade e paciência, e se a correção for feita no momento errado, pode piorar a situação. Por isso, se não tiver experiência suficiente, procure um profissional.

Fonte: livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

NÃO VÁ AINDA!!

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