Viagem com o pet

Por Paula Miranda, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

dicas_interna-viagem-com-o-petAs férias estão chegando e, com ela, as viagens também. E é claro que se pudermos levar nossos companheiros, os pets, a jornada de descanso será melhor ainda. Mas para que realmente seja um passeio divertido é necessário que os tutores tomem algumas precauções.

Primeiramente, faça uma consulta ao veterinário e verifique se a saúde do seu animalzinho está em dia, se as vacinas e vermífugo foram dados corretamente, bem como a vacina antirrábica, que deve ser aplicada com, no mínimo, 30 dias de antecedência.

De carro

Se a viagem for de carro é importante utilizar uma caixa de transporte para a segurança do seu amigo e da família. Além de ser lei, dentro da caixa o bichinho não tentará pular pela janela ou em você enquanto estiver dirigindo.

Neste caso, é importante acostumar o pet com a caixa de transporte antes da viagem, caso ele ainda não seja habituado a ela.

Também existem cintos de segurança próprios para os peludos, que são facilmente encontrados no mercado pet.

Para garantir uma viagem tranquila faça treinos com passeios curtos de automóvel, dessa forma, ele se acostumará a permanecer por um período maior dentro do carro.

Caso a intenção seja transportá-lo na caixa de transporte, acostume-o a usá-la pouco a pouco, assim, ele sentirá segurança em ficar por horas dentro dela. Uma dica é deixar, neste local, um brinquedo para que o amigo possa morder e se sentir relaxado.

Durante o trajeto, faça paradas, saia com o seu animal do carro para que ele relaxe, e deixe-o fazer suas necessidades e farejar um pouco. Essa atitude simples evitará qualquer tipo de estresse. Ah, não se esqueça de oferecer água fresca nas paradas.

De avião

Se a viagem for de avião, é importante verificar com a companhia aérea quais os requisitos exigidos para transportar um pet, como o local que ele ficará durante o trajeto, quais as documentações necessárias para o embarque do peludo, se sua saúde e vacinas estão em dia e principalmente se ele está devidamente identificado.

Em viagens aéreas, alimente seu pet seis horas antes do embarque para evitar que ele sinta enjoo.

Se o animal for transportado em caixa, coloque um cobertor com o seu cheiro dentro dela e os brinquedos preferidos do amigo, para que ele fique mais tranquilo. Se ele puder ir com você na cabine leve petiscos, um pote de água, cobertor e brinquedinhos. Atualmente, as companhias rodoviárias também estão autorizando o transporte de animais.

É importante ressaltar que viagens para o exterior requerem cuidados detalhados e burocráticos, por isso, faça os devidos preparos com antecedência, pois eles envolvem exigências inclusive com o Ministério da Agricultura e Centro de Zoonoses, além das exigências estipuladas pelo país visitado. Para não correr riscos, tome todas as precauções com, no mínimo, 120 dias de antecedência.

Seguindo os passos acima, curta a viagem com seu melhor amigo. Certamente histórias e aventuras não faltarão.

Fonte: Balaio de Bichos.

Necessidades no local errado

dicas_interna-xixi-no-lugar-certo“Olá! Tenho um cachorrinho de seis meses, que é um Poodle, e um Yorkshire de dois meses, que é uma fêmea.

Ela já está fazendo as necessidades no lugar certo, mas ele não. Minha dúvida é: por que que o Poodle não faz? Será que é porque o lugar é o mesmo?”

Por Cintia Suzuki, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Olá, Luciana. Tudo bem?

Necessidades no lugar errado é muito comum em filhotinhos. O fato de você ter dois filhotes e um deles já estar acertando pode ajudar o Floquinho a procurar o mesmo local para se aliviar, visto que cães aprendem por imitação, ou seja, ver a Yorkshire utilizar o local correto pode estimulá-lo a buscar a mesma área para fazer as necessidades.

Além da aprendizagem por imitação, o cheiro de xixi e fezes existentes no local são estímulos que atraem o cão. Então, por que será que o Floquinho tem errado?

Podemos pensar em algumas possibilidades, como a escolha do local, as dimensões do local, o substrato escolhido, a limpeza do ambiente, o temperamento e as experiências do cão.

Escolha do local

Cães evitam fazer as necessidades perto dos locais onde se alimentam e descansam. Se for o caso, procuro manter o banheirinho dos pets afastado do pote de comida, de água e da caminha.

Dimensões do local

Áreas muito pequenas podem dificultar o acerto, e o fato de serem dois cães exige que a área consequentemente seja maior. O fato de aumentar o banheiro permite que o cão se sinta mais confortável e aumenta também as chances de acerto.

Substrato escolhido

Cães preferem se aliviar sobre substratos absorventes. Temos como opção o jornal, o tapete higiênico e a grama sintética. Procure perceber qual a preferência do Floquinho. Experimente oferecer outras superfícies para estimulá-lo a procurar estes materiais para se aliviar.

Limpeza do local

É muito comum cães acertarem os primeiros “xixis” do dia e errar os demais. Isso porque cães não gostam de pisar em locais encharcados de urina ou com fezes. Por este motivo, é muito importante estar atento as condições do banheirinho, oferecendo ambientes limpos para se aliviarem.

Temperamento e experiências do cão

Existem cães mais reservados por natureza. Estes, procuram locais mais escondidos para se aliviarem preferindo um cantinho mais tranquilo, onde não exista movimentação intensa de pessoas.

As experiências que o Floquinho vivenciou, apesar de ainda ser um filhotão, podem ter interferência em seu comportamento. Cães que levaram bronca ao se aliviar em locais inadequados podem fazer uma associação negativa ao comportamento, entendendo que urinar e defecar é errado e passível de bronca. Por este motivo, tendem a se aliviar escondidos dos tutores.

Identificado os motivos que levam o Floquinho a urinar e defecar em locais errados, procure suprir e atender as suas necessidades, oferecendo um ambiente e condições adequadas.

Conte com a ajuda de um adestrador profissional, caso sinta dificuldade nestes treinamentos.

Espero ter ajudado!

Fonte: Portal do Dog.

Medo de fogos: ajude o cachorro a superá-lo!

fim-de-ano

O seu cãozinho tem medo de fogos e outros barulhos? Então, você precisa aproveitar-lo, pois as festas de Ano Novo estão chegando! Já parou para pensar em uma barulheira que vai ser? Fogos , rojões, bombas e demais barulhos para todos os lados. Quem vai sofrer com tudo isso? O cãozinho que tem medo , claro!

Com excesso de barulho, alguns cães entram em desespero. Eles babam, tremem e, algumas vezes, tentam entrar em locais pequenos demais ou até fogem da casa para proteger. Para ter uma ideia, o estresse do cãozinho pode ser tão grande que, no dia seguinte, alguns chegam a ficar perdidos ou até machucar seriamente. Por isso, é necessário tomar algumas precauções com o amigo.

Por que eles têm esse medo todo? 

Para os pets, barulhos altos podem significar perigo. Por isso, de maneira geral, eles tentam fugir de tais filhos. Estrondos passam uma ideia de que algo grande e poderoso pode se aproximar, como árvores caindo, relâmpagos, fogos etc. Dessa forma, a primeira coisa que eles tentam fazer é tentar se esconder ou fugir.

Porque? Antigamente, os antepassados ​​dos cães que mais fugiram desses filhos foram os que tiveram mais chances de sobreviver. Até mesmo dentro de nossas casas, um barulho alto pode significar perigo.

O que fazer para melhorar esse medo?

Primeiramente, é importante identificar quais são os filhos que mais assustam o animal de estimação – bombas, fogos de artifício , trovões, secadores, rojões etc. Depois disso, você pode começar um treino de dessensibilização com o animal de estimação. Grave o som do que causa medo e presença, aos poucos, ao animal. É importante que isso seja gradativo. Sempre respeite o limite dele!

Escolha os petiscos e brinquedos favoritos do cão e, enquanto solicita, recompense-os com petiscos e brinque-os, colocando ou não no mínimo para tocar. Nesse estágio, o cão mal deve ouvir o barulho e ficar concentrado em você. Quando perceber que o animal está bem tranquilo, ative um ponto na regulação do som. Faça tudo devagar e com paciência, pois um deles pode se recuperar todo o treino.

Seguro local 

Se você estiver procurando um lugar para ficar ou se esconder do barulho, pois ele tem medo de fogos ou outros barulhos, deixe que ele fique lá no lugar que escolher. Se possível, crie um espaço para que ele possa permanecer tranquilo, com janelas e portas fechadas para os filhos.

Um ambiente associado a uma pessoa que ele adora também pode impedir-lo mais seguro e confiante. Hábito de ouvir sons altos da TV, rádio ou mesmo música. Esses filhos podem ser usados ​​para “mascarar” os barulhos de fogos e trovões.

Assim como o CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária), o Cão Cidadão defende que os fogos de artifício com padrões (barulho) sejam proibidos e gradualmente substituídos por fogos sem ruídos em todo o território nacional. Em muitos locais do país, isso já acontece. Os danos são muito sérios tanto para os animais quanto para os seres humanos. Os fogos visuais são uma ótima alternativa e trazem toda a beleza de luzes e núcleos e não produzem efeitos sonoros acima do volume recomendado

Caso preciso de suporte nesse processo, os especialistas do Cão Cidadão estão à disposição!

Roupas e fantasias para o Natal

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Por Thalita Galizia, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Está chegando a época das festas de fim de ano! Todos nós gostamos de estar arrumados e, claro, nossos pets não podem ficar para trás, não é mesmo? Afinal, eles são parte da família. E justamente por isso adoramos vesti-los para celebrar verdadeiramente o Natal.

Geralmente, nesta época do ano faz muito calor, então, os tutores precisam ficar atentos para utilizar de forma correta as roupinhas nos seus cães.

Cachorros com uma pelagem mais comprida, como o Golden, Husky, entre outros, não se sentem confortáveis com o uso de roupas, principalmente no verão. Mesmo os cães de pelagem curta costumam não gostar de roupas quando o clima está mais quente, portanto, observe se eles ficam à vontade ou não com as roupinhas de Natal.

Se for a primeira vez que seu cão vai colocar uma roupinha, faça um treino de dessensibilização. Não a coloque direto, mas sim aos poucos, recompensando seu amiguinho com algo bem gostoso, gerando ma associação positiva.

Outra coisa que precisamos ficar atentos é no estilo e no tamanho das roupinhas, ou seja, elas não podem ser muito grandes ou pequenas demais.

É importante saber que a roupa não é algo natural para o cão, então, aconselha-se colocá-la somente na hora da festa e tirá-la assim que terminar ou quando o cão se mostrar incomodado.

Existem ainda gorrinhos de Natal feitos para nossos peludos, mas é importante seguir o mesmo treino da roupa: dessensibilizar aos poucos para que o cão faça a associação positiva. Lembre-se sempre de supervisionar o cão, principalmente quando ele tiver com esses acessórios e roupas.

Se notar um desconforto do cão com as peças, tire-as imediatamente! Para que o seu Natal seja tranquilo, nada melhor do que deixarmos nossos amigos confortáveis e curtindo a festa também, né?

Boas festas!

Ansiedade de separação: como lidar com cães que ficam sozinhos?

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* por Joilva Duarte, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Com a vida agitada que a maioria das pessoas leva, é cada vez mais comum os cães ficarem sozinhos em casa e desenvolver o que chamamos de ansiedade de separação.

Este problema pode ser percebido por meio de maus comportamentos apresentados pelo bichinho, como latidos excessivos, destruição de móveis e objetos, automutilação e apatia. Ou seja, estas são as formas que os cães encontram para lidar com o estresse causado pela ausência do dono e pela falta do que fazer durante o período sozinho.

Em primeiro lugar precisamos ter a consciência de que os cães não fazem isso para se vingar dos tutores durante sua ausência e sim para extrapolar um sentimento que para eles está sendo difícil de lidar: a solidão.

O que fazer?

Primeiramente, aumente a atividade física do bichinho antes de deixá-lo sozinho em casa. Você pode realizar com ele um passeio mais longo, com a intenção de que ele gaste bastante energia.

No mercado pet existe uma infinidade de brinquedos interativos que ajudam nesses momentos, mas o ideal é que você vá oferecendo e percebendo quais são as preferencias do seu pet.

Quando comprar um brinquedo novo ofereça para ele e fique elogiando enquanto ele interage. Nesse momento, faça pequenas separações. Por exemplo: se ele está com o brinquedo na sala, vá para outro cômodo, fique alguns minutos e volte. Depois, dê atenção sempre que ele estiver com o brinquedo para que assim ele entenda que este objeto é muito importante.

Descobriu quais brinquedos são os preferidos? Então, só deixe esses passatempos à disposição quando seu bichinho for ficar um período sozinho, assim, aquele brinquedo que para ele é muito legal passa a ser a distração principal na sua ausência. Os brinquedos que sempre estão disponíveis não são tão interessantes, então, o ideal é sempre fazer um rodizio para que sempre seja novidade.

Outro grande aliado para ajudar na distração de nossos pets são as creches, locais onde o bichinho fica por um ou dois dias da semana e interage com outros animais, além de gastar energia.

Em alguns casos extremos existe a necessidade de utilizar medicação, além dos treinos indicados. Então, o ideal é o acompanhamento de um médico veterinário e de um especialista.

Fonte: SP Norte.

Como evitar que os cães pulem nas visitas

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Por Nathalia Camillo, adestradora e franqueada da Cão Cidadão.

Tanto para cães de médio e grande porte quanto para os pequenos, os pulos nas visitas podem ser bem inconvenientes. Para os maiores, o peso é um problema e eles podem até derrubar os idosos ou as crianças. Já para os menores, as pequenas unhas podem causar estragos nas canelas dos distraídos.

Mas como evitar aquela recepção de festa e alegria no momento da chegada da visita, sem fazer com que o nosso pet associe a chegada de pessoas na casa com algo ruim?

Para isso, precisamos primeiro ter em mente qual a atitude que desejamos que nosso cão tenha nestes momentos. As ações corretas devem ser recompensadas, já que não adianta darmos uma bronca no cão sem que ele saiba qual deveria ser a reação que esperamos dele. Caso o cão fique confuso, ele pode começar a expressar outros comportamentos que também não desejamos, como latir.

Outra atitude muito importante dos tutores é instruir suas visitas de que o cão está em fase de treinamento e que, para que ele aprenda de maneira mais rápida e eficiente, a ajuda deles é fundamental!

Eles devem chegar na casa de forma calma e ignorar o cão durante aproximadamente dez minutos (ou até que ele se acalme), sem falar ou olhar para ele, com as mãos cruzadas no peito dificultando o apoio do cão quando ele tentar pular.

Assim que o cão se acalmar, as visitas estão liberadas para cumprimentá-lo, porém com calma. Deixe que eles brinquem livremente com o cão, mas sempre os lembrando de que se ele voltar a pular, a brincadeira e a inteiração devem acabar na hora, ou seja, ele deve voltar a ser ignorado.

Agora que temos uma situação previsível e estabelecida para o cão, que quando ele está pulando e agitado é ignorado, porém quando está calmo é recompensado com atenção e petiscos, é hora de fazer o bichinho entender a consequência de suas ações. Por isso, é fundamental que todos sigam as mesmas regras para que o amigo não fique confuso.

Para os cães maiores (e/ou muito eufóricos) o uso de coleira e guia pode ser necessário. Nestes casos, ensinar com consistência o “Senta” e o “Fica”, e praticar ambos na porta da rua, é muito útil, já que alguns cães têm mais dificuldade que outros na hora de se acalmar e, neste caso, os comandos estáticos podem ajudá-los.

Fonte: O Vale.

É possível sociabilizar cães adultos?

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Por Karina Pongracz, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Pesando em trazer um outro animal para a casa? Ou vai visitar um amigo que já tem um peludo na casa dele? Encontro de cães costumam ser frustrantes?

Cães sociáveis, que frequentam parques ou creches, já têm um ponto a favor, mas, mesmo com cães tranquilos, podem estranhar ter outro pet em sua casa.

Então, o local ideal para esse primeiro encontro é em um ambiente neutro. No caso, seria fora da residência. O ideal é sair para dar um passeio com os cães e apresentá-los na rua, em um parque ou na pracinha. É preciso ficar atento, pois, para que isso dê certo, é necessário apresentá-los de forma gradual, com muita paciência para evitar futuras brigas.

Dê uma volta com o seu cão e peça para o tutor do outro animal se aproximar e caminhar com você. Perceba se os pets estão à vontade, se algum deles não está com medo ou tenso. Elogie e faça carinho no seu cachorro. Evite dar muita atenção ao outro, para não gerar ciúme.

Deixe que eles se aproximem com calma e continue elogiando e sempre recompensando! Eles irão se cheirar e, talvez, iniciar uma brincadeira. É importante recompensar muito o animal nesse momento, com carinho e petisco. Mostre que a presença do outro é algo muito agradável.

Ao notar um clima tenso, recue e só ofereça um petisco quando o outro se aproximar, para que ele perceba a presença do amigo como algo legal! Se vocês forem para um ambiente fechado, para a casa de algum dos cães, faça com que ambos entrem juntos e espere um tempo para soltá-los da guia. Uma dica bacana é retirar objetos que possam causar um desentendimento entre eles, assim como ossos, comida ou brinquedos, e ofereça esses itens aos poucos, sempre com supervisão, para ver se isso gera algum desconforto. Caso tenha algum conflito, não deixe esses objetos no local.

Aos poucos, deixe-os passar cada vez mais tempo sozinhos. Aumente esse período gradativamente. Podemos fazer com que eles se familiarizem um com o cheiro do outro usando panos, cobertores ou toalhas, que devem ser levemente esfregados no animal para que ele fique cheio de “informações” e, depois, associamos este cheiro positivamente, deixando em lugares estratégicos, como na caminha do pet e próximo à comida.

O mais importe: nunca force a aproximação quando eles não estiverem à vontade e seguros. As associações positivas devem ser feitas a fim de que ele entenda que não perderá a sua atenção por causa do novo amigo, mas que ele ganhará muito com isso.

Respeite os limites e o tempo de cada animal.

Fonte: Cachorro Perdido.

 

Brinquedos contra estresse: torne o dia de seu pet mais divertido

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Por Ingred Rose, bióloga, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

A maioria dos pets costuma passar longos períodos em casa quando seus tutores saem para trabalhar. Alguns adquirem ansiedade de separação, que é o comportamento caracterizado pela necessidade de ter outro membro do grupo por perto. Devido a isso, acabam não conseguindo se distrair, podendo uivar e latir para chamar a atenção, além de destruírem objetos para extravasar o estresse.

Existem vários brinquedos interativos vendidos em pet shops para entreter o animal, o que não impede o tutor de fazê-los com suas próprias mãos.

Os brinquedos mais comuns para cães são a Petball – uma bola onde se coloca ração e o pet precisa rolá-la para que o grão caia – e o Kong – onde podem ser colocadas frutas amassadas ou congeladas, para que o amigo gaste a energia tentando retirá-las.

Pendurar cabos de guerra nas portas; petiscos planos dentro de papelões amarrados com barbante e escondidos pela casa para brincar de caça, garrafa pet furada com grãos de ração dentro, entre outros exemplos, certamente vão deixar o animal mais entretido.

Para gatos, os brinquedos mais comuns são: fitas e objetos com penas pendurados em uma maçaneta; bolinhas tipo ping-pong com penas; caixas de papelão empilhadas cheias de passagens entre elas e arranhadores. Cada pet terá sua preferência e, por isso, é importante descobri-la.

Para que o animal consiga focar nas atividades sadias na ausência de companhia, é essencial que as mesmas sejam apresentadas e estimuladas enquanto ele estiver acompanhado. A repetição dessas brincadeiras fará com que ele tenha interesse até mesmo sozinho. Passará a relacionar aquele momento com brincadeiras e comidinhas, retirando o foco do momento mais difícil: a saída de seu tutor.

Antes de distribuir os brinquedos, uma boa dica é deixá-los junto às roupas não lavadas de seus donos. Os passatempos vão se tornar muito mais atrativos por conter o cheiro de quem tanto amam.

Caso precise de ajuda, conte com um profissional em adestramento.

Fonte: Pet em Foco.

Falta de atividades e enriquecimento ambiental

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“Saímos todos os dias para trabalhar e Rossi consequentemente fica só. Ainda que eu deixe muitos brinquedos que ele ama e petiscos pela casa não tem jeito: todos os dias encontramos a casa pelo avesso. Não sabemos mais o que fazer! Nossos móveis estão todos estragados. Nos ajudem!”

Por Camila Mello, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Liara, tudo bem? Invariavelmente atendemos casos de cães bagunceiros, assim como o Rossi. E quase sempre os relatos decorrem do fato de esses cães passarem boa parte do tempo sozinhos em casa.

Proporcionar a ele, nesses momentos em que fica sozinho, um ambiente bem enriquecido, com brinquedo e petiscos, é fundamental. Mas pode ser que ainda assim ele precise se cansar mais.

O Rossi é um cão jovem e precisa liberar a energia sempre que puder. Além disso, cães com ociosidade de atividade e sem companhia tendem a procurar algo para se distrair, e como obviamente não tem ninguém para frustrá-lo caso ele decida fazer alguma coisa errada, não distinguirá o que poderá ou não brincar. Nestes casos, o ideal é exercitá-lo antes de deixá-lo sozinho.

Podemos ainda substituir a forma com que o cão irá se alimentar: em vez de oferecer a refeição em sua vasilha convencional, ofereça ela em brinquedos que dispensam comida, ou até em uma garrafa Pet com alguns furos. Neste último caso, é preciso fazer um teste antes para certificar-se de que o Rossi não irá comer a garrafa plástica e engolir pedaços dela (o que é muito perigoso). Com o cão “caçando” a comida para poder saboreá-la, certamente gastará um pouco mais de energia acumulada.

Outro aspecto importante é treinar o cão para que ele procure sempre os seus brinquedos para se distrair, e não os móveis e objetos da casa. Por isso, é importante incentivá-lo a estar com seus passatempos e não deixar que ele brinque com objetos pessoais, móveis ou outras coisas da casa, ainda que você já considere este um objeto sem utilidade.

Durante este período, nos momentos em que ele estiver sozinho, aplique um spray veterinário de gosto amargo nos locais onde ele costuma roer ou bagunçar. Esses produtos podem ajudar a afastar o pet dos locais onde ele não pode se aproximar.

Não hesite em buscar ajuda de um de nossos profissionais caso tenha dificuldade de colocar essas dicas em prática!

Fonte: Portal do Dog.

Arranhador: um passatempo necessário para os gatos

dicas_interna-arranhadorPor Laraue Motta, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Um dos itens obrigatórios na casa de quem tem gatos é o arranhador! Geralmente, ele já faz parte do enxoval de chegada do gatinho, mas, com o passar do tempo, pode ser esquecido no canto dando lugar às arranhaduras em móveis e estofados.

Ao falar em arranhadores, é necessário levar em conta os hábitos da espécie e de cada animal, especificamente.

Existem muitos tipos de arranhadores no mercado e muitas formas de confeccioná-los em casa, o que pode salvar seus móveis. Para isso, preste atenção na altura do passatempo: para gatos filhotes, o poste pequeno pode funcionar, mas, ao crescer, o gatinho sentirá necessidade de se alongar e agarrar com as patas, portanto, precisará de um poste alto, que permita essa posição (arranhadores que tenham entre 90 centímetros e um metro de altura têm mais chances de fazer sucesso).

Outro ponto superimportante é a localização onde o arranhador ficará, ele deve favorecer as arranhadas.

Normalmente gatos arranham os objetos como forma de marcar território de maneira visual e olfativa, já que odores são expelidos pelas glândulas dos coxins (as almofadinhas das patas). Isso quer dizer que precisam que sua marca seja percebida. Então, naturalmente procuram locais de passagem ou onde há muito fluxo de pessoas e outros animais.

Portanto, para o caso acima, não coloque o arranhador que você comprou com tanto amor e carinho naquele cômodo escondido da casa, pois lá ele não cumprirá a sua promessa. Com certeza o braço do sofá será bem mais atrativo.

O arranhador deve ficar onde o gato demonstra mais interesse em demarcar. Exemplo: se acontece no sofá, posicione o arranhador próximo desse local. As chances de o brinquedo ser usado aumentarão muito dessa forma.

Outra questão importante é o material usado. Muitos gatos gostam das cordas de sisal, mas arranhadores de carpete, papelão ou mesmo superfícies de madeira podem ser ótimas opções. O ideal é variar os modelos e superfícies até que seja possível perceber qual é o preferido do seu gatinho.

Você pode comprar modelos prontos ou pode se arriscar a produzir alguns. Veja como são fáceis:

1. Revista um cano de PVC ou um cone de sinalização com sisal ou carpete (pode usar cola quente).

2. Utilize cavaletes de madeira bruta (sem nenhum tipo de tinta ou verniz).

3. Corte caixas de papelão em tiras iguais e cole umas nas outras de forma que as ondas do papelão fiquem aparentes (usar cola branca à base de água).

Em casas com mais de um gato, quanto mais arranhadores menor será o estresse dos animais, pois eles poderão delimitar suas marcações e manter a hierarquia do grupo. Com certeza esse enriquecimento ambiental, se bem utilizado, diminuirá consideravelmente as chances de os felinos destruírem suas mobílias.

Conte com a ajuda de um profissional para adequar o ambiente para os bichanos da melhor forma.

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