Como solucionar brigas entre gatos?

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Por Sheila Leme, franqueada da Cão Cidadão.

Para separar ou não deixar acontecer brigas entre gatos, primeiro precisaremos acalmar os bichanos, pois, com eles estressados não vamos conseguir trabalhar a sociabilização entre os dois.

Coloque eles em cômodos separados, com caixa de areia, potes de água, comida, arranhador etc. Assim, eles vão conseguir suprir suas necessidades sem que o outro esteja observando.

Verifique se a saúde deles estão em dia, gatos dificilmente demonstram que estão doentes, e se algum deles estiver se sentindo mal pode atacar o outro por puro desconforto.

Quando for levar um deles ao veterinário, na volta é comum acontecer brigas, gatos tem um olfato muito apurado e o felino que foi ao veterinário no geral volta com muitos cheiros estranhos, por isso, por várias vezes, ocorrem desentendimentos.

Para evitar essa situação, pegue um pano com o cheiro do gato que ficou em casa e esfregue no gato que está de volta.

A castração também auxilia na minimização da agressividade e previne doenças como tumores em ambos os sexos. Vale a pena conversar com seu veterinário e considerar essa possibilidade.

Sinais

Observe os sinais que eles emitem quando não estão confortáveis com determinada situação. Entendendo melhor seus peludos, você conseguirá prever quando uma briga estiver para começar.

Procure imagens de gatos quando estão felizes e agressivos, assim, observando a posição da calda, orelhas, entre outros, você vai entender melhor se ele está confortável ou não.

Faça aproximação deles aos poucos: isso pode levar um tempo, mas respeitando o limite de cada gato você vai ter mais sucesso na aproximação. Lembre-se de sempre supervisionar esse “reencontro”. Associe o outro gato com coisas boas, como petiscos, por exemplo.

Procure um profissional para te auxiliar, ele vai mostrar o melhor caminho a ser tomado para sua casa ficar em paz e os gatinhos também, evitando o estresse dos amigos você também evitará que eles fiquem doentes.

É possível adestrar um gato?

dicas_interna-gatoPor Juliana Sant’Ana, franqueada da Cão Cidadão.

Irascíveis, associais e incontroláveis. É assim que muitas pessoas descrevem os gatos domésticos, mas até que ponto isso é mesmo verdade? Será que é possível adestrar um gato? Sabemos que o temperamento de cada animal é moldado principalmente de acordo com suas experiências de vida, entretanto a ideia de que gato é um animal de vida livre, que não cria vínculos com o ser humano, ainda prevalece, reforçando o mito de que eles não são animais treináveis. Esse desentendimento com relação aos felinos pode ser, em parte, devido à falta de conhecimento sobre as preferências da espécie. Então, quais seriam os estímulos mais motivadores para os gatos?

Os cientistas respondem

Um recente estudo da Universidade do Estado do Oregon (Oregon State University), que também foi divulgado por alguns meios de comunicação na última semana, avaliou a preferência dos gatos domésticos e revelou que não apenas os gatos criam vínculos com humanos como também preferem essa interação social em vez de alguma comida. Para chegar a essa conclusão, os cientistas apresentaram a gatos adultos, provenientes de abrigos e de ambientes domésticos, estímulos diferentes para cada uma destas quatro categorias: interação social com um humano, alimento, brinquedo e estímulo olfativo.

Os testes

Para controlar o interesse de cada indivíduo, os gatos foram isolados do contato com humanos e não receberam qualquer alimento 2 horas e meia antes do teste. Além disso, cada animal permaneceu em seu próprio ambiente: gatos de abrigo foram testados em uma sala dentro do abrigo e os domiciliados, numa sala na casa do tutor.
No início, foram apresentados aos animais três estímulos diferentes em cada uma das quatro categorias:

1. Interação social com um humano – o próprio tutor ou o experimentador, no caso dos gatos de abrigo, (1) conversava com o gato; (2) fazia carinho nele;  e posteriormente (3) estimulava-o com um brinquedo com penas;

2. Alimento – os gatos tiveram acesso simultâneo a porções de: (1) frango, (2) atum e (3) petisco com sabor de frango;

3. Estímulo olfativo – os cientistas disponibilizaram simultaneamente panos de algodão com odores (1) de gerbo, uma presa natural dos felinos; (2) de catnip, a famosa erva do gato; e (3) de um gato desconhecido;

4. Brinquedo – os gatos tiveram acesso simultâneo a: (1) um brinquedo que se movia sozinho, (2) um ratinho e (3) um brinquedo com penas.

Ao final, para avaliar a preferência dos animais, os pesquisadores apresentaram simultaneamente para cada gato os quatro estímulos que haviam sido mais atrativos no teste inicial, sendo um de cada categoria.

Quais foram os resultados?

Não houve diferença significativa entre os gatos de abrigo e os domiciliados. Na comparação entre os estímulos da mesma categoria, os animais preferiram: a interação social por brincadeira, o atum, o brinquedo que se movia sozinho e o odor de erva do gato (catnip). Na comparação entre os estímulos mais atrativos de cada categoria, 50% dos gatos testados preferiram a interação social com um humano, 37% preferiram o alimento, 11%, o brinquedo e 2%, o estímulo olfativo. Entretanto, em termos estatísticos, os cientistas concluíram que não houve diferença significativa entre a preferência dos animais pela interação social e pelo alimento.

Isso significa dizer que…
A interação social com um humano foi, no geral, o estímulo preferido pela maioria dos animais, deixando a escolha pelo alimento em segundo lugar. Entretanto, é importante ressaltar que essa sociabilidade dos gatos é também influenciada por uma combinação de fatores que incluem predisposições genéticas e experiências de vida. Dessa forma, é bem provável que alguns gatos tenham mais preferência por interação social que outros.

O estudo também nos traz informações relevantes sobre os estímulos que podem ser utilizados para enriquecer o ambiente dos felinos, como os brinquedos que se movem sozinhos e a própria erva do gato (catnip). Além disso, mesmo considerando que os animais avaliados não tiveram acesso a comida 2 horas e meia antes dos testes, devemos lembrar que muitos gatos domiciliados ou de abrigos têm alimento sempre à disposição. Isso talvez tenha influenciado o fato de eles terem escolhido a interação social em vez do alimento?

Em suma

A descoberta dessa preferência entre os gatos nos revela que tanto a interação social quanto o alimento podem funcionar como reforçadores, favorecendo a modificação comportamental e os treinamentos cognitivos, ou seja, os gatos são animais treináveis, basta apenas criarmos uma motivação para eles, selecionando estímulos que sejam mais atrativos como recompensas. Os resultados apresentados pelo estudo são apenas um ponto de partida.

Referência

SHREVE, Kristyn R. Vitale; MEHRKAM, Lindsay R.; UDELL, Monique AR. Social interaction, food, scent or toys? A formal assessment of domestic pet and shelter cat (Felis silvestris catus) preferences. Behavioural Processes, 2017.

Como treinar o cão para gostar de tomar banho?

dicas_interna-cachorro-banhoA hora do banho do cachorro pode se tornar um grande pesadelo para muitos donos de pets. Alguns tutores relatam muitos problemas no momento do animal tomar banho. Dizem que seus bichinhos ficam muito agitados ou, até mesmo, assustados com a ideia de ter que entrar em uma bacia com água ou receber uma chuvarada. Na hora de usar o secador, então, parece que tudo piora ainda mais.

Geralmente, isso acontece porque o pet fez uma associação ruim com o banho ou com os elementos que fazem parte desse momento, como o shampoo, barulho do secador, escova, entre outros objetos.

Por isso, para reverter esse quadro, é preciso agir com calma, para não causar ainda mais traumas no animal. O indicado é aplicar um treino denominado dessensibilização, para mostrar a ele que a causa da aflição é inofensiva. O treino deve ser aplicado com reforço positivo, que é uma técnica que utiliza recompensas que deixam o bichinho motivado a relacionar o ato “ruim” com coisas boas.

Como é o treino?

Se o medo for do secador, você pode pegar um pedaço de petisco, ligar o aparelho longe dele e, enquanto ele estiver tranquilo, deixá-lo mordiscar o alimento. Quando ele comer todo o petisco, o aparelho deve ser desligado. Se mesmo longe o secador ligado provocar medo, o treino deve começar com o objeto desligado. De maneira gradativamente, o aparelho pode ser aproximado do animal até o momento em que ele não sinta mais medo.

Porém, se em algum momento ele se mostrar desconfortável, será preciso retroceder o treinamento para uma fase anterior, na qual ele não demonstra sinais de desconforto. Um indício de que o treino não está dando certo é se ele não aceitar o petisco, por isso, preste atenção no comportamento do animal.

Esse mesmo treino pode ser feito com outros objetos, como a escova e a toalha. Se mesmo com essas dicas nada mudar na hora de tomar banho, será preciso consultar um especialista em comportamento animal.

Fonte: texto adaptado de artigo do Alexandre Rossi – Canal do Pet (IG)

Cachorros perdidos: o que fazer para evitar a fuga de cães

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A fuga de cães é, sem dúvida, um dos momentos mais tristes da vida dos tutores. Infelizmente, ninguém está imune a esse problema, pois, prever quando o pet vai escapar pela frestinha do portão ou pular o muro de casa é praticamente impossível.

Apesar disso, como diz o ditado, a prevenção é o melhor remédio. Para evitar que esse problema ocorra, é fundamental que alguns cuidados sejam tomados. Abaixo, você confere algumas dicas.

1. Adestramento

O adestramento é uma ferramenta importantíssima para o bom relacionamento entre o pet e o seu dono, pois, além de facilitar a comunicação, fará com que o cão saiba o que pode ou não fazer. Quando o pet obedece aos comandos (SENTA, FICA, VEM), é muito mais fácil impedir que ele corra em direção a um portão aberto ou saia sozinho na rua.

2. Limites

Ensinar ao seu cãozinho que não deve sair pelo portão sem a sua autorização é um limite que pode salvá-lo de acidentes, que podem custar a vida dele. Para isso, é necessário paciência e muita dedicação, porém, o resultado final valerá a pena.

Comece a treiná-lo com a guia. Aproxime-se do portão, brinque com o seu cãozinho e saia para a rua. O pet naturalmente o seguirá, porém, com a guia, você deve impedi-lo de sair e, ao mesmo tempo, dizer “não”.

Esse exercício deve ser repetido até que o cão compreenda que ele não deve ultrapassar o portão e se recuse a ir para a rua. Quando ele te obedecer, elogie-o, faça muita festa e ofereça um petisco gostoso, pois isso fará com que ele associe coisas, que ele gosta, à obediência, facilitando o aprendizado.

É importante ressaltar que não se deve permitir que o cão saia para rua, para, só então, repreendê-lo. A correção deve acontecer sem que ele saia de casa. Mantenha os itens de segurança, como a coleira e a guia durante o treinamento, para evitar qualquer problema ou mesmo acidentes.

3. Plaquinha de identificação

A plaquinha de identificação é indispensável para a segurança do pet e todos os animais de estimação devem ter uma que contenha um telefone para contato. Caso o cão fuja e seja encontrado por alguém, será mais fácil devolver o pet para a sua família.

Infelizmente, mesmo com todas as precauções, fugas ainda acontecem. Caso tenha alguma informação sobre os cães abaixo, entre em contato com a ONG Cachorros Perdidos, parceira da Cão Cidadão.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Checklist da adoção

dicas_interna-cheklist-adocaoHoje, os abrigos possuem muitos animais à espera de adoção. Por isso, o ato de adotar um animal é de grande responsabilidade e deve ser bem avaliado antes de ser concretizado.

Uma dica muito importante é procurar um animal que se adeque à rotina da família. Para isso, é fundamental conversar com o responsável do abrigo para saber quais animais possuem a personalidade e as características desejadas pelo futuro tutor.

A maioria dos pets que vivem em abrigos são adultos, mas, infelizmente, muitas pessoas ainda pensam que adotar um animal nessa fase não é uma boa escolha. Porém, adotar um cachorro ou gato maduro pode trazer diversos benefícios que não existiriam com um filhote.

Um cão adulto, por exemplo, já possui características de temperamento mais determinadas e fáceis de serem observadas, quando comparadas as de um filhote. Além disso, o seu tamanho também já está definido. Como já terá passado pela fase de crescimento dos dentes, muito provavelmente o novo amigo não destruirá móveis e objetos.

Logo após a decisão de qual animal será levado para casa, é imprescindível se atentar a alguns cuidados. Confira abaixo.

1. Bem-estar

O cão precisa manter uma alimentação equilibrada e saudável, assim como uma rotina de visitas ao veterinário, para o profissional avaliar se a saúde dele está em dia. Exercícios e passeios também são fundamentais. Como os animais vivem muitos anos, é fundamental planejar esses gastos no orçamento familiar, a longo prazo.

2. Atividades

Todos os pets precisam de atividades frequentes. Dessa maneira, passeios, brincadeiras com o dono e brinquedos são algumas formas de estimular o animalzinho física e mentalmente. É preciso que o dono dedique um tempo para o pet e, com isso, torne o relacionamento dele com toda a família ainda mais próximo e agradável.

3. Educação

Outro ponto importante é entender que muitos comportamentos inadequados que o cão possa apresentar têm a possibilidade de serem modificados com o adestramento, usando a técnica correta, muito carinho e persistência.

Não é raro ouvir relatos de pessoas que doaram ou abandonaram o pet por ele fazer xixi no lugar errado ou destruir os móveis. O suporte de um profissional especializado em comportamento animal é importante nessa etapa.

Tendo em mente todos os cuidados e responsabilidades que um animal requer, com certeza adotar fará um bem enorme para todos!

Agressividade em filhotes

dicas_interna-filhotes-agressivosA agressividade é um problema bastante comum entre os pets.  Muitos tutores desistem de ajudar o bichinho, sem ao menos buscar soluções para eliminar ou minimizar esse tipo de comportamento.

Apesar de grave, o problema tem solução. Nesses casos, o primeiro passo é identificar o que está motivando essa atitude no pet. “Fatores genéticos e hereditários podem desempenhar esse papel em relação ao comportamento”, explica Lucilene Cagiano, franqueada da Cão Cidadão.

Na maioria das vezes, há um motivo para esses comportamentos em cachorros ainda filhotes, porém, nada impede que a atitude se desenvolva espontaneamente também.

“Raças de proteção, como o Doberman, podem ser mais agressivas do que um Golden Retriever, por exemplo. A endogamia (acasalamento entre parentes) também pode desenvolver cães com comportamentos instáveis. Porém, independentemente de raça, idade ou sexo do animal, qualquer cachorro pode apresentar algum tipo de agressividade”, alerta a profissional.

Para evitar, o melhor remédio é prevenir. Mas como? Quanto mais positivo for o período de sociabilização do animal quando ele ainda for um filhote, menores serão as chances de ele se tornar agressivo.

No geral, os filhotes tendem a apresentar menos comportamentos agressivos do que os cães já adultos. Mas, se por ventura notar que o peludinho já demonstra que não será fácil de lidar, comece o quanto antes os treinos de sociabilização com ele.

A ajuda de um profissional certamente auxiliará na identificação do tipo de agressividade apresentada, bem como suas soluções para o caso em especial. O adestramento ajuda a trabalhar a liderança de forma positiva para que haja uma comunicação entre tutor e animal. Vale a pena investir na educação do pet e garantir um futuro bastante feliz ao lado dele!

Outros fatores que influenciam o comportamento agressivo

1. A separação de sua matilha muito cedo, ou seja, antes do prazo de 50 dias recomendados pelo veterinário.

2. Terem sido agredidos.

3. Predisposição para temperamentos mais dominantes.

4. Medo.

 

Cães e gatos podem ser amigos?

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A convivência entre cães e gatos não é mais tão difícil quando se pensava, e o mito de que eles são inimigos já perdeu a validade há muito tempo. Porém, em certas situações, é possível que alguns conflitos aconteçam, caso os pets não sejam treinados da maneira correta para conviverem em harmonia.

Esse foi o caso da cliente Luciana Vilela. Em um primeiro momento, Luciana procurou a Cão Cidadão para ajudá-la com o comportamento dos cães, que apresentavam sinais de agressividade, medo e falta de sociabilização, porém, o trabalho acabou se estendendo quando a tutora resolveu adotar novos peludos, mas, dessa vez, de outra espécie. “Após se planejar e tirar as dúvidas, ela adotou dois gatos irmãos de três meses de idade. Foi aí que começamos as aulas de sociabilização”, conta a adestradora da equipe Cão Cidadão, Nathália Camillo.

Sociabilização

A apresentação entre os animais é o primeiro passo para garantir a boa convivência e a amizade entre eles. Esse foi o pensamento da adestradora, que, além de treinar os cães com seus problemas comportamentais individuais, iniciou um treino de sociabilização com os felinos também. “Começamos as aulas com apresentações individuais dos cães aos gatinhos dentro da caixa de transporte. Utilizamos muito reforço positivo para ambos, sempre respeitando a zona de conforto de cada um”, relembra Nathália.

Aos poucos, os gatos se acostumaram com a presença dos cães e cada peludo foi progredindo individualmente. Isso só foi possível por conta do método de Adestramento Inteligente, técnica criada pelo zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, usada pelos profissionais da Cão Cidadão. Essa técnica se baseia em valorizar as atitudes corretas do pet e não as erradas, criando associações positivas entre os bichinhos. “Em apenas três semanas já conseguimos deixar todos soltos na sala por várias horas, mas com a supervisão dos tutores”, explica a adestradora.

Envolvimento

Para alcançar esses resultados e criar um ambiente tranquilo e harmonioso para os pets, os tutores também tiveram sua (grande) parcela de responsabilidade, uma vez que é preciso dar continuidade aos treinamentos, mesmo sem a presença do profissional. “Me envolvi 100% no adestramento. As orientações da Nathália sempre me ajudam muito. Muitas vezes, uma dica simples faz toda diferença”, afirma a cliente Luciana.

“Receber os vídeos dos treinos de sucesso durante a semana é muito recompensador. Ainda estamos caminhando, mas nosso objetivo é deixar todos à vontade e com acesso total ao apartamento”, finaliza Nathália.

Dica

A ajuda de um adestrador é indispensável. Com o adestramento, é possível minimizar e até eliminar problemas de comportamento dos animais!

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Animais também podem doar sangue

dicas_interna-caes-podem-doar-sangueApesar de ser um ato nobre, que ajuda a salvar a vida de muitos pets, a doação de sangue animal ainda é bastante desconhecida. Infelizmente, apesar de necessário, não existem muitos estoques e não há regulamentação do processo por parte do Conselho Federal de Medicina Veterinária.

A falta de informação dificulta na hora de encontrar bichinhos que possam ser doadores, pois, no geral, os donos dos pets não sabem que é possível levar seu amigo para salvar a vida de outro peludo (da mesma espécie).

As transfusões de sangue podem ajudar muitos animais doentes. Gostou dessa notícia, mas não tem ideia de como ajudar? Observe:

Cães

• Os cães doadores devem pesar, pelo menos, 27 quilos.
• Apenas cães com idades entre 1 e 8 anos podem ser doadores.
• Os cachorros devem ter temperamento dócil, pois, assim, não é necessário utilizar sedativos.
• O pet não pode ter nenhuma doença crônica.
• A vermifugação e a vacinação devem estar em dia.

Gatos

No caso dos gatinhos, a maioria dos critérios utilizados com os cães se repete, porém, algumas características são diferentes.

• Os felinos devem pesar, pelo menos, 4 quilos.
• Apenas gatos com idades entre 1 a 6 anos podem doar.

Procedimento

A doação é rápida, fácil e bem tranquila. A agulha é colocada na região do pescoço e o processo de retirada do sangue dura de 10 a 15 minutos. Cada cãozinho pode doar cerca de 20 mililitros de sangue por quilo. Já os gatinhos, podem doar 10 mililitros por quilo, e ambas as espécies só podem realizar doações a cada dois ou três meses.

Mesmo que o seu pet não doe imediatamente, vale a pena realizar o cadastro, pois, caso algum amigo de quatro patas precise de uma transfusão, os hemocentros podem entrar em contato com os doadores em potencial.

Dia Nacional do Doador de Sangue

Em 25 de novembro é comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue. Por isso, aproveite a data para abrir seu coração e sua mente. Cadastre o pet e doe sangue você também. Essa simples atitude salva vidas!

Fonte: Pet Na Pan

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Você sabia que não é natural para o cão usar a guia?

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É fato que, para a segurança do próprio pet, é necessário que ele sempre utilize a coleira e a guia principalmente durante aquelas voltinhas no bairro. Esses acessórios são necessários, pois ajudam a manter o animal seguro e controlado.

Infelizmente, não são todos os pets que aceitam utilizar os utensílios de segurança facilmente, pois, para eles, não é natural ter algo acoplado ao seu corpo. “As pessoas percebem isso quando colocam pela primeira vez coleira e a guia em um cachorro e vão tentar levá-lo para passear. Por não compreender o que está acontecendo, o animal acaba fazendo força para o sentido oposto”, comenta o zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi.

Se o tutor se deixar levar pelo sentido proposto pelo cão, é possível que ele passe a ter essa atitude ruim sempre, já que, na cabeça dele, você permite que ele te puxe. O resultado pode ser bastante prejudicial: o pet pode se tornar cada vez mais rebelde na hora dos passeios.

Para evitar esse problema, é necessário ensiná-lo que vocês podem, sim, sair para passear, desde que ele ande ao seu lado. “A melhor forma de educar um cachorro, é ter algo que ele goste e queira muito”, aconselha Alexandre. “Pode ser uma brincadeira, um carinho ou um petisco. Esse é o momento de mostrar a ele que não há problema nenhum com a guia”, finaliza.

O importante é sempre manter o animal seguro. Lembre-se de que a responsabilidade pela vida do bichinho é sua.

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Filhote de gato: como torná-lo um adulto dócil e sociável

Photo credit: mathias-erhart / Foter / CC BY-SA
Photo credit: mathias-erhart / Foter / CC BY-SA

Por Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal.

As primeiras semanas de vida são as que mais influenciam na definição do comportamento do gato. Desde como ele reagirá quando for acariciado até como se adaptará ao convívio com outros animais. Por isso, devemos aproveitar essa fase crítica do desenvolvimento para preparar bem o filhote para a vida adulta.

Sem controle total
Embora a fase da sociabilização tenha uma enorme influência no comportamento do filhote, não quer dizer que podemos controlar ou determinar o comportamento futuro do animal. Já vi proprietários de gatos anti-sociais se culparem por isso ou serem culpadas por amigos. Mesmo depois de uma boa sociabilização, alguns gatos tornam-se agressivos, medrosos ou desenvolvem ambos os comportamentos com outros animais e com pessoas.

Temperamento e personalidade
Numa mesma ninhada, alguns gatinhos são mais corajosos e extrovertidos que outros. As diferenças de temperamento são influenciados pela genética de cada exemplar. Por isso, quanto mais anti-social e medroso for o gatinho, mais importantes serão os procedimentos descritos a seguir. Esse raciocínio é válido também quando o filhote tem pais medrosos, agressivos ou anti-sociais.

Brincalhão quando filhote, medroso quando adulto
Muitos proprietários de um filhote sociável e desinibido deixam de sociabilizá-lo e de acostumá-lo a procedimentos e situações que enfrentará futuramente por causa do bom temperamento do gatinho. Mas muitos filhotes, principalmente quando não foram corretamente expostos a diversas situações, animais e pessoas, começam a ficar medrosos e cautelosos depois de saírem da infância.

Como sociabilizar
Apresente o seu gatinho de maneira agradável a diversas pessoas e animais. Evite qualquer desconforto ou susto durante essas interações. Por exemplo, procure brincar com o gato e alimentá-lo enquanto recebe visitas. Lembre-se que o filhote pode se assustar com pessoas, especialmente as crianças, e com animais que agem de maneira inesperada, o que pode resultar em trauma difícil de ser recuperado.

Importância das brincadeiras
Estudos demonstraram que brincadeiras aproximam o gato das pessoas. Brincar é, portanto, uma ferramenta importante para facilitar a interação. Mas brincadeiras feitas com o uso do próprio corpo podem estimular a agressividade do gato para com as pessoas. Por isso, ao brincar prefira fazê-lo com algum objeto. Em vez de estimular o felino a morder ou a caçar a sua mão ou pé, use um cordãozinho ou uma bolinha, por exemplo.

Procura por carinhos
Gatos acostumados a receber carinho nas primeiras semanas de vida tendem a procurar mais carinho quando adultos e a gostar de recebê-lo. É relativamente comum o gato ficar ansioso e atacar o proprietário depois de receber carinho por algum tempo. Uma maneira de evitar esse comportamento é acostumar o filhote a longas sessões de carinho. Se ele não for muito fã de afagos, procure acariciá-lo durante as refeições ou enquanto a estiver preparando. Outro momento propício é quando ele estiver acordando ou quase dormindo, pois a ansiedade estará bem baixa.

Pequenas restrições de movimento
Habituar o gato a ter uma parte do corpo imobilizada é importante para que ele venha a se comportar com naturalidade quando lhe dermos banho, cortarmos suas unhas e o escovarmos, por exemplo. Segure o gato firmemente, mas com muito cuidado para não provocar um trauma. Procure imobilizar gradativamente uma parte do corpo dele. Treine isso com freqüência, mas sem provocar grande desconforto. É importante fazer a restrição com firmeza e, se o gato tentar escapar, não soltá-lo enquanto esperneia, para evitar que aprenda a acabar com o desconforto dessa maneira.

Acostumar ao banho
Ensina-se o gato a tomar banho nas primeiras semanas de vida. Mas com muito cuidado para não transformar a experiência em trauma. Um erro clássico é tentar dar banho completo ao gato que nunca passou pelo processo antes. Se ele for contido por vários minutos contra a vontade, esfregado, enxaguado e secado, isso, além do pavor que a água é capaz de causar, pode fazê-lo associar o banho a algo odiável. O truque é acostumar o gato às fases do banho antes de dá-lo por completo, associando-as a coisas agradáveis, como brincadeiras e petiscos. Antes de molhar o felino, procure habituá-lo também com a toalha e o secador. Você não gostará de descobrir, no momento em que ele estiver encharcado, que entra em pânico quando o secador é ligado!

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