Enriquecimento ambiental para gatos

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Por Maria Fernanda Modaneze, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Os gatos estão se tornando pets cada vez mais comuns em um mundo que era praticamente dominado por cães. Muitos tutores estão dando preferência aos bichanos por serem mais independentes e mais fáceis de cuidar, assim como outros preferem inserir um gato a uma família que já tenha um cão.

Mas será que seu gato tem a atividade diária que precisa?

Fala-se muito em enriquecimento ambiental para cães, principalmente nos dias de hoje em que eles passam a maior parte do dia sozinhos, mas é muito importante ter um ambiente preparado para seu gato, uma vez que eles ficam 100% do tempo confinados, diferentemente dos cães, que possuem rotinas de passeios.

Alguns acham que basta água, comida e caixa de areia, certo? Errado! Esse artigo traz algumas dicas bacanas para garantir que o dia a dia do seu gatinho tenha atividades suficientes para ele.

Dicas

O ideal é criar uma rotina diária de brincadeira. Ainda há muito mais opções para cães no mercado, mas já tem bastante brinquedo legal para os bichanos também. Varinhas com penas na ponta, bolinhas com guizo e pelúcias com erva-do-gato são os mais comuns e, normalmente, eles adoram! E alguns desses, ele pode interagir quando estiver sozinho também.

Esconder ração e petiscos em brinquedos é excelente, estimula seu instinto de caça e é um ótimo exercício físico. Lembre-se de que gatos ficam frustrados quando não consegue pegar a “caça” e tendem a desistir, por isso, sempre termine a brincadeira com ele agarrando o brinquedo com a pata ou mordendo.

Gatos são animais verticais, então, instalar prateleiras pela casa e colocar sua caminha, água, comida e até a caixa de areia no alto ajudam a estimular a utilização dessas prateleiras. Outra opção mais econômica são os arranhadores com prateleiras e tocas.

Falando nisso, ter diferentes arranhadores pela casa auxilia na movimentação de seu corpo e ajuda a conservar os móveis. Não se esqueça de colocar o arranhador em um lugar elevado. Para todas as opções, vale testar como seu gato reage à erva-de-gato e espalhar um pouco nas prateleiras, brinquedos e arranhadores, assim a brincadeira fica ainda mais divertida.

Outra opção legal é o adestramento utilizando petiscos ou sachês. Com eles, é possível ensinar seu bichano a entrar e ficar tranquilo em uma caixa de transporte, se deixar escovar, brincar sem morder, entre outras coisas.

O adestramento garante um aprendizado divertido e também conta como exercício físico.

Por fim, gatos adoram se esconder, então o ideal é ter uma toca onde ele se sinta seguro e confortável. Pode ser uma toca comprida, uma caixa de transporte ou até a famosa caixa de papelão, que eles adoram!

Seguindo algumas dessas dicas, você garantirá que seu gatinho tem os exercícios e estímulos necessários, tornando-se assim um bichinho mais feliz!

Arranhador: um passatempo necessário para os gatos

dicas_interna-arranhadorPor Laraue Motta, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Um dos itens obrigatórios na casa de quem tem gatos é o arranhador! Geralmente, ele já faz parte do enxoval de chegada do gatinho, mas, com o passar do tempo, pode ser esquecido no canto dando lugar às arranhaduras em móveis e estofados.

Ao falar em arranhadores, é necessário levar em conta os hábitos da espécie e de cada animal, especificamente.

Existem muitos tipos de arranhadores no mercado e muitas formas de confeccioná-los em casa, o que pode salvar seus móveis. Para isso, preste atenção na altura do passatempo: para gatos filhotes, o poste pequeno pode funcionar, mas, ao crescer, o gatinho sentirá necessidade de se alongar e agarrar com as patas, portanto, precisará de um poste alto, que permita essa posição (arranhadores que tenham entre 90 centímetros e um metro de altura têm mais chances de fazer sucesso).

Outro ponto superimportante é a localização onde o arranhador ficará, ele deve favorecer as arranhadas.

Normalmente gatos arranham os objetos como forma de marcar território de maneira visual e olfativa, já que odores são expelidos pelas glândulas dos coxins (as almofadinhas das patas). Isso quer dizer que precisam que sua marca seja percebida. Então, naturalmente procuram locais de passagem ou onde há muito fluxo de pessoas e outros animais.

Portanto, para o caso acima, não coloque o arranhador que você comprou com tanto amor e carinho naquele cômodo escondido da casa, pois lá ele não cumprirá a sua promessa. Com certeza o braço do sofá será bem mais atrativo.

O arranhador deve ficar onde o gato demonstra mais interesse em demarcar. Exemplo: se acontece no sofá, posicione o arranhador próximo desse local. As chances de o brinquedo ser usado aumentarão muito dessa forma.

Outra questão importante é o material usado. Muitos gatos gostam das cordas de sisal, mas arranhadores de carpete, papelão ou mesmo superfícies de madeira podem ser ótimas opções. O ideal é variar os modelos e superfícies até que seja possível perceber qual é o preferido do seu gatinho.

Você pode comprar modelos prontos ou pode se arriscar a produzir alguns. Veja como são fáceis:

1. Revista um cano de PVC ou um cone de sinalização com sisal ou carpete (pode usar cola quente).

2. Utilize cavaletes de madeira bruta (sem nenhum tipo de tinta ou verniz).

3. Corte caixas de papelão em tiras iguais e cole umas nas outras de forma que as ondas do papelão fiquem aparentes (usar cola branca à base de água).

Em casas com mais de um gato, quanto mais arranhadores menor será o estresse dos animais, pois eles poderão delimitar suas marcações e manter a hierarquia do grupo. Com certeza esse enriquecimento ambiental, se bem utilizado, diminuirá consideravelmente as chances de os felinos destruírem suas mobílias.

Conte com a ajuda de um profissional para adequar o ambiente para os bichanos da melhor forma.

Tudo sobre os gatos

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Ao contrário do que muitos podem pensar, nem todos os gatos são ariscos, apesar da fama que têm. Os felinos são animais mais desconfiados por natureza, por isso, enquanto não se sentem seguros e no “controle” da situação ou do local em que vivem, eles podem ter um comportamento mais arredio.

Apesar disso, cada gato é um indivíduo e sua personalidade é influenciada por diversos fatores, como, por exemplo, genética, convivência com a mãe e com os irmãos, o ambiente onde ele vive e até a personalidade do próprio dono. Por isso, gatos que recebem o mesmo tratamento podem se comportar de maneira diferente.

Isso não significa que eles não gostem de carinho e interação com as pessoas. Na verdade, se a sociabilização for realizada quando ele ainda for filhotinho, é possível acostumá-lo a todo tipo de pessoa, até com as visitas que não são tão frequentes.

A paciência e o respeito são fundamentais nesse momento. Não force o gato a passar por uma situação que ele tenha medo, isso fará com que ele fique ainda mais desconfiado e medroso.

Gatos aprendem em qualquer idade, por isso, utilizando o reforço positivo e realizando as associações corretas, é possível ter uma convivência prazerosa com o seu bichano.

Prepare a casa

A ambientação envolve diversos aspectos, desde a preparação da casa para a chegada do bichano, até os brinquedos e atividades que você disponibilizará ao seu pet. Antes de levá-lo para casa, certifique-se de que o local está adequado para a chegada do gatinho. O primeiro passo é colocar telas nas janelas, para evitar acidentes e fugas.

Depois, prepare o banheirinho dele. As caixas de areia deve ser sempre uma a mais do que a quantidade de gatos na casa. Por exemplo, se tiver dois gatos, tenha três caixas de areia. Procure colocar a caixa longe de portas ou objetos que façam muito barulho, para evitar que o gato se assuste.

Enriquecimento ambiental

Torne a sua casa um local onde ele possa se divertir e fazer o que ele mais gosta! Coloque prateleiras em lugares altos, para que o gato possa escalar e observar o local do alto. Deixe também arranhadores disponíveis e realize brincadeiras que se assemelhem à caça – o seu gato vai adorar!

Alimentação

Deixar a ração disponível em um potinho nem sempre é a opção mais interessante para o seu bichano. Gatos são animais caçadores por natureza e devem comer em pequenas porções durante o dia, o que te dá a oportunidade de incrementar a hora da comida e transformá-la em uma caçada.

Você pode espalhar pequenas quantidades de ração pela casa, em lugares altos ou em cantinhos escondidos. Isso fará com que o seu pet se interesse mais pela comida e exercite seus instintos, mantendo-o saudável.

Outra opção é utilizar brinquedos que soltem petiscos ou ração, assim, ele poderá se divertir enquanto se alimenta. Mas, sempre se certifique de que o animal está encontrando a comida e se alimentando!

Colocando todas essas dicas em prática, a sua comunicação e convivência com seu gatinho será muito mais divertida e prazerosa. Boa sorte!

Ensinando pegar a bolinha

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Photo credit: phphoto2010 / Foter / CC BY-ND

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Eis uma brincadeira muito divertida para ensinar aos bichanos: Ensinando pegar a bolinha! Parece algo impensável, até porque, no imaginário popular, somente cães seriam capazes de tamanha proeza.

Antes de mais nada, vale mencionar que muitos gatos já são naturalmente predispostos a buscar bolinhas, sem necessidade de qualquer treinamento. Esse comportamento está relacionado ao instinto caçador dos felinos, já que uma bolinha rolando ou “voando” é muito semelhante a qualquer presa que poderia ser caçada. A maioria dos que convivem com gatos já amassou uma folha de papel e jogou para o pequeno buscar: eles costumam adorar e se empolgar bastante com essa interação!

Mas é possível avançar ainda mais na diversão, treinando o gato para que, quando ele visualizar a bolinha sendo lançada, busque-a e a traga de volta! Mesmo gatos que não se interessam muito podem aprender. Basta seguir as dicas a seguir.

Para começar, a bolinha deve ser muito interessante, para que o gato fique motivado a “caçá-la”, toda vez que for jogada. Para tanto, basta colocar um petisco que o gato goste bastante em uma folha de papel embrulhada como bolinha, e jogar para ele. Se no início ele não se interessar tanto, deve-se deixar o petisco mais visível, fácil de ser comido. Vale testar se o gato se motiva mais com ela sendo jogada para o alto ou rente ao chão: gatos podem ser melhores caçadores de “coisas que voam” ou “rastejam”!

E, assim, começar a jogar a bolinha recheada várias vezes, para que o bichano sempre queira persegui-la e pegá-la com a boca, para comer o petisco que estará lá dentro. Assim que ele já estiver bem acostumado e interessado na brincadeira, a bolinha não precisará ser mais recheada, podendo ser somente jogada. Quando o gato estiver com ela na boca, deve-se rapidamente oferecer o petisco gostoso. Cuidado nessa fase, pois ele pode se desinteressar pela bolinha e querer somente o petisco. Para evitar que isso aconteça, o ideal é que ele fique escondido e só seja oferecido quando a bolinha estiver na boca do gato.

O próximo passo é somente recompensar quando o gato soltar a bolinha espontaneamente – provavelmente, já à espera da recompensa que foi usada tantas vezes nos treinos anteriores. Então, temos o comportamento completo: joga-se a bolinha, o gato busca e a traz correndo para o tutor, solta aos pés desse e recebe a recompensa! Pronto, mais um truque para divertir a todos!

Vale a pena investir algum tempo para ensinar o gato a buscar a bola, pois é uma forma divertida de incentivá-lo a exercitar seus instintos naturais de caçador, além de ser uma excelente atividade física e mental, que estreita o laço com o tutor. Tudo visando garantir o bem-estar do bichano!

Fonte: Tudo Gato.

Importância do enriquecimento ambiental

Photo credit: dasu_ / Foter / CC BY-SA
Photo credit: dasu_ / Foter / CC BY-SA

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Atualmente, muito se tem falado sobre a importância do enriquecimento ambiental para cães, ou seja, permitir que esses animais tenham atividades para se entreter sozinhos. Mas, com o aumento do número de pessoas que buscam a companhia de um felino doméstico, sabe-se que essa providência também é extremamente importante para eles!

É preciso proporcionar atividades que entretenham o bichano dentro de casa, proporcionando a ele uma vida física e mentalmente ativa. O enriquecimento ambiental deve ser pensado de acordo com as características comportamentais dos felinos, garantindo, assim, seu bem-estar.

Assim, seguem abaixo algumas dicas que certamente tornarão a vida do gatinho mais ativa:

• felinos adoram escalar lugares altos de modo a enxergar seu mundo com maior controle. Dessa forma, uma dica simples é colocar prateleiras dispostas de modo a formar verdadeiros “labirintos-escadas”, onde o gato possa subir e se locomover.

• providenciar que a casa ou apartamento tenha telas de proteção em janelas ou varandas. Assim, o gato poderá acompanhar o movimento exterior, sem o perigo de fuga ou queda. Certamente esses serão locais onde ele adorará passar algum tempo durante o dia, observando tudo o que acontece no exterior e tomando um bom banho de sol.

• a alimentação também pode ser oferecida de forma a estimular o olfato e o instinto de caça inerente aos bichanos. Para tanto, em vez de deixar a ração à disposição, em um único pote, é interessante separar a quantidade diária em vários potinhos, dispostos em locais que ele terá que escalar e procurar. Além disso, embrulhar parte da comida em guardanapos ou envelopes dificultará a “caça”, obrigando-o a abrir o “pacote” para poder chegar à comida, o que é ótimo para estimulá-lo a exercitar seu instinto de caça. Pode-se utilizar também brinquedos dispensadores de comida.

• gatos adoram arranhar, por isso providenciar um arranhador, que é vendido em lojas especializadas, ou fabricar um artesanalmente (pode-se usar cordas de sisal) é essencial para que o felino possa aparar as unhas e deixar sua marca visual e olfativa no território. Envolver o arranhador com catnip (a chamada “erva do gato”) tornará o objeto ainda mais atraente e contribuirá para afastar o gatinho da mobília da casa.

• bolinhas de pingue-pongue, bolinhas de papel e brinquedinhos próprios para gatos, que deslizam no chão, são ótimos atrativos para estimular o instinto de caçador desse pet, já que, ao tocar nos brinquedos, esses rolam e o gato corre atrás para “caçá-los”.

• pendurar fios com guizos na ponta, em maçanetas de portas, estimula o gato a saltar para agarrar o objeto que faz barulho (é importante ter cuidado com qualquer tipo de fio: gatos podem facilmente se enroscar e um acidente pode acontecer, por isso, é importante se certificar de que o fio esteja bem preso e supervisionar a brincadeira).

• as brincadeiras com ponteiras de laser costumam deixar os gatos malucos para caçar aquele pontinho vermelho na parede! Essa brincadeira divertida proporciona uma atividade física ótima para cansá-los! Vale terminar a sessão apontando o laser para um petisco gostoso, para que a caça realmente se consume.

Para que as dicas acima sejam seguidas, não é necessário gasto excessivo, já que, usando a imaginação e observando o que o gato da casa mais gosta de fazer, é possível criar brinquedos que deixarão a vida dele muito mais ativa e divertida! E a interação entre os membros da família e o gato será cada vez melhor!

Fonte: Tudo Gato.

Pets e crianças: uma interação que dá certo

Photo credit: mekirilloff / Source / CC BY
Photo credit: mekirilloff / Source / CC BY

Apesar de ainda existir certa desconfiança por parte de algumas pessoas sobre a convivência entre crianças e pets, relatos de donos têm demonstrado que muitos são os pontos positivos que podem ser extraídos desse relacionamento.

As brincadeiras e os carinhos criam vínculos importantes e podem ajudar as crianças em diversos aspectos. Logicamente que alguns cuidados devem ser tomados, visando o bem-estar de ambos, sempre com uma boa dose de paciência e sensibilidade.

Cão: o melhor amigo

O cachorro deve ficar tranquilo na presença das crianças e, para isso, deve ser feito um treino utilizando reforço positivo: associe as crianças a algo muito legal e sempre o recompense pelo bom comportamento.

É importante também orientar os pequenos sobre como cumprimentar de forma adequada um cão, principalmente os desconhecidos. As mãos devem ficar próximas ao corpo e é o pet quem deve se aproximar para cheirar, se tiver interesse. Se isso acontecer, a criança pode fazer carinho, preferencialmente no peito, na nuca ou nas costas.

Oriente as crianças em relação aos tipos de brincadeiras que podem ser feitas com o cachorro. As melhores são os jogos com bolinhas, esconde-esconde, sessão de comandos se o cão souber fazê-los, entre outras.

Não se esqueça: é essencial supervisionar essas brincadeiras e interações entre cães e crianças, não importa o quão dócil seja o animal!

E o bichano?

Os gatos também são animais sociáveis e capazes de estreitarem laços com outras espécies e com as crianças. A primeira regra para uma convivência saudável com eles é ensinar as crianças a como chamá-los. Elas pode oferecer ao animal um petisco sempre que ele atender a um chamado, por exemplo.

É importante também ensiná-las a brincar com esse pet. Os felinos adoram seu instinto caçador e, muitas vezes, mãos e pés dos humanos se tornam a “caça” preferida! Para evitar arranhados e machucados, a criança deve usar um brinquedo, como um bichinho de pelúcia.

Em qualquer situação, é sempre importante respeitar o tempo e o espaço do gato. Caso ele esteja demorando a se enturmar, deve-se ter paciência e persistência nas associações positivas, para que elas possam realmente surtir o efeito desejado.

Seguindo essas dicas, a convivência entre gatos e crianças tende a ser uma experiência muito prazerosa para todos.

Novidades para gatos

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Você gosta de brincar com seu gatinho e sempre procura novos entretenimentos para ele? Existem diversos brinquedos no mercado que podem alegrar seu bichinho e deixá-lo distraído por horas. Dessa forma, você pode ampliar o enriquecimento ambiental dele.

No último mês, aconteceu a Global Pet Expo 2015 – uma das principais feiras pet do mundo, realizada nos EUA -, que trouxe muitas novidades para todos os tipos de pets. E você que tem um gatinho pode ficar atento aos novos produtos.

Para estimular o lado natural dos bichanos, alguns expositores apresentaram sementes de plantas, como trigo e aveia, que já vêm disponíveis em uma embalagem pronta para o dono cultivar e regar em casa. Entre as inovações, na feira também havia substratos que não fazem poeira e são fáceis de limpar, além de caixinhas de areia autolimpantes e acessórios para ensinar os gatos a utilizarem o vaso sanitário.

Já imaginou poder controlar os horários de entrada e saída do gatinho? Então, já é possível. A Global Pet Expo reuniu portinhas que reconhecem o pet por meio de uma coleira especial e possuem uma programação para controlar a entrada e a saída dele. Assim, é possível fazer com que ele passe mais tempo com o dono.

Novidades tecnológicas

A cada ano, os produtos e acessórios estão cada vez mais tecnológicos também, e oferecem uma interação interessante entre o dono e o gatinho. A proposta é estimular a criatividade do bichano por horas e garantir muita diversão para donos e pets.

Na feira, os expositores apresentaram alimentadores que reconhecem o chip da coleira do gato e impedem que outros animais tenham acesso à comida.

Havia também brinquedos que fazem barulho de passarinho e que imitam ratinhos correndo dentro de tubos, além de outros acessórios em que você pode colocar petiscos e ração dentro para fazer o gatinho caçar a comida.

No vídeo abaixo, Alexandre Rossi apresenta todas as novidades que conferiu na feira. Veja:

Latido em excesso: como minimizar esse comportamento

latido O seu cachorro late demais? Além de você estar incomodado com esse comportamento, os vizinhos já começaram a reclamar?

É importante compreender que o latido é uma forma de comunicação comum e natural para os cães, e pode ser motivado por algumas razões: pode ser uma demonstração de agressividade ou ansiedade, um alerta sobre algum estímulo externo, entre outros.

É necessário ficar atento, no entanto, quando os latidos se tornam excessivos, pois eles podem ser prejudiciais, inclusive, para o animal.

Como agir?

Não quero ficar sozinho!
A ansiedade de separação apresenta alguns sintomas muito comuns, entre eles, o latido em excesso, além de desenvolver outros comportamentos compulsivos, que acabam dificultando a convivência entre pet e dono. É possível ajudar o animal a ficar mais tranquilo durante a sua ausência, por meio do adestramento.

O adestramento, nestes casos, será focado em treinos para modificação comportamental global, que envolve treinamento do cão com foco em estimular sua independência, manejo do ambiente (com enriquecimento ambiental, por exemplo) e manejo da rotina (com aumento de atividades físicas, dentre outras). Confira aqui o texto que preparamos sobre esse tema.

Ociosidade

Animais que latem por ócio ou falta de atividades adequadas normalmente têm excesso de energia acumulada. Que tal enriquecer o ambiente do bichinho, com brinquedos e brincadeiras? Você pode oferecer a ele ossos, bolas, cordas, caixas de papelão para serem destruídas, garrafas pet recheadas com ração, entre outros. Use a imaginação! Além de fazer bem para o físico, o enriquecimento ambiental contribui para a saúde mental do pet.

Alvo
Quando os latidos excessivos são direcionados para algum estímulo – som, pessoas e objetos -, o treino deve ser feito para associar o estímulo a algo positivo e um comportamento calmo.

Precisando de ajuda? Agende uma visita de um especialista!

Leia mais sobre latido em excesso clicando em Dicas.

Brinquedos para gatos

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Photo credit: rainy city / Foter / CC BY-ND

Os bichanos, assim como os cães, também precisam brincar! Existem hoje no mercado, à disposição dos donos, muitas opções de brinquedos para gatos, porém, é possível criar em casa algo bastante divertido para eles.

Penduricalhos para caçar

Como a diversão predileta dos felinos é caçar, eles vão adorar essa brincadeira! Confira aqui algumas dicas de como preparar um penduricalho para o seu felino.

Arranhador divertido

Os gatos adoram arranhar os móveis, objetos e tudo o que encontram pela frente, não é mesmo? Por isso, o arranhador divertido é ótimo para que ele afie as unhas. Veja aqui o passo a passo.

João-bobo para gatos

Com esse brinquedo, a diversão dele está garantida. Seu gato vai passar horas e horas tentando pegar o pompom e virando a vareta de um lado para o outro. Saiba como fazer esse brinquedinho.

Com esses brinquedos, você conseguirá entreter o seu gato por muito tempo, além de incentivar a criatividade e a curiosidade dele!

Cachorro mais feliz com enriquecimento ambiental e comportamental

Photo credit: sendaiblog / Foter / CC BY
Photo credit: sendaiblog / Foter / CC BY

Por Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal.

Conheça várias dicas de estímulos e atividades que evitam tédio no cão e suas conseqüências, como compulsão (lamber a pata até feri-la, por exemplo), ansiedade de separação e destrutividade

Objetivo: manter o cão ocupado
Mente vazia, oficina do diabo, diz o provérbio… Você já pensou que o seu cão, enquanto faz coisas saudáveis e corretas, não incomoda pessoas nem destrói a casa ou se automutila? Ocupá-lo é também muito mais saudável do que simplesmente impedi-lo de fazer o que ele quer.

Como entreter
Todo mundo sabe entreter o cão levando-o para passear, brincando de cabo-de-guerra com ele ou atirando bolinha. Mas poucos sabem como entretê-lo enquanto conversam com alguém, vêem televisão ou dão atenção a uma visita.

A dica é preparar diversão para esses momentos. Vale tudo que entretenha o cão e que nos deixe livres para fazer o que quisermos. Existem algumas técnicas que utilizo para proporcionar esse tipo de entretenimento.

Busca por alimento
Esconda petiscos e estimule o cão a procurá-los. Com o tempo, ele passará a vasculhar cada pedacinho da casa, com a esperança de encontrar algo apetitoso. No início, procure facilitar a localização. Depois, pouco a pouco, torne a busca mais difícil. Crie novos esconderijos e dificulte o acesso cada vez mais. Para não estimular o cão a ir aonde você não deseja, evite colocar os petiscos nesses lugares.

Garrafa pet
Esse é um dos meus instrumentos preferidos, mas pode tornar-se um pouco barulhento, dependendo da estratégia utilizada pelo cão. O procedimento consiste em fazer uns furos laterais numa garrafa pet vazia. Deseja-se que, ao ser utilizada pelo cão, caiam alguns pedaços de petisco ou grânulos de ração previamente colocados. Essa é uma ótima maneira de dar ração em vez de simplesmente servi-la no pratinho de comida. No início, faça buracos maiores na garrafa, já que muitos cães podem desistir nessa fase. Aos poucos, dificulte e exija cada vez mais. Assim poderá proporcionar entretenimento por horas, até o cão conseguir tirar o último pedacinho de alimento de dentro da garrafa.

Roer e destruir
Ossos e brinquedos mastigáveis também são ótimas opções. Muitos cães gostam do desafio de destruir coisas, como arrancar pedaços de um bichinho de pelúcia, desde os olhos e o nariz até a espuma de dentro, despedaçar uma bola ou arrancar nacos de um osso de couro.

Conheço vários cães que adoram tirar o rótulo e a tampinha de garrafas pet! Muitos também apreciam destruir coco verde – a bagunça que fica com os fiapos restantes é fácil de limpar e o seu cão merece um bom passatempo!

Outra dica é embrulhar petiscos em pedaços de cartolina ou de papel e deixar o próprio cão rasgar a embalagem.

Embora destruição seja uma ótima terapia para o cão, preste atenção. Se ele for do tipo que engole tudo, só lhe dê objetos cujos pedaços sejam digeríveis e que não possam machucá-lo ou causar obstrução gástrica.

Criações do próprio cão
É impressionante como os cães criam as próprias atividades. Infelizmente, muitas vezes não estimulamos essas iniciativas ou até mesmo as reprimimos. É comum o cão ansioso descobrir que ter uma bolinha na boca para ficar mastigando o ajuda muito nos momentos de maior ansiedade. Um exemplo é o do cão que, quando percebe que terá interação com o dono, corre e agarra uma bolinha. Para ele, é importante ter sempre uma bolinha à disposição e, no entanto, muitas vezes o dono se livra da bolinha porque se tornou vício. O contato com esse objeto permite ao cão extravasar a ansiedade e conseguir não morder a mão do dono nem destruir algum objeto da casa.

Mais uma atividade de diversos cães é correr de um lado para outro quando estão muito ansiosos, incluindo, às vezes, dar voltas em torno da mesa de jantar. Em vez de reprimir o cão por fazer bagunça, deve-se procurar ajustar a casa para essa atividade. Por exemplo, fixar os tapetes no chão e tirar objetos que possam ser derrubados durante o percurso. Essa é também uma maneira de respeitar o cão. Afinal, ele talvez preferisse, se pudesse, pular em você ou rasgar sua roupa.

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