Entenda o conceito de matilha

matilha1O seu cachorro, apesar de ser um animal de estimação, ainda possui todos os instintos de sobrevivência, proteção e afeto que seus antepassados necessitaram para manter a espécie viva.

Ao compreender melhor como funciona uma matilha, você conhecerá mais profundamente os instintos e as atitudes do seu cão e, com isso, terá uma visão diferente sobre como ele deve ser treinado.

É importante reforçar que os valores caninos são diferentes dos humanos e, quanto mais conhecermos sobre eles, mais perceberemos quais são os erros que estamos cometendo ao educá-los.

Hierarquia

Todos os cães estabelecem hierarquias, sejam eles animais de estimação ou não. Por isso, não espere que o seu cão entenda que é você quem manda na casa, sem que você ganhe o respeito dele e assuma o seu lugar como líder da matilha. Para o seu cão, a sua família é a matilha à qual ele pertence, então, ele vai procurar entender a posição que ocupa entre os membros do grupo.

Dar amor e carinho, e esperar que o seu cão seja eternamente grato e faça tudo o que você quer é uma expectativa irreal. Mas também não é necessário que você use da violência ou brigue o tempo todo com ele, esperando que ele aprenda alguma coisa, pois o cão não precisa sentir medo para ter respeito.

Mesmo que goste muito das pessoas, se não houver regras e limites, o cão passará a decidir o que pode ou não pode fazer sozinho! Na realidade canina, o líder do grupo impõe respeito através de sinais e atitudes, por isso, os donos terão mais sucesso se fizerem o mesmo, buscando sempre ter coerência.

Dica

É muito importante que você procure elogiá-lo toda vez que ele se comportar e respeitar os limites que você estabeleceu. Assim, você dará a ele o prêmio de receber a sua atenção por ter obedecido e respeitado. O aprendizado e o treinamento serão cada vez mais prazerosos, tanto para você, quanto para o seu pet.

Fonte: livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Poder do click

Photo credit: quinn.anya / Foter / CC BY-SA
Photo credit: quinn.anya / Foter / CC BY-SA

A técnica do clicker nada mais é do que uma forma rápida e simples de elogiar o seu cão. Se trata de um som distinto, que pode ser emitido com a boca, um apito ultrassônico, estalo de metal, entre outros.

Toda a vez que o seu cão escutar esse barulho, ele saberá que vai ser recompensado, seja com um petisco, um carinho do dono ou um brinquedo de que ele goste muito.

Essa técnica, se bem utilizada, ajuda o cão a entender o que o seu dono quer com mais clareza e, assim, o incentiva a reagir e a obedecer o comando com mais rapidez.

Como utilizar essa técnica?

O primeiro passo é condicionar o seu cão a reconhecer o barulho do click e relacioná-lo a uma recompensa. Repita a ação, fazendo o click e recompensando o animal logo em seguida. Não é preciso que ele tenha efetuado nenhum comportamento específico, pois é necessário que ele crie essa associação entre o som e o agrado, antes de começar a treiná-lo.

Você saberá que o seu cão fez essa associação quando clicar e ele, instantaneamente, procurar pela recompensa. Mas, fique atento! Conforme for se acostumando, o cão pode começar a ignorar o barulho. Isso acontece por que, no início, o cão estranha o som diferente e procura a origem dele, olhando para você ou para o clicker. É importante que você não desista, pois não demora muito para que o cão faça essa associação e volte a prestar atenção, dessa vez, realmente esperando por uma gratificação.

Depois que essa relação estiver fortalecida, você pode associar o som ao comando que você deseja que o seu cão realize. Por exemplo: você induz o cão a sentar, enquanto segura o petisco acima da cabeça dele. No momento em que ele encostar a traseira no chão, faça o barulho do clicker e, então, entregue a ele o petisco.

Cuidado para não estimular um comportamento que você não deseja em seu cão, pois ele tenderá a efetuá-los sempre que houve possibilidade de ganhar alguma coisa.

Recompensas

Depois que um comportamento foi aprendido e aperfeiçoado, não é necessário recompensar o cão todas as vezes que ele o realizar. Você pode começar a espaçar as vezes em que utiliza o clicker, por exemplo: peça ao cão para que ele sente, dê a pata e cumprimente, depois faça o barulho e, só então, dê o petisco ou carinho, e assim por diante.

Vantagens

• O som do clicker é é mais rápido do que dizer “muito bem!”
• Funciona à distância. É praticamente impossível dar um petisco na boca do seu cão no exato momento em que ele realiza o comportamento adequado. O clicker permite que não haja intervalo entre o comportamento do cão e a recompensa.

Informações retiradas do livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi.

Ensinando comandos para o gato

Photo credit: Alexandra Zakharova / Foter / CC BY
Photo credit: Alexandra Zakharova / Foter / CC BY

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Como já foi mencionado no último post desta coluna, sabe-se que é perfeitamente possível e benéfico ensinar comandos a um gato. Assim, o assunto de hoje será o treino efetivo, ou seja, como começar? Antes de mais nada, é preciso ter em mente que paciência é o item mais importante. Não adianta tentar forçar uma sessão de treinamento se o bichano não estiver motivado: acabará se tornando frustrante.

Além disso, as sessões de treinamento devem ser curtas, para que o animal se mantenha motivado sempre. A utilização do que se denomina clicker auxilia bastante o treinamento. O clicker é um aparelhinho que emite um som metálico ao ser pressionado (lembrando que os gatos medrosos podem achar esse som muito alto, ou seja, é bom testar antes!).

Pode-se também utilizar um estalo com a boca como sinalizador também. Esse som marcará o exato momento em que o comportamento esperado ocorre, ficando ainda mais claro para o gato que é aquilo que se espera dele e que, logo em seguida, ele receberá a recompensa. Após algumas sessões de treinamento, o som do clicker significará “acertei, agora vou ganhar minha recompensa!”. Como fazer para recompensar os comportamentos desejados, já que o gato não entende, no início, o que são os comandos e o que se espera dele? O segredo é induzir o movimento esperado e recompensar exatamente no instante em que ele ocorrer.

Tomando como exemplo o comando SENTA. Para induzi-lo, basta manter um petisco pequeno entre os dedos e bem perto do focinho, direcionando a cabeça do gatinho para trás. A tendência é que ele naturalmente se sente e, nesse momento, ele deve ser imediatamente recompensado! Após algumas repetições, quando o movimento se tornar praticamente automático, introduz-se o comando verbal.

O comando DEITA se ensina da mesma forma: com a recompensa entre os dedos, abaixa-se as mãos até que o gato literalmente se “largue” no chão e, nesse momento, deve-se clicar e recompensar. Mas, aqui cabe uma observação importante: não se deve exigir que o gato acerte prontamente o comando que se deseja ensinar.

Pode ser muito difícil, ao ensinar o DEITA, que ele logo se deite no chão. Então, o segredo para não desanimar o bichano é ir clicando e recompensando sempre que ele se abaixar um pouco. Assim, ele vai percebendo o “caminho das pedras”, ou seja, começa a notar que o que gera a recompensa é esse movimento de se abaixar. Após algumas repetições, pode-se exigir um pouco mais e esperar que ele se deite mesmo. Essa regra vale para todos os truques ou comandos que se deseja ensinar, ou seja, valorizar e recompensar cada pequeno acerto, mesmo que ainda não esteja perfeito.

Outro comando fácil de ensinar é o DAR A PATA. Mas, cuidado: o início e, dependendo da motivação pelo petisco, o gatinho pode machucar as mãos da pessoa ao tentar pegar a recompensa! Para induzir, basta segurar o petisco na mão e, quando o gato tentar pegá-lo com a boca, afastar a mão, para que ele tente com a pata – esse é um comportamento natural deles, tentar pegar o que interessa com as patas. Quando a patinha tocar a mão do treinador, deve-se clicar e recompensar com a outra mão.

Com o tempo, nem será necessário deixar um petisco na mão, bastará pedir a pata e o bichano gentilmente a colocará na mão da pessoa. Treinar os bichanos para o aprendizado de comandos é divertido e prazeroso, e uma ótima maneira de melhorar a relação deles com as pessoas com as quais ele que convive, além de ser uma atividade que entretém esse animal incrível!

Fonte: Tudo Gato.

Como apresentar cães e gatos

Photo credit: jeffreyw / Foter / CC BY
Photo credit: jeffreyw / Foter / CC BY

Algumas pessoas pensam que não é possível existir uma convivência saudável entre cães e gatos, o que leva os donos a deixá-los separados, ou até mesmo, a escolher apenas um dos bichos para se ter em casa. Porém, eles podem ser grandes amigos e viver em harmonia no mesmo ambiente, sem disputas e brigas.

Para isso, o dono deve apresentá-los de modo que eles associem a presença do outro como algo bom.

Passo a passo

– O gato deve estar dentro da caixa de transporte e o cão usando coleira e guia.
– Faça a aproximação gradualmente, sempre recompensando o cão e o gato quando eles se comportarem e permanecerem calmos.
– Diminua a distância gradualmente, sempre que perceber que ambos estão mais focados nos petiscos do que no outro.
– Quando perceber que os pets estão bem relaxados, permita que o gato saia, mas ainda mantendo distância do cão, e recompensando o bom comportamento de ambos.

Durante algum tempo, as interações do cão e do gato deverão acontecer somente sob supervisão. Somente os deixem sozinhos quando tiver certeza de que não haverá qualquer conflito.

Sempre respeite os limites do animal e retroceda o treinamento caso aja qualquer tentativa de ataque por parte do cão ou do gato. Você também pode contar com o suporte de um profissional especializado.

Confira no vídeo abaixo como apresentar o peludo ao bichano!

Pets e crianças: uma interação que dá certo

Photo credit: mekirilloff / Source / CC BY
Photo credit: mekirilloff / Source / CC BY

Apesar de ainda existir certa desconfiança por parte de algumas pessoas sobre a convivência entre crianças e pets, relatos de donos têm demonstrado que muitos são os pontos positivos que podem ser extraídos desse relacionamento.

As brincadeiras e os carinhos criam vínculos importantes e podem ajudar as crianças em diversos aspectos. Logicamente que alguns cuidados devem ser tomados, visando o bem-estar de ambos, sempre com uma boa dose de paciência e sensibilidade.

Cão: o melhor amigo

O cachorro deve ficar tranquilo na presença das crianças e, para isso, deve ser feito um treino utilizando reforço positivo: associe as crianças a algo muito legal e sempre o recompense pelo bom comportamento.

É importante também orientar os pequenos sobre como cumprimentar de forma adequada um cão, principalmente os desconhecidos. As mãos devem ficar próximas ao corpo e é o pet quem deve se aproximar para cheirar, se tiver interesse. Se isso acontecer, a criança pode fazer carinho, preferencialmente no peito, na nuca ou nas costas.

Oriente as crianças em relação aos tipos de brincadeiras que podem ser feitas com o cachorro. As melhores são os jogos com bolinhas, esconde-esconde, sessão de comandos se o cão souber fazê-los, entre outras.

Não se esqueça: é essencial supervisionar essas brincadeiras e interações entre cães e crianças, não importa o quão dócil seja o animal!

E o bichano?

Os gatos também são animais sociáveis e capazes de estreitarem laços com outras espécies e com as crianças. A primeira regra para uma convivência saudável com eles é ensinar as crianças a como chamá-los. Elas pode oferecer ao animal um petisco sempre que ele atender a um chamado, por exemplo.

É importante também ensiná-las a brincar com esse pet. Os felinos adoram seu instinto caçador e, muitas vezes, mãos e pés dos humanos se tornam a “caça” preferida! Para evitar arranhados e machucados, a criança deve usar um brinquedo, como um bichinho de pelúcia.

Em qualquer situação, é sempre importante respeitar o tempo e o espaço do gato. Caso ele esteja demorando a se enturmar, deve-se ter paciência e persistência nas associações positivas, para que elas possam realmente surtir o efeito desejado.

Seguindo essas dicas, a convivência entre gatos e crianças tende a ser uma experiência muito prazerosa para todos.

Acostume seu gato com a coleira

Photo credit: eirikso / Foter / CC BY-SA
Photo credit: eirikso / Foter / CC BY-SA

A coleira, acessório mais frequentemente visto em cães, também pode ser usada em gatos. Você sabia disso? No início, pode até parecer estranho, mas com paciência e carinho, você poderá ensinar o bichano a usá-la também.

Hoje, existem diversos modelos de coleiras para gatos no mercado. Para passeios, as mais recomendadas são as peitorais ou as que possuem formato de colete, porque são mais seguras e confortáveis para esse tipo de atividade. A coleira de pescoço deve ser usada junto com a medalhinha de identificação.

Você pode treinar seu gatinho e acostumá-lo a usar o acessório. “Para isso, cada etapa deve ser seguida de forma gradual, até que ele esteja muito à vontade com a situação. Repita várias vezes o treinamento e sempre recompense o gatinho com um petisco que ele goste muito a cada progresso, mas sem jamais forçá-lo a fazer algo que ele não queira. Se ele mostrar algum desconforto, pare o treino e recomece em outro momento”, diz Thais Oliveira, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Passo a passo

Primeiro, você deve habituar seu gatinho à manipulação, para assim fazer com que ele aceite colocar a coleira. Por exemplo, antes de fechar o acessório, deixe-o apenas colocar e tirar a cabeça várias vezes, e recompense.

Depois, coloque a coleira inteira e o alimente ou brinque, para que o animal comece a associar a coleira a coisas boas. Feito isso, o treino de passeio com a guia deve ser feito inicialmente dentro de casa.

Mesmo após ter seguido esses passos, pode ser que o gato não se adapte ao treino ou ao hábito de passear de coleira. Se o animal for muito medroso ou arisco, ele pode não gostar do passeio na rua devido à quantidade de estímulos, o que pode deixá-lo ainda mais estressado. Nesse caso, fazer muito enriquecimento em casa pode ser a melhor opção para ele.

No entanto, com paciência, você pode e deve ir acostumando ele a situações diferentes. No começo, você pode mantê-lo dentro de uma caixa de transporte, para ele se sentir mais seguro, em um local mais calmo, sempre recompensando.

Latido em excesso: como minimizar esse comportamento

latido O seu cachorro late demais? Além de você estar incomodado com esse comportamento, os vizinhos já começaram a reclamar?

É importante compreender que o latido é uma forma de comunicação comum e natural para os cães, e pode ser motivado por algumas razões: pode ser uma demonstração de agressividade ou ansiedade, um alerta sobre algum estímulo externo, entre outros.

É necessário ficar atento, no entanto, quando os latidos se tornam excessivos, pois eles podem ser prejudiciais, inclusive, para o animal.

Como agir?

Não quero ficar sozinho!
A ansiedade de separação apresenta alguns sintomas muito comuns, entre eles, o latido em excesso, além de desenvolver outros comportamentos compulsivos, que acabam dificultando a convivência entre pet e dono. É possível ajudar o animal a ficar mais tranquilo durante a sua ausência, por meio do adestramento.

O adestramento, nestes casos, será focado em treinos para modificação comportamental global, que envolve treinamento do cão com foco em estimular sua independência, manejo do ambiente (com enriquecimento ambiental, por exemplo) e manejo da rotina (com aumento de atividades físicas, dentre outras). Confira aqui o texto que preparamos sobre esse tema.

Ociosidade

Animais que latem por ócio ou falta de atividades adequadas normalmente têm excesso de energia acumulada. Que tal enriquecer o ambiente do bichinho, com brinquedos e brincadeiras? Você pode oferecer a ele ossos, bolas, cordas, caixas de papelão para serem destruídas, garrafas pet recheadas com ração, entre outros. Use a imaginação! Além de fazer bem para o físico, o enriquecimento ambiental contribui para a saúde mental do pet.

Alvo
Quando os latidos excessivos são direcionados para algum estímulo – som, pessoas e objetos -, o treino deve ser feito para associar o estímulo a algo positivo e um comportamento calmo.

Precisando de ajuda? Agende uma visita de um especialista!

Leia mais sobre latido em excesso clicando em Dicas.

Gato preto: vencendo o preconceito

Photo credit: aturkus / Foter / CC BY
Photo credit: aturkus / Foter / CC BY

Quem foi que disse que gato preto dá azar? Não deixe que superstições, como as relacionadas à sexta-feira 13, possam influenciar o seu modo de pensar.

O mito do gato preto surgiu de uma crença muito antiga, que vem da época da Inquisição. Como muitos sabem, os gatos ficam mais ativos à noite e, como nesse período não existia iluminação nas ruas, todos os gatos vistos à noite eram considerados da cor preta.

“Nessa época, as mulheres que eram consideradas bruxas e, portanto, perseguidas pela Inquisição, acabavam saindo de suas casas também durante a noite, quando a probabilidade de serem capturadas era menor. Sendo assim, os gatos passaram a ser associados com essas pessoas e a ligação deles com o azar pode ter surgido desse mito”, explica Laraue Motta, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Superstições e os dias atuais

Hoje, ainda é comum encontrar pessoas que dizem não gostar dos gatos pretos, simplesmente por conta de sua pelagem. Isso mostra o quanto o preconceito com o bichano é grande e é baseado em uma crença que, muitas vezes, as pessoas não sabem nem de onde surgiu, mas nutrem a teoria do azar porque isso já virou uma questão de senso comum do dia a dia.

“A melhor forma de reduzir o preconceito é conscientizando as pessoas de que os gatos pretos não têm absolutamente nenhuma diferença dos outros gatos, e que acreditar que eles dão azar é algo completamente fora da realidade do mundo atual”, reforça Laraue. “Animais inocentes sofrem com as consequências de um mito antigo e sem fundamento concreto algum, e que, muitas vezes, infelizmente, ainda é alimentado por programas de televisão ou matérias de revistas, que são veículos de comunicação formadores de opinião”, completa.

Adoção

O mito sobre o gato preto exerce influência não somente nas datas próximas às sextas-feiras 13. “Existe um grande número de gatos pretos que aguardam adoção, muitas vezes, por anos. Têm alguns que nunca recebem a chance de terem um lar só porque são pretos”, conta a adestradora. “Os gatos pretos são lindos, eles são minipanteras! Muitas vezes, eles compensam os mitos sendo supercarinhosos e fiéis aos seus tutores”.

Brinquedos para gatos

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Photo credit: rainy city / Foter / CC BY-ND

Os bichanos, assim como os cães, também precisam brincar! Existem hoje no mercado, à disposição dos donos, muitas opções de brinquedos para gatos, porém, é possível criar em casa algo bastante divertido para eles.

Penduricalhos para caçar

Como a diversão predileta dos felinos é caçar, eles vão adorar essa brincadeira! Confira aqui algumas dicas de como preparar um penduricalho para o seu felino.

Arranhador divertido

Os gatos adoram arranhar os móveis, objetos e tudo o que encontram pela frente, não é mesmo? Por isso, o arranhador divertido é ótimo para que ele afie as unhas. Veja aqui o passo a passo.

João-bobo para gatos

Com esse brinquedo, a diversão dele está garantida. Seu gato vai passar horas e horas tentando pegar o pompom e virando a vareta de um lado para o outro. Saiba como fazer esse brinquedinho.

Com esses brinquedos, você conseguirá entreter o seu gato por muito tempo, além de incentivar a criatividade e a curiosidade dele!

Adestramento não funciona apenas com cães e gatos

Photo credit: Kabir Bakie / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Kabir Bakie / Foter / CC BY-SA

Por Malu Araújo, adestradora da Cão Cidadão

Muitas pessoas, hoje, têm outros pets em casa e não imaginam que é possível também ensiná-los. Eles podem aprender desde o local correto das necessidades até comandos, como o “sentar” e o “ficar”.

Aves, roedores, répteis, peixes e animais exóticos estão convivendo com as famílias e também podem ter uma proximidade maior na rotina, participando de algumas atividades quando os donos têm controle e confiança no comportamento desses pets.

O treinamento funciona da mesma maneira com que fazemos com os cães ou gatos: utilizamos o reforço positivo, respeitando as necessidades de cada espécie. Então, quando usar um petisco, ele deve ser apropriado para a espécie. Fale sempre com o médico-veterinário, para saber o que pode ser oferecido ou não. Também utilizamos o clicker, que é um aparelhinho que faz um barulho característico e serve para marcar o comportamento.

Animais que vivem em zoológicos e que estão em alguma entidade de proteção também podem ser adestrados, para facilitar o acesso aos recintos e à manipulação segura deles – mas, principalmente, para melhorar a qualidade de vida em um ambiente controlado. Essas são algumas das coisas que o adestramento pode ajudar!

O mais importante em treinar outras espécies é entender e adaptar o treino, respeitando suas limitações, horários e costumes.

Gostaria de treinar seu pet, mas não sabe como? Então, busque um adestrador. Ele poderá te orientar e ajudar!

Fonte: PetShop Magazine