Compulsão: como lidar com o problema?

Photo credit: porschelinn / iwoman / CC BY
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Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

A compulsão é uma das causas mais comuns de problemas comportamentais em animais domésticos. Mas, porque os nossos mascotes sofrem tanto desse mal? Nossos animais estão cada vez mais confinados em casas e apartamentos, reféns de nossas rotinas de longas horas de trabalho, que diminuem o tempo que passamos com eles e o nível de atividade e exercício que realizam.

Com essa diminuição, os nossos mascotes ficam cada vez mais estressados e, sem nada para fazer, desenvolvem “manias’’ (estereotipias), como correr atrás do rabo, lamber as patas, andar de um lado para outro sem direção, entre outras. Esses problemas são as famosas “compulsões”.

Caso o animal já apresente sintomas, o ideal é procurar um veterinário para tratar possíveis complicações, como dermatites por lambedura e fratura de cauda. É possível, até mesmo, receitar medicamentos para controlar a compulsão. Porém, certamente o melhor caminho é a prevenção.

Precisamos dar mais atividades aos nossos animais, que devem se exercitar diariamente. Caminhe com seu cão! Esse hábito fará bem a você e a ele. Meia hora todos os dias é o suficiente para melhorar a qualidade de vida do cão e dono! Day cares (creches) para cães são muito bem-vindas. Enquanto você estiver trabalhando, seu cão estará se divertindo e fazendo novos amigos.

Também é possível criar muitas atividades em casa – o famoso enriquecimento ambiental. Tente colocar petiscos dentro de uma garrafa pet e faça nela alguns furos. O seu mascote passará horas tentando remover as guloseimas! Há diversos brinquedos interativos que deixam os cães entretidos por horas, facilmente encontrados nos grandes pet shops.

Esconda esses brinquedos (de preferência, com petiscos dentro) pela casa, antes de sair. O seu cão terá o desafio de encontrá-los e conseguir a recompensa. É importante também que o cão tenha brinquedos ou ossos que possa roer, atividade que ajuda a eliminar o estresse do animal.

Criando uma rotina de atividades diárias, certamente seu animal de estimação ficará mais saudável e feliz.

Fonte: Petz.

Uso da palavra não: como utilizá-la no dia a dia

Photo credit: Christopher.Michel / Foter / CC BY
Photo credit: Christopher.Michel / Foter / CC BY

Desde pequenos, a principal palavra que a maioria dos cães escuta é o famoso “não”. Ela é tão utilizada que, em alguns casos, pode deixar o cãozinho sem saber o que pode ou não fazer. É importante que o dono aprenda a utilizá-la de forma controlada e certa, para ampliar a sua eficácia.

Por isso, o uso da palavra não deve sinalizar apenas comportamentos indesejados. Por exemplo, o seu pet pega o chinelo e sai correndo pela casa. Se você for atrás dele, dando broncas, na tentativa de coibir o comportamento, o efeito pode ser o contrário. O cão, ao sentir que, com a atitude errada, ganhou atenção, pode fazer a ação mais e mais vezes.

Nesse caso, o correto seria falar “não” antes de o cachorro pegar o chinelo. Procure, também, não usar o nome do animal junto com o “não”.

Treinamento

Sente-se na frente do pet, coloque um petisco no chão e fale “não”. Você pode usar um borrifador de água quando o cão tentar pegar o petisco, interrompendo o ato antes que ele aconteça. Repita isso até que ele desista de pegar.

Quando você colocar o petisco no chão novamente e ele não tentar pegá-lo, dê a recompensa e elogie bastante. Você pode usar esse mesmo treinamento utilizando o chinelo ou outro objeto, por exemplo, avisando que ele não pode pegar o objeto e recompensando se ele não tentar.

 

Coprofagia: você sabe o que é isso?

Photo credit: petar belobrajdic / Foter / CC BY-ND
Photo credit: petar belobrajdic / Foter / CC BY-ND

Você sabe o que é a coprofagia? Não? A coprofagia é o hábito que alguns cães desenvolvem de comer as suas próprias necessidades (fezes) ou a de outros animais. Mas, você sabe por que isso acontece? Na verdade, a coprofagia pode surgir por vários fatores. Separamos abaixo, alguns deles para que você entenda melhor sobre esse comportamento.

Fezes apetitosas: por mais incrível que possa parecer, é comum que os cães gostem do sabor de algumas fezes. Esse comportamento pode ser justificado sob o ponto de vista nutricional. Quase sempre há nas fezes algum alimento não totalmente digerido. Por outro lado, cães com problemas digestivos desenvolvem deficiências nutricionais, o que pode alterar o apetite deles e torná-los mais interessados.

Por brincadeira: alguns cães brincam com as próprias fezes e acabam comendo pedaços delas. Isso ocorre mais frequentemente com filhotes, mas há adultos que continuam com o hábito por toda a vida. O comportamento também é mais comum em cães que ficam presos em locais pequenos e que dormem perto de onde fazem as necessidades.

Ansiedade: muitos cães só ingerem fezes quando estão ansiosos, geralmente por terem ficado sozinhos em casa ou por não estarem recebendo atenção dos seus donos. Nesses casos, a melhor maneira de lidar com o problema é aumentar a atividade física do cão e tratar a ansiedade.

Para chamar atenção ou por imitação: muitos cães observam que o dono corre com grande interesse para recolher as fezes, assim que são expelidas. Alguns deles tentam pegar as fezes antes que o dono consiga alcançá-las. O truque, para evitar essa competição, é recolher as fezes calmamente, permitindo, inclusive, que o cão as cheire.

É importante consultar o médico veterinário de sua confiança, para avaliar se a saúde do amigo está em dia. Caso esteja, você também pode contar com o suporte de um especialista em comportamento animal.

Cão agitado e as bagunças do dia a dia

Photo credit: marcos_leal / Foter / CC BY
Photo credit: marcos_leal / Foter / CC BY

Seu cão é do tipo que sempre está pulando, brincando com todos, correndo para todo o lado e destruindo tudo na maior agitação? Se esse é o caso do seu animal, é preciso mudar alguns hábitos para amenizar a ansiedade dele e proporcionar uma vida saudável e divertida, sem momentos indesejados.

Primeiramente, se possível, você pode tirar do alcance dele objetos que atraiam a atenção e, principalmente, aqueles que tenham o seu cheiro, pois isso fará com que ele deseje o objeto ainda mais. Para entretê-lo da maneira correta, deixe seu cheiro nos brinquedos dele porque, assim, ele os procurará quando sentir a sua falta e quiser brincar.

Gaste a energia dele!

É importante que o pet tenha também uma ampla variedade de brinquedos à disposição pois, assim, ficará entretido por mais tempo. Uma dica é não apenas deixar esses objetos à disposição do animal, mas também estimular a brincadeira e participar dela. Assim, quando ele estiver sozinho, terá atividades para passar o tempo e desviará a atenção daquele seu móvel!

Outro ponto importante é investir nos passeios com o mascote, que são essenciais para proporcionar uma boa qualidade de vida para ele. Não faça as caminhadas com pressa: reserve um momento, deixe o cãozinho sentir os vários cheiros, se relacionar com outros animais, enfim, curtir! Você verá que o programa, além de gastar a energia dele e deixá-lo mais tranquilo, vai se tornar uma ótima oportunidade para você ficar mais próximo do amigo.

Atitudes erradas?

Toda a vez que ele fizer algo errado, como pegar um objeto proibido, ignore o que está acontecendo e não vá atrás dele. Se você der atenção, justamente nesse momento, ele poderá entender que esse comportamento é certo e fará isso cada vez mais. Agora, não se esqueça também de recompensar as atitudes corretas do cãozinho: se ele preferir o brinquedinho ao controle remoto, por exemplo, elogie bastante e recompense!

Como lidar com cães hiperativos

Photo credit: paeppi / Foter / CC BY
Photo credit: paeppi / Foter / CC BY

Muitos cachorros podem desenvolver hiperatividade ao longo da vida, ou então, herdar essa característica de pais ou avós. Se seu animal é do tipo que sempre está correndo para todo lado em busca de atrações, fica atrás de você o tempo todo, quer brincar a todo momento, é muito agitado no passeio, preste atenção no que você pode fazer para amenizar esse problema!

Além de serem muito ansiosos, os cães hiperativos podem desenvolver problemas comportamentais que afetem sua saúde e convívio com o dono. A hiperatividade, quando não trabalhada adequadamente, pode acarretar em transtornos compulsivos, como lambedura excessiva, girar em círculos, latido em excesso ou mesmo destruição de objetos, como uma forma de compensar e transferir essa agitação.

Muitas vezes, um ambiente incompatível às necessidades do bicho pode deixá-lo mais agitado, pois ele não gasta a energia que deveria ser gasta. Por isso, é importante que o dono conheça e entenda o perfil do seu cão, e observe em quais situações ele se torna mais ansioso ou agitado, ou se esse comportamento é constante.

De uma maneira geral, o cão hiperativo demanda mais atividades físicas e mentais, e o dono deve tornar a vida do mascote mais rica em atividades e estímulos positivos. “Passeios diários, brincadeiras com bolinhas ou outro brinquedo que o agrade, brincadeiras e atividades apropriadas para os momentos em que ele estiver sozinho são boas opções. Creches caninas, conhecidas como day care, podem também ser uma alternativa para cães com muita energia e que passam muito tempo sozinhos e ociosos”, diz Tarsis Ramão, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Em alguns casos, é recomendado também uma consulta a um veterinário, para verificar se o cão apresenta algum distúrbio fisiológico, que acarreta esses comportamentos.

Adestramento em domicílio

O adestramento também pode ser muito positivo para enriquecer a vida do cachorro e ajudar a ensinar e a orientar o dono sobre as características biológicas, de personalidade e outras particularidades da espécie e de seu animal.

Nos treinos, o adestrador e o dono podem ensinar e praticar comandos que ajudem na concentração e no controle emocional do animal. Existem também comandos divertidos, que entretém o cão, gastam sua energia e são uma ótima maneira de interação com o dono.

Na prática

Tarsis descreve um caso de hiperatividade que atendeu. A Maya, uma Golden Retriever de cinco meses, era uma cachorra muito agitada, que destruía móveis e outros objetos. Sempre estava muito ofegante, não conseguia interagir com os donos e apresentava episódios eventuais de coprofagia. Além disso, o dono relatou que, algumas vezes, perdeu a paciência com a cadelinha.

“Após algumas aulas orientando o proprietário a não repreendê-la com violência e a proporcionar mais atividades de interação, o comportamento da Maya começou a mudar. Ela foi instruída com brincadeiras, atividades e a interagir sob comandos de obediência, como ‘senta’ e ‘fica’. Gradativamente, ela se tornou uma cachorra mais equilibrada, os episódios de destruição diminuíram e as ocorrências de coprofagia cessaram logo de início”, indica a adestradora.

Se você tem um pet interativo em casa, agende uma visita com a equipe Cão Cidadão.

Como agir com cães medrosos

medos
Photo credit: garyt70 / Foter / CC BY

Têm cachorros que não suportam ouvir o barulho da chuva, outros que se apavoram ao serem atendidos por veterinários. Afinal, qual é a melhor forma de lidar com os ditos “cães medrosos”?

É importante reforçar que esse medo pode surgir por diversas razões: o animal pode não ter tido uma boa sociabilização quando filhote, ou seja, não ter sido apresentado a diversos sons, cheiros, pessoas e outros animais da forma adequada; ele também pode ter passado por alguma espécie de trauma.

De qualquer forma, é fundamental que o dono tenha paciência com o bichinho. Com algumas dicas, é possível minimizar esse medo ou mesmo superá-lo. Confira!

Medo de água

Os cães que têm medo de água sempre se esquivam de uma piscina, uma mangueira, da chuva e de qualquer outra situação semelhante. No caso dos banhos, o dono pode molhar um pouquinho o chão e incentivar que o cão se aproxime, sempre respeitando os limites dele. Toda vez que ele chegar próximo ao local, ofereça um petisco e elogie bastante.

O objetivo é acostumá-lo gradativamente à água, primeiro com a aproximação, depois molhando as patinhas, até que, após algumas repetições, quando o animal estiver mais à vontade, você possa começar a molhá-lo mais para cima. Se em alguma etapa ele recuar, retroceda o treino até a fase em que ele esteja confortável. Quando o cão estiver tranquilo para tomar o banho todo, não demore muito tempo: os primeiros devem ser bem básicos e, com o tempo, você poderá demorar um pouco mais.

Medo de barulhos

Para os pets, barulhos altos podem ser sinônimos de perigo, e é por isso que eles geralmente tentam fugir desses sons. O primeiro passo é identificar o som que mais amedronta seu cão – trovão, música alta, trovão? – e iniciar um treino de dessensibilização. Você pode, por exemplo, gravar esse ruído que causa medo e apresentá-lo de forma gradativa ao pet.

Separe os petiscos e os brinquedos favoritos do animal e, enquanto você brinca com ele, pode colocar o som no mínimo para tocar. Quando ele estiver tranquilo, você pode aumentar o volume gradativamente, até que ele se acostume. Em algumas situações, como festas e finais de campeonato de futebol, em que os fogos de artifício são utilizados de maneira mais intensa, o barulho prolongado pode deixar os cães atordoados.

Nesses casos, além das dicas acima, o ideal é criar um espaço para que ele permaneça tranquilo, com janelas e portas vedadas para abafar os sons. Se ele escolher um local para se esconder dos barulhos, respeite o espaço do animal e não o retire de lá, pois, nesse espaço ele está se sentindo mais seguro das “ameaças”.

Medo de veterinário

O cão que tem medo de veterinário e de ser manejado durante as consultas deve ser introduzido ao ambiente de maneira gradativa. Na primeira visita ao profissional, tente acalmá-lo, oferecendo carinhos e petiscos. Você também pode usar a massagem como aliada, porque animais que já estão acostumados com esse contato, tendem a não estranhar a avaliação do veterinário. Outra dica é usar o comando “fingir de morto”, que é se deitar na posição lateral, para fazer com que a consulta aconteça sem estresse.

Se precisar de suporte profissional, nossa equipe de especialistas está à disposição! Acesse Serviços, para saber como podemos ajudá-lo!

Como ensinar o pet a fazer o xixi no lugar certo?

xixi
Photo credit: OakleyOriginals / Foter / CC BY

Ensinar o bichinho de estimação a fazer as necessidades no lugar certo pode ser trabalhoso, mas, com um pouco de paciência e compreensão, essa prática pode dar certo. Lembre-se: antes de tudo, é preciso definir o local que o pet deverá usar como banheirinho! Abaixo, separamos algumas dicas que podem ajudar na hora de ensinar o cãozinho.

Local ideal para colocar o banheiro do pet

Tenha sempre em mente que os cães não gostam de fazer as suas necessidades próximo à caminha e da sua comida. Eles costumam, por hábito, sempre se afastar desses lugares para fazer o xixi. Por isso, é preciso deixar o banheirinho no lado oposto da caminha e dos postes de ração e de água.

Treinando o pet para fazer o xixi no lugar certo

O treino para ensinar o cão a fazer o xixi no lugar certo é basicamente simples, mas, como avisado acima, dependerá de muita paciência, repetição e carinho.

Nunca dê bronca: para ter sucesso é importante não dar broncas no cãozinho quando ele fizer o xixi no lugar errado. Isso pode levá-lo a criar associações erradas com a prática. Por exemplo, ele pode começar a fazer o xixi para chamar a sua atenção ou ficar com medo por causa da bronca, e começar a fazer o xixi escondido, em lugares em que você não consiga ver. Por isso, nada de esfregar o focinho do cão no xixi ou bater nele, tá?

Dê a opção do cão acertar: como isso? Simples. Mantenha sempre um banheirinho próximo dele. No começo, ofereça várias opções pela casa, até que o cão se acostume com a prática. Depois, sempre que ele fizer o xixi no lugar certo, procure recompensá-lo com um petisco ou com algo de que ele goste muito. Dessa forma, ele associará rapidamente o treino e entenderá que fazendo o xixi no lugar certo, ele será recompensado.

Estruture uma área: como informado acima, deixe o banheirinho do cão do lado oposto aos potes de água e comida. Eles não costumam fazer as necessidades próximo ao local onde comem, bebem e dormem.

No vídeo abaixo, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, dá algumas dicas de como ensinar o cãozinho a fazer as necessidades no local certo. Confira as dicas!

Vai realizar o treinamento? Conte para nós se deu certo. Boa sorte!

Cuidados com os cães idosos

Photo credit: romanboed / Furniture Fair / CC BY
Photo credit: romanboed / Furniture Fair / CC BY

Por Malu Araújo, é adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Os cães idosos começam a apresentar algumas mudanças físicas e comportamentais. Os pelos podem ficar mais branquinhos, assim como os nossos ficam grisalhos. Existe relato também da diminuição da audição, olfato e visão. Procure não mudar os grandes objetos da casa com frequência, como sofás e cadeiras.

Algumas raças podem desenvolver problemas nas articulações e terem sua mobilidade reduzida, por isso, é preciso diminuir o ritmo das caminhadas, reduzir o tempo do passeio, mas não mudar a rotina do cãozinho de uma hora para outra, pois eles precisam se exercitar.

Evite passeios nos horários de mais calor e as longas viagens de carro devem ter mais paradas, para que o pet possa fazer as necessidades e descansar. Em alguns casos, escadas devem ser evitadas. Sempre explique a situação ao veterinário e siga as orientações.

Os dentes também exigem uma atenção especial. Consultas com um especialista, exames e a escovação devem entrar na rotina. A ração, em muitos casos, também deve ser trocada para adequar a idade e suprir as novas necessidades nutricionais do animal.

O pet pode começar a ter algum “acidente” relacionado ao controle do xixi, a incontinência urinária, e isso não significa que ele tenha desaprendido o local correto das necessidades, mas que ele não consegue controlar.

Alguns podem fazer uma pequena quantidade de xixi enquanto dormem, quando é recomendando levar ao médico-veterinário, para o início do tratamento.

Cães mais velhos podem mudar de comportamento também e ter atitudes diferentes, como agressividade, alguns distúrbios durante o sono, ansiedade de separação, medo e vocalização. Evite mudar a rotina do pet bruscamente, e não dê broncas nele sem entender o motivo dessa mudança de comportamento. Conte com o auxílio do médico veterinário e de um profissional especialista em comportamento para entender e tratar da melhor forma possível essas mudanças.

Os cães aprendem em qualquer fase da vida, e qualquer mudança de comportamento ou clínica pode ser tratada para melhorar a convivência. Com paciência e muito carinho, vocês terão muitas histórias e cumplicidades.

Fonte: PetShop Magazine

Dengue e os potes dos animais

Photo credit: grongar / Photo / CC BY
Photo credit: grongar / Photo / CC BY

A luta contra a dengue – doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti – continua. De acordo com um levantamento do Ministério da Saúde, divulgado em abril, foram registrados mais de 460 mil casos da doença só no primeiro trimestre deste ano. E, desse total, São Paulo é a cidade que lidera o ranking de ocorrências.

Todo cuidado é pouco e é fundamental que todos façam a sua parte, para eliminar os focos de proliferação do mosquito. Aliás, não é apenas com as bacias e pratos de plantas que se deve ter atenção, não. Sabia que os potes de água dos pets também podem se tornar criadouros do mosquito. Sim, afinal, eles também oferecem água parada!

Cães

– Troque diariamente a água dos potes dos cachorros!

– Lave os recipientes frequentemente. Limpe-os com escova ou esponja para higienizá-los bem.

Gatos

– Gatos adoram beber água corrente, como, por exemplo da torneira. Mas, não se esqueça de ficar atento à fonte de água dele também. Nada de água parada.

Se cada um fizer a sua parte, essa batalha pode ser vencida!

Cães que cavam buracos no jardim

Photo credit: lucianvenutian / Foter / CC BY-SA
Photo credit: lucianvenutian / Foter / CC BY-SA

O hábito de cavar buracos no jardim pode se tornar um comportamento comum em muitos cães. Essa é, na verdade, uma atividade natural e saudável para eles, que é bastante instintiva e está relacionada com a época em que viviam em estado selvagem.

Nos dias atuais, o ato de cavar buracos no jardim pode ser motivado por vários fatores. O animal pode, por exemplo, querer enterrar objetos que eles gostam, ajeitar um local fresco para deitar, gastar energia acumulada, aliviar o tédio ou a ansiedade, chamar a atenção ou simplesmente imitar o dono.

O que fazer?

Caso haja espaço no jardim, o dono pode liberar uma parte dele para o cão cavar e cercar o restante. Quando ele cavar na área demarcada, deve ser recompensado com petiscos e elogios. A brincadeira sempre deve ser supervisionada, para poder interromper o cão, caso ele resolva burlar o cercado.

Em caso do tutor querer minimizar esse comportamento, é possível usar algumas táticas para desviar a atenção do seu cãozinho do jardim e, pouco a pouco, acabar com essa mania dele.

Direcione a brincadeira sempre que perceber o interesse do pet pelo seu canteiro. Chame-o para brincar, jogue bolinha ou dê outro tipo de brinquedo que ele goste muito. O importante é não deixá-lo sozinho, enquanto estiver aprendendo que não pode cavar.

Dicas

Um cachorro que não tem opções de atividades regulares certamente procurar algo para fazer. Muitas vezes, o jardim acaba sendo um verdadeiro oásis de coisas interessantes, e cavar buracos é uma delas. Por isso, proporcionar atividades para ele pode fazer toda a diferença. Que tal, então, oferecer a ele, caixas de papelão ou cocos verdes (vazios e limpos), brinquedos interativos que soltam alimento – como garrafa pet ou outros próprios para cães -, jogar bolinha ou fazer cabo de guerra? Use a criatividade!