Como lidar com cães hiperativos

Photo credit: paeppi / Foter / CC BY
Photo credit: paeppi / Foter / CC BY

Muitos cachorros podem desenvolver hiperatividade ao longo da vida, ou então, herdar essa característica de pais ou avós. Se seu animal é do tipo que sempre está correndo para todo lado em busca de atrações, fica atrás de você o tempo todo, quer brincar a todo momento, é muito agitado no passeio, preste atenção no que você pode fazer para amenizar esse problema!

Além de serem muito ansiosos, os cães hiperativos podem desenvolver problemas comportamentais que afetem sua saúde e convívio com o dono. A hiperatividade, quando não trabalhada adequadamente, pode acarretar em transtornos compulsivos, como lambedura excessiva, girar em círculos, latido em excesso ou mesmo destruição de objetos, como uma forma de compensar e transferir essa agitação.

Muitas vezes, um ambiente incompatível às necessidades do bicho pode deixá-lo mais agitado, pois ele não gasta a energia que deveria ser gasta. Por isso, é importante que o dono conheça e entenda o perfil do seu cão, e observe em quais situações ele se torna mais ansioso ou agitado, ou se esse comportamento é constante.

De uma maneira geral, o cão hiperativo demanda mais atividades físicas e mentais, e o dono deve tornar a vida do mascote mais rica em atividades e estímulos positivos. “Passeios diários, brincadeiras com bolinhas ou outro brinquedo que o agrade, brincadeiras e atividades apropriadas para os momentos em que ele estiver sozinho são boas opções. Creches caninas, conhecidas como day care, podem também ser uma alternativa para cães com muita energia e que passam muito tempo sozinhos e ociosos”, diz Tarsis Ramão, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Em alguns casos, é recomendado também uma consulta a um veterinário, para verificar se o cão apresenta algum distúrbio fisiológico, que acarreta esses comportamentos.

Adestramento em domicílio

O adestramento também pode ser muito positivo para enriquecer a vida do cachorro e ajudar a ensinar e a orientar o dono sobre as características biológicas, de personalidade e outras particularidades da espécie e de seu animal.

Nos treinos, o adestrador e o dono podem ensinar e praticar comandos que ajudem na concentração e no controle emocional do animal. Existem também comandos divertidos, que entretém o cão, gastam sua energia e são uma ótima maneira de interação com o dono.

Na prática

Tarsis descreve um caso de hiperatividade que atendeu. A Maya, uma Golden Retriever de cinco meses, era uma cachorra muito agitada, que destruía móveis e outros objetos. Sempre estava muito ofegante, não conseguia interagir com os donos e apresentava episódios eventuais de coprofagia. Além disso, o dono relatou que, algumas vezes, perdeu a paciência com a cadelinha.

“Após algumas aulas orientando o proprietário a não repreendê-la com violência e a proporcionar mais atividades de interação, o comportamento da Maya começou a mudar. Ela foi instruída com brincadeiras, atividades e a interagir sob comandos de obediência, como ‘senta’ e ‘fica’. Gradativamente, ela se tornou uma cachorra mais equilibrada, os episódios de destruição diminuíram e as ocorrências de coprofagia cessaram logo de início”, indica a adestradora.

Se você tem um pet interativo em casa, agende uma visita com a equipe Cão Cidadão.

Como agir com cães medrosos

medos
Photo credit: garyt70 / Foter / CC BY

Têm cachorros que não suportam ouvir o barulho da chuva, outros que se apavoram ao serem atendidos por veterinários. Afinal, qual é a melhor forma de lidar com os ditos “cães medrosos”?

É importante reforçar que esse medo pode surgir por diversas razões: o animal pode não ter tido uma boa sociabilização quando filhote, ou seja, não ter sido apresentado a diversos sons, cheiros, pessoas e outros animais da forma adequada; ele também pode ter passado por alguma espécie de trauma.

De qualquer forma, é fundamental que o dono tenha paciência com o bichinho. Com algumas dicas, é possível minimizar esse medo ou mesmo superá-lo. Confira!

Medo de água

Os cães que têm medo de água sempre se esquivam de uma piscina, uma mangueira, da chuva e de qualquer outra situação semelhante. No caso dos banhos, o dono pode molhar um pouquinho o chão e incentivar que o cão se aproxime, sempre respeitando os limites dele. Toda vez que ele chegar próximo ao local, ofereça um petisco e elogie bastante.

O objetivo é acostumá-lo gradativamente à água, primeiro com a aproximação, depois molhando as patinhas, até que, após algumas repetições, quando o animal estiver mais à vontade, você possa começar a molhá-lo mais para cima. Se em alguma etapa ele recuar, retroceda o treino até a fase em que ele esteja confortável. Quando o cão estiver tranquilo para tomar o banho todo, não demore muito tempo: os primeiros devem ser bem básicos e, com o tempo, você poderá demorar um pouco mais.

Medo de barulhos

Para os pets, barulhos altos podem ser sinônimos de perigo, e é por isso que eles geralmente tentam fugir desses sons. O primeiro passo é identificar o som que mais amedronta seu cão – trovão, música alta, trovão? – e iniciar um treino de dessensibilização. Você pode, por exemplo, gravar esse ruído que causa medo e apresentá-lo de forma gradativa ao pet.

Separe os petiscos e os brinquedos favoritos do animal e, enquanto você brinca com ele, pode colocar o som no mínimo para tocar. Quando ele estiver tranquilo, você pode aumentar o volume gradativamente, até que ele se acostume. Em algumas situações, como festas e finais de campeonato de futebol, em que os fogos de artifício são utilizados de maneira mais intensa, o barulho prolongado pode deixar os cães atordoados.

Nesses casos, além das dicas acima, o ideal é criar um espaço para que ele permaneça tranquilo, com janelas e portas vedadas para abafar os sons. Se ele escolher um local para se esconder dos barulhos, respeite o espaço do animal e não o retire de lá, pois, nesse espaço ele está se sentindo mais seguro das “ameaças”.

Medo de veterinário

O cão que tem medo de veterinário e de ser manejado durante as consultas deve ser introduzido ao ambiente de maneira gradativa. Na primeira visita ao profissional, tente acalmá-lo, oferecendo carinhos e petiscos. Você também pode usar a massagem como aliada, porque animais que já estão acostumados com esse contato, tendem a não estranhar a avaliação do veterinário. Outra dica é usar o comando “fingir de morto”, que é se deitar na posição lateral, para fazer com que a consulta aconteça sem estresse.

Se precisar de suporte profissional, nossa equipe de especialistas está à disposição! Acesse Serviços, para saber como podemos ajudá-lo!

Como ensinar o pet a fazer o xixi no lugar certo?

xixi
Photo credit: OakleyOriginals / Foter / CC BY

Ensinar o bichinho de estimação a fazer as necessidades no lugar certo pode ser trabalhoso, mas, com um pouco de paciência e compreensão, essa prática pode dar certo. Lembre-se: antes de tudo, é preciso definir o local que o pet deverá usar como banheirinho! Abaixo, separamos algumas dicas que podem ajudar na hora de ensinar o cãozinho.

Local ideal para colocar o banheiro do pet

Tenha sempre em mente que os cães não gostam de fazer as suas necessidades próximo à caminha e da sua comida. Eles costumam, por hábito, sempre se afastar desses lugares para fazer o xixi. Por isso, é preciso deixar o banheirinho no lado oposto da caminha e dos postes de ração e de água.

Treinando o pet para fazer o xixi no lugar certo

O treino para ensinar o cão a fazer o xixi no lugar certo é basicamente simples, mas, como avisado acima, dependerá de muita paciência, repetição e carinho.

Nunca dê bronca: para ter sucesso é importante não dar broncas no cãozinho quando ele fizer o xixi no lugar errado. Isso pode levá-lo a criar associações erradas com a prática. Por exemplo, ele pode começar a fazer o xixi para chamar a sua atenção ou ficar com medo por causa da bronca, e começar a fazer o xixi escondido, em lugares em que você não consiga ver. Por isso, nada de esfregar o focinho do cão no xixi ou bater nele, tá?

Dê a opção do cão acertar: como isso? Simples. Mantenha sempre um banheirinho próximo dele. No começo, ofereça várias opções pela casa, até que o cão se acostume com a prática. Depois, sempre que ele fizer o xixi no lugar certo, procure recompensá-lo com um petisco ou com algo de que ele goste muito. Dessa forma, ele associará rapidamente o treino e entenderá que fazendo o xixi no lugar certo, ele será recompensado.

Estruture uma área: como informado acima, deixe o banheirinho do cão do lado oposto aos potes de água e comida. Eles não costumam fazer as necessidades próximo ao local onde comem, bebem e dormem.

No vídeo abaixo, o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, dá algumas dicas de como ensinar o cãozinho a fazer as necessidades no local certo. Confira as dicas!

Vai realizar o treinamento? Conte para nós se deu certo. Boa sorte!

Cuidados com os cães idosos

Photo credit: romanboed / Furniture Fair / CC BY
Photo credit: romanboed / Furniture Fair / CC BY

Por Malu Araújo, é adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Os cães idosos começam a apresentar algumas mudanças físicas e comportamentais. Os pelos podem ficar mais branquinhos, assim como os nossos ficam grisalhos. Existe relato também da diminuição da audição, olfato e visão. Procure não mudar os grandes objetos da casa com frequência, como sofás e cadeiras.

Algumas raças podem desenvolver problemas nas articulações e terem sua mobilidade reduzida, por isso, é preciso diminuir o ritmo das caminhadas, reduzir o tempo do passeio, mas não mudar a rotina do cãozinho de uma hora para outra, pois eles precisam se exercitar.

Evite passeios nos horários de mais calor e as longas viagens de carro devem ter mais paradas, para que o pet possa fazer as necessidades e descansar. Em alguns casos, escadas devem ser evitadas. Sempre explique a situação ao veterinário e siga as orientações.

Os dentes também exigem uma atenção especial. Consultas com um especialista, exames e a escovação devem entrar na rotina. A ração, em muitos casos, também deve ser trocada para adequar a idade e suprir as novas necessidades nutricionais do animal.

O pet pode começar a ter algum “acidente” relacionado ao controle do xixi, a incontinência urinária, e isso não significa que ele tenha desaprendido o local correto das necessidades, mas que ele não consegue controlar.

Alguns podem fazer uma pequena quantidade de xixi enquanto dormem, quando é recomendando levar ao médico-veterinário, para o início do tratamento.

Cães mais velhos podem mudar de comportamento também e ter atitudes diferentes, como agressividade, alguns distúrbios durante o sono, ansiedade de separação, medo e vocalização. Evite mudar a rotina do pet bruscamente, e não dê broncas nele sem entender o motivo dessa mudança de comportamento. Conte com o auxílio do médico veterinário e de um profissional especialista em comportamento para entender e tratar da melhor forma possível essas mudanças.

Os cães aprendem em qualquer fase da vida, e qualquer mudança de comportamento ou clínica pode ser tratada para melhorar a convivência. Com paciência e muito carinho, vocês terão muitas histórias e cumplicidades.

Fonte: PetShop Magazine

Dengue e os potes dos animais

Photo credit: grongar / Photo / CC BY
Photo credit: grongar / Photo / CC BY

A luta contra a dengue – doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti – continua. De acordo com um levantamento do Ministério da Saúde, divulgado em abril, foram registrados mais de 460 mil casos da doença só no primeiro trimestre deste ano. E, desse total, São Paulo é a cidade que lidera o ranking de ocorrências.

Todo cuidado é pouco e é fundamental que todos façam a sua parte, para eliminar os focos de proliferação do mosquito. Aliás, não é apenas com as bacias e pratos de plantas que se deve ter atenção, não. Sabia que os potes de água dos pets também podem se tornar criadouros do mosquito. Sim, afinal, eles também oferecem água parada!

Cães

– Troque diariamente a água dos potes dos cachorros!

– Lave os recipientes frequentemente. Limpe-os com escova ou esponja para higienizá-los bem.

Gatos

– Gatos adoram beber água corrente, como, por exemplo da torneira. Mas, não se esqueça de ficar atento à fonte de água dele também. Nada de água parada.

Se cada um fizer a sua parte, essa batalha pode ser vencida!

Cães que cavam buracos no jardim

Photo credit: lucianvenutian / Foter / CC BY-SA
Photo credit: lucianvenutian / Foter / CC BY-SA

O hábito de cavar buracos no jardim pode se tornar um comportamento comum em muitos cães. Essa é, na verdade, uma atividade natural e saudável para eles, que é bastante instintiva e está relacionada com a época em que viviam em estado selvagem.

Nos dias atuais, o ato de cavar buracos no jardim pode ser motivado por vários fatores. O animal pode, por exemplo, querer enterrar objetos que eles gostam, ajeitar um local fresco para deitar, gastar energia acumulada, aliviar o tédio ou a ansiedade, chamar a atenção ou simplesmente imitar o dono.

O que fazer?

Caso haja espaço no jardim, o dono pode liberar uma parte dele para o cão cavar e cercar o restante. Quando ele cavar na área demarcada, deve ser recompensado com petiscos e elogios. A brincadeira sempre deve ser supervisionada, para poder interromper o cão, caso ele resolva burlar o cercado.

Em caso do tutor querer minimizar esse comportamento, é possível usar algumas táticas para desviar a atenção do seu cãozinho do jardim e, pouco a pouco, acabar com essa mania dele.

Direcione a brincadeira sempre que perceber o interesse do pet pelo seu canteiro. Chame-o para brincar, jogue bolinha ou dê outro tipo de brinquedo que ele goste muito. O importante é não deixá-lo sozinho, enquanto estiver aprendendo que não pode cavar.

Dicas

Um cachorro que não tem opções de atividades regulares certamente procurar algo para fazer. Muitas vezes, o jardim acaba sendo um verdadeiro oásis de coisas interessantes, e cavar buracos é uma delas. Por isso, proporcionar atividades para ele pode fazer toda a diferença. Que tal, então, oferecer a ele, caixas de papelão ou cocos verdes (vazios e limpos), brinquedos interativos que soltam alimento – como garrafa pet ou outros próprios para cães -, jogar bolinha ou fazer cabo de guerra? Use a criatividade!

Pets e crianças: uma interação que dá certo

Photo credit: mekirilloff / Source / CC BY
Photo credit: mekirilloff / Source / CC BY

Apesar de ainda existir certa desconfiança por parte de algumas pessoas sobre a convivência entre crianças e pets, relatos de donos têm demonstrado que muitos são os pontos positivos que podem ser extraídos desse relacionamento.

As brincadeiras e os carinhos criam vínculos importantes e podem ajudar as crianças em diversos aspectos. Logicamente que alguns cuidados devem ser tomados, visando o bem-estar de ambos, sempre com uma boa dose de paciência e sensibilidade.

Cão: o melhor amigo

O cachorro deve ficar tranquilo na presença das crianças e, para isso, deve ser feito um treino utilizando reforço positivo: associe as crianças a algo muito legal e sempre o recompense pelo bom comportamento.

É importante também orientar os pequenos sobre como cumprimentar de forma adequada um cão, principalmente os desconhecidos. As mãos devem ficar próximas ao corpo e é o pet quem deve se aproximar para cheirar, se tiver interesse. Se isso acontecer, a criança pode fazer carinho, preferencialmente no peito, na nuca ou nas costas.

Oriente as crianças em relação aos tipos de brincadeiras que podem ser feitas com o cachorro. As melhores são os jogos com bolinhas, esconde-esconde, sessão de comandos se o cão souber fazê-los, entre outras.

Não se esqueça: é essencial supervisionar essas brincadeiras e interações entre cães e crianças, não importa o quão dócil seja o animal!

E o bichano?

Os gatos também são animais sociáveis e capazes de estreitarem laços com outras espécies e com as crianças. A primeira regra para uma convivência saudável com eles é ensinar as crianças a como chamá-los. Elas pode oferecer ao animal um petisco sempre que ele atender a um chamado, por exemplo.

É importante também ensiná-las a brincar com esse pet. Os felinos adoram seu instinto caçador e, muitas vezes, mãos e pés dos humanos se tornam a “caça” preferida! Para evitar arranhados e machucados, a criança deve usar um brinquedo, como um bichinho de pelúcia.

Em qualquer situação, é sempre importante respeitar o tempo e o espaço do gato. Caso ele esteja demorando a se enturmar, deve-se ter paciência e persistência nas associações positivas, para que elas possam realmente surtir o efeito desejado.

Seguindo essas dicas, a convivência entre gatos e crianças tende a ser uma experiência muito prazerosa para todos.

Como reduzir a ansiedade de separação

Photo credit: angela n. / Foter / CC BY
Photo credit: angela n. / Foter / CC BY

Atualmente, a ansiedade de separação é um problema que acomete muitos cães nas grandes cidades, justamente porque eles passam muito tempo sozinhos em casas ou apartamentos, devido à rotina agitada dos donos.

O animal pode desenvolver hábitos ruins, como uivar ou latir sem parar, arranhar portas, destruir móveis, ter hipersalivação, ficar apático, fazer necessidades em locais inadequados, parar de comer e até se mutilar quando são deixados sozinhos.

Muitas vezes, esse comportamento é agravado pelo próprio dono, que também sofre toda vez que precisa se separar do seu bichinho. Por isso, é muito importante evitar longas despedidas e chegadas muito animadas, e agir normalmente.

O que fazer?

Para ajudar seu cãozinho nesse momento difícil, você pode investir em enriquecimento ambiental para entretê-lo durante horas. Deixe roupas ou panos com o seu cheiro, ofereça brinquedos que o distrairão por horas, esconda ração ou petiscos pela casa, para que ele possa farejar, etc.

Outra dica é praticar atividades físicas com o cão antes do período em que ele for ficar sozinho. Longos passeios, idas ao parque e brincar um pouco de bolinha com ele vão ajudá-lo a gastar energia e, possivelmente, ele vai preferir descansar durante a sua ausência.

Outra opção é dar sinais de que uma saída está próxima sem que ela realmente ocorra. Pegue, por exemplo, a bolsa e as chaves do carro, coloque o sapato, mas não saia de casa. Volte e guarde tudo, agindo naturalmente, como se nada tivesse acontecido. A repetição dessa ação faz com que o cão não associe os sinais de saída com o dono indo embora, e comece a ficar mais tranquilo.

Se o grau de ansiedade de separação for muito alto, recomenda-se consultar um especialista em comportamento canino. Já conhece os serviços de adestramento em domicílio e consultas de comportamento da Cão Cidadão? Confira aqui!

Bicho de estimação de presente: o que é preciso saber

Crédito da foto: https://www.flickr.com/photos/68397968@N07/11179459385
Crédito da foto: https://www.flickr.com/photos/68397968@N07/11179459385

Uma pesquisa divulgada pela COMAC com 1.204 donos de cães e gatos, de oito cidades do país, apontou um dado curioso: 37,5% dos tutores de cães entrevistados disseram que ganharam o animal de presente.

Antes de tomar a decisão de presentear alguém com um pet, é importante saber que esse “mimo” envolve muitas responsabilidades. Não estamos falando de um objeto, mas sim de uma vida, que precisará de alimentação adequada, cuidados médicos e muito carinho.

“É importante lembrar que os pets precisam de cuidados, atenção e tutores responsáveis durante toda a sua vida”, reforça Oliver So, adestrador da Cão Cidadão.

Dessa forma, essa decisão não deve ser tomada por impulso. É preciso, antes de tudo, analisar cuidadosamente essa escolha, pois é imprescindível que todos estejam de acordo e queiram cuidar do bichinho.

Veja, a seguir, algumas questões que devem ser consideradas antes de tomar a decisão:

– Qual a espécie de pet se encaixa no estilo de vida do presenteado?

– Quantos anos, em média, vive esse pet?

– Quem ficará responsável pelo animal tem condições de cuidar dele? (Atenção: a responsabilidade de cuidar de um –pet nunca deve ser dada a uma criança)

– Quais os cuidados básicos necessários (alimentação, saúde, higiene, atividade física e mental)?

– Qual o gasto médio mensal?

O novo lar é adequado para receber esse bichinho? Ou é necessário fazer alguma mudança?

A ideia de ter um pet, uma companhia em casa é ótima, certo? Mas, muito além disso, é importante pensar no bem-estar de todos, principalmente no do animal – da hora que ele chega em casa, até o fim da vida do bichinho. Por isso, se você está pensando em presentear alguém com um animal de estimação, pense muito!

Dia Mundial da Saúde: pets também precisam de cuidados

Photo credit: Magnus Bråth / Foter / CC BY
Photo credit: Magnus Bråth / Foter / CC BY

No dia 7 de abril, comemora-se o Dia Mundial da Saúde. Assim como os humanos, os cães também precisam ter uma alimentação saudável e uma rotina de exercícios físicos para manter o bem-estar lá em cima.

Se o seu pet for daqueles que comem sem parar, é importante que você comece a equilibrar essa balança. O primeiro passo é manter uma rotina de visitas ao veterinário, para avaliar se a saúde dele está certinha.

Segundo, dê sempre a quantidade certa de alimento ao animal – aquela indicada na embalagem da ração! A qualidade do produto também não deve ser esquecida.

Outro ponto importante é não dar alimentos de humanos para os bichinhos! Muitos cães desenvolvem o hábito de “pedir” comida: basta sentir um cheirinho diferente que ele encosta no dono e que provar também a guloseima. Resista! Além de contribuir para a obesidade dele, alguns alimentos podem fazer muito mal aos pets.

Exercícios e brincadeiras também não podem faltar. Invista em enriquecimento ambiental e passeios. Fará bem para o amigo e, também, para o dono!

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!