Cinco coisas que você deve saber sobre a coprofagia

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Você sabe o que é a coprofagia? Antes de ver as dicas, é preciso que você saiba do que se trata. A coprofagia é um hábito que alguns cães desenvolvem de comer as próprias fezes ou a de outros animais. Seu cãozinho pode estar tendo esse comportamento por diversos motivos, por isso, é preciso prestar muita atenção.

1. Seu cão pode ter algum problema de saúde

A coprofagia pode estar associada a problemas no aparelho digestivo ou à falta dos nutrientes necessários em sua alimentação.

Quando perceber que o seu pet anda comendo fezes, faça uma visita ao veterinário, para que ele possa examiná-lo e ter certeza de que tudo está certo com a saúde do seu amigo.

Caso haja algo fora do comum, como verminose ou problemas digestivos, o profissional poderá receitar um remédio que ajude o seu pet a melhorar.

2. Coprofagia por problemas comportamentais

Descartado qualquer problema de saúde, podemos partir para os aspectos comportamentais. O pet pode estar agindo dessa forma por algumas razões, entre elas, para chamar a atenção dos donos. Se essa for identificada como a razão do problema, evite broncas. As correções são uma forma de dar atenção ao pet, que é exatamente o que ele deseja. Ou seja, ele se sentirá recompensado pelo comportamento indesejado, o que agravará a situação.

3. Você pode ser o problema

Infelizmente, esse problema pode, sim, estar sendo provocado por você. Muitas vezes, quando o pet faz as necessidades no local errado, acaba levando uma baita bronca do dono. Assim, ele pode associar as fezes a algo ruim e, em uma tentativa de esconder o que fez de “errado”, comer o que não deve.

Procure mostrar ao pet que se aliviar na sua frente não é um problema e que ele não precisa ter medo disso. Assim, você evitará que ele tente esconder a sujeirinha.

4. Mude o foco

Procure controlar melhor os horários da alimentação do seu amigo. Geralmente, os animais fazem as suas necessidades meia hora após a refeição, por isso, quando perceber que ele terminou de se aliviar, interaja com ele.

Assim, ele esquecerá das fezes e você poderá fazer com que ele mude de ambiente, para então recolher os dejetos. Repita esse treino até que ele perca o interesse pelas fezes completamente.

5. Não transforme isso em uma competição

Geralmente, os donos querem limpar a sujeira antes que o pet possa chegar perto, porém, isso pode se tornar uma disputa para o seu peludo.

Se você limpar as fezes enquanto o amigo ainda está perto, ele poderá entender que está competindo para ver quem chega primeiro. Então, sempre limpe o local depois que o seu amigo não estiver mais presente.

É muito importante contar com a ajuda de um profissional de comportamento animal, caso a situação se agrave.

Como evitar a fuga de cães

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Quando se trata da fuga de cães, os motivos podem ser diversos. Basta apenas uma brechinha no portão ou um descuido na hora de entrar ou sair com o carro da garagem, que pronto!

O pet pode ter sido atraído por um barulho diferente e resolveu investigar, pode ter avistado outro animal e, assim, decidiu persegui-lo etc.

Além de ser um momento muito triste e estressante para o dono, a fuga de cães representa um grande perigo para a vida deles. As chances de acidentes e atropelamentos, infelizmente, existem, ainda mais com tantos atrativos, cheiros e diferentes estímulos ao redor.

Como evitar?

Plaquinha de identificação

Antes de qualquer coisa, é preciso saber que a identificação dos cães é muito importante para garantir a segurança deles. Uma plaquinha na coleira, com o nome e o telefone do dono, pode fazer a diferença caso o pet se perca e alguém o encontre.

Estabeleça limites

Você pode ensinar o seu cão a não sair pelo portão sem a sua autorização. Pode parecer algo difícil, mas, com paciência, persistência e reforço positivo, você conseguirá!

1. Comece o aprendizado usando a guia. Aproxime-se do portão, brinque com o cão e vá para a rua. Ele naturalmente te seguirá, então, com a guia, impeça-o de sair e diga “Não!”.
2. Repita esse exercício algumas vezes, até que o cão tenha compreendido o que se espera dele e se recuse a ir para a rua. Quando isso acontecer, não se esqueça de elogiá-lo e recompensá-lo com algo que ele goste bastante!
Importante: não permita que o cão saia para a rua, para depois corrigi-lo. Você não pode repreender o cão por obedecê-lo!
3. Jogue um brinquedo que ele goste na calçada e aguarde pela reação dele. Mantenha-o, claro, preso à guia! Caso ele tente buscá-lo, frustre a tentativa.
4. Repita o exercício várias vezes e o recompense sempre que ele se manter firme e não sair.

Animais perdidos

Infelizmente, alguns donos estão à procura de seus bichinhos, que se perderam. Se você encontrar algum desses animais, entre em contato o quanto antes. Eles estão cadastrados no site Cachorro Perdido, parceiro da Cão Cidadão.

 

Os vilões do xixi no lugar certo

https://www.flickr.com/photos/zenjazzygeek
https://www.flickr.com/photos/zenjazzygeek

Geralmente, uma das maiores reclamações dos donos de pets é o que os cães fazem xixi no lugar errado. Muitas pessoas pensam que o pet simplesmente não consegue entender a mensagem, porém, existem algumas atitudes (sim, atitudes dos donos!) que podem estar incentivando esse comportamento errado.

Primeiramente, é preciso reforçar que ensinar o cão a fazer xixi no lugar certo não é uma tarefa tão difícil, desde que algumas dicas sejam seguidas. Ela também não precisa ser estressante para o dono ou animal

Escolha do local

Um grande vilão do xixi no lugar certo é a indecisão, ou seja, quando o dono não se decide sobre o local em que o banheiro do cão ficará e, dessa forma, vive mudando o lugar. Opte por ambientes reservados, afastados da caminha do pet.

Comida x necessidades

Não é indicado, também, manter o banheiro próximo ao local onde o animal se alimenta e bebe água. Deixe-os afastados!

Falta de paciência

Com insistência e paciência, você conseguirá ensinar o cão a fazer xixi no lugar certo. Uma boa dica é restringir, no início, os locais de circulação do animal e incentivá-lo a usar o banheiro, recompensando cada avanço que ele tiver.

Ao notar que o animal está agitado, leve-o ao banheirinho e aguarde um pouco. Caso ele faça xixi, elogie bastante e dê a ele algo que ele goste bastante – pode ser um petisco, um brinquedo etc. Sempre que ele repetir essa atitude e acertar o local, faça uma festa. Aos poucos, ele fará boas associações e continuará repetindo o comportamento, esperando receber a sua atenção ou um petisco gostoso. Veja nesse artigo mais detalhes.

Broncas

Um dos maiores inimigos do xixi no lugar certo é a bronca. Brigar com o pet toda a vez que ele faz as necessidades no local errado pode ter um efeito contrário. Ou seja, o cão pode associar o nervosismo do dono com o ato de fazer xixi e, com isso, fazer escondido ou mesmo segurá-lo. Por isso, nada de broncas. Quando o pet errar, ignore-o e insista no treinamento.

Não desista! Leve o pet até o local correto, incentive-o a fazer xixi e use o reforço positivo. Assim, as coisas serão muito mais simples e o treinamento muito mais fácil.

O que fazer para evitar buracos no jardim

https://pixabay.com/pt/users/tookapic-1386459/
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Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Qualquer pedacinho de grama ou terra em casa, ou até mesmo um jardim em um apartamento, pode se tornar um possível alvo dos cães que amam cavar! Filhotes e adultos têm esse hábito, e a primeira coisa que os donos precisam entender é que esse é um comportamento natural do pet. Não é uma reclamação ou vingança revirar terra. Os cães também cavam para brincar, esconder seus “tesouros”, como ossinhos e brinquedos, e para gastar energia.

Para diminuir esse comportamento, os donos devem desviar a atenção do cachorro para outras atividades, realizar passeios mais longos, caminhadas no parque, oferecer brinquedos interativos com os quais ele vai brincar e gastar energia, entre outras iniciativas que o distraiam. Essas são as principais ferramentas para mudar esse comportamento.

É recomendado também não deixar o pet sozinho na área que tenha essa parte do jardim que ele não deve mexer. Mas, caso não seja possível, colocar spray amargo é uma das alternativas para diminuir a frequência da destruição. Outra técnica esquisita, mas eficaz, é enterrar as fezes do cão nos buracos que ele fez – isso não vai deixar odor ou oferecer prejuízo para as plantas, mas o cão se sente desestimulado a mexer ali novamente. Cercar o local sempre que possível também é uma dica.

Se houver no jardim alguma parte em que seja permitido ao cão cavar, deixe esse espaço livre dos itens que o repelem e elogie, brinque com ele sempre que ele estiver no local. Supervisione no início, para que no meio da brincadeira, empolgado, o cachorro não desvie para a parte proibida.

Quando o dono planta e mexe muito no jardim, muitos cães cavam por imitação e porque naquele espaço tem o cheiro dos donos. Portanto, se essa é uma rotina na casa, procure cuidar das plantas quando seu cachorro estiver entretido com outra atividade.

Festas de fim de ano e a ansiedade de separação

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ansiedade

Os cães têm a princípio uma justificativa biológica para a ansiedade de separação. São animais sociais e que trazem na sua herança, desde que eram lobos, a necessidade de viverem em grupos, para caçarem, se defenderem e para garantirem sua sobrevivência. Então, é muito natural, que, ainda hoje, mesmo que domesticados, eles conservem essa necessidade de não querer ficar sozinhos.

Claro que, para alguns cães, isso pode ser mais acentuado por várias razões: desde uma separação precoce da ninhada no nascimento até o reforço dessa necessidade de companhia pelo próprio dono, acentuando essa hiper vinculação.

Diagnosticamos a ansiedade de separação a partir de vários comportamentos que o cão demonstra quando está sozinho ou na ausência de uma determinada pessoa da casa: comportamentos compulsivos, lambedura excessiva (automutilação), latidos excessivos, micção e defecação desordenada ou ausente por longo período, destruição de objetos, salivação excessiva, inapetência etc.

Como ajudá-los?

O ideal é que haja um tratamento preventivo para a ansiedade de separação. Desde os primeiros meses do cão, o aconselhável é que o dono habitue seu animal a ser o mais independente possível, aprendendo a lidar com a solidão. Ensine-o a ficar sozinho, mesmo quando o dono está em casa, no quintal ou em algum ambiente da casa, evitando que ele seja uma “sombra” constante.

Para controlar, precisamos verificar se essa ansiedade é ocasionada com a ausência de uma pessoa específica ou de forma generalizada. Isso porque, no caso de ser direcionada a um membro específico, o treino deve ser realizado por essa pessoa.

Treinamento

Devemos treiná-lo para entender que não há problema em ficar sozinho por alguns períodos do dia e que e que seu “grupo” voltará para casa.

Para isso, tentamos dessensibilizar as situações e rituais que normalmente já sinalizam para o cão que seu dono está saindo, o que já o deixa ansioso e tenso, como troca de roupas, pegar chaves e bolsas para saída, entre outras coisas.

Também aconselhamos que o dono torne o mais natural possível as chegadas e as saídas, para que seu cão não crie grandes expectativas com essas situações, tornando o período que permanece sozinho mais desagradável. Também é importante o treino do comando “fica”, que ensina ao cão a esperar o distanciamento do dono e que ele retorna depois de um período.

É muito importante também criar atividades e entretenimento para o cão na ausência do dono, para que ele tenha atividades e possa se distrair nesse período – o que chamamos de enriquecimento ambiental, normalmente feito com brinquedos e acessórios que escondemos e dificultamos o acesso do cão à comida e petiscos, para que ele possa permanecer ocupado tentando comer. Além de ossos recreativos e brinquedos mastigáveis. O treinamento deve ser feito de forma gradativa, respeitando a evolução que varia em cada caso.

Festas de fim de ano e a ansiedade do pet

Para qualquer cão, talvez os dias de Natal e o Ano Novo sejam bem delicados, por conta do barulho dos fogos, que alguns têm medo. Para um cão com ansiedade de separação, que já teme ficar sozinho, um dia/noite tumultuado pode deixá-lo ainda mais nervoso e amedrontado.

O ideal seria que o cão já tivesse sido bastante treinado, para que, nessa época, já estivesse com o problema da ansiedade resolvido ou pelo menos amenizado. Inicialmente, eu aconselharia a não deixar o cão totalmente sozinho. Se possível, deixá-lo na casa de algum parente ou amigo, ou mesmo em um hotel adequado.

Mas, se ambos não forem possíveis, tente deixar seu cão com bastante enriquecimento ambiental. Mantenha a televisão ou o rádio ligados com programas ou músicas que você costuma ouvir quando está em casa, e uma camiseta ou qualquer pano que tenha seu cheiro.

Consulte um especialista

Normalmente, o treino para ansiedade de separação é bastante complexo e demorado, requer paciência e dedicação dos proprietários. Muitas vezes, aconselhamos consultar um bom veterinário, para verificar a utilização de algum medicamento, mas isso não exclui a necessidade de treinamento.

Como habituar o cão à caminha

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Por Karina Pongracz, adestradora da equipe Cão Cidadão.

“Minha cachorra tem 4 meses e desde que ela cegou aqui em minha casa ela não dormi do lado de fora. O que eu posso fazer pra ela dormir do lado de fora?” – Mateus Felipe, dono da Pepa, de 4 meses.

“Olá Alexandre, mora em minha casa eu Elenice e minhas 2 filhas (Bruna e Kauany) e nosso principe q amamos demais q é o Strogonoff ou bebê, (ele atende pelos dois nomes), foi adotado com um mes de vida, e sempre ficou dentro de casa, cheio de mimos, carinho e atençao. Adotei ele pq minha filha mais nova era mto nervosa e revoltada, e ele nos trouxe mta paz, e mudou totalmente o comportamento de minha filhota, hoje ela é mto mais feliz. No principio ele dormia na sua caminha, mas com o tempo, minha filha levou ele pra dormir na cama por uma noite, e a partir desse dia ele nunca mais dormiu no chao, e eu nao consigo tirar ele da cama, primeiro pq tenho dó dele, e segundo pq ele é o primeiro a ir pra cama rsrsrsrrs. Só q enfrento problemas com isso, pq nem todos pensam como eu, e qdo saio a algum lugar, ele nao pode dormir comigo, aí deixo de sair pra nao ver ele chorar a noite toda. Gostaria se possivel uma orientaçao de como proceder nesse caso, pra q ele volte a dormir em sua caminha, sem q ele sofra. Obs: Strogonoff é um cachorro vira lata, mas é td pra nós…. Obg pela atençao, agradeço se for atendida.” – Elenice Muller, dona do Strogonoff, de 6 anos.

“Bom o argos ele é muito brincalhao, faz xixi e coco no lugar certo , mas para dormir ele dorme na cama e no sofá e ele nao gosta de dormi no chao , ele é do tipo que nao late muito , é carinhoso, dengoso , nao gosta de ficar sozinho. Preocupacao maior é tirar ele do sofá e da cama.” – Rosangela Botura, dona do Argos, de 11 meses.

***

Olá Mateus, Elenice e Rosangela, como vão? Procurei reunir neste texto informações que podem ser úteis para tornar o relacionamento de vocês com os pets ainda mais saudável e feliz. Também aproveitei a temática para esclarecer outros aspectos relacionados à caminha do cão, que podem interessar aos demais leitores. Bom, vamos lá!

Ao se levar um cão para casa, é natural pensar na caminha em que ele vai ficar. Em algumas situações, o dono fica preocupado pois não consegue acostumá-lo a ela – ele prefere muito mais a cama dos donos! Isso tem uma explicação: os cães gostam de ficar próximo a nós. Mas, como tirá-lo da cama dos donos e acostumá-lo a dele? Pode demorar um pouquinho, mas, com uma dose de paciência, você verá que tudo é possível, e logo ele vai se adaptar e gostar do cantinho dele!

O primeiro passo é decidir onde você gostaria que seu cachorro dormisse: no quarto, na área de serviço, na sala ou no quintal? O treino pode demorar um pouquinho, mas quando ele ficar adaptado a dormir no seu próprio espaço, tudo será muito fácil. Para que isso ocorra de uma forma prazerosa, o ideal é acostumar o animal a ficar no local correto, que precisa ser confortável e tranquilo. Por exemplo, não deixe a casinha em baixo do sol forte, local que bate muito vento, próximo da máquina de lavar ou até mesmo do lado do latão de lixo.

Organize o espaço e não se esqueça de deixar o pote de água e, claro, um banheiro para que ele possa aliviar. Lembrando que o banheiro não pode ficar muito próximo do local onde ele dorme. Depois dessa arrumação, é chegada a hora de treinar o bichinho. Compre uma caminha bem gostosa, macia e confortável para ele. O pet pode utilizar também uma caixa de transporte, pois eles adoram ‘’tocas’’! Se o animal for ficar do lado de fora da casa, o dono pode comprar uma casinha, que é fácil de encontrar no mercado pet, com tamanhos, cores, formatos e materiais variados. O ideal seria uma de plástico, pois facilita a limpeza.

Nunca o force a entrar na casinha! Tudo precisa ser feito de forma muito delicada, sempre com associações positivas! Se você optar por deixá-lo dentro de casa, no começo ele pode estranhar a caminha nova dele, devido ao cheiro. Uma dica bacana é colocar uma simples camiseta com seu cheiro, para fazer uma associação positiva utilizando um atrativo familiar! Vale também elogiar bastante, entregar um brinquedo e oferecer um petisco.

Agora, se você preferir deixá-lo fora de casa, brinque com ele no espaço novo. Uma ótima dica é jogar alguns grãos de ração dentro da casinha. Ele vai entrar para pegá-los, então, faça com que ele se sinta à vontade em fazer isso! Tudo precisa ser muito prazeroso para o animal! Você também pode jogar o brinquedo que ele mais gosta! Será uma brincadeira muito divertida!

Repita o treino algumas vezes, pois isso faz com que o animal se sinta mais seguro. Deixar alguns brinquedos divertidos ajuda bastante! Quando terminar a brincadeira, deixe-o um pouco sozinho. Justamente nessa hora pode ser que o cachorro chore ou lata, claro, ele está pedindo para entrar. Pode parecer difícil, mas, não dê atenção. Procure ignorar. Se você abrir a porta, permitindo que ele entre. Pronto ele ganhou atenção.

Agora, se ele estiver em silêncio, interagindo com os brinquedos dele, vai lá, elogie. Depois de um tempo, o animal vai compreender que a casinha ou a caminha será um lugar muito gostoso, e onde ele pode relaxar com tranquilidade.

Fonte: Portal do Dog

Adoção de um cão: dicas e cuidados

Photo credit: stanzebla / Foter / CC BY-SA
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A adoção de um cão é um momento de felicidade para qualquer dono, pois a chegada de um mascote na casa alegra toda a família. Atualmente, os abrigos possuem muitos bichos à espera de um novo lar – em sua maioria, animais adultos.

Os pets mais “maduros” também merecem uma chance! Há inúmeras vantagens em adotá-los: por não crescerem mais, os donos já sabem o “tamanho final” deles, as características de temperamento são mais determinadas e fáceis de serem observadas, quando comparadas a de um filhote, por exemplo. Além disso, é importante lembrar que eles também podem ser adestrados – pets aprendem em qualquer idade!

Responsabilidade

Antes de tomar qualquer decisão em relação à adoção de um cão, no entanto, é preciso avaliar alguns pontos. Afinal, levar um animalzinho para casa exigirá muitas responsabilidades, ligadas à alimentação, saúde e atenção.

1. Cuidados básicos

O cão vai precisar manter uma alimentação equilibrada e saudável, assim como uma rotina de visitas ao veterinário, para avaliar se a saúde está em dia. Como os animais vivem muitos anos, é fundamental prever esses pontos no orçamento familiar.

2. Atividades

Todos os pets precisam de atividades frequentes. Passeios, brincadeiras com o dono, brinquedos, há várias formas de estimular o animalzinho fisicamente e mentalmente. É preciso, no entanto, que o dono dedique um tempo para o pet e, com isso, torne o relacionamento ainda mais próximo.

3. Educação

Outro ponto importante é entender que muitos dos comportamentos inadequados que o cão possa apresentar podem ser modificados com o adestramento, usando a técnica correta, muito carinho e persistência. Não é raro ouvir relatos de pessoas que doaram o pet por ele fazer xixi no lugar errado ou destruir os móveis. O suporte de um profissional especializado em comportamento animal é importante nessa etapa.

Adote com responsabilidade! A Cão Cidadão colabora com diversos projetos sociais. Saiba mais aqui.

Alimentação saudável: começando o ano com equilíbrio!

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Photo credit: donjd2 / Foter / CC BY

O ano está só começando, repleto de metas e objetivos que todos costumam estabelecer – não apenas para os humanos, mas para os pets também! Mais passeios, brincadeiras e uma alimentação mais saudável.

Realmente, proporcionar uma alimentação equilibrada para o animal de estimação é de extrema importância. Não oferecer alimentos de humanos e monitorar a frequência e a quantidade de comida consumida são alguns dos cuidados básicos que o dono deve ter.

Pensando no bem-estar do seu amigão, listamos algumas dicas que vão ajudar o peludo a ter uma alimentação mais saudável. Confira!

Ração

A ração é a maneira mais prática e segura de alimentar o cão, pois ela contém todos os nutrientes essenciais para o animal. Além disso, quando os cachorros mastigam a ração, eles acabam limpando um pouco os dentes devido ao atrito. Isso não acontece, por exemplo, quando o pet consome alimentos enlatados. Ofereça ao animal sempre uma alimentação equilibrada.

Cães que comem muito rápido

Pets que comem muito rápido podem estar sujeitos a vômitos ou danos no trato digestivo, como gastrite e até torção gástrica. Além disso, cães que comem vorazmente podem passar a falsa sensação de que estão sendo subalimentados, ou seja, passando fome, o que faz com que os donos ofereçam cada vez mais ração ao bichinho para saciá-lo.

Muitos cães que comem rápido demais não estão com fome, mas sim com o apetite aumentado. Podemos dizer que fome é a necessidade de comer para se manter nutrido, enquanto o apetite é aquela vontade de comer mais um pouquinho. Portanto, se o pet está comendo a quantidade de ração adequada para seu porte e idade, não aumente a quantidade na tentativa de saciá-lo. É bem capaz que ele coma tudo bem rápido e ainda peça mais!

Um truque bem simples para ensinar o cão a comer sua porção de ração de forma mais lenta é utilizar brinquedos que liberam os grãos ao serem manipulados: a clássica garrafa pet com furos é uma opção simples e eficaz. Outros brinquedos, como bolas que dispensam a comida, também são muito interessantes.

Falta de apetite

Na maioria das vezes, isso acontece pelo fato de ele ter comida à vontade o dia todo. Uma dica muito importante é oferecer apenas a quantidade certa de ração para o cão, indicada na embalagem da ração. Caso ele não coma tudo, retire o pote e guarde, depois coloque novamente.

Evite acrescentar à ração frango, carne etc. Isso pode piorar o paladar do cão, pois ele pode aprender a recusar a ração simples para ganhar a incrementada.

Em caso de dúvidas, consulte o veterinário!

Como ajudar o pet a superar o medo de tosa?

Photo credit: latteda / Foter.com / CC BY
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Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão.

O cachorro não entende o que é todo aquele barulho produzido pelas máquinas e secadores do petshop, o porquê de tanto manuseio do banhista, que o vira para lá e para cá, a razão de ficar molhado e com cheiro diferente. Por isso, é comum alguns deles terem medo dessa situação! Mas, quem é que não gosta de ter o seu pet cheirosinho? Então, não se preocupe, pois é possível lidar com esse dia sem tanto estresse!

Em casa, onde o pet está mais tranquilo e relaxado, é o melhor local para acostumá-lo com as coisas que envolvem o banho. Faça uma massagem no cão, simulando a parte em que ele é ensaboado e ofereça para ele um petisco bem gostoso. Depois, você pode acostumá-lo ao toque da toalha, fazendo carinho nele e, posteriormente, imitando o movimento de secar.

O secador de cabelo também é importante no processo, então, não deixe para acostumar o pet apenas no dia do banho, quando ele estiver todo molhado. Você pode mantê-lo sempre por perto e, quando for secar o seu cabelo, apontar o jato alguns segundinhos para ele e à distância. Vá se aproximando devagar e aumentando o tempo também. Enquanto você faz isso, dar um petisco para o animal tornará tudo mais fácil e agradável.

A escovação também é muito importante, e não apenas no petshop. A maioria dos cães precisa ser escovada de tempos em tempos, dependendo do tipo de pelo. Da mesma forma que o secador, não deixe para escová-lo inteiro em um único momento. Pegue um pedacinho de petisco, uma fruta ou algo que ele goste bastante e, com uma mão, ofereça para ele, com a outra, você passa a escova devagar. Caso tenha algum nó, não puxe para desembaraçar. Passe a escova com calma até desfazer o nó.

Você não deve tosar seu pet ou cortar as unhas se não tiver conhecimento sobre isso, mas pode usar alguma ferramenta parecida, para acostumá-lo com o som e a aparência dos equipamentos. Faça carinho nele, mexa nas patas, imitando o que o tosador faria para que ele perca o medo e se acostume com a situação.

Tudo que é previsível e faz parte da rotina do cão ou do gato vai deixar o pet mais tranquilo e habituado, melhorando a situação para todos: você, seu bichinho e o tosador!

Fonte: Mercearia do Animal

Novo filhote em casa, o que o cão mais velho está sentindo?

Photo credit: sⓘndy° / Foter / CC BY-SA
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Muitas pessoas ignoram a importância de uma boa apresentação de um cão a outro, especialmente quando um filhotinho chega numa casa onde já reside outro peludo. Se o primeiro contato de ambos gerar reações agressivas ou mesmo uma briga e investida do mais velho (o que representa perigo para o filhote), a relação entre os cães pode ser comprometida ao longo de suas vidas, gerando até situações de perigo constante.

A primeira dica para uma aproximação adequada é providenciar para que o primeiro contato se dê em um local neutro. Pode ser na rua, em um parque ou praça, de preferência sem muito barulho ao redor. Lembrando que o filhote em fase de vacinação não deve ter acesso ao chão, mas pode estar no colo de um dos membros da família, enquanto outra pessoa caminha com o mais velho na guia, fazendo um passeio divertido e estimulante!

Depois que todos entrarem juntos em casa, a aproximação deve ocorrer aos poucos, iniciando-se com uma boa distância entre os cães. Importante lembrar que um cão mais velho pode não tolerar as brincadeiras efusivas de um filhote, especialmente dentro do seu ambiente. Por isso, é muito importante controlar o filhote, não permitindo que ele chegue abruptamente perto do mais velho, nem que pule e morda o novo amigo.

É preciso estar bem atento às reações dos peludos, especialmente o mais velho. Sinais como encarar o outro fixamente, pelos do pescoço eriçados, cauda ereta e imóvel podem significar desconforto, e a distância entre eles deve ser aumentada.

Deve-se, por outro lado, valorizar os comportamentos desejados e esperados para essa situação: se o cão, mesmo já tendo visto o outro, se mantiver em uma posição relaxada, ele deve ser elogiado e bastante recompensado, de preferência com algo que ele aprecie muito!

O objetivo é que a aproximação ocorra aos poucos, sempre observando as reações de ambos os cães, que devem ser tranquilas e despreocupadas para que se saiba em que ponto avançar. Isso pode levar alguns minutos ou até dias, e é muito importante ter paciência e manter a supervisão: isso garantirá anos de tranquilidade aos peludos e, possivelmente, até uma verdadeira amizade!

Mesmo com uma aproximação cuidadosa, o cão mais velho pode dar sinais de que a presença do filhote está sendo desagradável. Isso é relativamente comum e pode levar algum tempo para que ele se acostume ao novo membro da família. O que o mais velho pode estar sentindo? Possivelmente, pode estar inseguro e até estressado pela mudança na rotina, em razão da chegada do filhote. Podem ocorrer, inclusive, comportamentos parecidos com ciúmes, especialmente quando o filhote estiver por perto.

Nesse sentido, é importante dar muita atenção ao cão mais velho quando o filhote está presente no mesmo ambiente. Assim, ele associará a presença do pequeno a algo importante a ele: atenção do tutor. Infelizmente, muitas pessoas costumam brigar com o mais velho, não entendendo o motivo dele ainda não querer “fazer amizade com um filhote tão lindo”. Mas essa é uma interpretação humana, não aplicável ao início de relacionamento entre dois cães.

No início, o cão mais antigo da casa pode dar sinais de que não gosta do filhote, evitando-o a todo momento, escondendo-se em locais inacessíveis ao pequeno. Mas essa situação tende a mudar, especialmente se forem feitas associações positivas entre os dois sempre que estiverem juntos, por meio de brincadeiras, recompensas e atenção.

De qualquer forma, é importante observar se os comportamentos habituais do cão mais velho mudaram muito e estão perdurando, como, por exemplo, perder o apetite, não brincar mais, estar sempre escondido. Ele pode estar estressado a ponto de não valorizar mais atividades que antes faziam parte de sua rotina e pode até desenvolver problemas de saúde. Nesse caso, os treinos de associações positivas devem ser intensificados e as interações devem ser sempre controladas, especialmente com o filhote, garantindo que tudo que é importante e valioso para o mais velho seja mantido.

Se o mais velho sempre associar a presença do filhote a mais atenção, interação, brincadeiras e recompensas, e não à perda de recursos que eram importantes a ele, provavelmente logo vai interagir de forma tranquila com o novo companheiro.

Aliás, quando os dois começarem a interagir efetivamente, podem começar aquelas brincadeiras mais barulhentas, com alguns rosnados e latidos, batendo as patinhas no chão. E como saber se estão brincando ou brigando? As posturas corporais de uma brincadeira são mais relaxadas, geralmente eles rolam no chão, batem a pata um no outro, nenhum dos dois tenta escapar. Já em uma briga, nota-se facilmente que a interação não está agradável: o corpo se mantém rígido, o animal não baixa a guarda nunca e tenta fugir.

Sendo brincadeira ou briga, é preciso tomar muito cuidado, pois, se houver diferença de força e tamanho entre eles, podem ocorrer acidentes que geram machucados. Por isso, a supervisão e o controle dessas interações é muito importante, especialmente no início.

Lembre-se que é preciso sempre respeitar o tempo deles. Não é possível precisar quanto tempo seria preciso insistir nas associações positivas e no controle. Cada cão é um indivíduo com um temperamento característico, criado de forma diferente e todos esses fatores influenciam no tempo que a adaptação pode demorar. É justamente aí que surge aquela dúvida: será que é melhor devolver o filhote? Esta questão é extremamente difícil de ser respondida, pois, em alguns casos, a adaptação é muito rápida, mas, em outros, pode até parecer impossível. Assim, o mais importante é verificar se ao menos pequenos progressos estão ocorrendo, se no dia a dia o bem-estar de ambos está sendo garantido, para verificar a perspectiva de sucesso e alegrias nesse relacionamento.

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Fonte: BitCão.

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