Uso da palavra não: como utilizá-la no dia a dia

Photo credit: Christopher.Michel / Foter / CC BY
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Desde pequenos, a principal palavra que a maioria dos cães escuta é o famoso “não”. Ela é tão utilizada que, em alguns casos, pode deixar o cãozinho sem saber o que pode ou não fazer. É importante que o dono aprenda a utilizá-la de forma controlada e certa, para ampliar a sua eficácia.

Por isso, o uso da palavra não deve sinalizar apenas comportamentos indesejados. Por exemplo, o seu pet pega o chinelo e sai correndo pela casa. Se você for atrás dele, dando broncas, na tentativa de coibir o comportamento, o efeito pode ser o contrário. O cão, ao sentir que, com a atitude errada, ganhou atenção, pode fazer a ação mais e mais vezes.

Nesse caso, o correto seria falar “não” antes de o cachorro pegar o chinelo. Procure, também, não usar o nome do animal junto com o “não”.

Treinamento

Sente-se na frente do pet, coloque um petisco no chão e fale “não”. Você pode usar um borrifador de água quando o cão tentar pegar o petisco, interrompendo o ato antes que ele aconteça. Repita isso até que ele desista de pegar.

Quando você colocar o petisco no chão novamente e ele não tentar pegá-lo, dê a recompensa e elogie bastante. Você pode usar esse mesmo treinamento utilizando o chinelo ou outro objeto, por exemplo, avisando que ele não pode pegar o objeto e recompensando se ele não tentar.

 

Coprofagia: você sabe o que é isso?

Photo credit: petar belobrajdic / Foter / CC BY-ND
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Você sabe o que é a coprofagia? Não? A coprofagia é o hábito que alguns cães desenvolvem de comer as suas próprias necessidades (fezes) ou a de outros animais. Mas, você sabe por que isso acontece? Na verdade, a coprofagia pode surgir por vários fatores. Separamos abaixo, alguns deles para que você entenda melhor sobre esse comportamento.

Fezes apetitosas: por mais incrível que possa parecer, é comum que os cães gostem do sabor de algumas fezes. Esse comportamento pode ser justificado sob o ponto de vista nutricional. Quase sempre há nas fezes algum alimento não totalmente digerido. Por outro lado, cães com problemas digestivos desenvolvem deficiências nutricionais, o que pode alterar o apetite deles e torná-los mais interessados.

Por brincadeira: alguns cães brincam com as próprias fezes e acabam comendo pedaços delas. Isso ocorre mais frequentemente com filhotes, mas há adultos que continuam com o hábito por toda a vida. O comportamento também é mais comum em cães que ficam presos em locais pequenos e que dormem perto de onde fazem as necessidades.

Ansiedade: muitos cães só ingerem fezes quando estão ansiosos, geralmente por terem ficado sozinhos em casa ou por não estarem recebendo atenção dos seus donos. Nesses casos, a melhor maneira de lidar com o problema é aumentar a atividade física do cão e tratar a ansiedade.

Para chamar atenção ou por imitação: muitos cães observam que o dono corre com grande interesse para recolher as fezes, assim que são expelidas. Alguns deles tentam pegar as fezes antes que o dono consiga alcançá-las. O truque, para evitar essa competição, é recolher as fezes calmamente, permitindo, inclusive, que o cão as cheire.

É importante consultar o médico veterinário de sua confiança, para avaliar se a saúde do amigo está em dia. Caso esteja, você também pode contar com o suporte de um especialista em comportamento animal.

Como apresentar cães e gatos

Photo credit: jeffreyw / Foter / CC BY
Photo credit: jeffreyw / Foter / CC BY

Algumas pessoas pensam que não é possível existir uma convivência saudável entre cães e gatos, o que leva os donos a deixá-los separados, ou até mesmo, a escolher apenas um dos bichos para se ter em casa. Porém, eles podem ser grandes amigos e viver em harmonia no mesmo ambiente, sem disputas e brigas.

Para isso, o dono deve apresentá-los de modo que eles associem a presença do outro como algo bom.

Passo a passo

– O gato deve estar dentro da caixa de transporte e o cão usando coleira e guia.
– Faça a aproximação gradualmente, sempre recompensando o cão e o gato quando eles se comportarem e permanecerem calmos.
– Diminua a distância gradualmente, sempre que perceber que ambos estão mais focados nos petiscos do que no outro.
– Quando perceber que os pets estão bem relaxados, permita que o gato saia, mas ainda mantendo distância do cão, e recompensando o bom comportamento de ambos.

Durante algum tempo, as interações do cão e do gato deverão acontecer somente sob supervisão. Somente os deixem sozinhos quando tiver certeza de que não haverá qualquer conflito.

Sempre respeite os limites do animal e retroceda o treinamento caso aja qualquer tentativa de ataque por parte do cão ou do gato. Você também pode contar com o suporte de um profissional especializado.

Confira no vídeo abaixo como apresentar o peludo ao bichano!

Cão agitado e as bagunças do dia a dia

Photo credit: marcos_leal / Foter / CC BY
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Seu cão é do tipo que sempre está pulando, brincando com todos, correndo para todo o lado e destruindo tudo na maior agitação? Se esse é o caso do seu animal, é preciso mudar alguns hábitos para amenizar a ansiedade dele e proporcionar uma vida saudável e divertida, sem momentos indesejados.

Primeiramente, se possível, você pode tirar do alcance dele objetos que atraiam a atenção e, principalmente, aqueles que tenham o seu cheiro, pois isso fará com que ele deseje o objeto ainda mais. Para entretê-lo da maneira correta, deixe seu cheiro nos brinquedos dele porque, assim, ele os procurará quando sentir a sua falta e quiser brincar.

Gaste a energia dele!

É importante que o pet tenha também uma ampla variedade de brinquedos à disposição pois, assim, ficará entretido por mais tempo. Uma dica é não apenas deixar esses objetos à disposição do animal, mas também estimular a brincadeira e participar dela. Assim, quando ele estiver sozinho, terá atividades para passar o tempo e desviará a atenção daquele seu móvel!

Outro ponto importante é investir nos passeios com o mascote, que são essenciais para proporcionar uma boa qualidade de vida para ele. Não faça as caminhadas com pressa: reserve um momento, deixe o cãozinho sentir os vários cheiros, se relacionar com outros animais, enfim, curtir! Você verá que o programa, além de gastar a energia dele e deixá-lo mais tranquilo, vai se tornar uma ótima oportunidade para você ficar mais próximo do amigo.

Atitudes erradas?

Toda a vez que ele fizer algo errado, como pegar um objeto proibido, ignore o que está acontecendo e não vá atrás dele. Se você der atenção, justamente nesse momento, ele poderá entender que esse comportamento é certo e fará isso cada vez mais. Agora, não se esqueça também de recompensar as atitudes corretas do cãozinho: se ele preferir o brinquedinho ao controle remoto, por exemplo, elogie bastante e recompense!

Qual o tipo de casinha ideal para o seu pet?

Photo credit: donnierayjones / Foter / CC BY
Photo credit: donnierayjones / Foter / CC BY

Muitos donos acreditam que a casinha do cachorro deve ser grande e espaçosa, mas sabia que não é bem assim? Bom, para os cães, esse detalhe de tamanho não importa muito. Eles até preferem as casinhas às mansões. Para eles, as tocas mais apertadas passam mais segurança do que aqueles lugares mais amplos e espaçosos. Eles se sentem bem mais seguros em lugares pequenos ou medianos.

Por isso, ao comprar uma casinha para o pet, lembre-se de procurar por uma que tenha espaço apenas para o seu cãozinho ficar de pé e dar algumas voltas – aquelas que eles fazem antes de se deitar. Isso é primordial para eles.

De acordo com o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, ter uma casinha para o pet é bom porque é um lugar onde ele se sente seguro e confortável, onde poderá ficar sozinho e também descansar. “A maioria dos cães adora dormir no macio, por isso, você pode colocar um cobertor e até um colchãozinho. Mas, em dias quentes, eles podem preferir deitar em lugares frios e com a barriga no chão.”

Também é preciso lembrar que os cães adoram ficar perto dos donos, por isso, se possível, deixe a casinha em um local em que o cão consiga te ver.

Confira mais dicas do especialista no vídeo abaixo:

Como os cães enxergam?

Photo credit: gfairchild / Source / CC BY
Photo credit: gfairchild / Source / CC BY

Você sabia que, diferentemente do que a maioria das pessoas imagina, os cães não enxergam apenas em preto e branco. Eles conseguem, sim, enxergar as cores, só que não sabem diferenciar algumas, como o verde do amarelo, laranja ou vermelho. Para eles, é tudo a mesma coisa.

Por isso, entender como o seu cão enxerga ajuda a compreender melhor o mundo dele e a natureza do seu bichinho. Por exemplo, para o cãozinho é muito mais fácil achar alguém em movimento. Ele também consegue enxergar no escuro com mais facilidade do que os humanos.

Como eles enxergam as cores?

De acordo com o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, os cães enxergam menos cores do que os humanos. “Eles têm dificuldade em diferenciar as cores laranja, amarelo, verde e vermelho. Mas conseguem diferenciar o azul do amarelo, por exemplo.

Por isso, se você comprar uma bolinha azul para brincar na grama, será mais fácil de ele enxergá-la, do que se fosse uma bolinha vermelha – já que eles não diferenciam com facilidade a cor vermelha da verde.”

Que tal conferir mais algumas dicas sobre esse assunto? Saiba mais sobre a visão canina.

Como evitar erros comuns no adestramento

Photo credit: USAG-Humphreys / Foter / CC BY
Photo credit: USAG-Humphreys / Foter / CC BY

Adestrar o cachorro pode ser uma atividade divertida tanto para o dono quanto para o pet. Porém, muitos donos podem ter dificuldade em ensinar comandos para o animal e se comunicar com ele da maneira adequada.

O adestramento pode ajudar no relacionamento com a família e proporcionar momentos de maior interação com o bichinho. Dessa maneira, utilizando métodos como o Adestramento Inteligente, que é baseado em reforço positivo, pode ser fácil e divertido ensinar cães, gatos e outros pets.

Porém, existem alguns erros e mitos que podem atrapalhar qualquer treino, seja ensinando comandos ou treinando um filhote para obediência geral. Veja a seguir:

Deixar para começar o adestramento do filhote depois dos seis meses
Os filhotes aprendem rápido e esperar o filhote completar seis meses ou até um ano para começar a educar é perda de tempo. Ao chegar na casa nova, com 45 ou 60 dias, ele já está apto a aprender.

Começar a sair com o cão só depois do término da vacinação
Os filhotes estão suscetíveis a diversas doenças antes do término da vacinação, porém, é importante deixar o pet conhecer o mundo lá fora. Não coloque o cãozinho no chão, mas leve-o no colo, em uma bolsa ou mesmo de carro para ver coisas diferentes e utilize petiscos para associar com coisas boas.

Utilizar métodos baseados em força física ou violência
O adestramento tem que ser agradável para o cão e para o dono. O uso da força ou violência não ensina nada para o cão e ainda estimula que ele aja com violência. Além disso, isso fere a confiança que o pet tem nas pessoas e causa mais problemas de comportamento.

Falar várias vezes o comando sem antes ensinar o cão
Ao ensinar um comando para o cão, evite dizer várias vezes o nome do comando, pois isso confunde o animal. Use um petisco para induzir o cão na posição desejada – sentado, deitado, girando, etc. – movendo o petisco próximo ao focinho do pet. Quando ele desempenhar o comportamento, recompense. Só comece a dizer o nome do comando quando o cão já seguir a mão e realizar o comando corretamente.

Não participar das aulas de adestramento
Muitos donos questionam se o cão adestrado por um treinador só vai atender a ele, ou também atenderá ao dono e à família. Com certeza, se o pet perceber que só o adestrador brinca, recompensa e interage com ele, vai preferir atender só ao treinador! Porém, se todos falarem a mesma língua, estabelecerem os mesmos limites e utilizarem recompensas, o cão vai obedecer com prazer a qualquer um!

Usar a palavra “não” várias vezes
Não utilize a palavra “não” a todo o momento pois, além de deixar o animal confuso, vai perder a eficácia.

Dar bronca no momento errado
A bronca deve estar sempre associada ao comportamento errado e deve ser realizada assim que a ação ocorrer e não depois.

Dar atenção quando o cão faz algo errado
Não dê atenção quando o cão fizer algo errado porque na maioria das vezes, o animal está apenas querendo chamar a atenção. Não corra quando ele fizer algo errado, como por exemplo, pegar um objeto.

Como lidar com cães hiperativos

Photo credit: paeppi / Foter / CC BY
Photo credit: paeppi / Foter / CC BY

Muitos cachorros podem desenvolver hiperatividade ao longo da vida, ou então, herdar essa característica de pais ou avós. Se seu animal é do tipo que sempre está correndo para todo lado em busca de atrações, fica atrás de você o tempo todo, quer brincar a todo momento, é muito agitado no passeio, preste atenção no que você pode fazer para amenizar esse problema!

Além de serem muito ansiosos, os cães hiperativos podem desenvolver problemas comportamentais que afetem sua saúde e convívio com o dono. A hiperatividade, quando não trabalhada adequadamente, pode acarretar em transtornos compulsivos, como lambedura excessiva, girar em círculos, latido em excesso ou mesmo destruição de objetos, como uma forma de compensar e transferir essa agitação.

Muitas vezes, um ambiente incompatível às necessidades do bicho pode deixá-lo mais agitado, pois ele não gasta a energia que deveria ser gasta. Por isso, é importante que o dono conheça e entenda o perfil do seu cão, e observe em quais situações ele se torna mais ansioso ou agitado, ou se esse comportamento é constante.

De uma maneira geral, o cão hiperativo demanda mais atividades físicas e mentais, e o dono deve tornar a vida do mascote mais rica em atividades e estímulos positivos. “Passeios diários, brincadeiras com bolinhas ou outro brinquedo que o agrade, brincadeiras e atividades apropriadas para os momentos em que ele estiver sozinho são boas opções. Creches caninas, conhecidas como day care, podem também ser uma alternativa para cães com muita energia e que passam muito tempo sozinhos e ociosos”, diz Tarsis Ramão, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Em alguns casos, é recomendado também uma consulta a um veterinário, para verificar se o cão apresenta algum distúrbio fisiológico, que acarreta esses comportamentos.

Adestramento em domicílio

O adestramento também pode ser muito positivo para enriquecer a vida do cachorro e ajudar a ensinar e a orientar o dono sobre as características biológicas, de personalidade e outras particularidades da espécie e de seu animal.

Nos treinos, o adestrador e o dono podem ensinar e praticar comandos que ajudem na concentração e no controle emocional do animal. Existem também comandos divertidos, que entretém o cão, gastam sua energia e são uma ótima maneira de interação com o dono.

Na prática

Tarsis descreve um caso de hiperatividade que atendeu. A Maya, uma Golden Retriever de cinco meses, era uma cachorra muito agitada, que destruía móveis e outros objetos. Sempre estava muito ofegante, não conseguia interagir com os donos e apresentava episódios eventuais de coprofagia. Além disso, o dono relatou que, algumas vezes, perdeu a paciência com a cadelinha.

“Após algumas aulas orientando o proprietário a não repreendê-la com violência e a proporcionar mais atividades de interação, o comportamento da Maya começou a mudar. Ela foi instruída com brincadeiras, atividades e a interagir sob comandos de obediência, como ‘senta’ e ‘fica’. Gradativamente, ela se tornou uma cachorra mais equilibrada, os episódios de destruição diminuíram e as ocorrências de coprofagia cessaram logo de início”, indica a adestradora.

Se você tem um pet interativo em casa, agende uma visita com a equipe Cão Cidadão.

Erros comuns de adestramento: o que fazer?

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Photo credit: CRYROLFE / Foter / CC BY

Você sabia que utilizando métodos como o Adestramento Inteligente, que é baseado em reforço positivo, é possível realizar o adestramento de cães, gatos e demais pets?

Sim, e essa prática pode ser fácil e divertida, mas exige persistência, paciência e carinho, além de respeito ao tempo e ao espaço do seu pet. Porém, existem alguns erros e mitos que podem atrapalhar qualquer treino, seja ensinando comandos ou treinando um bichinho de estimação para obediência geral.

Algumas condutas do dono também podem influenciar, sim, o animal. Mas, isso não significa que os proprietários sejam os únicos “culpados” pelo cachorro estar agindo de determinada forma, mas é fundamental que eles participem do processo de treinamento e da mudança comportamental!

Separamos alguns erros comuns de adestramento, como forma de esclarecer os mitos e as verdades sobre o tema!

Idade para começar o treino

Os filhotes aprendem rápido, tanto as coisas boas, como as erradas. Por isso, esperar o filhote completar seis meses ou até um ano para começar a educá-lo é perder um tempo muito precioso. Isso porque, com 45 ou 60 dias, eles já estão aptos a aprender novas coisas. Quanto mais cedo eles começarem a aprender, melhor!

Broncas desnecessárias

Ficar dando bronca toda hora no pet é errado. Opte por reforçar os comportamentos que você considera corretos! Por exemplo, estimule o pet a brincar com a bolinha, a ficar na caminha dele e, quando ele o fizer por conta própria, dê bastante carinho, brinque com ele e recompense!

Falar várias vezes o comando

Ao ensinar um comando para o cão, evite dizer várias vezes o nome “Senta! Senta, Totó! Totó, senta agora!!”, pois isso confunde o cão. Lembre-se de que o animal não entende nossa língua! Portanto, use um petisco para induzi-lo na posição desejada – sentado, deitado, girando etc.

Utilizar violência

O adestramento de cães tem que ser agradável, tanto para o animal, quanto para o dono. Se utilizarmos violência ou força, além de não estarmos ensinando nada para ele, ainda vamos estimular que o pet aja com violência e agressividade, provocando ainda mais problemas de comportamento. Agora, com essas dicas você já sabe o que deve e não fazer durante o treinamento do seu pet. Boa sorte!

Como agir com cães medrosos

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Têm cachorros que não suportam ouvir o barulho da chuva, outros que se apavoram ao serem atendidos por veterinários. Afinal, qual é a melhor forma de lidar com os ditos “cães medrosos”?

É importante reforçar que esse medo pode surgir por diversas razões: o animal pode não ter tido uma boa sociabilização quando filhote, ou seja, não ter sido apresentado a diversos sons, cheiros, pessoas e outros animais da forma adequada; ele também pode ter passado por alguma espécie de trauma.

De qualquer forma, é fundamental que o dono tenha paciência com o bichinho. Com algumas dicas, é possível minimizar esse medo ou mesmo superá-lo. Confira!

Medo de água

Os cães que têm medo de água sempre se esquivam de uma piscina, uma mangueira, da chuva e de qualquer outra situação semelhante. No caso dos banhos, o dono pode molhar um pouquinho o chão e incentivar que o cão se aproxime, sempre respeitando os limites dele. Toda vez que ele chegar próximo ao local, ofereça um petisco e elogie bastante.

O objetivo é acostumá-lo gradativamente à água, primeiro com a aproximação, depois molhando as patinhas, até que, após algumas repetições, quando o animal estiver mais à vontade, você possa começar a molhá-lo mais para cima. Se em alguma etapa ele recuar, retroceda o treino até a fase em que ele esteja confortável. Quando o cão estiver tranquilo para tomar o banho todo, não demore muito tempo: os primeiros devem ser bem básicos e, com o tempo, você poderá demorar um pouco mais.

Medo de barulhos

Para os pets, barulhos altos podem ser sinônimos de perigo, e é por isso que eles geralmente tentam fugir desses sons. O primeiro passo é identificar o som que mais amedronta seu cão – trovão, música alta, trovão? – e iniciar um treino de dessensibilização. Você pode, por exemplo, gravar esse ruído que causa medo e apresentá-lo de forma gradativa ao pet.

Separe os petiscos e os brinquedos favoritos do animal e, enquanto você brinca com ele, pode colocar o som no mínimo para tocar. Quando ele estiver tranquilo, você pode aumentar o volume gradativamente, até que ele se acostume. Em algumas situações, como festas e finais de campeonato de futebol, em que os fogos de artifício são utilizados de maneira mais intensa, o barulho prolongado pode deixar os cães atordoados.

Nesses casos, além das dicas acima, o ideal é criar um espaço para que ele permaneça tranquilo, com janelas e portas vedadas para abafar os sons. Se ele escolher um local para se esconder dos barulhos, respeite o espaço do animal e não o retire de lá, pois, nesse espaço ele está se sentindo mais seguro das “ameaças”.

Medo de veterinário

O cão que tem medo de veterinário e de ser manejado durante as consultas deve ser introduzido ao ambiente de maneira gradativa. Na primeira visita ao profissional, tente acalmá-lo, oferecendo carinhos e petiscos. Você também pode usar a massagem como aliada, porque animais que já estão acostumados com esse contato, tendem a não estranhar a avaliação do veterinário. Outra dica é usar o comando “fingir de morto”, que é se deitar na posição lateral, para fazer com que a consulta aconteça sem estresse.

Se precisar de suporte profissional, nossa equipe de especialistas está à disposição! Acesse Serviços, para saber como podemos ajudá-lo!