Cães também têm dente de leite. Você sabia?

dente-de-leite
http://foter.com/photo/maltese-shihtzu-puppies-3/

Você sabia que, assim como nós, os cachorros também têm dente de leite? Pois é! Com três semanas de vida, esses dentinhos começam a aparecer. Conforme o filhote for crescendo, entre o quarto e sexto mês, os dentinhos começam a cair.

Essa fase pode ser imperceptível para os donos, até porque os animais costumam engolir os dentinhos. Mas, em alguns casos, essa fase de transição pode causar alguma mudança de comportamento e até falta de apetite.

O cãozinho também pode sentir coceira na gengiva e buscar nos objetos da casa um alívio. Ele pode, por exemplo, começar a morder os pés das cadeiras e das mesas. Para ampliar o bem-estar do seu cachorrinho e não ter seus móveis destruídos, é imprescindível fornecer brinquedos para que ele possa morder. Assim, ele terá entretenimento e aliviará a coceira que sente na gengiva nos objetos adequados.

Mas, e agora: como escovar os dentes?

É importante que você sempre escove os dentes do seu cachorro, com muito cuidado e atenção. Por isso, utilize acessórios específicos, como creme dental canino e dedeira de borracha. Nunca use o produto humano! Isso porque o nosso creme dental contém flúor e outros componentes que podem causar problemas no estômago deles.

Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, explica a importância da escovação. “Além de melhorar o hálito do peludo, previne o tártaro, que contém muitas bactérias que podem causar sérios problemas de saúde ao seu amigo”.

Veja as dicas da Malu para transformar esse momento em uma situação agradável para seu cachorro!

Tire suas dúvidas sobre o enriquecimento ambiental

Photo credit: Emery_Way / Foter / CC BY
Photo credit: Emery_Way / Foter / CC BY

A falta de atividades apropriadas, muitas vezes, pode fazer com que o seu cachorro fique ocioso e com tédio, gerando alguns problemas comportamentais, como compulsão (ele pode lamber a pata até feri-la, por exemplo), ansiedade de separação, destrutividade, entre outros.

Investir no enriquecimento ambiental para o pet, ou seja, oferecer a ele estímulos que incrementem o ambiente dele, é uma dica bastante importante. Ofereça brincadeiras leves e brinquedos diversos, para justamente tirá-lo dessa chateação!

Alexandre Rossi, zootecnista especializado em comportamento animal, dá algumas dicas para envolver seu bichinho em atividades que sempre o mantenham ocupado. Você sempre deve ter alternativas de diversão para todos os momentos, principalmente para aqueles em que você não puder dar atenção a ele.

Faça ele procurar o próprio alimento

Esconda petiscos em diversas partes da casa e faça com que ele os procure. No início, coloque em locais fáceis e, com o tempo, dificulte a tarefa. Apenas fique atento para não colocar as comidinhas em lugares indesejados.

Ofereça comida de um jeito diferente

Coloque a ração em uma garrafa pet e faça furos nas laterais, para que ele coma a ração pouco a pouco. No começo, faça buracos grandes e depois vá diminuindo o tamanho. Dessa maneira, ele terá entretenimento por horas.

Desafie e instigue a curiosidade dele

Você pode oferecer brinquedos mastigáveis ou objetos variados para ele brincar de roer e destruir. Isso porque muitos cães gostam do desafio de arrancar pedaços e despedaçar coisas, como ossos de couro, bichinhos de pelúcia, bolas, garrafas pet e até coco verde. Uma boa opção também é embrulhar petiscos em pedaços de papel e deixar o próprio cão rasgar a embalagem. A única ressalva é para os animais que engolem de tudo, pois, nesse caso, você só pode dar objetos digeríveis, que não machuquem e que não causem obstrução gástrica.

Ajuste a casa às necessidades dele

Não reprima seu cãozinho quando ele fizer bagunça. Provavelmente, ele deve estar ansioso e quer atenção. Pelo contrário, tente ajustar as coisas para equilibrar as atividades dele com a ambientação doméstica. Por exemplo, você pode fixar os tapetes no chão e tirar objetos que podem ser derrubados.

Saiba como lidar com seu cão bagunceiro

Photo credit: gomagoti / Foter / CC BY-SA
Photo credit: gomagoti / Foter / CC BY-SA

Se você tem um cachorrinho bagunceiro em casa e não sabe o que fazer para acalmar os ânimos dele, é importante se atentar aos hábitos que possam ajudar na mudança de comportamento.

Segundo o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, para lidar com a ansiedade do bichinho, você deve tirar do alcance dele objetos que atraiam a atenção e que, eventualmente, possam ter seu cheiro. Isso deve ser feito principalmente na fase em que eles são filhotes e ainda estão aprendendo as coisas.

Em contrapartida, você deve deixar o seu cheiro nos brinquedos, para que ele morda esses objetos quando se sentir carente. É importante também que ele tenha uma ampla variedade de brinquedos, para prender a atenção por mais tempo. Tudo isso fará com que ele se sinta mais próximo de você e se esqueça da decoração da casa.

Quando você estiver em casa, aproveite o tempo livre para brincar com seu pet e também faça passeios mais frequentes. Assim, isso fará com que ele aprenda a se divertir sozinho, quando você não estiver por perto.

Quando ele estiver com um objeto proibido, ignore a ação e nunca corra atrás dele por causa disso. Se fizer isso, ele pode entender que esse é um comportamento adequado e repetir esse comportamento errado mais vezes, para obter a sua atenção.

Assista o vídeo “O bagunceiro” e confira outras dicas.

Xixi no lugar certo é possível?

xixi

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

O xixi no lugar certo é uma das maiores reclamações dos donos de pets. E sim, é possível que eles aprendam e utilizem apenas um espaço para fazer as necessidades.

Muitas pessoas preferem e acreditam que o ideal é que o cachorro só faça xixi na rua, mas, na prática, não imaginam o quanto de dor de cabeça esse hábito pode ter: mesmo em dias de muita chuva os donos precisam sair, quando os tutores têm algum compromisso precisam passar em casa antes para levar o cachorro para fazer xixi, uma esticadinha depois do trabalho, para sair com os amigos, não é possível sem antes levar o pet para um passeio. Então, o ideal é que ele tenha um espaço em casa em que possa fazer as necessidades também.

O local ideal para preparar esse banheirinho é longe da comida, da água, da caminha e dos brinquedos dele. Os cães têm, por hábito, se afastar de onde comem, dormem e brincam para fazer xixi. Muitas pessoas acabam deixando tudo perto, como forma de facilitar para o cão saber onde estão as coisas dele, mas não é o ideal.

É sempre indicado usar alguma superfície que o cão identifique como sendo o banheiro. Pode ser o tapete higiênico, jornal ou grama sintética. Esse local deve estar sempre disponível para eles, por isso, cuidado para não fechar a porta ou manter o banheirinho em lugares muito barulhentos ou que sejam passagens frequentes de pessoas.

Machos gostam de levantar a pata, então, um cone ou o tapete higiênico preso pela lateral na parede ajudam a evitar erros.

Nunca dê bronca no seu cão caso ele faça as necessidades em um local errado, principalmente se for um filhote, pois o motivo do erro pode ser porque ele não sabe qual é o lugar certo e não um protesto contra você. Ensine-o com paciência e, se precisar, conte com o auxílio de um profissional de adestramento.

Escovando os dentes do pet

Photo credit: fazen / Foter / CC BY
Photo credit: fazen / Foter / CC BY

Infelizmente, muitas pessoas não dão a mínima importância à saúde oral do pet. Entretanto, é preciso ficar esperto, pois, assim como nos seres humanos, muitas doenças como problemas cardíacos podem estar ligados diretamente a uma má higienização dos dentes.

Como realizar esse procedimento?

Antes de mais nada, para realizar a escovação, é preciso de alguns acessórios específicos. E quais são eles?

– A pasta de dente tem que ser produzida especialmente para eles.
– Não utilize o produto de uso humano
– Também fica mais fácil escovar os dentes dos cães com uma “dedeira” de borracha.

Mas, será que é mesmo necessário escovar os dentes dos cães? Sim! Além da escovação melhorar o hálito do peludo, ela previne o tártaro, que contém muitas bactérias que podem causar sérios problemas de saúde ao seu amigo!

Como acostumá-lo?

Primeiro, é preciso escolher uma pasta que seja do agrado do seu cão. As pastas específicas têm vários sabores, como carne, chocolate, menta, morango, entre outras. Se ele achar o sabor agradável, será muito mais fácil e gostoso escovar os dentes.

Nos primeiros dias, coloque a pasta no dedo e deixe o pet lamber. Depois de algumas repetições, coloque a pasta no dedo e comece a fazer uma massagem com movimentos circulares na gengiva do animal. Após alguns dias, coloque a dedeira e, com muita paciência, faça o mesmo movimento. Tome cuidado para não machucar o bichinho.

Gravidez psicológica: como identificar?

gravidez-psicologica Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

A gravidez psicológica ou pseudociese é o nome dado ao comportamento quando as fêmeas agem como se estivessem esperando filhotinhos. A pseudociese é uma falsa gestação e pode acontecer com as gatas também.

Normalmente, manifesta-se em torno de dois meses depois do cio. Alguns dos sinais que sua cachorrinha ou gatinha está passando por uma gravidez psicológica são: aumento das mamas, buscar panos, toalhas ou roupas e montar um “ninho”, levar para esse local alguns brinquedos e objetos como se fossem filhotinhos, ela pode adotar também os outros animais da casa, ter perda de apetite e alteração no comportamento, chegando a ficar agressiva com os próprios donos.

Esses sintomas são diferentes em cada animal, e elas podem apresentar um ou mais sintomas e com intensidade diferente. Para realmente ter certeza de que a fêmea está com gravidez psicológica, não deixe de conversar com o médico-veterinário. Somente um profissional poderá confirmar e indicar o que deve ser feito.

Apesar de ser um problema relativamente comum, não é aconselhável que a fêmea passe por isso muitas vezes ao longo da vida, pois esse comportamento é estressante e pode desencadear outras doenças, como mastite.

O tratamento mais recomendado é a castração, somente com ela a produção de prolactina será interrompida – hormônio responsável tanto pela pseudociese, quanto pela gravidez verdadeira.

Se a fêmea já está com esses sintomas, aguarde esse período passar, respeitando o espaço dela e continue com a rotina habitual, os passeios, o horário da alimentação, etc. Mas, se ela se recusar, respeite.

Compulsividade: melhore esse comportamento

Photo credit: KrysiaB / Foter / CC BY-SA
Photo credit: KrysiaB / Foter / CC BY-SA

O seu cãozinho possui alguma mania compulsiva? É preciso ficar atento a esse comportamento.

Primeiro, a compulsividade pode ser diagnosticada em qualquer bicho de estimação, não só nos cães, e isso acontece por diversos fatores. O mais provável pode ser pelo fato de o animal estar entediado.

Principais sintomas

A compulsão é um distúrbio que leva o animal a repetir determinado comportamento diversas vezes ao longo do dia, sem que haja algum motivo aparente. Ele pode perseguir a própria cauda, latir sem parar, arrancar parte da pelagem e morder as patinhas até machucar.

Como ajudar o pet?

Levar o pet para passear é uma ótima maneira de lidar com os comportamentos compulsivos. Crie condições e atividades com as quais ele gaste energia. Se possível, não o deixe sozinho por muito tempo. Ofereça a ele, por exemplo, a refeição em brinquedos que estimulem alguma atividade.

O incômodo de enfrentar mudanças será menor se o pet for habituado desde filhote a diversos ambientes, situações, pessoas e animais. Essa sociabilização deve ser feita sempre de maneira gradativa, sem mudanças bruscas.

Confira aqui mais dicas sobre a compulsão em animais.

Dicas e cuidados básicos com filhotes

cuidados-filhotes
Photo credit: holl7510 / Foter / CC BY

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão.

Filhotes são muito fofos, mas também podem dar trabalho até se adaptarem à rotina da casa e da família. A palavra-chave quando falamos em filhotes é paciência, afinal, os pequenos têm uma mudança enorme na rotina de tudo o que eles conheciam. Vão para um ambiente diferente, não conhecem as pessoas, os cheiros ou os sons.

Por isso, é comum que alguns chorem à noite, façam as necessidades em qualquer canto, comportem-se de maneira errada, porém, cabe aos novos donos ensiná-los. Sempre visite o canil antes de adquirir um filhote. Se você for adotar, também conheça o local onde o animal vive e, se possível, visite o filhote algumas vezes durante a fase em que ele precisa conviver com os irmãozinhos e a mãe.

Prepare a casa para receber esse filhote. Ele vai precisar de um espaço para água, comida, caminha e para o banheiro dele. O banheirinho, aliás, não deve ficar próximo de outros itens. O ideal é colocá-lo em mais de um local no início, para o pet fazer xixi. Nunca dê bronca, caso escape um ‘xixizinho’ fora do jornal ou do tapete higiênico. Ensine o lugar correto antes e o recompense com um petisco e muitos elogios quando ele fizer no banheirinho.

Nas primeiras noites, permita que o filhote durma próximo de você para ele ficar mais ambientado ao novo lar. Para dormir, uma garrafa pet com água morna na caminha ajuda. Só o deixe solto na casa com supervisão. Filhotes são curiosos e é preciso tomar muito cuidado com objetos que ele possa derrubar e se machucar, ou com um fio ligado na tomada que ele possa roer.

Acostume o seu filhote com as situações que ele vivenciará com bastante carinho e paciência, como o banho, passeios de carro, sons de aspirador de pó, secador, sempre com reforço positivo. Não se esqueça da consulta com o veterinário.

Nessa fase, o filhote precisa de vacinas, vermífugo e acompanhamento para saber se está tudo bem. Procure ajuda também de um adestrador para auxiliá-lo nesse período.

Cães que puxam durante o passeio

caes-que-puxam

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Para alguns tutores, passear com o cão chega a ser um sacrifício, principalmente, para aqueles que têm cães que puxam durante o passeio. Neste caso, a atividade se torna cansativa e a solução encontrada por algumas pessoas é deixar de passear com o cão. Essa escolha deixa o peludo mais ansioso e, quando ele voltar a passear, puxará ainda mais, já que aquela atividade já não faz parte da rotina.

O passeio pode e deve ser um momento agradável para todos. E, sim, é possível mudar esse comportamento independentemente da idade do seu cão. Hoje, o mercado pet tem uma variedade de coleiras que podem ajudar nesse treino. Um desses modelos é o “peitoral de engate frontal” ou “peitoral de treinamento”, que tem o engate para a guia localizado na parte da frente da coleira, no peito do cão, e ele tem a função de frustrar a tentativa de ele de puxar.

Existe também a “coleira cabresto” ou “coleira de cabeça”, que controla a direção do cachorro – ela é, muitas vezes, confundida com uma focinheira, mas ela não tem esse intuito, a função dela é guiar o cão. Ambos os equipamentos auxiliam no treinamento, mas algumas ações também são necessárias, por exemplo, utilizar a técnica do zigue-zague, que é mudar de direção quando o seu cachorro puxa, e só continuar a caminhada quando ele estiver com a guia frouxa.

Induzir o cachorro utilizando um brinquedo ou um petisco, e fazer com que ele siga esse estímulo, também é uma opção para ele não puxar. Sempre que o seu peludo estiver ao lado, fale a palavra “junto”, mas lembre de falar o comando só quando ele estiver andando corretamente. Muitas pessoas ficam falando “junto” quando o cão está lá na frente, mas eles não entendem e acham que estão agindo da forma correta.

Utilizando essas técnicas e esses acessórios, é possível ter um passeio agradável com o seu amigão. Se você tiver dificuldade ou dúvida, não hesite em procurar auxílio de um profissional, e não deixe de oferecer essa importante atividade ao seu cachorro.

Fonte

Latido em excesso: como minimizar esse comportamento

latido O seu cachorro late demais? Além de você estar incomodado com esse comportamento, os vizinhos já começaram a reclamar?

É importante compreender que o latido é uma forma de comunicação comum e natural para os cães, e pode ser motivado por algumas razões: pode ser uma demonstração de agressividade ou ansiedade, um alerta sobre algum estímulo externo, entre outros.

É necessário ficar atento, no entanto, quando os latidos se tornam excessivos, pois eles podem ser prejudiciais, inclusive, para o animal.

Como agir?

Não quero ficar sozinho!
A ansiedade de separação apresenta alguns sintomas muito comuns, entre eles, o latido em excesso, além de desenvolver outros comportamentos compulsivos, que acabam dificultando a convivência entre pet e dono. É possível ajudar o animal a ficar mais tranquilo durante a sua ausência, por meio do adestramento.

O adestramento, nestes casos, será focado em treinos para modificação comportamental global, que envolve treinamento do cão com foco em estimular sua independência, manejo do ambiente (com enriquecimento ambiental, por exemplo) e manejo da rotina (com aumento de atividades físicas, dentre outras). Confira aqui o texto que preparamos sobre esse tema.

Ociosidade

Animais que latem por ócio ou falta de atividades adequadas normalmente têm excesso de energia acumulada. Que tal enriquecer o ambiente do bichinho, com brinquedos e brincadeiras? Você pode oferecer a ele ossos, bolas, cordas, caixas de papelão para serem destruídas, garrafas pet recheadas com ração, entre outros. Use a imaginação! Além de fazer bem para o físico, o enriquecimento ambiental contribui para a saúde mental do pet.

Alvo
Quando os latidos excessivos são direcionados para algum estímulo – som, pessoas e objetos -, o treino deve ser feito para associar o estímulo a algo positivo e um comportamento calmo.

Precisando de ajuda? Agende uma visita de um especialista!

Leia mais sobre latido em excesso clicando em Dicas.

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!