Atividades para fazer com o pet

dicas_interna-brincadeira

Quem tem um pet em casa sabe o quanto é bom cuidar e brincar com o bichinho. Brinquedos feitos em casa, ou até atividades que tragam divertimento para ele e para família, são extremamente prazerosos.

O ideal é incentivar brincadeiras que todos da casa possam fazer e se divertir muito, como, por exemplo, jogar a bolinha para o pet, correr, fazer ele dar a pata, entre outros.

É importante que a relação do animal com o resto da família fique cada vez mais saudável e feliz.

Esconda o alimento

Espalhe a ração ou petiscos do animal por toda a casa e faça com que ele os procure. No início, opte por colocar em locais de fácil acesso e que ele encontre com mais facilidade. Conforme for passando o tempo vá dificultando para a brincadeira ficar mais legal. Tome cuidado apenas para não colocar o alimento em lugares indesejados, ou seja, onde você não quer que ele vá.

Faça você mesmo: ração na garrafa pet

Coloque toda a ração do bichinho em uma garrafa pet e faça alguns furos nas laterais, para que ele coma de pouco em pouco e de forma divertida. No começo, faça furos grandes, mas depois diminua-os um pouco para tornar a brincadeira ainda mais interessante. Dessa forma, o animal vai se entreter com a garrafa e terá divertimento.

Pista de obstáculos

Com objetos que você tem casa, crie uma pista de obstáculos para o pet. Vassouras, almofadas, banco, corda, cadeira e pufes são itens ótimos para a realização dessa atividade. A ideia é criar uma “pista” para o seu animal pular, descer, subir, correr.

Para isso, será necessário treinar o bichinho em cada um dos obstáculos separadamente, induzindo-o, com um petisco, a fazer o movimento que você deseja. Por exemplo, para ele passar por baixo de uma cadeira, passe a sua mão com o petisco por baixo dela e faça ele te seguir. Quando ele passar, dê o petisco e elogie-o.

Independentemente de qual seja o desafio, respeite sempre os limites do seu cão e se atente para fazer obstáculos firmes, que não caiam quando forem usados.

Adestramento

Você pode usar o tempo livre para ensinar novos comandos para o pet. Adestrar é uma ótima atividade para entreter a família e, ao mesmo tempo, oferece estímulos físicos e mentais para o animal.

Esses são apenas alguns exemplos de brinquedos e atividades que você pode fazer com o peludo. Use a criatividade para criar algo diferente! Mas, lembre-se, supervisione o animal a todo instante.

Bom divertimento!

Massagem para pets: conheça os benefícios

dicas_interna_massagem

A massagem é muito benéfica para os animais. Esse hábito, além de criar um vínculo de afeto mais intenso entre o bichinho e o seu tutor, ajuda também com diversos outros problemas.

Acostumar o pet a receber uma boa massagem pode tornar mais fácil para ele passar por processos como, por exemplo, consultas no veterinário e banho e tosa, pois faz com o que o bichinho fique relaxado, facilitando o seu manuseio nessas situações.

Um dos principais benefícios desse hábito é a identificação de feridas, caroços e inchaços, sensibilidade ou dor, que podem sinalizar que o pet está com problemas de saúde. Essa identificação pode fazer toda a diferença no diagnóstico dele e, assim, agilizar o tratamento e impedir que o problema se agrave.

As massagens servem tanto para os cachorros quanto para os gatinhos. Abaixo, é possível conferir dicas de como realizar esse agrado ao bichinho:

• Escolha um local calmo e agradável, sem muitas distrações e um horário no qual você não esteja com pressa.

• Comece aos poucos e com muita calma, apalpando as patas, a cabeça, o corpinho, as orelhas e o rabinho do pet. Aproveite esse momento para verificar os dentes do bichinho e ter certeza de que está tudo em dia.

• Observe alguma mudança de comportamento que indique que o pet esteja desconfortável ou sentindo alguma dor.

• Aos poucos, confira a pele do animal e veja se encontra alguma alteração ou descoloração.

Em caso de qualquer problema, visite o veterinário imediatamente, para que ele possa examinar o pet e diagnosticar se tem algo errado.

Mas, acima de tudo, curta esse momento especial com seu amigo. Com o tempo, você aprenderá qual o tipo de carinho e os locais que o peludinho mais gosta de receber esse agrado!

Olimpíadas: pets também podem praticar esportes

dicas_interna-olimpiadas

Por Ingred Rose, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Aproveitando que faltam poucos dias para as Olimpíadas, vamos falar sobre os esportes que os cães podem praticar. Quando adotamos ou compramos um pet, nós assumimos a responsabilidade de cuidar do seu bem-estar, da sua qualidade de vida e saúde.

Além de uma boa alimentação, fazer exercícios físicos é muito importante para mantê-lo saudável e prolongar a sua expectativa de vida. Caso contrário, ele poderá ficar sedentário e desenvolver problemas cardíacos e circulatórios.

Confira alguns exemplos de esportes para pets:

Agility
O cão percorre uma pista com diversos obstáculos e desvia deles. Ajuda no desenvolvimento do sistema motor do animal, deixando-o ágil e com reflexos rápidos. Qualquer cão pode praticá-lo, desde que esteja saudável e tenha pique. Este esporte se divide em categorias, de acordo com o tamanho: mini, midi e standard.

Canicross
O tutor corre junto com o seu cão. A ligação é feita por um peitoral no animal, por meio de uma guia amortecida até a cintura do dono. Além de ajudar no gasto de energia, melhora o relacionamento entre ambos, exercitando os treinos de comando e de respeito mútuo.

Canine Freestyle
O pet e seu donor apresentam distintas coreografias e truques ao som de algum ritmo musical. Além de diversão garantida, é um esporte que está sempre inovando com coreografias e ritmos.

Dog Frisbee
Aproveitando a alegria que alguns cães têm de procurar objetos, este esporte se baseia na busca de um disco que é lançado no ar, após algumas acrobacias.

Natação
É uma atividade de baixo impacto, mas muito benéfica para animais que têm tendência a desenvolver displasia coxo femural ou problemas de coluna, que causam bastante dificuldade na movimentação, dor e desconforto. Com este esporte, o dono pode deixar seu pet gastar energia sem medo que ele se machuque.

Todos os esportes citados exigem um treinamento anterior, não somente do pet, como do dono também. Existem ainda algumas práticas que são consideradas esportes, mas que, por muitas vezes, agem de forma exploratória com o animal.

Por isso, é importante que o tutor se certifique de que os exercícios não estejam sobrecarregando o pet e que tenham somente o intuito de entretê-lo e de educá-lo de forma prazerosa.

Praticar esporte com o animal pode mudar a vida do dono para melhor e reforçar os laços entre bicho de estimação e seu tutor.

Gostou desta dica? Se quiser saber mais sobre como adestrar o seu cão, ou contratar um de nossos profissionais, entre em contato com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones:11 3571.8138 (São Paulo) e 11 4003.1410 (demais localidades).

Dúvida: comandos são importantes no dia a dia com o pet?

importancia_dos_comandos

 

“Bom dia, eu queria saber como faço para ensinar minha cachorra BABI a dar a patinha?” – Antonia, dona da Babi, de cinco meses.

“Olá tenho a seguinte dificuldade com a Fiora, ela tem problemas com limites, tanto para não sair para fora do portão, quanto para não entrar em casa. quando abrimos o portão para entrar com o carro, ela sai e as vezes correndo, quase foi atropelada algumas duas vezes. Agradeceria por dica de como impor limite de espaço. Obrigado.” – Luan Henrique, dono da Fiora, de quatro meses.

“Nosso Jack é um cãozinho muito amoroso e lindo, quando o adotamos tinha três meses e estava um pouco debilitado com bastante carrapatos e vermes, veio de uma ninhada de cinco filhotes, ele era o mais franzino e fraco, todos diziam que ele iria morrer, o levamos à veterinária e tratamos de tudo, vacinamos e o enchemos de carinho, no período das vacinas ele teve um problema na pele que estourou todo seu corpo, (dermatite) ficou muito feio, mas com um tratamento muito sério ficou logo tudo bem. Por causa desse problema demos muito dengo para ele e o deixamos muito à vontade, cometendo alguns “erros”, como por exemplo, subir na cama, no sofá, comer comidas caseiras, quando não queria a ração, hoje estamos tentando corrigir esses erros, pois ele não come ração sem que esteja misturada com arroz e frango ou arroz e carne, não obedece quando pedimos para ele não subir ou descer das camas e do sofá, e olhe que ele tem sua própria caminha, pois não sabemos como lidar com essa situação. Gostaríamos de sua ajuda no sentido de fazer com que nosso cãozinho não suba mais nas camas, no sofá e coma ração, pois esta difícil fazermos isso sozinhos. Sim não posse deixar de relatar que ele é ciumento, mas muito dócil. Agradecemos sua atenção, com todo carinho, família Silva. Ah, não poderia deixar de fazer elogios a linda cadelinha Estopinha, abraços!!!” – Suzanete Nascimento Cunha Silva, dona do Jack, de 1 ano e 10 meses.

Por Laraue Motta, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Olá Antônia, Luan e Suzanete! Obrigada por acompanharem o nosso trabalho e por enviarem as dúvidas de vocês! Vamos tentar ajudá-los!
Quando falamos em adestramento, muita gente ainda pensa naquele cão robotizado ou apenas em cães de guarda, que são bastante treinados. A verdade é que o adestramento de animais pode ter vários focos e o mais importante deles para os pets é a educação, para que sejam animais agradáveis e mais fáceis de conviver. O estímulo mental que o treinamento proporciona pode até ajudar a evitar alguns problemas de comportamento causados por tédio, falta de atividade ou de interação com os donos.
Ensinar comandos para o cão é uma atividade divertida, tanto para o animal quanto para o dono. Além disso, quando você propõe um novo aprendizado, o animal se depara com um problema a ser resolvido, em troca de uma recompensa – e essa troca requer atenção, foco e concentração, resultando em um gasto de energia surpreendente. Por isso, ensinar e treinar comandos pode ajudar a deixar um cão mais tranquilo ou até substituir o gasto energético de um passeio, quando for um dia chuvoso e não der para ir pra rua, por exemplo. Lembrando que passeios são importantes e necessários e não devem deixar de acontecer!

Alguns comandos são fáceis de serem ensinados e podem ser muito úteis no dia a dia. Para fazer o cãozinho aprender a dar a pata, por exemplo, o dono deve pegar um petisco na mão, pedir para que ele se sente e, de frente para o cão, fazer com que ele siga, com o focinho, o cheiro do petisco que está na mão, inclinando-a para o lado.

Se você quiser que ele dê a pata direita, estando de frente com ele, incline a mão para a sua direita, o que fará o cão querer pegar o petisco e, ao se inclinar, sairá do eixo de equilíbrio, apoiando a pata na sua mão. No momento em que ele puser a pata em você, recompense-o com o petisco e repita algumas vezes, até que ele já dê a pata quando você oferecer a mão, mesmo sem petisco. Quando isso acontecer, comece a dizer PATA e oferecer a mão em seguida. Esse comando parece muito simples, mas ajudará o cãozinho a desenvolver melhor a sua parte motora e ele passará a usar a patinha com mais facilidade em outras situações.

Que os cãezinhos sabem exatamente o que fazer para manipular seus donos, todo mundo já sabe, não é mesmo? Eles fazem carinha de dó, vão aos pouquinhos dando um jeitinho e quando nos damos conta, já estão fazendo exatamente o que a gente queria que eles não fizessem. Por esse motivo, quando o cão tem certa liberdade que o dono quer cortar, é muito mais difícil que o proprietário seja firme em sua decisão do que o cão aprender a nova regra.

Eles aprendem, mas vão tentar fazer o que antes era permitido, e o dono deve se policiar para que o cão não o vença pelo cansaço. Essa situação é muito comum quando o cão podia subir na cama e no sofá, mas agora não pode mais. Para ajudá-lo a lidar melhor com isso, você pode ensiná-lo os comandos de SOBE e DESCE, para conseguir tirá-lo quando necessário, sem que ele se sinta prejudicado na história. É fácil: com um petisco, você pode induzi-lo a subir na cama jogando um pedacinho em cima e falando SOBE, o cão será recompensado com o petisco que foi jogado na cama.

O mesmo deve ser feito com o DESCE, jogando o petisco no chão e falando DESCE, e o deixando pegar o que foi jogado. Com as repetições, passe apenas a apontar para cama ou chão, e dar o comando. Só após o cão executar, você entrega a recompensa. Com isso, já será mais fácil para que ele entenda alguns limites. Se o cãozinho não puder subir, é interessante ensiná-lo o NÃO e, quando ele já tiver entendido bem o NÃO, ao demonstrar interesse em subir, o dono diz NÃO (de forma firme, não brava) e ele já saberá que não deve fazer. Funcionará melhor ainda se o cãozinho for recompensado pela desistência de subir quando o dono não autorizar.

Para ensinar o NÃO, você pode pegar um petisco, colocar no chão e avisar que não pode pegar. Com a mão, impeça que ele pegue e, quando desistir, recompense-o. Se for um cão muito teimoso, uma borrifadinha de água no focinho pode ajudá-lo a entender que não deve pegar o petisco do chão. Na desistência, recompense-o! Outra dica para que o cão não queira ficar no sofá ou na cama, é ele ter a própria caminha dele bem gostosa! Uma cama em um tamanho correto, macia, atrativa e próxima ao local de convívio com o dono ajudará muito. Deite com o cão na caminha dele, deixe uma camiseta velha com o seu cheiro, incentive-o a brincar e a roer ossinhos nela e a posicione próxima ao sofá ou da sua cama. Uma caminha muito querida pode fazê-lo pensar duas vezes antes de não querer usá-la.

Fugir pelo portão é um problema seríssimo, pois, coloca diretamente em risco a integridade do cão, de pessoas e de outros animais, podendo causar graves acidentes. Em casas onde o cão fica na garagem, é extremamente importante que ele aprenda a sair apenas com autorização e que, independentemente de o portão estar aberto, ele não deve sair sozinho. Para ensiná-lo a não sair, o dono pode treinar com o cão o comando FICA da seguinte forma: com o portão ainda fechado, o cão deve aprender a ficar sentadinho, lá no fundo da garagem, o mais longe do portão possível por algum tempo. O início do treino deve durar poucos segundos.

Coloque o cão sentado, abra a mão como em gesto de “pare” e diga FICA. Recompense-o após um ou dois segundos e, aos poucos, vá aumentando o tempo de permanência. Quando o cão já conseguir esperar um tempinho, vá testando se distanciar aos poucos, e quando se reaproximar, recompense-o, liberando do FICA. Depois de muito treino, os estímulos devem ir aumentando sempre gradativamente e o comando sempre recompensado. Você pode treinar a abrir e fechar o portão, depois deixar um pouco aberto enquanto o cão espera, e depois começar a tirar o carro da garagem e colocar de volta.

É importante treinar situações como alguém correndo na rua, motos passando, outro cão, enfim, o que for estimulante para o cachorro. E sempre, sempre recompensar bastante por ele ter ficado. Esse treino com o portão aberto deve ser feito com o cão em uma guia presa em um ponto fixo, de forma que, se ele tentar sair, não possa escapar. No caso dos cães mais teimosos, o uso de uma bronca ao passar (fugido) pelo portão pode salvar a vida do cão. Nesse caso, não há um comando, mas um treino onde o cão fica preso em um ponto fixo, mas com distância suficiente para passar pelo limite do portão e, no momento exato em que estiver passando para fora, chacoalhar uma lata com barulho ou estourar biribinhas no chão fará o cão levar um susto e ele ficará receoso em passar por ali novamente.

É fundamental mostrar ao cão que, passar pelo portão quando estiver na guia, ao lado do dono, não tem problema, mas, sozinho, ele não deve passar nunca. Outro treino interessante nessa situação é criar um comando que o cão entenda que deve se afastar na direção oposta sempre que o portão se abre. Quando for abrir o portão, use algum comando como PARA TRÁS e jogue um petisco na direção oposta, abra e feche o portão quando o cão estiver longe e, ao fechar, chame-o para próximo do portão. Ele deve entender que, se o portão estiver abrindo, deve se afastar e, quando estiver fechado, pode estar mais perto. Todos os treinos em que o cão tiver acesso direto à rua devem ser feitos com a segurança de uma guia presa em um ponto fixo!

Fonte: Portal do Dog.

Brincadeiras para gastar a energia do pet em dias chuvosos

Photo credit:  / Foter / CC BY-SA
Photo credit: / Foter / CC BY-SA

Dias chuvosos não precisam ser preguiçosos para você e para o pet. Existem muitas brincadeiras que podem ser feitas em casa que, além de aproximar você do amigo, ainda vão garantir muitos momentos de diversão e prazer – sem contar o gasto de energia, que é muito importante!

Que tal colocar em prática algumas delas?

Você pode bolar brincadeiras que permitam que o cão use seus instintos, como o olfato, por exemplo. Esconda alguns petiscos pela casa e o incentive a procurá-los. Ajude-o no começo, colocando-os em lugares de fácil localização. Essa caça ao tesouro é diversão garantida!

Outra opção é utilizar uma garrafa pet, colocar um pouco de ração dentro e fazer alguns furinhos nela. Comece fazendo orifícios maiores, até o pet pegar o jeito. Depois, aumente o grau de dificuldade, diminuindo os furinhos. Isso vai entretê-lo por algum tempo, até que consiga comer tudo o que tem dentro do brinquedo.

Opções para morder e interagir

Você também pode oferecer brinquedinhos para que ele possa interagir. Não basta colocá-los à disposição, não, brinque com ele, incentive a brincadeira!

E nada de ficar triste se ele o destruir com facilidade. Lembre-se de que você os comprou justamente para isso!

Mas, atenção: ao dar um brinquedo pela primeira vez ao amigo, supervisione. Isso é importante para garantir a segurança do animal e evitar que, eventualmente, ele engula algum pedaço.

Lembre-se sempre: as brincadeiras devem sempre terminar com o cão relaxado e satisfeito, por isso, evite atividades que causam ansiedade e agressividade.

Dicas para deixar o cão sozinho em casa

Photo credit: philhearing / Foter / CC BY
Photo credit: philhearing / Foter / CC BY

Malu Araújo é adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Com uma vida agitada e repleta de compromissos, os donos ficam com peso na consciência de deixar o cãozinho sozinho em casa. Mas não é porque o cachorrinho ficará sozinho, que a situação precisa ser chata. Para entretê-lo, use e abuse do enriquecimento ambiental. Deixe o ambiente mais interessante para o cão realizar atividades e ofereça brinquedos que ele possa utilizar sem a presença dos donos.

Existem diversos modelos de brinquedos que substituem os potinhos de comida do cão, fazendo com que ele tenha mais trabalho para conseguir se alimentar e, consequentemente, gaste mais energia.

O mercado conta com brinquedos de tabuleiro, cujo objetivo é tirar ou arrastar uma pecinha para conseguir comer o alimento, existem algumas bolinhas ocas e com um furinho, que o cachorro vai girando e o alimento sai aos poucos, e também há opções de brinquedos feitos com material reciclável, como a garrafa pet, que todo mundo pode produzir em casa. Retire o rótulo, faça em média uns três furinhos na garrafa (o tamanho do furo deve ser suficiente para sair o que foi colocado dentro, mas não enorme para que saia tudo de uma única vez).

O ideal para ser colocado nesses brinquedos é o próprio alimento do pet. Petiscos também são indicados, mas não podem ser usados em excesso.

Outra coisa importante é não esperar para deixar o cachorro sozinho somente quando for necessário. Faça isso em algumas atividades da rotina, para que ele entenda que não tem problema ficar sozinho e que o dono vai voltar. Por exemplo, monte um desses brinquedos para ele e o deixe brincando, enquanto você estiver tomando um banho.

Um passeio na rua também ajuda o cachorro a ficar mais relaxado quando for ficar sozinho.

Fonte: Petshop Magazine.

Como distrair os pets

Photo credit: vwynx / Foter / CC BY-ND
Photo credit: vwynx / Foter / CC BY-ND

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Temos nosso tempo cada vez mais restrito. Saímos cedo e voltamos tarde para casa, e os pets ficam, na maior parte do tempo, sozinhos.

Muitos destroem móveis e objetos na procura de uma atividade e, em alguns casos, por conta dessa bagunça, ficam presos para evitar a destruição.

Mas, antes de dizer que o seu amigo é um bagunceiro, ou que ele faz isso como um protesto por você ter saído, coloque-se por um instante no lugar dele. É como deixar a nossa vida com pouco contato social, sem internet, telefone, TV, livros, trabalho ou qualquer coisa que nos distraia. Chato, né?

Então, é assim que muitos animais se sentem e, por conta disso, acabam criando as próprias brincadeiras, que podem terminar em destruir um sofá, rasgar as revistas, roubar roupas do cesto, entre outras traquinagens.

É possível proporcionar exercícios e entretenimento para eles, mesmo quando estão sozinhos. Uma caminhada, por exemplo, é muito importante. O passeio não é só uma atividade física para os pets. Além de gastar energia andando, o fato de cheirar tudo, ouvir sons e pisar em diferentes texturas, encontrar pessoas e outros cães faz com que eles se estimulem de diversas formas.

Para quem tem pouco tempo e não consegue caminhar, uma opção seria contar com um passeador, mas não deixe de proporcionar essa atividade aos cães. Alguns gatos também gostam de passear, mas sempre com segurança. Vale lembrar que, independentemente de qual pet você tenha, leve-o para passear sempre na guia.

Enriquecimento ambiental é mais uma forma de oferecer atividades para eles quando você não está em casa. Nos pet shops existem diversas opções de brinquedos que dispensam comida. Substituir o pote de ração por brinquedos inteligentes, além de ser muito mais divertido, entreter e gastar energia deles, também é um estímulo mental que contribui para a inteligência deles. Esses brinquedos também podem ser feitos com garrafas pet e caixas de papelão. É só colocar a ração dentro e fazer pequenos furinhos (do tamanho do grão da ração), para que caia aos poucos e ele brinque de caçar os grãos pela casa.

Para os gatos, fitas e brinquedos com penas podem ser pendurados em uma maçaneta, para que balancem, despertando o interesse do bichano.

Treinar comandos também é mais uma forma de proporcionar atividades aos nossos mascotes.

Fonte:  PetShop Magazine.

Cão agitado e as bagunças do dia a dia

Photo credit: marcos_leal / Foter / CC BY
Photo credit: marcos_leal / Foter / CC BY

Seu cão é do tipo que sempre está pulando, brincando com todos, correndo para todo o lado e destruindo tudo na maior agitação? Se esse é o caso do seu animal, é preciso mudar alguns hábitos para amenizar a ansiedade dele e proporcionar uma vida saudável e divertida, sem momentos indesejados.

Primeiramente, se possível, você pode tirar do alcance dele objetos que atraiam a atenção e, principalmente, aqueles que tenham o seu cheiro, pois isso fará com que ele deseje o objeto ainda mais. Para entretê-lo da maneira correta, deixe seu cheiro nos brinquedos dele porque, assim, ele os procurará quando sentir a sua falta e quiser brincar.

Gaste a energia dele!

É importante que o pet tenha também uma ampla variedade de brinquedos à disposição pois, assim, ficará entretido por mais tempo. Uma dica é não apenas deixar esses objetos à disposição do animal, mas também estimular a brincadeira e participar dela. Assim, quando ele estiver sozinho, terá atividades para passar o tempo e desviará a atenção daquele seu móvel!

Outro ponto importante é investir nos passeios com o mascote, que são essenciais para proporcionar uma boa qualidade de vida para ele. Não faça as caminhadas com pressa: reserve um momento, deixe o cãozinho sentir os vários cheiros, se relacionar com outros animais, enfim, curtir! Você verá que o programa, além de gastar a energia dele e deixá-lo mais tranquilo, vai se tornar uma ótima oportunidade para você ficar mais próximo do amigo.

Atitudes erradas?

Toda a vez que ele fizer algo errado, como pegar um objeto proibido, ignore o que está acontecendo e não vá atrás dele. Se você der atenção, justamente nesse momento, ele poderá entender que esse comportamento é certo e fará isso cada vez mais. Agora, não se esqueça também de recompensar as atitudes corretas do cãozinho: se ele preferir o brinquedinho ao controle remoto, por exemplo, elogie bastante e recompense!

Atividades para aproximar ainda mais o pet da família

Photo credit: nan palmero / Modern Chairs / CC BY
Photo credit: nan palmero / Modern Chairs / CC BY

Quem tem um pet em casa e se sente muito apegado a ele sabe como é prazeroso cuidar e brincar com o bichinho. Muitas vezes, pequenas “malandragens” do animal já são o suficiente para arrancar gargalhadas.

Esse é o seu caso? Fica superfeliz que conseguiu fazer com que o cãozinho devolvesse a bolinha? Quando ele deu a pata pela primeira vez, quase soltou fogos? Não se preocupe, nos te entendemos e sabemos o quanto é importante que essa relação fique ainda mais saudável e feliz!

O Dia das Mães está chegando e, como o animal de estimação se tornou, em muitos lares brasileiros, parte da família, nada melhor do que incentivar atividades que todos de casa possam fazer e se divertir juntos!

Faça o cão procurar o próprio alimento

Esconda petiscos em diversas partes da casa e faça com que ele os procure. No início, coloque-os em locais fáceis e, com o tempo, dificulte a tarefa. Apenas fique atento para não colocar as comidinhas em lugares indesejados, ou seja, que você não quer que ele frequente.

Você também pode oferecer comida de um jeito diferente

Coloque a ração em uma garrafa pet e faça furos nas laterais, para que ele coma pouco a pouco e de forma bastante divertida. No começo, faça buracos grandes e, depois, diminua o tamanho, para oferecer um desafio ainda maior para o bichinho. Será, provavelmente, um grande entretenimento para o pet e, para você também!

Desafie e instigue a curiosidade dele

Você pode oferecer brinquedos mastigáveis ou objetos variados para ele brincar de roer e destruir. Isso porque muitos cães gostam do desafio de arrancar pedaços e despedaçar coisas, como ossos de couro, bolas, garrafas pet e até coco verde. A única ressalva é para os animais que engolem de tudo, pois, nesse caso, você só pode dar objetos digeríveis, que não machuquem e que não causem obstrução gástrica. Ah…e nada de deixar os brinquedos e sair para fazer as suas coisas. Aproveite o momento para interagir com o amigo e estreitar ainda mais a sua relação com ele.

Programe um passeio bem divertido com ele

Nos momentos de lazer, nada melhor do que fazer um passeio bem recreativo com o pet. A atividade deve ser realizada sem pressa, para oferecer o máximo de entretenimento para você e seu bichinho. Escolha um local em que ele possa se sentir à vontade e leve brinquedinhos para interagir com seu mascote, como bolinhas, frisbees etc. Lembre-se de que o passeio é um ótimo exercício para a saúde do animal e oferece um ótimo estímulo físico e mental.

Pets e crianças: uma interação que dá certo

Photo credit: mekirilloff / Source / CC BY
Photo credit: mekirilloff / Source / CC BY

Apesar de ainda existir certa desconfiança por parte de algumas pessoas sobre a convivência entre crianças e pets, relatos de donos têm demonstrado que muitos são os pontos positivos que podem ser extraídos desse relacionamento.

As brincadeiras e os carinhos criam vínculos importantes e podem ajudar as crianças em diversos aspectos. Logicamente que alguns cuidados devem ser tomados, visando o bem-estar de ambos, sempre com uma boa dose de paciência e sensibilidade.

Cão: o melhor amigo

O cachorro deve ficar tranquilo na presença das crianças e, para isso, deve ser feito um treino utilizando reforço positivo: associe as crianças a algo muito legal e sempre o recompense pelo bom comportamento.

É importante também orientar os pequenos sobre como cumprimentar de forma adequada um cão, principalmente os desconhecidos. As mãos devem ficar próximas ao corpo e é o pet quem deve se aproximar para cheirar, se tiver interesse. Se isso acontecer, a criança pode fazer carinho, preferencialmente no peito, na nuca ou nas costas.

Oriente as crianças em relação aos tipos de brincadeiras que podem ser feitas com o cachorro. As melhores são os jogos com bolinhas, esconde-esconde, sessão de comandos se o cão souber fazê-los, entre outras.

Não se esqueça: é essencial supervisionar essas brincadeiras e interações entre cães e crianças, não importa o quão dócil seja o animal!

E o bichano?

Os gatos também são animais sociáveis e capazes de estreitarem laços com outras espécies e com as crianças. A primeira regra para uma convivência saudável com eles é ensinar as crianças a como chamá-los. Elas pode oferecer ao animal um petisco sempre que ele atender a um chamado, por exemplo.

É importante também ensiná-las a brincar com esse pet. Os felinos adoram seu instinto caçador e, muitas vezes, mãos e pés dos humanos se tornam a “caça” preferida! Para evitar arranhados e machucados, a criança deve usar um brinquedo, como um bichinho de pelúcia.

Em qualquer situação, é sempre importante respeitar o tempo e o espaço do gato. Caso ele esteja demorando a se enturmar, deve-se ter paciência e persistência nas associações positivas, para que elas possam realmente surtir o efeito desejado.

Seguindo essas dicas, a convivência entre gatos e crianças tende a ser uma experiência muito prazerosa para todos.

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!