Como proteger o pet no verão

dicas_interna-pet-verao - cópiaPor Joilva Duarte, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Verão, sol, calor… O que para muitos é sinal de curtição, para os pets pode ser indício de sofrimento. Por isso, alguns cuidados são importantes para manter o bem-estar dos nossos amigos de quatro patas nesta época.

Os cães de focinho curto, ou braquicefálicos, tendem a sofrer mais com o calor devido a sua dificuldade natural para respirar, da mesma forma que os pets gordinhos, que costumam sentir mais calor que os magrinhos.

Nós, humanos, transpiramos pela pele. Já nossos pets transpiram pelo focinho, boca e pelas almofadinhas das patas, os coxins.

Quando for passear nos dias quentes vá em horários em que o sol esteja mais ameno, como no comecinho da manhã ou no fim da tarde e início da noite. Ao contrário do que muitos acreditam, os cães não têm proteção nas patas contra o calor. Então, se o asfalto estiver muito quente, ele pode acabar com as patinhas machucadas. Se tiver dúvida sobre a temperatura, coloque a palma da sua mão no chão. Essa será a mesma sensação que o seu pet terá ao colocar a pata no asfalto.

Leve água durante o passeio e a ofereça em pequena quantidade diversas vezes.  Por falar em água, hidratação é muito importante nos dias quentes. Deixe muita água fresca e limpa disponível, espalhada pela casa ou quintal e longe do sol.  Se possível, troque a água em alguns períodos do dia.

Não deixe seu pet em locais fechados e sem ventilação: a exposição ao calor excessivo pode causar um aumento da temperatura corporal que ultrapassa os limites fisiológicos do pet, fazendo com que alguns de seus órgãos e sistemas comecem a falhar podendo até causar a morte dele.

Devemos também ficar atentos a alguns sinais de doenças – os parasitas da pele – como pulgas, carrapatos, piolhos e sarnas, mais comuns no verão. Para evitá-las, aplique regularmente o antipulgas e, se necessário, procure um médico veterinário.

Em alguns casos, tosar seu bichinho pode ser recomendável. Mas, na dúvida, consulte o seu médico veterinário e peça orientação a respeito.

A tosa higiênica também é indicada na época, pois é uma das formas naturais que o pet tem para se refrescar (eles adoram encostar a barriga no chão geladinho).

Nos pets de pele clara é recomendado o uso de protetor solar em regiões como: focinho, orelhas e barriguinha. Existe, no mercado, marcas exclusivas para pets que não oferecem risco de intoxicação.

No verão, os pets podem e devem tomar banhos periódicos, que além de manterem a higiene, refrescam.

Lembre-se também de avaliar a temperatura da água, caso o banho do pet seja em casa. Utilize shampoos especiais para pets e seque-os bem (mas sempre atento ao calor do secador).

É normal que em dias quentes o bichinho perca o apetite e passe a comer menos. Escolha horários mais frescos para oferecer a ração a ele e fique atento se o mesmo está se alimentando regularmente. Se os sintomas forem recorrentes, consulte seu médico veterinário.

Com o verão, as chuvas também são constantes e com ela o risco de enchente, que por consequência pode aumentar a incidência de leptospirose, doença transmitida pela urina dos ratos. Para prevenir o amigo da doença, vacine-o regularmente.

Quando for viajar, mantenha as janelas do carro um pouco abertas ou o ar condicionado ligado, além de fazer paradas regulares para oferecer água fresca a seu amigão

Fonte: Jornal SP Norte

Treinamentos e associações positivas


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Por Amagoya Garcia, franqueada e adestradora da Cão Cidadão

“O meu pequeno nunca gostou de banho, mas mesmo assim eu tentava dar banho nele distraindo-o com brinquedos e com coisas que eu sei que ele gosta, porém, sem sucesso. Ele rosna e fica muito estressado nessas circunstâncias.

Em uma dessas tentativas, o pelo dele, por ser bastante arteiro, embolou e eu precisei leva-lo ao pet shop para tosar pela primeira vez. Quando fui buscá-lo ele estava tremendo. Já no dia seguinte levei ele ao veterinário, pois estava triste e vomitando. O médico alegou que isso era estresse (e ele tem gastrite). Ele voltou de lá totalmente agressivo.

Eu tenho também dois Borders Collie machos e eles todos se davam muito bem, mas quando Buddy voltou do pet shop eles nunca mais puderam conviver juntos, pois ele acaba brigando com os dois (há uns cinco meses já). O que posso fazer para melhorar a convivência deles?

Por ficar muito agressivo e estressado, Buddy brigou com um dos dois cães e o olhinho dele saltou para fora (Buddy é da raça Shih Tzu). Ele está bem, já fez a cirurgia, mas eu tenho medo de levar ele de novo no pet shop e ele passar mal. Até o veterinário que operou o olho dele quer dar sedativo para deixá-lo mais calmo no próximo banho e tosa. É seguro?

Eu amo muito eles e nunca vou me desfazer de nenhum, mas preciso melhorar a convivência entre eles.”

Oi, Bruna. Tudo bem?

São muitos os fatores que podem deixar um cãozinho desconfortável com o banho.  Para ter um resultado mais positivo, é indicado expor os cães desde pequenos às situações para acostumá-los com todo o tipo de toque, sons e ambientes. Porém, nem sempre isso ocorre e acabamos tendo que lidar com um cão completamente desconfortável e estressado, demonstrando até agressividade em alguns casos.

Mas existem formas de melhorar muito este desconforto ou tornar aquilo que era ruim para o cão em algo prazeroso e tranquilo: treinamentos.

Dependendo do grau de irritação e desconforto do pet, é necessário fazê-los de forma bastante gradual. Tanto para levá-lo ao banho quanto para o pet shop é necessário criar associações positivas. Inicie o treino em um local que o cão se sinta confortável. É importante avançar nestes treinamentos bem lentamente, mostrando a ele que situações legais acontecem a caminho do pet shop ou quando ele está indo para o banho.

Ofereça ao amigo recompensas que chamem a sua atenção, como petiscos, brinquedos, carinhos e passeios no momento em que pegar os objetos de banho. No caminho ao pet shop, use os mesmos recursos para mostrar ao cão que esses momentos sempre vêm acompanhados de algo positivo, divertido.

Quanto à convivência com os outros cães, provavelmente ocorreu algo no pet shop que acionou o gatilho do Buddy para a agressividade. Pode ter sido um toque, uma dor, outro cão que se aproximou de forma errada, um susto. Enfim, seria necessário avaliar melhor a situação. Procurar saber melhor o que houve no dia para que você consiga ajudar o pet da melhor forma.

De qualquer maneira, treinos de reaproximação são positivos para o Buddy voltar a entender que ele ganha mais quando todos estão juntos. Ensinar aos cães vários comandos básicos, tornando o momento divertido, e também comandos de limite para mostrar a eles liderança é fundamental para o bom relacionamento de toda a família.

Para reaproxima-los, faça o treino com calma e garantindo a segurança de todos. Mantenha os cães separados no primeiro momento (pela guia ou por uma porta de vidro). É importante mostrar, principalmente ao Buddy, que quando os outros cães estão presentes ele é recompensado de diversas formas, tornando a situação muito mais legal. Aos poucos, o animal perceberá a associação dos outros cães com petiscos, carinho e atenção e verá como é positiva a situação.

Com relação ao sedativo, é importante saber como está a saúde do Buddy. Talvez seja necessário fazer alguns exames. Busque ajuda de um veterinário sobre a dose correta e avalie se realmente há necessidade, pois qualquer anestesie tem seus riscos.

Como comportamentalista acredito que boas doses de treinos bem feitos, com paciência e muito amor, resultarão na mudança do comportamento do Buddy.

Nossos profissionais estão à disposição para te ajudar.

Fonte: Portal do Dog

 

Atividades para fazer com o pet

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Quem tem um pet em casa sabe o quanto é bom cuidar e brincar com o bichinho. Brinquedos feitos em casa, ou até atividades que tragam divertimento para ele e para família, são extremamente prazerosos.

O ideal é incentivar brincadeiras que todos da casa possam fazer e se divertir muito, como, por exemplo, jogar a bolinha para o pet, correr, fazer ele dar a pata, entre outros.

É importante que a relação do animal com o resto da família fique cada vez mais saudável e feliz.

Esconda o alimento

Espalhe a ração ou petiscos do animal por toda a casa e faça com que ele os procure. No início, opte por colocar em locais de fácil acesso e que ele encontre com mais facilidade. Conforme for passando o tempo vá dificultando para a brincadeira ficar mais legal. Tome cuidado apenas para não colocar o alimento em lugares indesejados, ou seja, onde você não quer que ele vá.

Faça você mesmo: ração na garrafa pet

Coloque toda a ração do bichinho em uma garrafa pet e faça alguns furos nas laterais, para que ele coma de pouco em pouco e de forma divertida. No começo, faça furos grandes, mas depois diminua-os um pouco para tornar a brincadeira ainda mais interessante. Dessa forma, o animal vai se entreter com a garrafa e terá divertimento.

Pista de obstáculos

Com objetos que você tem casa, crie uma pista de obstáculos para o pet. Vassouras, almofadas, banco, corda, cadeira e pufes são itens ótimos para a realização dessa atividade. A ideia é criar uma “pista” para o seu animal pular, descer, subir, correr.

Para isso, será necessário treinar o bichinho em cada um dos obstáculos separadamente, induzindo-o, com um petisco, a fazer o movimento que você deseja. Por exemplo, para ele passar por baixo de uma cadeira, passe a sua mão com o petisco por baixo dela e faça ele te seguir. Quando ele passar, dê o petisco e elogie-o.

Independentemente de qual seja o desafio, respeite sempre os limites do seu cão e se atente para fazer obstáculos firmes, que não caiam quando forem usados.

Adestramento

Você pode usar o tempo livre para ensinar novos comandos para o pet. Adestrar é uma ótima atividade para entreter a família e, ao mesmo tempo, oferece estímulos físicos e mentais para o animal.

Esses são apenas alguns exemplos de brinquedos e atividades que você pode fazer com o peludo. Use a criatividade para criar algo diferente! Mas, lembre-se, supervisione o animal a todo instante.

Bom divertimento!

“Aulões” gratuitos nas regiões de Sorocaba

noticias_interna-palestraA agenda de eventos da Cão Cidadão está bastante agitada neste mês de março. Os franqueados da empresa, muitas vezes com o zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, já ofereceram palestras e aulas sobre comportamento animal em diversos lugares do Brasil.

Nos dias 18 e 25 de março, a adestradora Ina Marins dará “aulões” na Petz Votorantim e na Petz Sorocaba, ambas com entrada gratuita e sem necessário de inscrição prévia, para ajudar tutores e suas famílias a terem uma convivência harmoniosa com seus bichos de estimação.

Se você tem interesse em conhecer mais sobre o comportamento dos animais e se relacionar melhor com eles, não deixe de participar. Convide seus amigos e familiares! Saiba mais informações aqui.

Locais em São Paulo que seu amigo é bem-vindo!

dicas_interna-pet-na-chuvaPor Sheila Leme, adestradora da Cão Cidadão.

Você espera ansioso pelo final de semana para passear com seu pet e quando ele chega, a chuva vem junto. Muitas vezes, nós desanimamos de sair e ficamos trancados dentro de casa. Mas existem muitos lugares legais onde podemos ir com nossos amigos. Deixe a preguiça de lado e saia para passear com o seu melhor peludo.

Em São Paulo, existem shoppings que aceitam os pets, alguns só aceitam animais de pequeno porte e no colo, já outros aceitam os nossos amigos no chão, mas com a guia, outros aceitam de todos os tamanhos e tem um que oferece até carrinho de passeio gratuito para o seu pet, que é o caso do Parking Shopping São Caetano (os carrinhos são para pets de até 18 kg). Neste último, basta fazer o cadastro no piso L1, retirar o “automóvel” do seu pet e passear. Mas, atenção: animais só podem transitar dentro do carrinho ou no colo, e fora da área da praça de alimentação.

O Shopping Center Norte, na Zona norte de São Paulo, permite a entrada de pets até 60 cm, exceto raças de guarda.

Entre os espaços que aceitam cachorros de diversos tamanhos, estão: Shopping Cidade Jardim, Shopping Eldorado, Shopping Villa-Lobos, Santana Parque Shopping, Top Center Shopping, Shopping Center 3 e Shopping SP Market.

No Shopping Pátio Higienópolis, os pets contam com um conforto a mais: um ponto de encontro com bebedouro especial chamado “Dog’s Bar”.

O Shopping Frei Caneca e o Shopping Iguatemi restringem a circulação dos cães de grande porte ao acesso para o pet shop.

O Shopping Jardim Sul permite a circulação de cães de pequeno e médio porte no chão, usando coleira.

Em alguns locais, os cães de menor porte devem passear no colo dos donos: Shopping West Plaza, Central Plaza Shopping, Shopping Interlagos, Shopping Pátio Paulista, Shopping Butantã, Shopping Aricanduva, Shopping Center Penha, Shopping Light, Lar Center, D&D Decoração e Design, Market Place Shopping Center,Morumbi Shopping, Raposo Shopping, Shopping Metrô Boulevard Tatuapé, Shopping Vila Olímpia, Shopping Anália Franco e Shopping Plaza Sul.

No Shopping Bourbon Pompéia, os animais podem passear no térreo, mas nos outros pisos devem ficar no colo.

Além dos shoppings, você também pode ir em alguns restaurantes e lanchonetes pet friendly.

No Tatuapé tem a Temakeria & Cia. Lá, tem duas mesas na parte de dentro que os donos podem ficar com seus pets em dias de chuva. Seu amigo ganha pote de água individual e um saquinho com dois ossinhos.

No Coco Bambu, a área externa conta com ombrelones (que são coberturas que parecem grandes guarda-sóis) e a parede e o teto são de vidro. O espaço é decorado com plantas e o acesso é por uma rampa protegida por uma cerca natural, com caixinhas de som que abafam o som dos carros.

Neste local, os pets também ganham um pote de água e dois ossinhos para se deliciarem e se distraírem enquanto você se diverte.

No Mamas Burguer, a frente da lanchonete é cercada por plantinhas: os pets ficam seguros e afastados do movimento dos carros da Avenida Nova Independência, no bairro do Brooklin (SP). Toda a área é coberta e o restaurante oferece pote de água para os peludos.

No BrewDog Bar os cães podem entrar e até se apoiar no balcão, um pote de água é servido a eles. À noite, o salão é lotado e, por essa razão, é preciso ter uma atenção redobrada para evitar acidentes com os amigos.

Além dessas opções, você ainda pode levar seu fiel escudeiro para curtir um cineminha no Matilha Cultural. Lá, você vai curtir um show bem legal e uma exposição.

Gostou? Então, aproveite! Pois locais para se divertir junto do seu pet não falta em São Paulo e nas redondezas.

Como adaptar o pet à creche e ao hotel?

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Por Maria Fernanda Modaneze, franqueada da Cão Cidadão

Muitos já sabem que não há nada melhor para o pet do que passar alguns dias da semana na creche para se exercitar. Além disso, por comodidade, também é possível deixá-lo em um hotelzinho quando você precisar viajar, afinal, nem sempre podemos levá-los conosco. Mas como garantir que seu amigo ficará bem nesses lugares?

A primeira providência é se certificar de que as vacinas e vermifugação estão em dia, pois o pet pode passar por um grande estresse, fazendo com que seu sistema imunológico caia e, consequentemente, ele fique mais suscetível a contrair alguma doença.

Isso feito, é importante conhecer o local. Vá com antecedência, procure saber da rotina deles, das atividades realizadas, como os animais se comportam, se as pessoas estão preparadas para agir em caso de emergência e se há veterinário disponível no local, se necessário. Cuidados com limpeza e alimentação também são importantíssimos, uma vez que alterar a rotina do seu animal pode causar problemas gástricos e intestinais (leve a comida que ele já está acostumado).

Tendo escolhido o local, leve seu amiguinho algumas vezes com você e veja como ele se comporta. Se ele for antissocial, é necessário fazer um treino de sociabilização primeiro, evitando acidentes graves ou que seu pet fique separado e isolado por todo o período. A ideia é sempre que ele se sinta à vontade e se divirta muito!

Se possível, tente deixá-lo por períodos curtos e vá aumentando o tempo dos testes aos poucos, sempre deixando com ele brinquedos e alguma roupa com seu cheiro, assim, ele se adaptará melhor e, com certeza, vai curtir cada vez mais!

Agressividade em filhotes

dicas_interna-filhotes-agressivosA agressividade é um problema bastante comum entre os pets.  Muitos tutores desistem de ajudar o bichinho, sem ao menos buscar soluções para eliminar ou minimizar esse tipo de comportamento.

Apesar de grave, o problema tem solução. Nesses casos, o primeiro passo é identificar o que está motivando essa atitude no pet. “Fatores genéticos e hereditários podem desempenhar esse papel em relação ao comportamento”, explica Lucilene Cagiano, franqueada da Cão Cidadão.

Na maioria das vezes, há um motivo para esses comportamentos em cachorros ainda filhotes, porém, nada impede que a atitude se desenvolva espontaneamente também.

“Raças de proteção, como o Doberman, podem ser mais agressivas do que um Golden Retriever, por exemplo. A endogamia (acasalamento entre parentes) também pode desenvolver cães com comportamentos instáveis. Porém, independentemente de raça, idade ou sexo do animal, qualquer cachorro pode apresentar algum tipo de agressividade”, alerta a profissional.

Para evitar, o melhor remédio é prevenir. Mas como? Quanto mais positivo for o período de sociabilização do animal quando ele ainda for um filhote, menores serão as chances de ele se tornar agressivo.

No geral, os filhotes tendem a apresentar menos comportamentos agressivos do que os cães já adultos. Mas, se por ventura notar que o peludinho já demonstra que não será fácil de lidar, comece o quanto antes os treinos de sociabilização com ele.

A ajuda de um profissional certamente auxiliará na identificação do tipo de agressividade apresentada, bem como suas soluções para o caso em especial. O adestramento ajuda a trabalhar a liderança de forma positiva para que haja uma comunicação entre tutor e animal. Vale a pena investir na educação do pet e garantir um futuro bastante feliz ao lado dele!

Outros fatores que influenciam o comportamento agressivo

1. A separação de sua matilha muito cedo, ou seja, antes do prazo de 50 dias recomendados pelo veterinário.

2. Terem sido agredidos.

3. Predisposição para temperamentos mais dominantes.

4. Medo.

 

Massagem para pets: conheça os benefícios

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A massagem é muito benéfica para os animais. Esse hábito, além de criar um vínculo de afeto mais intenso entre o bichinho e o seu tutor, ajuda também com diversos outros problemas.

Acostumar o pet a receber uma boa massagem pode tornar mais fácil para ele passar por processos como, por exemplo, consultas no veterinário e banho e tosa, pois faz com o que o bichinho fique relaxado, facilitando o seu manuseio nessas situações.

Um dos principais benefícios desse hábito é a identificação de feridas, caroços e inchaços, sensibilidade ou dor, que podem sinalizar que o pet está com problemas de saúde. Essa identificação pode fazer toda a diferença no diagnóstico dele e, assim, agilizar o tratamento e impedir que o problema se agrave.

As massagens servem tanto para os cachorros quanto para os gatinhos. Abaixo, é possível conferir dicas de como realizar esse agrado ao bichinho:

• Escolha um local calmo e agradável, sem muitas distrações e um horário no qual você não esteja com pressa.

• Comece aos poucos e com muita calma, apalpando as patas, a cabeça, o corpinho, as orelhas e o rabinho do pet. Aproveite esse momento para verificar os dentes do bichinho e ter certeza de que está tudo em dia.

• Observe alguma mudança de comportamento que indique que o pet esteja desconfortável ou sentindo alguma dor.

• Aos poucos, confira a pele do animal e veja se encontra alguma alteração ou descoloração.

Em caso de qualquer problema, visite o veterinário imediatamente, para que ele possa examinar o pet e diagnosticar se tem algo errado.

Mas, acima de tudo, curta esse momento especial com seu amigo. Com o tempo, você aprenderá qual o tipo de carinho e os locais que o peludinho mais gosta de receber esse agrado!

Você sabia que não é natural para o cão usar a guia?

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É fato que, para a segurança do próprio pet, é necessário que ele sempre utilize a coleira e a guia principalmente durante aquelas voltinhas no bairro. Esses acessórios são necessários, pois ajudam a manter o animal seguro e controlado.

Infelizmente, não são todos os pets que aceitam utilizar os utensílios de segurança facilmente, pois, para eles, não é natural ter algo acoplado ao seu corpo. “As pessoas percebem isso quando colocam pela primeira vez coleira e a guia em um cachorro e vão tentar levá-lo para passear. Por não compreender o que está acontecendo, o animal acaba fazendo força para o sentido oposto”, comenta o zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi.

Se o tutor se deixar levar pelo sentido proposto pelo cão, é possível que ele passe a ter essa atitude ruim sempre, já que, na cabeça dele, você permite que ele te puxe. O resultado pode ser bastante prejudicial: o pet pode se tornar cada vez mais rebelde na hora dos passeios.

Para evitar esse problema, é necessário ensiná-lo que vocês podem, sim, sair para passear, desde que ele ande ao seu lado. “A melhor forma de educar um cachorro, é ter algo que ele goste e queira muito”, aconselha Alexandre. “Pode ser uma brincadeira, um carinho ou um petisco. Esse é o momento de mostrar a ele que não há problema nenhum com a guia”, finaliza.

O importante é sempre manter o animal seguro. Lembre-se de que a responsabilidade pela vida do bichinho é sua.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Como saber se o cão está com frio?

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Com a frente fria que está chegando para derrubar as temperaturas em alguns estados do país, as blusas de frio começam a dar novamente o ar de sua graça e sair dos armários, a fim de esquentar os brasileiros. Mas, e os pets? Será que eles também sentem o frio que sentimos? Como descobrir?

Na verdade, os animais são protegidos por seus pelos e, por isso, sentem frio com muito menos intensidade que os humanos. De qualquer forma, é importante lembrar que ainda assim o pet sente frio e não é imune à doenças respiratórias e outras relacionadas ao inverno, por exemplo.

Dicas para cuidar com muito amor e aconchego do bichinho:

1. Como sei que meu pet está com frio?

“Uma das maneiras de descobrir se o animal está sofrendo de frio é prestar atenção se está tremendo ou se está procurando ficar bem encolhidinho”, alerta Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em adestramento e comportamento animal.

2. Posso colocar roupinhas no meu cãozinho?

Na maioria das vezes, mesmo que os pets não estejam apresentando nenhum dos sinais citados acima, os tutores, ao sentirem frio, imediatamente colocam uma roupinha no animal, para protegê-lo da friagem. Mas isso nem sempre é necessário. “A verdade é que a maioria dos cães, quando estão em atividades de adestramento, andando ou fazendo algum outro exercício, estão passando calor, principalmente quando estão com roupas”, comenta Alexandre.

Descobrir se o pet está incomodado com o calor é fácil, assim como no frio: basta prestar atenção nas atitudes dele, como observar a respiração e checar se ele está com a boca aberta e a língua um pouco para fora. “Colocar a roupinha no pet nesse momento não é ideal. É importante antes de deduzir se o bichinho está com frio ou calor, verificar, por meio de suas atitudes, o que de fato ele está sentindo”, finaliza Alexandre.

Atenção redobrada ao comportamento do animal é a chave para fazer a escolha acertada e oferecer ao bichinho bem-estar, saúde e segurança. Se ele apresentar resistência para se adaptar não somente às roupas, mas também aos acessórios úteis, o adestramento costuma ser um excelente exercício de dessensibilização.

Gostou desta dica? Se quiser saber mais sobre como adestrar o seu cão, ou contratar um de nossos profissionais, entre em contato com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571.8138 (São Paulo) e 11 4003.1410 (demais localidades).