Mais de 1 MILHÃO de cães do Reino Unido têm medo de pessoas com barba, bigode e tatuagens

Seu pet fica com medo quando vê alguém de barba? Pois saiba que ele não é o único! De acordo com uma pesquisa realizada pela Guide Dogs, uma instituição britânica que treina cães-guia, mais de 1 milhão de cães no Reino Unido têm essa reação.

A Guide Dogs utiliza essas informações para melhorar o treinamento dos cães-guia, enfatizando a exposição dos filhotes a uma ampla variedade de pessoas desde cedo. Isso ajuda os cães a se tornarem mais adaptáveis e menos medrosos, qualidades essenciais para um cão-guia eficiente.

O estudo, que entrevistou 2 mil pessoas, não utilizou metodologia científica, então os dados devem ser vistos com cautela. Ainda assim, é possível tirar insights valiosos sobre a importância de socializar os pets desde filhotes, apresentando a eles indivíduos de diferentes aparências, além de outros estímulos.

🐾Já para quem tem um pet que não é mais filhote e apresenta esse tipo de medo, indicamos buscar ajuda de um profissional de adestramento, como os da Cão Cidadão. Envie uma mensagem para saber mais!

5 coisas que você precisa saber sobre cachorros filhotes

5 coisas que você precisa saber sobre cachorros filhotes

 

Depois de pensar muito sobre o assunto e sonhar com esse dia, finalmente você e o seu filhote de cachorro estão em casa. Com certeza você e sua família esperam vivenciar momentos felizes e agradáveis na companhia do cãozinho.

Mas, para que esse sonho não se torne um pesadelo, é importante que você se informe sobre algumas características e cuidados básicos que precisará ter com o filhote. Neste artigo a gente te conta 5 coisas que você precisa saber sobre seu novo amiguinho.

1. Cada raça tem características comportamentais e necessidades distintas

Você sabe quais são as características comportamentais e necessidades específicas da raça do seu filhote? Se você ainda não pesquisou sobre esse assunto, o momento é agora. Entenda o que você deve esperar do seu cachorro e prepare-se para não ter problemas futuros.

Se a raça do seu filhote é mais agitada, já crie uma estratégia para que ele possa gastar energia durante passeios e brincadeiras, por exemplo. Por outro lado, se for uma raça que tem tendência ao sedentarismo e obesidade, já comece a pensar em formas de incentivar seu filhote a sempre se exercitar. Dessa forma você evita problemas comportamentais e até mesmo de saúde no futuro.

2. Não há idade mínima para começar a adestrar um cachorro

Muitas pessoas ainda acreditam que é preciso esperar o cachorrinho chegar a uma certa idade para começar a adestrá-lo, mas isso é um mito. Filhotes podem ser ensinados desde o primeiro dia que chegam a sua casa.

Começar o treinamento desde cedo é importante para que o animalzinho não desenvolva hábitos indesejados, como fazer xixi fora do lugar adequado ou morder objetos e móveis da casa. Ensinar um filhote de cachorro é fácil, só requer um pouco de tempo e paciência. O momento dedicado à educação do filhote é uma ótima oportunidade para criar uma relação de afeto e confiança entre o animal e o seu dono.

Assista agora algumas dicas de como começar a treinar seu cachorro em casa. Caso sinta a necessidade, você pode contratar um especialista em adestramento para te ajudar nessa missão.

Passo a passo para educar filhotes de cães

3. Cuidados com a saúde do pet desde pequeno são essenciais

Nenhum animalzinho está livre do risco de ter algum problema de saúde. Porém, muitas doenças podem ser evitadas com cuidados básicos com a saúde do animal. Com os filhotes, é importante vaciná-los corretamente e manter um ambiente limpo, seguro e livre de pulgas e carrapatos.

Durante os três primeiros meses de vida, período em que ele deve tomar as vacinas recomendadas, você pode levar o filhote para passear no colo ou em um carrinho, e deve evitar que ele entre em contato com animais que você não conhece. Por ele não estar totalmente imune, os riscos dele contrair uma doença é muito alto. No entanto esta também é uma fase muito importante, assunto do próximo tópico.

4. Sociabilizar o filhote é importante

Não tem jeito. Para que seu cachorro não seja reativo e tenha medo de objetos e situações comuns do dia a dia, é preciso sociabilizar o filhote desde de cedo.

Dos zero aos três meses de idade é a fase em que o cãozinho está mais aberto a novas experiências. Por isso, devemos aproveitar esse período para apresentá-lo ao maior tipo diferente de pessoas, objetos, barulhos e situações diferentes. Essas interações devem ser feitas de maneira agradável, de maneira que o animalzinho se sinta seguro. Forçar o cachorro a uma situação desagradável para ele pode gerar traumas. Por isso, tenha paciência e deixe ele interagir com situações, pessoas e objetos novos no tempo dele. Veja aqui dicas de como socializar o filhote em diversas situações.

5. Filhotes reconhecem (ou não) a liderança do dono desde cedo

Na natureza, cachorros são seres sociais, que vivem em matilhas e precisam fazer parte de um grupo equilibrado, com um líder definido para seguir.

Em casa, o grupo do seu cachorro é você e sua família. Caso ele não reconheça alguém da casa como seu líder, ele certamente irá tentar dominar o ambiente e as situações. Isso pode gerar problemas de comportamento e até mesmo agressividade.

Por isso, é importante que seu filhote reconheça seu dono como um líder. Assim, ele irá respeitar e entender os limites impostos e se tornará mais obediente e dócil na vida adulta.

Adestrar o cachorro desde pequeno, com carinho e recompensando bons comportamentos, é uma ótima forma de desenvolver essa relação com o animal. Desse jeito você criará uma ligação com seu bichinho baseada no afeto, confiança e respeito que irá durar por toda a vida.

Se você quiser saber mais sobre como educar o seu filhote, conheça o curso online ministrado pelo Alexandre Rossi: Passo a passo para educar filhotes de cães.

Como apresentar um cão a outro?

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Por Tatiane Abe, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Cães são animais sociais, ou seja, que vivem em grupo. Dessa forma, é bastante importante promovermos encontros saudáveis aos nossos peludos, para que possam realizar seus comportamentos naturais, desfrutando de brincadeiras divertidas com outros amigos de quatro patas.

Para que isso ocorra de forma tranquila durante toda a vida do pet, é essencial que se inicie o processo de sociabilização desde muito cedo – antes dos três meses.

Como nesta fase o pet ainda não está devidamente imunizado, a sociabilização do filhote deve ser feita em ambientes fechados e conhecidos, como a casa de um amigo que tenha cães tranquilos e que estejam vacinados, vermifugados e com o antiparasitário em dia.

Quando for apresentar o filhote a outro cão, mantenha-o na guia, para que consiga controlá-lo caso fique muito eufórico. Ao ficar tranquilo, pode ir se aproximando aos poucos do outro cão, fazendo associações positivas, elogiando-o e recompensando o pet com algum petisco que ele goste.

Sempre deixe o filhote cheirar a parte traseira do outro cão e vice-versa, nunca frente a frente. Este processo deve ser realizado diversas vezes com a maior quantidade de cães possíveis, diminuindo a probabilidade de o amigo se tornar medroso ou agressivo mais tarde com outros animais.

No caso de cachorros adultos que não foram devidamente sociabilizados, também deve-se fazer a associação positiva da presença de outros pets, com petiscos e elogios, mas somente quando o companheiro não demonstrar comportamentos agressivos.

Neste caso, também é importante fazer aproximações graduais com cães tranquilos.

Só permita que seu cão se aproxime do outro se ele estiver calmo e sem puxar a guia, depois deixe-o cheirar a parte traseira do outro cachorro.

Caso precise de ajuda para sociabilizar o seu pet, contate um especialista em comportamento animal de sua confiança.

 

 

Sociabilização de filhotes: por que apresentá-los ao mundo desde cedo?

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Por Allexandre Coutto, adestrador e franqueado da Cão Cidadão

Quando idealizamos um bichinho de estimação, normalmente pensamos em um animal calmo, companheiro, valente, dócil.

Mas não existe fórmula mágica para isso. Para que ele não seja um pet reativo a barulhos, pessoas e animais, ou medroso para andar na rua, de carro ou ir ao pet shop é preciso sociabilizá-lo desde cedo.

Até os três meses de vida o animal está mais receptivo a adquirir novas experiências. Então, se começarmos a sociabilizar nosso cão ainda filhote, mais rápido ele irá interagir com pessoas, animais, objetos, barulhos e situações.

Sabemos que neste período o peludinho ainda está indefeso por não ter tomado todas as vacinas, mas é possível realizar essa atividade com o novo amigo de forma segura.

Com pessoas

Quanto mais pessoas de diversos tipos seu filhote conhecer, melhor. A sociabilização tem que abranger o máximo de características, como idades (bebes, crianças, adultos e idosos), etnias (brancos, afrodescendentes, ruivos e loiros), gênero (homem e mulher), comportamentos (pessoas que falam alto, calmas, que fazem movimentos bruscos), além de pessoas magras, obesas, cabeludas ou carecas, com barba e por aí vai.

Sei que existe um leque muito extenso de tipos de pessoas e não conseguiremos dar conta do recado, mas quanto maior for a quantidade e tipos mais seu cão estará familiarizado e sociabilizado.

A apresentação tem de ser de maneira agradável e segura. Uma das melhores formas é chamar amigos na sua casa para conhecer o filhote e deixá-lo interagir com brinquedos. Assim, a sociabilização será positiva para o cão.

Com animais

Temos que apresentar todos os tipos de cães para o novo amigo: macho, fêmea, pequeno, grande, peludo, pelo curto, branco, marrom, preto, calmo, agitado etc.

A apresentação do seu filhote tem de ser com cães conhecidos, que você sabe quenão oferecerão nenhum tipo de risco ao seu peludinho.

Preferencialmente animais de amigos, parentes e conhecidos. Esse encontro pode ser em sua casa ou em um local que seja limpo para evitar risco de doenças.

Uma outra boa sociabilização que pode ser feita é levar seu cão no colo ao parque deixando ele ver outros cãezinhos.

Com objetos, barulhos e situações

A apresentação de objetos é importantíssima para que o filhote não cresça com medo deles.

Exemplos: aspirador de pó, secador de cabelo, vassoura, carros, motos, ônibus, buzina, fogos.

Podemos aproximar esses objetos aos poucos, primeiro à distância, proporcionando uma situação de brincadeira, carinho e comidinhas gostosas, assim, ele entenderá que com a aproximação coisas boas acontecem.

O mesmo vale para acostumar o seu filhote a andar de carro. Quanto maior o número de situações apresentadas neste período, melhor o seu cão será quando adulto.

Lembre-se de que toda sociabilização de filhote tem de ser de uma maneira legal e positiva, pois, se o cão ficar assustado, pode se traumatizar e levar o trauma para o resto da vida.

Além disso, não se esqueça de consultar, antes de sociabilizar, o seu veterinário de confiança para que ele esteja ciente do que será feito com o pet.

Fonte:  Eu Amo Bicho (www.euamobicho.com)

Curso ‘Passo a passo para educar filhotes de cães’

noticias_interna-curso-fA Cão Cidadão lançou recentemente o curso on-line “Passo a passo para educar filhotes de cães”, que foi gravado pelo zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi.

O curso está dividido em nove módulos e aborda temas essenciais para estabelecer uma relação harmoniosa e feliz com o novo morador da casa. Como ensinar o cachorrinho a fazer as necessidades no local correto, por exemplo, é um dos assuntos tratados.

A primeira aula é gratuita! Clique aqui para visualizar o curso na íntegra.

Agressividade em filhotes

dicas_interna-filhotes-agressivosA agressividade é um problema bastante comum entre os pets.  Muitos tutores desistem de ajudar o bichinho, sem ao menos buscar soluções para eliminar ou minimizar esse tipo de comportamento.

Apesar de grave, o problema tem solução. Nesses casos, o primeiro passo é identificar o que está motivando essa atitude no pet. “Fatores genéticos e hereditários podem desempenhar esse papel em relação ao comportamento”, explica Lucilene Cagiano, franqueada da Cão Cidadão.

Na maioria das vezes, há um motivo para esses comportamentos em cachorros ainda filhotes, porém, nada impede que a atitude se desenvolva espontaneamente também.

“Raças de proteção, como o Doberman, podem ser mais agressivas do que um Golden Retriever, por exemplo. A endogamia (acasalamento entre parentes) também pode desenvolver cães com comportamentos instáveis. Porém, independentemente de raça, idade ou sexo do animal, qualquer cachorro pode apresentar algum tipo de agressividade”, alerta a profissional.

Para evitar, o melhor remédio é prevenir. Mas como? Quanto mais positivo for o período de sociabilização do animal quando ele ainda for um filhote, menores serão as chances de ele se tornar agressivo.

No geral, os filhotes tendem a apresentar menos comportamentos agressivos do que os cães já adultos. Mas, se por ventura notar que o peludinho já demonstra que não será fácil de lidar, comece o quanto antes os treinos de sociabilização com ele.

A ajuda de um profissional certamente auxiliará na identificação do tipo de agressividade apresentada, bem como suas soluções para o caso em especial. O adestramento ajuda a trabalhar a liderança de forma positiva para que haja uma comunicação entre tutor e animal. Vale a pena investir na educação do pet e garantir um futuro bastante feliz ao lado dele!

Outros fatores que influenciam o comportamento agressivo

1. A separação de sua matilha muito cedo, ou seja, antes do prazo de 50 dias recomendados pelo veterinário.

2. Terem sido agredidos.

3. Predisposição para temperamentos mais dominantes.

4. Medo.

 

Importância do filhote de cachorro ficar até os 60 dias na ninhada

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Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Você acabou de voltar de um criador e escolheu o seu filhote de estimação, que viverá por muitos anos, e não aguenta a ansiedade de querer levá-lo para casa. Mas, como ele está com apenas 45 dias, o criador não deixou que isso fosse feito. Disse que, antes dos 60 dias, ele não pode sair da ninhada. Ele está certíssimo e vamos saber o porquê.

Muitos criadores leigos ou irresponsáveis, devido à despesa com ração e trabalho de limpeza do canil, acabam liberando o filhote logo após o desmame, entre os 30 a 45 dias de vida. Essa liberação precoce acaba provocando problemas comportamentais, que o animal levará para o resto da vida dele.

Durante o contato com a matilha em que nasceu, o filhote começa a aprender aspectos sociais e psicológicos da sua espécie, isto é, ele aprende a ser cachorro – também chamado de imprinting canino, que começa entre o primeiro até o quarto mês de idade.

É nessa fase que o cão desenvolve sua personalidade, que começa a se comunicar com os irmãos e a se posicionar na hierarquia. Mostra as suas emoções, como medo, vontade de brincar etc. Sabe aquelas mordidas muito fortes? É nesse momento que tanto a mãe, como os irmãos não tolerarão.

A mãe tem um papel fundamental nessa fase também. Ela começa a estabelecer limites para os filhotes, como rejeitar o filho quando quer mamar e já está com os dentinhos bem pontiagudos; corrigir quando ele está latindo demais ou quando está muito longe da matilha, entre outras coisas.

Um filhote retirado precocemente da matilha, futuramente será um cão inseguro e ansioso, que não sabe se comunicar com outros cães. Por causa dessa falha de comunicação, ele não entenderá a linguagem corporal dos outros. Sabe aquele cão que rosna à toa para outros animais, crianças, idosos, ou seja, para tudo que é novo para ele? Pois é, com certeza esse é um cão que não foi sociabilizado na fase correta.

Portanto, se você quer ter um relacionamento saudável com o seu futuro cãozinho até o resto da vida dele, segure um pouco a sua ansiedade e procure visitá-lo a cada 15 dias no canil, até a hora certa de ele ir embora.

Fonte: Petz.

Mordidas: brincadeira ou sinal de preocupação?

https://pixabay.com/en/puppy-dogs-animals-pet-1040951/
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Qualquer um que é ou já tenha sido dono de um filhote sabe que os pequenos amam morder tudo o que veem pela frente: pés, mãos, tornozelos, móveis, chinelos e por aí vai.

Muitas vezes, eles até podem machucar as “vítimas” dessas mordidas, apesar de não terem noção disso. Esse comportamento, por muitos interpretado como brincadeira, pode se tornar um problema quando o animalzinho passa para a vida adulta e continua a fazê-lo.

Mas, por que será que os filhotes gostam tanto de morder? Bem, a resposta é muito simples! Os filhotes, assim como os seres humanos, passam por uma troca de dentição. Quando nascem, eles não têm dentes e o tempo de erupção da dentição acontece da 3ª a 12ª semana de vida deles. Os dentinhos são bem pequenos e afiados, como agulhas, o que pode machucar quem se torna o alvo na hora de brincar de morder.

Por volta dos três meses de idade, os filhotes passam pela troca de dentição, o que causa muita coceira, vermelhidão e inchaço na gengiva. Nessa época, que se estende até os sete meses, os filhotes procuram formas de aliviar o incômodo e é aí que tudo começa: qualquer coisa se torna um brinquedinho de morder, inclusive objetos de valor, como um celular, aquele sapato caro etc. As mordidas também são uma forma de interagir com os humanos!

Assim, para evitar que esse problema se estenda até a vida adulta, é preciso treinar o filhote.

Como resolvo esse problema?

Disponibilize brinquedos para que ele possa usar como um mordedor, para aliviar o incômodo causado pelos dentes. Outra forma de ajudar o filhote é colocar esses objetos no congelador. O gelado ajuda no alívio do inchaço e da coceira.

Atenção: deixar brinquedos disponíveis não significa que o pet brincará com eles. Cabe a família incentivá-lo a interagir com os objetos, chamando-o para brincar e o elogiando sempre que o pet estiver brincando. É importante também variar as opções, para que o filhote não se canse das que tem.

Toda vez que ele tentar morder alguém ou alguma coisa que não deve, diga “não” e se afaste, encerrando a interação imediatamente. Aos poucos, ele compreenderá que não deve morder as pessoas e que esse comportamento significa o fim imediato da brincadeira, o que não é o que ele quer.

Be-a-bá dos filhotes

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Adotar um cachorro nos seus primeiros meses de vida exige alguns cuidados específicos e muita paciência, afinal, ele ainda é um filhote, e precisará conhecer e aprender muitas coisas.

Para os donos de primeira viagem, reunimos, nesta matéria, algumas dicas que vão ajudar você a aproveitar ao máximo os momentos ao lado do cão, sem estresse.

Primeira noite

É importante lembrar que, para o filhote, tudo ao redor será muito novo e desconhecido – afinal, ele estava acostumado com o convívio da mãe e dos irmãos e, de uma hora para outra, tudo ficou bem diferente.

Por isso, por se sentir sozinho, as primeiras noites podem ser mais difíceis e exigirem uma atenção a mais dos donos. Uma dica é deixar o filhote dormir os primeiros dias próximo a você, para ele ganhar confiança e se sentir mais seguro no novo ambiente. Aos poucos, você pode acostumá-lo ao local definitivo, onde ele dormirá. Outra opção é colocar na cama dele um pano com o cheiro da mãe.

Essas sugestões são importantes para minimizar as chances do famoso choro do filhote à noite. Deixado sozinho, em um local desconhecido e inseguro, o animal tende a ficar amedrontado. Ao notar que toda a vez que chora, ele atrai a atenção – que ele tanto quer – dos donos, ele vai repetir esse comportamento mais e mais.

Sociabilização

A sociabilização deve acontecer entre o segundo e terceiro mês de vida dos filhotes. O motivo é que, durante esse período, o animal está mais propenso e aberto a aceitar novidades e coisas diferentes.

O ideal é que o filhote seja apresentado, de forma gradual e positiva, a diversos estímulos, como pessoas diferentes, outros animais, objetos e barulhos. Assim, ele vai se acostumar a essas situações e se tornar um adulto mais bem preparado para conviver com elas. Se não for sociabilizado corretamente, o cão pode acabar se tornando medroso ou agressivo diante de situações ou objetos aos quais ele não está acostumado!

Como dissemos, é importante que esse processo seja feito com muita paciência, para evitar traumas. Você também pode contar com o apoio de um profissional de adestramento, se achar necessário!

Outro ponto-chave é respeitar o período de vacinas do animal, ou seja, caso ele ainda não esteja com a carteirinha em dia, a aproximação com outros animais deve ser mais bem avaliada. Os passeios podem acontecer no colo ou de carro. Nada de colocar o filhote em risco! Você pode planejar a sociabilização de forma a preservar o bem-estar dele.

Educação

Assim como os humanos, os animais não nascem sabendo. É preciso mostrar para eles o que eles podem ou não fazer. Parece óbvio, mas nem tanto. Muitos animais são abandonados, devolvidos ou colocados em adoção por apresentarem problemas comportamentais inadequados, como destruição e xixi fora do lugar.

Você pode investir, por exemplo, em aulas de adestramento. A partir dos 50 dias de vida, o filhote já pode começar o treinamento. Com a ajuda de um especialista, você vai aprender a como se comunicar de forma assertiva com o animal, mostrando o que você espera dele, ao mesmo tempo em que o filhote aprenderá, por exemplo, a fazer xixi no local correto, a trocar o controle remoto pelo brinquedo, entre outros pontos.

Com medidas simples, você verá que a convivência com o filhote poderá render momentos de muita alegria e companheirismo.

Alexandre Rossi faz palestras gratuitas em inaugurações de unidades Petz

petz-cantareiraO especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, vai participar, nesta semana, da inauguração de duas unidades da Petz: a Cantareira, na zona Norte de São Paulo, e Flamboyant, em Goiânia (GO). Nos dois eventos, Alexandre fará uma palestra comportamental gratuita. Confira a programação!

São Paulo

No dia 7 de agosto, às 19h, Alexandre Rossi estará na Petz Cantareira (SP) e vai dar orientações sobre como lidar com os filhotes. Os cuidados nos primeiros meses de vida do animal são decisivos para que ele tenha uma trajetória saudável e feliz. Por isso, não perca a chance de aprofundar os seus conhecimentos!

Goiânia

No dia seguinte, 8 de agosto, o especialista fará uma palestra na Petz Flamboyant, em Goiânia (GO), às 13h, sobre o tema “educação e adestramento”. Investir na educação do pet é melhorar o relacionamento dele com toda a família. Não perca as dicas!

Como participar?

As duas palestras têm entrada gratuita. Não há necessidade de se inscrever previamente, basta comparecer ao local, no horário programado.

Para mais informações, acesse Agenda.

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