Peludos bagunceiros

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Existem diversos tipos de cães: os calmos, os brincalhões, os mais mal-humorados e os bagunceiros. Se o seu cãozinho é do tipo que curte tocar o terror em casa, preste muita atenção nas próximas dicas.

Apesar do que muitos pensam, os peludos mais “arteiros” não são assim porque gostam de ver o caos instalado. Esses animais podem se comportar dessa forma por diversos motivos, entre eles, por ansiedade, tédio ou até mesmo para chamar a atenção.

Os cães são bolinhas de pelo com energia estocada e nem sempre têm a possibilidade de gastar todo esse pique acumulado durante o dia, o que acaba fazendo com que eles saiam pela casa bagunçando. Cabe a você, tutor, disponibilizar atividades que ajudem o seu peludo a eliminar essa energia e mudar certos hábitos, para acabar com esse problema.

Evite broncas!

Uma das coisas que o pet mais gosta é de receber a atenção de seu dono. Se toda a vez que o pet fizer aquela zona você sair atrás dele para tentar recuperar algum objeto que ele pegou ou limpar a sujeira, o peludo entenderá que se fizer bagunça, ele vai conseguir sua atenção.

Isso acaba se tornando um incentivo para que ele volte a repetir essas ações, perpetuando o problema e causando mais dor de cabeça. Quando isso acontecer, ignore-o. Espere até que o pet esteja em outro cômodo para, só então, arrumar a bagunça e a sujeira. Assim, você retira o incentivo e ele entenderá que bagunça não o levará a nada.

Proporcione atividades divertidas!

Brincadeiras divertidas são uma forma de entreter o seu cãozinho, além de ajudá-lo a gastar toda aquela energia acumulada. Dessa forma, você eliminará dois problemas com uma cajadada só.

Use brinquedos interativos, que soltem petiscos ou que façam com que o animalzinho utilize os seus instintos. Isso se chama Enriquecimento Ambiental, uma ótima técnica para ajudar pets que sofrem com ansiedade de separação, estresse e precisam de uma vida mais saudável.

Uma boa dica: manuseie os brinquedos do seu pet antes de disponibilizá-los para que ele brinque. Assim, seu cheiro ficará nos objetos e ele se sentirá mais tranquilo e relaxado, ajudando com a ansiedade e eliminando o tédio ao mesmo tempo, pois será um incentivo a mais para que ele se interesse pelos novos atrativos.

Então, é só fazer pequenas mudanças para melhorar a qualidade de vida do seu animalzinho e eliminar a bagunça indesejada. Boa sorte!

Entenda o estresse canino e saiba como evitá-lo

Photo credit: BPPrice / Foter / CC BY
Photo credit: BPPrice / Foter / CC BY

O estresse canino é um problema muito subjetivo, pois nem sempre o que estressa o seu cão pode estressar o animal do seu amigo. Esse mal pode ser originado de várias maneiras, como, por exemplo, a partir de uma rotina que não atenda às necessidades do pet, um ambiente que faça com que ele sinta medo ou que não esteja de acordo com o perfil dele.

“Um cão muito ativo, que gosta de correr e brincar e que está acostumado a realizar atividades como essas todos os dias, pode ficar estressado em um ambiente em que ele se sinta preso e que não proporcione momentos em que ele possa gastar toda a energia acumulada”, explica Tarsis Ramão, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Sinais

A ansiedade e o estresse provocam comportamentos pouco comuns nos pets, por isso, identificar o problema não é muito difícil.

Alguns dos sintomas são os latidos excessivos, comportamento compulsivo como, por exemplo, andar em círculos, correr atrás do rabo e lambedura excessiva.

O estresse também pode causar depressão e apatia, ou falta de apetite, então, se o pet estiver muito silencioso e cabisbaixo, fique de olho!

Como evitar

Prestar atenção na personalidade do pet e adaptar a rotina a isso é crucial para o bem-estar do amigo. Se o cão for cheio de energia, proponha atividades para que ele possa gastar a energia; se ele for medroso, evite colocá-lo em situações que possam intensificar o medo ou causar ansiedade.

“Passeios diários, atividades recreativas dentro de casa, brincadeiras com bola ou brinquedos da preferência do animal, adestramento e ensinamento de comandos para propiciar, entre outras coisas, concentração e autocontrole ajudam bastante”, sugere a adestradora.

O enriquecimento ambiental também é uma maneira de tornar o espaço mais interessante e estimulante para que o cão passe seu dia se divertindo. Isso ajuda o pet a tirar o foco do que está causando toda essa ansiedade.

“O ideal é descobrir qual o fator que desencadeia o estresse. Um profissional pode auxiliar nesse processo. Em alguns casos, além das atividades citadas acima, pode ser indicado o uso de medicamentos por um veterinário, para auxiliar no tratamento”, esclarece Tarsis.

Cão estressado? Saiba como lidar com esse problema!

Você sabia que o estresse não é um comportamento exclusivo dos humanos? Sim, isso mesmo. O problema também pode acometer os pets.

O coração fica acelerado, a frequência respiratória aumenta e há a liberação de hormônios na corrente sanguínea, promovendo alterações fisiológicas e comportamentais. Caso isso aconteça, o cão poderá apresentar sintomas como não se alimentar corretamente, ter comportamentos repetitivos e sintomas de compulsão.

Testando com petisco

Você pode observar a mudança de comportamento do pet através de petiscos, por exemplo. Se ele aceitar a guloseima em determinada situação, é porque não está estressado. Se a recusar, é provável que esteja.

Como tratar?

Por meio de terapia comportamental, o cão pode aprender a tolerar com naturalidade situações muito estressantes para ele, como ficar em casa sozinho, ouvir barulhos de fogos, ir passear no parque com outras pessoas e animais, etc. Cães mais sensíveis devem ter um tratamento mais cuidadoso do que os mais corajosos, diante das mesmas situações.