A recente tragédia envolvendo Joca, um Golden Retriever que acabou falecendo ao ser enviado pela Gol ao destino errado, trouxe à tona as complexidades e desafios do transporte aéreo de pets.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deixa a critério das companhias aéreas decidirem sobre o transporte de animais, o que resulta em uma variedade de regulamentos, o que pode incluir a recusa do serviço mesmo no momento do embarque. Por exemplo, a Gol e a Azul permitem pets na cabine desde que o peso do animal e da caixa não ultrapassem 10 kg, enquanto a Latam se concentra em animais de pequeno porte, sem especificar um peso máximo, mas com dimensões detalhadas para as caixas de transporte. Ou seja, a grande maioria dos animais só pode viajar no porão do avião.
Além disso, existem regras de microchipagem, vacinação, realização de sorologia de raiva e a existência de um atestado de saúde atualizado. Nesse caso, esses procedimentos, que podem ser realizados em locais como o Centro Veterinários Seres, asseguram não só a segurança do animal, mas também a de todos os passageiros.
Já o adestramento e a socialização do pet, embora não sejam exigidos nem comentados pelas cias aéreas, são essenciais para minimizar o estresse durante voos. A capacidade de um animal de permanecer calmo e com a respiração controlada desde o aeroporto até a hora do voo propriamente dito, dentro de uma caixa de transporte, pode ser o diferencial para aumentar o bem-estar do pet no trajeto.
Você conhecia essas regras? Concorda com elas? Comente aqui o que acha que deveria mudar!