Por Nathalia Camillo, adestradora e franqueada da Cão Cidadão.
Fazer massagem no pet pode ser considerado algo sem importância, porém, como os animais não podem falar, esse simples gesto pode nos ajudar a descobrir doenças, dores ou parasitas antes que se tornem problemas mais graves.
É importante que o ambiente esteja calmo e o pet esteja relaxado e acostumado a ser tocado, para dar início às massagens. Caso ele não esteja acostumado a ser tocado, ou não permita o toque em determinadas regiões do corpo, pode-se iniciar a atividade pelos locais que ele permite e ir aumentando a área aos poucos e com muito reforço positivo.
Se o seu pet ficar confortável com o toque, apalpe cada pedacinho dele como a cabeça, orelhas, patas e rabinho. Aproveite e perceba se há alguma coisa fora do comum na pele, dentro dos ouvidos, perto dos olhos ou entre os dedos.
Se o animal se sentir desconfortável em alguma área que ele nunca reclamou antes, pode ser interessante consultar o veterinário. Caso seu pet permita, olhe também dentro da boca e perceba como estão seus dentes.
Além de poder detectar alguma anormalidade com antecedência, agindo assim você também acostumará ele aos toques que vão acontecer durante uma consulta no veterinário, deixando-o mais calmo na ocasião.
Qualquer animal pode se beneficiar com a massagem: os mais velhos podem relaxar músculos cansados e ajuda a manter o tônus muscular e os mais jovens podem se acalmar com o momento relaxante.
Com os gatinhos é preciso prestar atenção e notar quanto tempo eles relaxam com a massagem e, se for necessário, dividi-la em sessões mais curtas para podemos percorrer todo o corpo do animal.
O importante é nunca forçar o amigo a ficar parado ou deitado. Podemos fazer uma ótima massagem com eles em pé também. O ideal é que todos terminem a sessão relaxados e satisfeitos.