Por Tatiane Abe, adestradora e franqueada da Cão Cidadão
Cães são animais sociais, ou seja, que vivem em grupo. Dessa forma, é bastante importante promovermos encontros saudáveis aos nossos peludos, para que possam realizar seus comportamentos naturais, desfrutando de brincadeiras divertidas com outros amigos de quatro patas.
Para que isso ocorra de forma tranquila durante toda a vida do pet, é essencial que se inicie o processo de sociabilização desde muito cedo – antes dos três meses.
Como nesta fase o pet ainda não está devidamente imunizado, a sociabilização do filhote deve ser feita em ambientes fechados e conhecidos, como a casa de um amigo que tenha cães tranquilos e que estejam vacinados, vermifugados e com o antiparasitário em dia.
Quando for apresentar o filhote a outro cão, mantenha-o na guia, para que consiga controlá-lo caso fique muito eufórico. Ao ficar tranquilo, pode ir se aproximando aos poucos do outro cão, fazendo associações positivas, elogiando-o e recompensando o pet com algum petisco que ele goste.
Sempre deixe o filhote cheirar a parte traseira do outro cão e vice-versa, nunca frente a frente. Este processo deve ser realizado diversas vezes com a maior quantidade de cães possíveis, diminuindo a probabilidade de o amigo se tornar medroso ou agressivo mais tarde com outros animais.
No caso de cachorros adultos que não foram devidamente sociabilizados, também deve-se fazer a associação positiva da presença de outros pets, com petiscos e elogios, mas somente quando o companheiro não demonstrar comportamentos agressivos.
Neste caso, também é importante fazer aproximações graduais com cães tranquilos.
Só permita que seu cão se aproxime do outro se ele estiver calmo e sem puxar a guia, depois deixe-o cheirar a parte traseira do outro cachorro.
Caso precise de ajuda para sociabilizar o seu pet, contate um especialista em comportamento animal de sua confiança.