Adoção de um cão: dicas e cuidados

Photo credit: stanzebla / Foter / CC BY-SA
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A adoção de um cão é um momento de felicidade para qualquer dono, pois a chegada de um mascote na casa alegra toda a família. Atualmente, os abrigos possuem muitos bichos à espera de um novo lar – em sua maioria, animais adultos.

Os pets mais “maduros” também merecem uma chance! Há inúmeras vantagens em adotá-los: por não crescerem mais, os donos já sabem o “tamanho final” deles, as características de temperamento são mais determinadas e fáceis de serem observadas, quando comparadas a de um filhote, por exemplo. Além disso, é importante lembrar que eles também podem ser adestrados – pets aprendem em qualquer idade!

Responsabilidade

Antes de tomar qualquer decisão em relação à adoção de um cão, no entanto, é preciso avaliar alguns pontos. Afinal, levar um animalzinho para casa exigirá muitas responsabilidades, ligadas à alimentação, saúde e atenção.

1. Cuidados básicos

O cão vai precisar manter uma alimentação equilibrada e saudável, assim como uma rotina de visitas ao veterinário, para avaliar se a saúde está em dia. Como os animais vivem muitos anos, é fundamental prever esses pontos no orçamento familiar.

2. Atividades

Todos os pets precisam de atividades frequentes. Passeios, brincadeiras com o dono, brinquedos, há várias formas de estimular o animalzinho fisicamente e mentalmente. É preciso, no entanto, que o dono dedique um tempo para o pet e, com isso, torne o relacionamento ainda mais próximo.

3. Educação

Outro ponto importante é entender que muitos dos comportamentos inadequados que o cão possa apresentar podem ser modificados com o adestramento, usando a técnica correta, muito carinho e persistência. Não é raro ouvir relatos de pessoas que doaram o pet por ele fazer xixi no lugar errado ou destruir os móveis. O suporte de um profissional especializado em comportamento animal é importante nessa etapa.

Adote com responsabilidade! A Cão Cidadão colabora com diversos projetos sociais. Saiba mais aqui.

Adestramento de cães: mitos e verdades

Photo credit: stroncer / Foter / CC BY-SA
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Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Algumas coisas que são faladas sobre o adestramento de cães não são verdadeiras. Quando falamos em treinar filhotes, é muito comum ouvir que “o adestramento só deve começar aos seis meses”. Na verdade, quanto mais cedo se iniciar, melhor. Com a orientação do profissional, é possível evitar as coisas erradas que tanto os cãezinhos podem fazer, como roer os móveis, como os donos, como dar bronca quando o filhote fizer xixi no local meio da sala!

Outro pensamento que algumas pessoas têm é que o adestramento deixa o cão como um robô, o que de maneira alguma é verdade. O adestramento de cães, com reforço positivo, faz com que o cachorro goste do treino e aumente o comportamento correto, para receber uma recompensa.

Também é comum algumas pessoas acharem que o adestramento é só para ensinar truques para os cães, mas o treinamento é uma forma de se comunicar com o cachorro, é para os donos aprenderem a agir corretamente com eles e os cães terem suas necessidades compreendidas. O adestramento, além de auxiliar na comunicação entre donos e cães, também ajuda na melhora de problemas de comportamento, como ansiedade de separação, agressividade, necessidades no local errado, latidos, entre outros.

Assim como existe o mito da idade inicial para o treinamento, também é comum algumas pessoas pensarem que cães mais velhos não podem ser adestrados, pois eles têm determinados comportamentos há muitos anos e não seria possível mudá-los. Mas, o treino pode ser aplicado em cachorros de qualquer idade! Outra informação errada é que somente os cães podem ser treinados, mas é possível corrigir comportamentos e ensinar comandos aos gatos, aves, roedores etc.

Agora, o mito mais famoso é: “o pet só obedece ao treinador”. Essa fala surgiu porque o adestrador é uma pessoa que está com o pet exclusivamente para o treinamento, portanto, sempre atento aos comportamentos do animalzinho para ensinar e recompensar. Para que isso não seja uma realidade no treino do seu pet, participe das aulas sempre, coloque as informações e ensinamentos em prática no dia a dia da sua casa, e seja paciente e persistente. Assim, o treino será um sucesso!!!

Fonte: Meu Amigo Pet.

Mitos e verdades sobre o convívio com gatos durante a gravidez

Photo credit: fragment.fi / Foter / CC BY
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Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Trata-se de um assunto muito polêmico e é de extrema importância desmitificá-lo. Muitos médicos pedem para as grávidas não conviverem com felinos durante a gravidez, pois o gato é o principal transmissor da toxoplasmose. Essa “recomendação médica” acaba sendo responsável por muitos casos de abandono desses animais.

Mas, será que essa atitude extrema é mesmo necessária? Os gatos podem, sim, transmitir a toxoplasmose, mas a doença só é transmitida através das fezes desses animais. Ou seja, a pessoa teria que ingeri-las para contrair a doença. Além disso, as fezes precisam estar em uma condição ideal de temperatura e por, no mínimo, dois dias no ambiente para que o oocisto (ovo da toxoplasmose) fique esporulado (só nesse estágio é que a pessoa contrai a doença). Portanto, um simples contato com o animal, com seu pelo ou até mesmo com as fezes ‘’frescas’’ são insuficientes para que qualquer pessoa contraia a doença.

Nossos amigos podem ser hospedeiros da doença caso comam carnes cruas de peixes, aves e outros. Portanto, cuide da alimentação de seu bichano. Dê apenas alimentos industrializados, como ração. Com isso, você evita que ele seja um hospedeiro.

A via mais frequente de transmissão da toxoplasmose para os seres humanos ocorre por meio da ingestão de carne crua ou mal cozida, além de verduras mal lavadas. Portanto, a melhor maneira de evitarmos a infecção é termos muita higiene, seja com o gato ou com a alimentação.

Espero contribuir para a diminuição dos casos de abandono causados pela falta de esclarecimento. Com alguns cuidados simples é perfeitamente possível que grávidas continuem convivendo com seus “bichanos”.

NÃO VÁ AINDA!!

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