Importância do enriquecimento ambiental

Photo credit: dasu_ / Foter / CC BY-SA
Photo credit: dasu_ / Foter / CC BY-SA

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Atualmente, muito se tem falado sobre a importância do enriquecimento ambiental para cães, ou seja, permitir que esses animais tenham atividades para se entreter sozinhos. Mas, com o aumento do número de pessoas que buscam a companhia de um felino doméstico, sabe-se que essa providência também é extremamente importante para eles!

É preciso proporcionar atividades que entretenham o bichano dentro de casa, proporcionando a ele uma vida física e mentalmente ativa. O enriquecimento ambiental deve ser pensado de acordo com as características comportamentais dos felinos, garantindo, assim, seu bem-estar.

Assim, seguem abaixo algumas dicas que certamente tornarão a vida do gatinho mais ativa:

• felinos adoram escalar lugares altos de modo a enxergar seu mundo com maior controle. Dessa forma, uma dica simples é colocar prateleiras dispostas de modo a formar verdadeiros “labirintos-escadas”, onde o gato possa subir e se locomover.

• providenciar que a casa ou apartamento tenha telas de proteção em janelas ou varandas. Assim, o gato poderá acompanhar o movimento exterior, sem o perigo de fuga ou queda. Certamente esses serão locais onde ele adorará passar algum tempo durante o dia, observando tudo o que acontece no exterior e tomando um bom banho de sol.

• a alimentação também pode ser oferecida de forma a estimular o olfato e o instinto de caça inerente aos bichanos. Para tanto, em vez de deixar a ração à disposição, em um único pote, é interessante separar a quantidade diária em vários potinhos, dispostos em locais que ele terá que escalar e procurar. Além disso, embrulhar parte da comida em guardanapos ou envelopes dificultará a “caça”, obrigando-o a abrir o “pacote” para poder chegar à comida, o que é ótimo para estimulá-lo a exercitar seu instinto de caça. Pode-se utilizar também brinquedos dispensadores de comida.

• gatos adoram arranhar, por isso providenciar um arranhador, que é vendido em lojas especializadas, ou fabricar um artesanalmente (pode-se usar cordas de sisal) é essencial para que o felino possa aparar as unhas e deixar sua marca visual e olfativa no território. Envolver o arranhador com catnip (a chamada “erva do gato”) tornará o objeto ainda mais atraente e contribuirá para afastar o gatinho da mobília da casa.

• bolinhas de pingue-pongue, bolinhas de papel e brinquedinhos próprios para gatos, que deslizam no chão, são ótimos atrativos para estimular o instinto de caçador desse pet, já que, ao tocar nos brinquedos, esses rolam e o gato corre atrás para “caçá-los”.

• pendurar fios com guizos na ponta, em maçanetas de portas, estimula o gato a saltar para agarrar o objeto que faz barulho (é importante ter cuidado com qualquer tipo de fio: gatos podem facilmente se enroscar e um acidente pode acontecer, por isso, é importante se certificar de que o fio esteja bem preso e supervisionar a brincadeira).

• as brincadeiras com ponteiras de laser costumam deixar os gatos malucos para caçar aquele pontinho vermelho na parede! Essa brincadeira divertida proporciona uma atividade física ótima para cansá-los! Vale terminar a sessão apontando o laser para um petisco gostoso, para que a caça realmente se consume.

Para que as dicas acima sejam seguidas, não é necessário gasto excessivo, já que, usando a imaginação e observando o que o gato da casa mais gosta de fazer, é possível criar brinquedos que deixarão a vida dele muito mais ativa e divertida! E a interação entre os membros da família e o gato será cada vez melhor!

Fonte: Tudo Gato.

Todo gato é arisco?

Photo credit: Sera Photography / Source / CC BY-ND
Photo credit: Sera Photography / Source / CC BY-ND

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Não, nem todos os gatos são ariscos. No artigo “Cães e gatos podem ser amigos?”, falamos sobre o período de sociabilização das duas espécies.

Entre o segundo e terceiro mês de vida, nossos amigos (seja cão ou gato) precisam entrar em contato com vários estímulos de forma prazerosa, para que não fiquem com medo quando adultos. Durante essa fase, conhecer diversas pessoas, animais, objetos, cheiros e sons é fundamental para que seu gato seja sociável no futuro.

Claro que existem gatos ariscos, mas, muito provavelmente, esse comportamento se deve a uma deficiência de sociabilização na primeira fase da vida.

Tive um gato na minha adolescência, que convivia muito bem com pessoas, cães e até com o papagaio dos meus avós. Claro que o contato com esses animais, de diferentes espécies, foi sempre feito de uma forma prazerosa e amigável, desde muito cedo.

Portanto, lembre-se: é possível ter um gato dócil e sociável, mas isso depende do grau de socialização que você irá proporcionar a ele (a) durante sua infância.

Fonte: Petz.

Como apresentar cães e gatos

Photo credit: jeffreyw / Foter / CC BY
Photo credit: jeffreyw / Foter / CC BY

Algumas pessoas pensam que não é possível existir uma convivência saudável entre cães e gatos, o que leva os donos a deixá-los separados, ou até mesmo, a escolher apenas um dos bichos para se ter em casa. Porém, eles podem ser grandes amigos e viver em harmonia no mesmo ambiente, sem disputas e brigas.

Para isso, o dono deve apresentá-los de modo que eles associem a presença do outro como algo bom.

Passo a passo

– O gato deve estar dentro da caixa de transporte e o cão usando coleira e guia.
– Faça a aproximação gradualmente, sempre recompensando o cão e o gato quando eles se comportarem e permanecerem calmos.
– Diminua a distância gradualmente, sempre que perceber que ambos estão mais focados nos petiscos do que no outro.
– Quando perceber que os pets estão bem relaxados, permita que o gato saia, mas ainda mantendo distância do cão, e recompensando o bom comportamento de ambos.

Durante algum tempo, as interações do cão e do gato deverão acontecer somente sob supervisão. Somente os deixem sozinhos quando tiver certeza de que não haverá qualquer conflito.

Sempre respeite os limites do animal e retroceda o treinamento caso aja qualquer tentativa de ataque por parte do cão ou do gato. Você também pode contar com o suporte de um profissional especializado.

Confira no vídeo abaixo como apresentar o peludo ao bichano!

S.O.S. Gatos Medrosos

Photo credit: dat' / Photo / CC BY-ND
Photo credit: dat’ / Photo / CC BY-ND

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Seu bichano é daqueles que se esconde quando chega visita? Só retorna ao ambiente quando tem certeza de que não existe nenhuma voz diferente em casa?

Isso é muito comum nos gatos, que são independentes e não tão sociáveis quanto os cães. Mas isso também pode acontecer porque seu bichano está com medo e seu período de sociabilização foi comprometido.

Já comentei em vários artigos sobre o período de sociabilização. Entre o segundo e o terceiro mês de vida do gato, ele precisa conviver com vários estímulos, como objetos, sons, pessoas etc.

Agora, se seu gato, que já é adulto, tem esse problema, o que precisamos fazer é mostrar que a visita (ou outra coisa que ele tenha medo) não faz mal a ele. E, de que forma? De uma forma prazerosa.

Dê ao seu gato o petisco (ou comida, brinquedo etc.) que ele mais gosta quando a visita estiver por lá. É importante que ela siga algumas regras, como não olhar diretamente para o gato, evitar movimentos bruscos e não tentar pegá-lo. Mas, por que isso? Para que o bichano comece a se sentir mais confortável durante esse período. Ao longo do tempo, ele vai se sentir mais solto e terá certeza de que aquela pessoa não fará mal algum a ele.

É claro que, em se tratando de medo, cada um age e tem uma resposta diferente. Portanto, respeite o limite de seu gato. Se ele não estiver afim, deixe para uma próxima oportunidade.

Fonte: Petz.

Como introduzir corretamente um novo gato na família

Photo credit: Moyan_Brenn / Foter / CC BY
Photo credit: Moyan_Brenn / Foter / CC BY

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

O sucesso de uma convivência tranquila e equilibrada com um gato que será trazido para casa depende bastante de como será feita essa introdução. Isso porque os gatos são animais reservados, para os quais o controle do território importa bastante no seu bem-estar geral.

Dessa forma, é importante introduzi-lo adequadamente na casa nova, levando em conta todas as situações: se já há gatos ou cães no ambiente.

Apresentando o gato a um cão

A dica mais importante sobre a introdução de um gato em uma casa onde já resida um cão é tornar a experiência positiva para ambos. Um cão que nunca teve contato com felinos pode ter despertado seu instituto predatório ao se deparar com um bichano correndo a sua frente. E isso seria muito estressante para o gato!

Se for o caso de introduzir um cão em uma casa onde já tenha um gato, ou vice-versa, o ideal é fazer a aproximação de forma gradual, sem estresse excessivo para nenhum dos dois. É conveniente que o bichano seja mantido dentro de uma caixa de transporte (a qual já esteja acostumado), e o cão, contido na guia.

Utilizar petiscos que o cão e o gato gostem bastante vai ajudar nessa fase, para que sejam feitas associações positivas da presença do outro e, também, para que seja possível perceber se algum deles está ansioso demais – a falta de apetite pode indicar que o estímulo está muito alto e gerando desconforto, ou seja, a distância entre os dois deve ser aumentada.

A caixa de transporte só deve começar a ficar aberta quando ambos, cão e gato, demonstrarem já estarem habituados à presença do outro. Nessa fase, ainda é importante manter o cão na guia, para que seja mantida a segurança, ou seja, evitar perseguições ao gato. Ambos devem ser bastante recompensados quando estiverem calmos e demonstrando tranquilidade na presença do outro.

Esse treinamento pode demorar, ou não. Tudo depende das reações tanto do gato quanto do cão. O importante é sempre prezar pelo bem-estar de ambos e se certificar de que a situação não está estressante demais. Os dois só devem ser deixados livres para circular quando não houver sinais de estresse ou tentativas de ataques mútuos.

Trazendo um gato para uma casa que já tem gatos

Os gatos são capazes de uma ótima convivência com outros gatos, mas a introdução de um novo membro ao grupo pode ser estressante, caso os felinos se sintam desconfortáveis, podendo até ocorrer ataques.

Antes de apresentá-los, o ideal é deixar o novo gatinho em um cômodo da casa sem acesso aos demais, para que ele se habitue com os sons e objetos do novo ambiente. É importante disponibilizar água, comida e caixa de areia para todos.

Acostumar-se ao odor dos outros animais é um passo importante na habituação, já que os odores são muito importantes para eles. Assim, durante esse estágio, deve-se esfregar regularmente cada um dos gatos com uma flanela e deixar esses paninhos embaixo do pratinho de comida do outro gato, para que eles já associem o cheiro dos demais com algo prazeroso (a hora de comer). A utilização de feromônios sintetizados artificialmente pode ser muito eficaz no processo de habituação de um novo gato ao ambiente.

Quando perceber que o gato (ou gatos) que já morava na casa está apresentando seu comportamento normal e se mostrando curioso e confortável em relação aos sons do novo gato, é hora de aproximá-los. Antes disso, seria interessante trocá-los algumas vezes de cômodo: ainda sem se verem, deixar o gato mais antigo no quarto do novo habitante, para que ele explore todos os cheiros deixados, e fazer o mesmo com o novo gato, deixando-o livre para explorar os demais cômodos da casa.

A aproximação efetiva pode ser feita por uma fresta da porta ou mesmo através de um portão telado, para que eles se vejam, mas ainda sem conseguirem se tocar.

Outra opção é usar caixas de transporte, colocadas perto uma da outra, para que os gatos possam se ver. Deve-se sempre avaliar o nível de estresse e insegurança dos gatos: se constatado que o estímulo está alto demais e algum deles não está se sentindo confortável, deve-se recuar. Utilizar ração úmida para gatos é uma boa opção para uma associação positiva entre eles. Lembrando que, caso um dos gatos não aceite o petisco apetitoso, significa que ele não está ainda confortável com a situação.

Só se deve soltá-los no mesmo ambiente quando todas as etapas acima foram seguidas e tiver sido constatado que todos estão confortáveis. A utilização de coleiras peitorais, próprias para gatos (desde que já estejam habituados ao uso desse acessório), ajuda, e muito, no controle em caso de ataques.

Para que a convivência seja harmoniosa, é importante para os gatos que eles se sintam seguros e no controle das fontes de sobrevivência (caixas de areia, água e comida). Isso fará com que eles não tenham necessidade de manter o controle forçado sobre essas fontes, muitas vezes usando de agressividade.

Por isso, no que diz respeito às caixas de areia, o ideal é oferecer, no mínimo, uma caixa a mais do que o número de gatos da casa, e deixá-las à disposição em locais estratégicos e longe uma das outras, preferencialmente em lugares onde se perceba que cada um dos gatos prefere se aliviar. Além disso, vários potes de água fresca e/ou fontes de água, locais tranquilos para cada um se alimentar, prateleiras para que possam escalar e fugir, e esconderijos onde possam ficar quando assim desejarem.

Com todos esses cuidados, a tendência é que a introdução de um novo gatinho seja um sucesso, e animais e seres humanos possam viver em harmonia daí para frente!

Fonte: BitCão.

Estou pensando em ter um gato. Por onde começo?

Photo credit: ^Joe / Photo / CC BY
Photo credit: ^Joe / Photo / CC BY

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Na verdade, a resposta a esta pergunta começa antes mesmo da chegada do gatinho! Sim, pois há algumas providências que podem ser tomadas antes de trazê-lo, que serão garantia de segurança e tranquilidade para todos.

Telas nas janelas

A primeira medida diz respeito a instalar telas em todas as janelas, varandas e vitrôs do apartamento – mesmo que você more no primeiro andar! Isso porque, curiosos e exploradores por natureza, não é incomum ouvir histórias de gatos que caíram de janelas de apartamentos.

Essa medida visa, portanto, garantir a segurança total do gato para tomar sol ou se divertir observando o mundo lá fora. Também evita visitas (talvez indesejadas) ao vizinho.

Ambientação

Outra boa sugestão é separar um cômodo da casa para que o gato fique nos primeiros dias. Gatos levam certo tempo para se adaptarem totalmente a um local novo. Eles precisam estar totalmente seguros de que não correm nenhum tipo de risco para, somente então, voltarem ao seu estado comportamental normal, quando passam a explorar novos ambientes.

É justamente para facilitar essa adaptação que o ideal é deixá-lo somente em um quarto no início. Ali também devem ser colocados potes de água e comida, cama, caixas de areia (em local oposto à caminha e vasilhas, pois gatos não gostam de fazer suas necessidades próximo ao local onde comem e dormem) e brinquedos divertidos.

Quando se trata da adoção de um gato adulto, o ideal é que sejam levados objetos com os quais ele já estava acostumado no antigo lar, para que ele possa ter essas referências na nova casa. Pode ser que a exploração total desse ambiente leve dias, mas é preciso deixar o gato à vontade para fazê-la em seu ritmo.

No começo, ele poderá até se manter escondido. Mas a tendência é que, após constatar que não há predadores e existem locais seguros (e altos!) para servirem de “refúgio”, ele fique mais curioso e independente. Somente quando o gato estiver comendo e fazendo as necessidades normalmente nesse cômodo é que se deve liberá-lo para explorar os demais ambientes da casa. Tudo sempre com calma, sem pressa, para dar ao bichano a segurança e a confiança que ele necessita.

Alimentação

Gatos costumam ser bastante seletivos no quesito alimentação e, quando submetidos a situações estressantes, costumam perder o apetite, podendo ficar longos períodos sem se alimentarem, o que não é nada bom para a saúde.

Assim, com a chegada de um gato adulto, vale deixar a alimentação mais gostosa, acrescentando ingredientes mais saborosos, o que proporcionará, inclusive, boas associações com o novo ambiente.

Associações positivas

Neste quesito, para que a chegada ao lar seja feita da forma mais tranquila para o gato, é importante sempre fazê-lo associar elementos da nova casa a consequências divertidas e prazerosas.

O mesmo vale para os membros da família que passarão a conviver com ele! É importante não forçar contatos físicos ou situações assustadoras para ele. Por exemplo: se há um gato novo em casa e é de conhecimento que um profissional precisará consertar uma pia, por exemplo, é bom deixar o novo habitante seguro em um quarto, para que ele não associe o local e as pessoas com sustos e barulhos imprevisíveis.

Esse ambiente deve estar repleto de coisas que ele goste de fazer, bem como esconderijos (casinhas, caixas etc.), caso ele prefira se manter quietinho. Com essas medidas simples, é possível garantir que a chegada do gato ao novo lar seja tranquila e se torne o início de um relacionamento repleto de boas lembranças!

Fonte: BitCão. 

Brigas entre gatos: aprenda a evitar

Photo credit: ajbunsby / Source / CC BY
Photo credit: ajbunsby / Source / CC BY

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

A primeira coisa é entender o porquê das brigas acontecerem. A introdução de um novo gato na casa é um motivo que pode dar início às brigas. Então, para que a convivência seja harmônica, cuidado com essa apresentação.

Coloque os gatos na guia ou na caixa de transporte (caso eles usem esses acessórios com tranquilidade) e associe a presença do outro com festa, carinho e um petisco bem gostoso. Quando eles estiverem confortáveis, deixe-os livre na casa, mas com supervisão. Se precisar sair, separe-os nos primeiros dias quando não tiver ninguém olhando.

Machos adultos podem brigar ao atingir a maturidade sexual, que acontece por volta dos dois aos quatro anos. A castração ajuda muito a manter o comportamento estável.

É possível que o gato tenha algum problema de saúde e comece a reagir com agressividade à aproximação do outro gato, ou tenha alguma reação mais bruta quando o outro bichano encosta onde ele está com dor. Neste caso, é você que precisa conhecer bem o seu gatinho. Se ele apresentar algum comportamento diferente, estiver comendo mal ou mostrar qualquer outro sinal de mudança, leve-o ao veterinário.

Alguns gatinhos são mais possessivos, por isso, providencie mais de uma caixa de areia e espalhe pela casa mais de um pote de comida e água. Não deixe tudo no mesmo ambiente, para evitar que ele controle tudo.

Presenciou uma briga? Não tente separá-los com as mãos. O ideal é fazer um barulho ou usar um borrifador de água para separá-los.

Para manter a harmonia entre eles, você precisa garantir que cada um deles tenha as suas necessidades supridas e associar um ao outro sempre com bons momentos, como as brincadeiras e carinhos para todos.

Por: PetShop Magazine.

Preparando o gato para a mudança

Photo credit: protohiro / Source / CC BY
Photo credit: protohiro / Source / CC BY

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Você e sua família vão se mudar para uma casa nova e, claro, o gato vai junto. Como proceder para que o animal fique o menos estressado possível com a mudança?

Mesmo com todas as precauções, é natural que seu felino se sinta desconfortável no início. Porém, com alguns cuidados simples, é possível diminuir o estresse até que ele esteja à vontade no novo ambiente.

Gatos gostam de lugares altos e com pouco movimento. Caso ele prefira ficar dentro de algum armário, deixe-o. Entenda que lá é o local que ele escolheu e que, aos poucos, principalmente durante à noite, ele conseguirá explorar o território.

Coloque a caminha e brinquedos bem perto do local que ele tiver escolhido. Apenas quando você sentir que ele está mais adaptado, coloque os objetos no lugar definitivo.

Florais e feromônios sintéticos, vendidos em pet shop, também podem auxiliar no processo de adaptação. Tenha paciência e lembre-se de que é preciso tempo para que seu amigo esteja completamente à vontade em seu novo lar.

Fonte: Petz.

Pets e crianças: uma interação que dá certo

Photo credit: mekirilloff / Source / CC BY
Photo credit: mekirilloff / Source / CC BY

Apesar de ainda existir certa desconfiança por parte de algumas pessoas sobre a convivência entre crianças e pets, relatos de donos têm demonstrado que muitos são os pontos positivos que podem ser extraídos desse relacionamento.

As brincadeiras e os carinhos criam vínculos importantes e podem ajudar as crianças em diversos aspectos. Logicamente que alguns cuidados devem ser tomados, visando o bem-estar de ambos, sempre com uma boa dose de paciência e sensibilidade.

Cão: o melhor amigo

O cachorro deve ficar tranquilo na presença das crianças e, para isso, deve ser feito um treino utilizando reforço positivo: associe as crianças a algo muito legal e sempre o recompense pelo bom comportamento.

É importante também orientar os pequenos sobre como cumprimentar de forma adequada um cão, principalmente os desconhecidos. As mãos devem ficar próximas ao corpo e é o pet quem deve se aproximar para cheirar, se tiver interesse. Se isso acontecer, a criança pode fazer carinho, preferencialmente no peito, na nuca ou nas costas.

Oriente as crianças em relação aos tipos de brincadeiras que podem ser feitas com o cachorro. As melhores são os jogos com bolinhas, esconde-esconde, sessão de comandos se o cão souber fazê-los, entre outras.

Não se esqueça: é essencial supervisionar essas brincadeiras e interações entre cães e crianças, não importa o quão dócil seja o animal!

E o bichano?

Os gatos também são animais sociáveis e capazes de estreitarem laços com outras espécies e com as crianças. A primeira regra para uma convivência saudável com eles é ensinar as crianças a como chamá-los. Elas pode oferecer ao animal um petisco sempre que ele atender a um chamado, por exemplo.

É importante também ensiná-las a brincar com esse pet. Os felinos adoram seu instinto caçador e, muitas vezes, mãos e pés dos humanos se tornam a “caça” preferida! Para evitar arranhados e machucados, a criança deve usar um brinquedo, como um bichinho de pelúcia.

Em qualquer situação, é sempre importante respeitar o tempo e o espaço do gato. Caso ele esteja demorando a se enturmar, deve-se ter paciência e persistência nas associações positivas, para que elas possam realmente surtir o efeito desejado.

Seguindo essas dicas, a convivência entre gatos e crianças tende a ser uma experiência muito prazerosa para todos.

Novidades para gatos

gato-tecnologia-global-pet

Você gosta de brincar com seu gatinho e sempre procura novos entretenimentos para ele? Existem diversos brinquedos no mercado que podem alegrar seu bichinho e deixá-lo distraído por horas. Dessa forma, você pode ampliar o enriquecimento ambiental dele.

No último mês, aconteceu a Global Pet Expo 2015 – uma das principais feiras pet do mundo, realizada nos EUA -, que trouxe muitas novidades para todos os tipos de pets. E você que tem um gatinho pode ficar atento aos novos produtos.

Para estimular o lado natural dos bichanos, alguns expositores apresentaram sementes de plantas, como trigo e aveia, que já vêm disponíveis em uma embalagem pronta para o dono cultivar e regar em casa. Entre as inovações, na feira também havia substratos que não fazem poeira e são fáceis de limpar, além de caixinhas de areia autolimpantes e acessórios para ensinar os gatos a utilizarem o vaso sanitário.

Já imaginou poder controlar os horários de entrada e saída do gatinho? Então, já é possível. A Global Pet Expo reuniu portinhas que reconhecem o pet por meio de uma coleira especial e possuem uma programação para controlar a entrada e a saída dele. Assim, é possível fazer com que ele passe mais tempo com o dono.

Novidades tecnológicas

A cada ano, os produtos e acessórios estão cada vez mais tecnológicos também, e oferecem uma interação interessante entre o dono e o gatinho. A proposta é estimular a criatividade do bichano por horas e garantir muita diversão para donos e pets.

Na feira, os expositores apresentaram alimentadores que reconhecem o chip da coleira do gato e impedem que outros animais tenham acesso à comida.

Havia também brinquedos que fazem barulho de passarinho e que imitam ratinhos correndo dentro de tubos, além de outros acessórios em que você pode colocar petiscos e ração dentro para fazer o gatinho caçar a comida.

No vídeo abaixo, Alexandre Rossi apresenta todas as novidades que conferiu na feira. Veja:

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!