Quatro dicas para lidar com a ansiedade de separação

https://www.flickr.com/photos/13199814@N00/17110591459/
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A ansiedade de separação em cães é mais comuns do que se pensa. Aqueles pets que seguem os seus donos o tempo todo, choram quando ficam sozinhos, arranham a porta, entre outras peripécias podem estar com esse problema.

Apesar de parecer bonitinho ter o pet sempre ao seu lado, a atitude pode acabar se tornando um tormento não só para você, mas principalmente para ele. A ansiedade de separação pode gerar comportamentos compulsivos, como lambeduras em excesso, latidos constantes, perseguição ao rabo, entre outros.

Isso acontece porque os cães são criaturas que vivem em matilha. Ver o dono sair pela porta e não saber quando ele voltará e se voltará pode ser angustiante. Essa situação gera muito estresse para o pet, principalmente para aqueles que estão acostumados a receber atenção constante.

Se esse é o seu caso, é importante tratar o seu amigo o quanto antes, para esse problema não se estender e virar doenças piores. Confira as dicas abaixo.

1. Identifique a causa

Essa é uma das dicas mais importantes. Saber o que está causando esses sintomas no seu cão é o primeiro passo para encontrar uma solução eficaz e saudável.

É ideal, nesse momento, buscar a ajuda de um especialista em comportamento animal, pois ele poderá analisar a situação e oferecer os melhores tratamentos comportamentais, além de manter rotinas de consulta em veterinários, para verificar a saúde do animal.

2. Você pode ser o motivo

Apesar do que muitos pensam, a ansiedade de separação pode, sim, ser causada pelos donos. Despedidas muito tristes e chegadas muito alegres podem deixar o cachorro ainda mais agitado.

Sendo assim, evite muitas festividades nesses momentos. É necessário que o seu cão entenda que a sua ida e volta são coisas normais, que acontecem todos os dias e que você não o está abandonando.

Os pequenos sinais da sua saída já podem deixar o cão em alerta, por isso, treine com ele. Pegue a bolsas e as chaves, vá até a porta, e depois volte ao seu lugar e deposite os objetos no mesmo local novamente. Assim, o seu cão não associará esses objetos a sua saída e ficará mais tranquilo quando vê-lo se preparando para sair.

3. Ócio

A ansiedade de separação do seu cão pode estar sendo provocada pelo tédio e falta de atividades.

Cães que passam muito tempo sozinhos, sem nenhuma atividade que os estimule mental e fisicamente, acabam desenvolvendo problemas de comportamento, simplesmente porque estão procurando algo para fazer.

Quando o seu cachorro precisar ficar sozinho, tenha certeza de que existem brinquedos interessantes disponíveis para que ele se divirta na sua ausência. Esconder petiscos e pequenas porções de ração pela casa é uma ótima dica para mantê-los ocupados.

Além disso, garrafas pet recheadas de guloseimas e com alguns furos também são uma forma de fazer com que o seu cão coloque seus instintos em prática.

4. Procure ajuda

É indispensável procurar a ajuda nesses casos. Profissionais de comportamento animal poderão analisar a situação e encontrar um treino específico para o caso do seu cãozinho.

Por isso, não ignore esse problema e espere que ele passe. Trate o seu cachorro. A ansiedade de separação não é brincadeira e pode causar problemas sérios de saúde.

É muito importante garantir o bem-estar do pet e mantê-lo feliz e saudável, para que a convivência dele com a família seja harmoniosa. Boa sorte!

Quatro dicas para enfrentar a primeira noite do filhote no lar

dicas_interna_primeira_noite_filhote Quando adotamos um cãozinho, não vemos a hora de levá-lo para casa e curtir os dias ao lado do pequeno. Receber um novo membro na família é sinônimo de muita alegria e diversão. Apesar disso, a primeira noite do filhote na nova casa pode ser um tanto quanto complicada.

Ser retirado da ninhada e da companhia da mãe, para de repente estar em um lugar estranho, com pessoas que ele acabou de conhecer, pode ser muito estressante para o cão. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar a lidar com esse momento e torná-lo o mais tranquilo possível.

1. Horário correto

Quando for buscar o seu cão, procure levá-lo para casa durante o dia. Assim, ele terá um tempo para se adaptar ao novo local. Deixe que ele ande pela casa e brinque. Dê comida e passe o dia com ele, para que ele se acostume com a sua presença e associe o lar a coisas boas. Procure manter a alimentação que ele estava recebendo no local de onde veio, para evitar um choque maior com tantas mudanças. Quanto mais normal a situação for, mais fácil será a adaptação do cachorro.

2. Hora de dormir

Quando chegar a hora de dormir, pelo menos nos primeiros dias, evite deixar o filhote sozinho. Ele poderá chorar um pouco, mas isso é normal, pois o local desconhecido e o medo podem deixá-lo assustado. Permita que ele durma por perto nesse início, para que ganhe confiança aos poucos. Mas, caso você não queira que ele durma no seu quarto, acostumá-lo ao local desejado não é uma tarefa difícil. Confira as dicas aqui. Evite broncas, pois elas o deixarão ainda mais assustado e não resolverão o problema. Tenha certeza de que ele está em um lugar confortável e aconchegante, e se esforce para que ele se sinta seguro.

3. Prepare-se

Antes de levar o filhote para casa, tenha certeza de que está preparado com tudo o que o pequeno precisará: potes de água e ração, caminha, brinquedos, ração, petiscos, jornal ou tapete higiênico e, claro, muito amor. Assim, você não será pego de surpresa e poderá oferecer um lar adequado para o seu cãozinho.

4. Paciência

Alguns cães têm mais dificuldade durante a adaptação do que outros, por isso, a paciência é fundamental nessa situação. Procure entender que mudanças são estressantes para os cães também. Mostre a ele o quanto você o ama e, aos poucos, tudo entrará nos eixos. Basta respeitar os limites do seu pet e a convivência será ótima. Boa sorte!

Agressividade tem solução

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Quando temos um cão, esperamos que ele seja dócil, educado e companheiro. Mas nem sempre a realidade é assim. Cada animal, independentemente da raça e do porte, tem a sua personalidade. Alguns cachorros se tornam agressivos com o passar do tempo, mesmo você dedicando amor, cuidados e carinho a eles.

O cão agressivo pode desenvolver esse comportamento por diferentes razões. O primeiro passo para uma convivência harmoniosa é saber como lidar com esse animal. Para isso, é preciso identificar os motivos pelos quais ele se tornou assim.

Alguns dos tipos mais comuns de agressividade:

Posse: é quando o cão acredita que tudo é seu e passa a “defender” essas coisas, como a comida, o brinquedo, os ambientes, a cama etc. Normalmente, o animal age dessa maneira por relacionar pessoas à perda de coisas. O indicado é mostrar que você não está competindo com ele. Ao se aproximar da comida, por exemplo, caso ele se mostre irritado, jogue um petisco. Assim, ele vai aprender que é você quem cuida dele. Que você soma e não subtrai. Mas, bastante cuidado com essa aproximação.

Dominância: começa quando o cão não tem limites e se sente o dono da casa. Muitas vezes, isso ocorre por culpa dos próprios tutores, que o deixam livre demais. Se sentindo o líder, esse animal certamente não gostará de ser contrariado. Logo, age com agressividade.

Medo: é uma das mais perigosas formas de agressividade, pois o cão ataca para se defender. Nessa situação, nenhuma forma de punição é ideal. Mostre a ele que você é fonte de amor, carinho, passeios e recompensa. Paciência é fundamental. Você precisa resgatar a confiança do pet e isso pode levar um tempo.

A maneira mais eficiente para evitar que o seu amigão se torne um eterno desconfiado, é sociabilizá-lo ainda filhote. Levando-o para conhecer gente nova, barulhos e sons diferentes. Ensinando o certo e o errado.

Antes de qualquer passo, é imprescindível que os tutores façam uma visita ao veterinário, para que ele possa examinar o pet e encontrar qualquer problema de saúde que possa estar gerando esse comportamento.

A ajuda de um profissional em comportamento animal é bem-vinda nesses casos. Lembre-se de que, dependendo do porte do animal, essa situação pode causar um grave acidente. Além de que o peludo também merece ter mais qualidade de vida. Boa sorte!

Cinco coisas que você precisa saber sobre latido em excesso

https://www.flickr.com/photos/alpharios101/3341315957/
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O latido excessivo é uma das grandes reclamações dos donos de cães, principalmente quando a família mora em apartamento. Saiba o que pode motivar esse comportamento, para poder ajudar o seu cão.

1. Comunicação

A única forma que os cães encontram para se comunicar é latindo. O pet pode estar feliz demais, irritado, sentindo-se mal, ansioso e por aí vai.

2. Falta de atividades

Muitas vezes, por tédio e falta do que fazer, os cães começam a latir para chamar a atenção, brincar e ocupar o tempo, pois estão com energia acumulada.

3. Latindo para um alvo

Quando o seu cão está latindo na direção de alguém ou de algum objeto, pode significar que aquela situação está causando desconforto a ele. Pode ser um automóvel, outro bicho, alguém desconhecido ou algum estímulo que venha de fora.

4. O excesso prejudica

Os latidos em excesso podem, sim, fazer mal ao seu cãozinho. Portanto, se ele começar a apresentar esse tipo de comportamento, faça uma visita ao veterinário de confiança. O profissional poderá examinar se há algo errado com ele.

5. Não ignore

Ignorar o problema não resolverá e agravará a situação. Dar broncas no animal, até que ele pare de latir, também não resolverá, pois ele pode canalizar essa frustração para outras coisas, podendo transformar o latido em agressividade e destruição de objetos.

Independentemente da causa, procure a avaliação de um médico veterinário, para eliminar a probabilidade de ser algum problema de saúde.

Após, busque ajuda de um especialista em adestramento. Seu cão pode estar precisando de estímulos, enriquecimento ambiental, atenção etc.

Ajude seu peludo nessa missão!

O que levar em consideração ao adotar um cão para fazer companhia a outro

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Com a correria do dia a dia, muitos donos se sentem em dívida com os seus bichinhos de estimação. O medo de que eles se sintam sozinhos impulsiona diversos tutores a considerar a adoção de outro animal.

O problema é que muitas pessoas não pensam antes de tomar essa decisão e acabam se frustrando quando o novo cãozinho chega em casa e a amizade entre os dois acaba não aflorando, por diversos motivos.

É importante que os tutores tenham conhecimento de que os cães são, sim, animais que precisam de companhia. “Sabemos que os cães vivem em matilhas, uma sociedade bem organizada, com companhia o tempo todo”, explica o adestrador da Cão Cidadão, Tiago Mesquita. “Um cão que faz companhia ao outro de forma amistosa é sempre bem-vindo. Poderão passar o seu tempo se organizando socialmente com brincadeiras, diversões, aprendendo e enriquecendo ainda mais o ambiente.”

Adotar ou comprar outro bichinho para fazer companhia ao seu peludo é uma boa ideia, mas que deve ser executada com cuidado e atenção.

Para tomar essa decisão, é necessário considerar se é possível dar atenção aos dois cães. Ambos precisarão de muito amor, carinho, cuidados com a saúde, ração, banho, tosa etc. “Temos que observar se ele é o indivíduo certo para o seu estilo de vida e também verificar se o cãozinho poderá acompanhar o ritmo do outro que já está sob a sua tutela”, complementa Mesquita.

Apresentação

Depois de encontrar o seu mais novo amigão, é preciso preparar o seu outro peludo para a novidade. O momento da apresentação entre os dois animais é crítico e deve ser feito com cuidado, para evitar problemas.

“Diversas situações podem acontecer, como o dono forçar a apresentação de um cão que está com medo a outro mais agitado. Isso pode causar repulsa entre eles”, explica o adestrador. “Geralmente, algumas pessoas acabam se frustrando e cometem mais erros do que acertos nesse momento”, acrescenta.

Para evitar problemas, existe um ingrediente infalível: paciência. Cães estão sempre aprendendo, porém, alguns precisam de mais tempo do que outros.

Como escrito em outros artigos, a apresentação entre cães deve ser feita em um local neutro. Mas, por quê? Essa atitude faz com que o cão antigo não se sinta ameaçado e associe o novo cãozinho a coisas boas, como passeios e brincadeiras divertidas.

Um dos maiores erros que os tutores cometem é levar o novo cãozinho direto para casa, deixando-o livre para se aproximar do que já está ali há mais tempo.

Procure apresentá-los em uma praça ou em um parque, durante um passeio que o seu cachorro já goste. Deixe que eles se aproximem no tempo deles, respeitando os limites de cada um. “Uma associação positiva pode ser bem legal para que essa amizade flua de maneira correta”, enfatiza o adestrador.

Adestramento

Quando o adestramento é para dois cães, alguns ajustes precisam ser feitos. “A técnica em si não muda. O que muda é o plano de aula. O treinamento básico será aplicado para os dois e os problemas de comportamento serão tratados individualmente, melhorando a harmonia entre cães e donos”, comenta Mesquita.

Assim, quando for adotar outro cão, procure a ajuda de um profissional de comportamento animal, para que ele possa analisar a situação e encontrar a melhor maneira de realizar essa transição, mantendo os dois peludos seguros e respeitando o limite de cada um.

E lembre-se: a nossa companhia é insubstituível para os nossos cãezinhos. Organize-se para ficar com os seus amigos em momentos do dia.

Peludos bagunceiros

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Existem diversos tipos de cães: os calmos, os brincalhões, os mais mal-humorados e os bagunceiros. Se o seu cãozinho é do tipo que curte tocar o terror em casa, preste muita atenção nas próximas dicas.

Apesar do que muitos pensam, os peludos mais “arteiros” não são assim porque gostam de ver o caos instalado. Esses animais podem se comportar dessa forma por diversos motivos, entre eles, por ansiedade, tédio ou até mesmo para chamar a atenção.

Os cães são bolinhas de pelo com energia estocada e nem sempre têm a possibilidade de gastar todo esse pique acumulado durante o dia, o que acaba fazendo com que eles saiam pela casa bagunçando. Cabe a você, tutor, disponibilizar atividades que ajudem o seu peludo a eliminar essa energia e mudar certos hábitos, para acabar com esse problema.

Evite broncas!

Uma das coisas que o pet mais gosta é de receber a atenção de seu dono. Se toda a vez que o pet fizer aquela zona você sair atrás dele para tentar recuperar algum objeto que ele pegou ou limpar a sujeira, o peludo entenderá que se fizer bagunça, ele vai conseguir sua atenção.

Isso acaba se tornando um incentivo para que ele volte a repetir essas ações, perpetuando o problema e causando mais dor de cabeça. Quando isso acontecer, ignore-o. Espere até que o pet esteja em outro cômodo para, só então, arrumar a bagunça e a sujeira. Assim, você retira o incentivo e ele entenderá que bagunça não o levará a nada.

Proporcione atividades divertidas!

Brincadeiras divertidas são uma forma de entreter o seu cãozinho, além de ajudá-lo a gastar toda aquela energia acumulada. Dessa forma, você eliminará dois problemas com uma cajadada só.

Use brinquedos interativos, que soltem petiscos ou que façam com que o animalzinho utilize os seus instintos. Isso se chama Enriquecimento Ambiental, uma ótima técnica para ajudar pets que sofrem com ansiedade de separação, estresse e precisam de uma vida mais saudável.

Uma boa dica: manuseie os brinquedos do seu pet antes de disponibilizá-los para que ele brinque. Assim, seu cheiro ficará nos objetos e ele se sentirá mais tranquilo e relaxado, ajudando com a ansiedade e eliminando o tédio ao mesmo tempo, pois será um incentivo a mais para que ele se interesse pelos novos atrativos.

Então, é só fazer pequenas mudanças para melhorar a qualidade de vida do seu animalzinho e eliminar a bagunça indesejada. Boa sorte!

Escolha do método de adestramento

https://www.flickr.com/photos/ginnerobot/4469020090/
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Por Andrei Kimura, adestrador da equipe Cão Cidadão.

A maior missão, em termos de adestramento, é a integração do cão ou outro animal na sociedade de forma a oferecer a eles qualidade de vida, bem como ao seu tutor. Às vezes, nos deparamos com críticos a uma metodologia mista, que se baseia no reforço positivo, mas também permite os métodos aversivos.

Antes, vamos estabelecer o conceito de reforço positivo. Tecnicamente, reforço positivo é dar ao animal alguma coisa, como petiscos, carinho ou atenção, que aumente a ocorrência de um comportamento desejado. Por exemplo, se ele sentar, ganha um petisco. Os métodos aversivos, por sua vez, como borrifador de água ou chacoalhar uma lata com moedas, têm um estigma muito forte por si só, pois geram um desconforto ao animal na intenção de diminuir a probabilidade de ocorrer determinado comportamento, como, por exemplo, borrifar água caso o animal tente subir no sofá.

Agora, imaginemos um cão que se tornou bravo e que, devido a essa característica, as pessoas o confinam e ele passa a viver preso em um local específico e que, pelo medo de um ataque, sequer é levado para passear. A melhor maneira de melhorar esse comportamento seria a de mostrar a esse animal que a aproximação de um humano ou outro cão traz benefícios, como alimento e vida social. Nessa situação, existe o risco de lesão física, tanto para a pessoa, outros animais ou para o próprio cão, e não podemos permitir que isso aconteça. Por esses motivos, é importante que esse problema seja resolvido o quanto antes.

Aí vem a pergunta: não se deve utilizar um método aversivo, esperando que a situação se resolva sem que os envolvidos corram riscos? Usar uma bronca pode ser o método mais rápido para atingir o objetivo, no entanto, deve-se sempre levar em consideração o motivo pelo qual o animal está se comportando agressivamente. Devemos procurar descobrir a razão por trás desse comportamento e eliminá-la ou diminuir o desconforto do cão com a situação, até que já não pareça mais uma ameaça.

Outro ponto a ser considerado é a índole do animal, para aplicar a correção que melhor se encaixa com as suas características. Por exemplo, se o pet é agressivo por ser medroso, aplicar uma metodologia aversiva pode traumatizá-lo ainda mais e piorar a situação. Também é muito importante lembrar que o uso de qualquer tipo de metodologia deve ser feito muito às claras, sempre com a permissão do proprietário.

Sendo assim, procurar uma metodologia que seja eficiente e que corresponda às características do animal é fundamental para o sucesso do adestramento.

Fonte: Petz

Vilões do passeio

https://www.flickr.com/photos/j_benson/8085611402/
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Uma das grandes reclamações de donos de pets é o passeio diário. Muitos cães, por diversos motivos, acabam tornando esse momento em uma tortura: puxam a guia, brigam com outros animais, ficam agitados ou com medo.

Nesse tipo de situação, a tortura é dupla: tanto para o pet, que não consegue relaxar, quanto para o dono, que não gosta de ver o seu animalzinho sofrendo, sem aproveitar o que deveria ser um momento divertido e tranquilo.

Para tornar os passeios mais calmos e prazerosos para o seu peludo, separamos algumas dicas que podem te ajudar a evitar tais problemas.

1. Educação começa em casa

Não é recomendado ensinar ao pet o que ele pode ou não fazer durante os momentos de estresse. Portanto, ficar insistindo para que o peludo te obedeça na hora do ocorrido, quando ele está recebendo diversos estímulos, é nadar contra a correnteza.

Eduque o animal dentro da sua casa, para depois levá-lo para a rua. Todos os dias, faça-o usar a guia e a coleira. Mostre a ele como o passeio deve acontecer: posicione o seu cão ao seu lado, de forma que a guia esteja frouxa. Dê dois passinhos para frente e, se o pet te acompanhar com a guia frouxa, dê petiscos para que ele entenda que aquele comportamento está correto.

Faça isso indo da sala até a cozinha, da cozinha ao quarto, e assim por diante. Se ele ficar muito animado, retroceda. Essa atitude fará o seu cãozinho perceber que ele deve se manter ao seu lado todo o tempo.

2. Faça da coleira algo normal

Muitos animais, ao verem a coleira, já ficam “doidões” e querem sair correndo por aí. Mostre ao seu cachorro que o objeto é algo comum. Enquanto estiver realizando os treinos dentro de casa, use a coleira.

3. Horários corretos

Depois de realizados os passos anteriores, é hora de passar para a rua. Procure levar o animal em horários mais tranquilos, como, por exemplo, pela manhã ou à noite. Assim, você evita que ele tenha muitos estímulos ao mesmo tempo.

4. Frustração é sua melhor amiga

Se o pet começar a puxar a guia, tentando ir para algum lugar, pare na hora e não se mova. Coloque o braço ao lado do corpo, para que ele não consiga se mover nem um centímetro a mais do que o seu braço esticado. Assim, ele se frustrará, pois não conseguirá forçar você ir aonde ele quer com os puxões. Quando o cachorro afrouxar a guia, olhando de volta para você, volte a andar.

5. Elogios são importantes

Quando o peludo estiver andando ao seu lado, sem puxar a guia e tranquilo, elogie-o muito. Assim, ele associará o agrado ao comportamento correto e continuará a repeti-lo para ganhar a sua atenção, um carinho ou um petisco gostoso.

Depois de tudo isso, com paciência, insistência e muito amor e carinho, você e o seu amigão terão passeios muito divertidos e prazerosos para ambos. Boa sorte!

DIY – brinquedos para cães

https://www.flickr.com/photos/ashtynrenee/5653940144/
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Investir no enriquecimento ambiental do pet é estimulá-lo física e mentalmente. Ao propor atividades que o incentivam a explorar os seus instintos, além de mantê-lo ativo, você contribui para evitar problemas comportamentais, como a destruição de objetos e até a compulsividade. Ao mesmo tempo em que ele se diverte com atividades elaboradas de acordo com a personalidade dele, ele também se exercita

Ao contrário do que muitos podem pensar, o enriquecimento ambiental não exige o investimento em brinquedos de alto custo para conquistar a atenção do animal. Atividades simples, que podem ser feitas com coisas que você tem na sua casa, são ótimos estímulos para o seu pet e não pesam no bolso.

Abaixo, separamos algumas sugestões de brinquedos e atividades. Confira!

Garrafa pet

Esse brinquedo é um dos mais simples, mas faz sucesso com os pets! Você vai precisar de uma garrafa pet, tesoura e um punhado da ração ou petisco favorito do cão.

Depois de retirar o rótulo, faça pequenos furos espalhados por toda a garrafa. Eles não podem ser muito pequenos (senão evitarão a saída do petisco), nem tão grandes (a ponto da brincadeira acabar logo). Lembre-se de que o objetivo é entreter o peludo por um tempo considerável.

Após a primeira etapa concluída, encha a garrafa com a ração, coloque a tampinha e deixe o pet se divertir! Pode levar um tempo até que ele entenda o objetivo do brinquedo. Por isso, incentive-o e demonstre como se brinca, repetindo o gesto até que ele entenda.

Assista a este vídeo e veja como fazer esse brinquedo.

Atenção: supervisione a brincadeira, para ter certeza de que o pet está se divertindo e não tentando arrancar a tampinha da garrafa.

Meia e bolinhas de tênis

Esse brinquedo tem quase a mesma função da garrafa pet, porém, é um pouco mais complicado de manusear, o que vai entreter o bichinho por algumas horas. Você vai precisar de uma meia velha, bolinhas de tênis e petiscos.

Coloque as bolinhas dentro da meia, junto aos petiscos, e dê um nó na ponta. Esse brinquedo é para aqueles cãezinhos que adoram destruir os móveis da casa. Ele terá que rasgar a meia, para ter acesso às guloseimas e às bolinhas que estão dentro dela.  O que será muito divertido!

Osso de couro + caixa de papelão

Esse passatempo é excelente para cães mais agitados, pois fará com que eles coloquem os instintos em ação. Você vai precisar de osso de couro, petiscos e uma caixa de papelão.

Enriqueça os nós do osso de couro com petiscos e o coloque dentro de uma caixa de papelão fechada. O seu amigão precisará usar o faro e as patas para destruir a caixa até chegar ao osso cheio de guloseimas.

É diversão na certa!

As atividades devem ser supervisionadas, pelo menos nas primeiras vezes, para que você se certifique de que o pet não está engolindo pedaços de papelão ou plástico. Fique de olho, também, se o animal não apresentou nenhuma reação estranha à atividade proposta.

É muito importante lembrar que, em qualquer idade, os animais precisam de estímulos mentais e físicos para terem uma vida ativa e saudável. O enriquecimento ambiental é uma atividade diária, principalmente para aqueles bichinhos que precisam passar horas sozinhos devido à carga de trabalho dos tutores.

Agora, é só escolher o melhor brinquedo para o seu companheiro e colocar a mão na massa!

Quatro dicas para tornar a apresentação de cães fácil e tranquila

https://www.flickr.com/photos/78428166@N00/3881905533/
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Muitas pessoas ainda pensam que, ao adotar um novo cão quando já se tem outro animal em casa, não é necessário realizar nenhum tipo de apresentação, apenas deixá-los juntos. Mas não é o correto!

Muitas vezes, o pet que já é de casa se sente ameaçado pela presença do outro e até privado de certos privilégios, como o carinho e a atenção dos donos, o que acaba causando conflito entre eles.

A apresentação é, de fato, muito importante, principalmente para incentivar uma boa convivência e companheirismo entre os dois. Para isso, os donos devem estar preparados e ter paciência.

Para ajudar nesse processo, separamos algumas dicas.

1. Local adequado

Essa é uma das dicas mais importantes! Os animais podem ser muito territorialistas, o que os faz se sentir ameaçados quando um novo bichinho chega ao local que eles “dominam”.

Por esse motivo, a apresentação deve ser feita em um lugar neutro, que não seja familiar para o cão mais velho. Pode ser na rua ou em um parque, por exemplo. Confira aqui dicas sobre como fazer essa apresentação de forma adequada.

2. Agregar sentimentos bons

As associações positivas são o segredo para o sucesso. Quando os dois cães estiverem próximos, procure agradá-los e elogiá-los, para que um entenda que a presença do outro significa coisas boas, como a oferta de petiscos e bastante carinho.

3. Respeite os limites

Ao mesmo tempo em que cabe ao tutor promover a sociabilização entre ambos, o responsável também deve estar atendo às limitações de cada um. Caso perceba certo desconforto durante a apresentação dos pets, encerre a interação imediatamente e os afaste.

Tentar forçar a convivência harmoniosa fará com que os animais se sintam mal e desconfortáveis. Se não deu certo na primeira vez, deixe para outro dia e tenha paciência. Esse processo leva tempo, dependendo da personalidade de cada animal.

4. Amor em dobro

O mais importante, quando se adota outro bichinho, é entender que o mais velho precisa de tanto amor e atenção, quanto o mais novo. Procure dedicar tempo aos dois: nada de fazer carinho em um e deixar o outro sem receber atenção.

Planeje brincadeiras nas quais os dois possam participar! Assim, não haverá motivos para ciúmes e brigas.

Boa sorte!