O que levar em consideração ao adotar um cão para fazer companhia a outro

dicas_interna_consideracao_adocao

Com a correria do dia a dia, muitos donos se sentem em dívida com os seus bichinhos de estimação. O medo de que eles se sintam sozinhos impulsiona diversos tutores a considerar a adoção de outro animal.

O problema é que muitas pessoas não pensam antes de tomar essa decisão e acabam se frustrando quando o novo cãozinho chega em casa e a amizade entre os dois acaba não aflorando, por diversos motivos.

É importante que os tutores tenham conhecimento de que os cães são, sim, animais que precisam de companhia. “Sabemos que os cães vivem em matilhas, uma sociedade bem organizada, com companhia o tempo todo”, explica o adestrador da Cão Cidadão, Tiago Mesquita. “Um cão que faz companhia ao outro de forma amistosa é sempre bem-vindo. Poderão passar o seu tempo se organizando socialmente com brincadeiras, diversões, aprendendo e enriquecendo ainda mais o ambiente.”

Adotar ou comprar outro bichinho para fazer companhia ao seu peludo é uma boa ideia, mas que deve ser executada com cuidado e atenção.

Para tomar essa decisão, é necessário considerar se é possível dar atenção aos dois cães. Ambos precisarão de muito amor, carinho, cuidados com a saúde, ração, banho, tosa etc. “Temos que observar se ele é o indivíduo certo para o seu estilo de vida e também verificar se o cãozinho poderá acompanhar o ritmo do outro que já está sob a sua tutela”, complementa Mesquita.

Apresentação

Depois de encontrar o seu mais novo amigão, é preciso preparar o seu outro peludo para a novidade. O momento da apresentação entre os dois animais é crítico e deve ser feito com cuidado, para evitar problemas.

“Diversas situações podem acontecer, como o dono forçar a apresentação de um cão que está com medo a outro mais agitado. Isso pode causar repulsa entre eles”, explica o adestrador. “Geralmente, algumas pessoas acabam se frustrando e cometem mais erros do que acertos nesse momento”, acrescenta.

Para evitar problemas, existe um ingrediente infalível: paciência. Cães estão sempre aprendendo, porém, alguns precisam de mais tempo do que outros.

Como escrito em outros artigos, a apresentação entre cães deve ser feita em um local neutro. Mas, por quê? Essa atitude faz com que o cão antigo não se sinta ameaçado e associe o novo cãozinho a coisas boas, como passeios e brincadeiras divertidas.

Um dos maiores erros que os tutores cometem é levar o novo cãozinho direto para casa, deixando-o livre para se aproximar do que já está ali há mais tempo.

Procure apresentá-los em uma praça ou em um parque, durante um passeio que o seu cachorro já goste. Deixe que eles se aproximem no tempo deles, respeitando os limites de cada um. “Uma associação positiva pode ser bem legal para que essa amizade flua de maneira correta”, enfatiza o adestrador.

Adestramento

Quando o adestramento é para dois cães, alguns ajustes precisam ser feitos. “A técnica em si não muda. O que muda é o plano de aula. O treinamento básico será aplicado para os dois e os problemas de comportamento serão tratados individualmente, melhorando a harmonia entre cães e donos”, comenta Mesquita.

Assim, quando for adotar outro cão, procure a ajuda de um profissional de comportamento animal, para que ele possa analisar a situação e encontrar a melhor maneira de realizar essa transição, mantendo os dois peludos seguros e respeitando o limite de cada um.

E lembre-se: a nossa companhia é insubstituível para os nossos cãezinhos. Organize-se para ficar com os seus amigos em momentos do dia.

Peludos bagunceiros

bagunceiros_dicas_de_como_lidar

Existem diversos tipos de cães: os calmos, os brincalhões, os mais mal-humorados e os bagunceiros. Se o seu cãozinho é do tipo que curte tocar o terror em casa, preste muita atenção nas próximas dicas.

Apesar do que muitos pensam, os peludos mais “arteiros” não são assim porque gostam de ver o caos instalado. Esses animais podem se comportar dessa forma por diversos motivos, entre eles, por ansiedade, tédio ou até mesmo para chamar a atenção.

Os cães são bolinhas de pelo com energia estocada e nem sempre têm a possibilidade de gastar todo esse pique acumulado durante o dia, o que acaba fazendo com que eles saiam pela casa bagunçando. Cabe a você, tutor, disponibilizar atividades que ajudem o seu peludo a eliminar essa energia e mudar certos hábitos, para acabar com esse problema.

Evite broncas!

Uma das coisas que o pet mais gosta é de receber a atenção de seu dono. Se toda a vez que o pet fizer aquela zona você sair atrás dele para tentar recuperar algum objeto que ele pegou ou limpar a sujeira, o peludo entenderá que se fizer bagunça, ele vai conseguir sua atenção.

Isso acaba se tornando um incentivo para que ele volte a repetir essas ações, perpetuando o problema e causando mais dor de cabeça. Quando isso acontecer, ignore-o. Espere até que o pet esteja em outro cômodo para, só então, arrumar a bagunça e a sujeira. Assim, você retira o incentivo e ele entenderá que bagunça não o levará a nada.

Proporcione atividades divertidas!

Brincadeiras divertidas são uma forma de entreter o seu cãozinho, além de ajudá-lo a gastar toda aquela energia acumulada. Dessa forma, você eliminará dois problemas com uma cajadada só.

Use brinquedos interativos, que soltem petiscos ou que façam com que o animalzinho utilize os seus instintos. Isso se chama Enriquecimento Ambiental, uma ótima técnica para ajudar pets que sofrem com ansiedade de separação, estresse e precisam de uma vida mais saudável.

Uma boa dica: manuseie os brinquedos do seu pet antes de disponibilizá-los para que ele brinque. Assim, seu cheiro ficará nos objetos e ele se sentirá mais tranquilo e relaxado, ajudando com a ansiedade e eliminando o tédio ao mesmo tempo, pois será um incentivo a mais para que ele se interesse pelos novos atrativos.

Então, é só fazer pequenas mudanças para melhorar a qualidade de vida do seu animalzinho e eliminar a bagunça indesejada. Boa sorte!

Escolha do método de adestramento

https://www.flickr.com/photos/ginnerobot/4469020090/
https://www.flickr.com/photos/ginnerobot/4469020090/

Por Andrei Kimura, adestrador da equipe Cão Cidadão.

A maior missão, em termos de adestramento, é a integração do cão ou outro animal na sociedade de forma a oferecer a eles qualidade de vida, bem como ao seu tutor. Às vezes, nos deparamos com críticos a uma metodologia mista, que se baseia no reforço positivo, mas também permite os métodos aversivos.

Antes, vamos estabelecer o conceito de reforço positivo. Tecnicamente, reforço positivo é dar ao animal alguma coisa, como petiscos, carinho ou atenção, que aumente a ocorrência de um comportamento desejado. Por exemplo, se ele sentar, ganha um petisco. Os métodos aversivos, por sua vez, como borrifador de água ou chacoalhar uma lata com moedas, têm um estigma muito forte por si só, pois geram um desconforto ao animal na intenção de diminuir a probabilidade de ocorrer determinado comportamento, como, por exemplo, borrifar água caso o animal tente subir no sofá.

Agora, imaginemos um cão que se tornou bravo e que, devido a essa característica, as pessoas o confinam e ele passa a viver preso em um local específico e que, pelo medo de um ataque, sequer é levado para passear. A melhor maneira de melhorar esse comportamento seria a de mostrar a esse animal que a aproximação de um humano ou outro cão traz benefícios, como alimento e vida social. Nessa situação, existe o risco de lesão física, tanto para a pessoa, outros animais ou para o próprio cão, e não podemos permitir que isso aconteça. Por esses motivos, é importante que esse problema seja resolvido o quanto antes.

Aí vem a pergunta: não se deve utilizar um método aversivo, esperando que a situação se resolva sem que os envolvidos corram riscos? Usar uma bronca pode ser o método mais rápido para atingir o objetivo, no entanto, deve-se sempre levar em consideração o motivo pelo qual o animal está se comportando agressivamente. Devemos procurar descobrir a razão por trás desse comportamento e eliminá-la ou diminuir o desconforto do cão com a situação, até que já não pareça mais uma ameaça.

Outro ponto a ser considerado é a índole do animal, para aplicar a correção que melhor se encaixa com as suas características. Por exemplo, se o pet é agressivo por ser medroso, aplicar uma metodologia aversiva pode traumatizá-lo ainda mais e piorar a situação. Também é muito importante lembrar que o uso de qualquer tipo de metodologia deve ser feito muito às claras, sempre com a permissão do proprietário.

Sendo assim, procurar uma metodologia que seja eficiente e que corresponda às características do animal é fundamental para o sucesso do adestramento.

Fonte: Petz

Vilões do passeio

https://www.flickr.com/photos/j_benson/8085611402/
https://www.flickr.com/photos/j_benson/8085611402/

Uma das grandes reclamações de donos de pets é o passeio diário. Muitos cães, por diversos motivos, acabam tornando esse momento em uma tortura: puxam a guia, brigam com outros animais, ficam agitados ou com medo.

Nesse tipo de situação, a tortura é dupla: tanto para o pet, que não consegue relaxar, quanto para o dono, que não gosta de ver o seu animalzinho sofrendo, sem aproveitar o que deveria ser um momento divertido e tranquilo.

Para tornar os passeios mais calmos e prazerosos para o seu peludo, separamos algumas dicas que podem te ajudar a evitar tais problemas.

1. Educação começa em casa

Não é recomendado ensinar ao pet o que ele pode ou não fazer durante os momentos de estresse. Portanto, ficar insistindo para que o peludo te obedeça na hora do ocorrido, quando ele está recebendo diversos estímulos, é nadar contra a correnteza.

Eduque o animal dentro da sua casa, para depois levá-lo para a rua. Todos os dias, faça-o usar a guia e a coleira. Mostre a ele como o passeio deve acontecer: posicione o seu cão ao seu lado, de forma que a guia esteja frouxa. Dê dois passinhos para frente e, se o pet te acompanhar com a guia frouxa, dê petiscos para que ele entenda que aquele comportamento está correto.

Faça isso indo da sala até a cozinha, da cozinha ao quarto, e assim por diante. Se ele ficar muito animado, retroceda. Essa atitude fará o seu cãozinho perceber que ele deve se manter ao seu lado todo o tempo.

2. Faça da coleira algo normal

Muitos animais, ao verem a coleira, já ficam “doidões” e querem sair correndo por aí. Mostre ao seu cachorro que o objeto é algo comum. Enquanto estiver realizando os treinos dentro de casa, use a coleira.

3. Horários corretos

Depois de realizados os passos anteriores, é hora de passar para a rua. Procure levar o animal em horários mais tranquilos, como, por exemplo, pela manhã ou à noite. Assim, você evita que ele tenha muitos estímulos ao mesmo tempo.

4. Frustração é sua melhor amiga

Se o pet começar a puxar a guia, tentando ir para algum lugar, pare na hora e não se mova. Coloque o braço ao lado do corpo, para que ele não consiga se mover nem um centímetro a mais do que o seu braço esticado. Assim, ele se frustrará, pois não conseguirá forçar você ir aonde ele quer com os puxões. Quando o cachorro afrouxar a guia, olhando de volta para você, volte a andar.

5. Elogios são importantes

Quando o peludo estiver andando ao seu lado, sem puxar a guia e tranquilo, elogie-o muito. Assim, ele associará o agrado ao comportamento correto e continuará a repeti-lo para ganhar a sua atenção, um carinho ou um petisco gostoso.

Depois de tudo isso, com paciência, insistência e muito amor e carinho, você e o seu amigão terão passeios muito divertidos e prazerosos para ambos. Boa sorte!

DIY – brinquedos para cães

https://www.flickr.com/photos/ashtynrenee/5653940144/
https://www.flickr.com/photos/ashtynrenee/5653940144/

Investir no enriquecimento ambiental do pet é estimulá-lo física e mentalmente. Ao propor atividades que o incentivam a explorar os seus instintos, além de mantê-lo ativo, você contribui para evitar problemas comportamentais, como a destruição de objetos e até a compulsividade. Ao mesmo tempo em que ele se diverte com atividades elaboradas de acordo com a personalidade dele, ele também se exercita

Ao contrário do que muitos podem pensar, o enriquecimento ambiental não exige o investimento em brinquedos de alto custo para conquistar a atenção do animal. Atividades simples, que podem ser feitas com coisas que você tem na sua casa, são ótimos estímulos para o seu pet e não pesam no bolso.

Abaixo, separamos algumas sugestões de brinquedos e atividades. Confira!

Garrafa pet

Esse brinquedo é um dos mais simples, mas faz sucesso com os pets! Você vai precisar de uma garrafa pet, tesoura e um punhado da ração ou petisco favorito do cão.

Depois de retirar o rótulo, faça pequenos furos espalhados por toda a garrafa. Eles não podem ser muito pequenos (senão evitarão a saída do petisco), nem tão grandes (a ponto da brincadeira acabar logo). Lembre-se de que o objetivo é entreter o peludo por um tempo considerável.

Após a primeira etapa concluída, encha a garrafa com a ração, coloque a tampinha e deixe o pet se divertir! Pode levar um tempo até que ele entenda o objetivo do brinquedo. Por isso, incentive-o e demonstre como se brinca, repetindo o gesto até que ele entenda.

Assista a este vídeo e veja como fazer esse brinquedo.

Atenção: supervisione a brincadeira, para ter certeza de que o pet está se divertindo e não tentando arrancar a tampinha da garrafa.

Meia e bolinhas de tênis

Esse brinquedo tem quase a mesma função da garrafa pet, porém, é um pouco mais complicado de manusear, o que vai entreter o bichinho por algumas horas. Você vai precisar de uma meia velha, bolinhas de tênis e petiscos.

Coloque as bolinhas dentro da meia, junto aos petiscos, e dê um nó na ponta. Esse brinquedo é para aqueles cãezinhos que adoram destruir os móveis da casa. Ele terá que rasgar a meia, para ter acesso às guloseimas e às bolinhas que estão dentro dela.  O que será muito divertido!

Osso de couro + caixa de papelão

Esse passatempo é excelente para cães mais agitados, pois fará com que eles coloquem os instintos em ação. Você vai precisar de osso de couro, petiscos e uma caixa de papelão.

Enriqueça os nós do osso de couro com petiscos e o coloque dentro de uma caixa de papelão fechada. O seu amigão precisará usar o faro e as patas para destruir a caixa até chegar ao osso cheio de guloseimas.

É diversão na certa!

As atividades devem ser supervisionadas, pelo menos nas primeiras vezes, para que você se certifique de que o pet não está engolindo pedaços de papelão ou plástico. Fique de olho, também, se o animal não apresentou nenhuma reação estranha à atividade proposta.

É muito importante lembrar que, em qualquer idade, os animais precisam de estímulos mentais e físicos para terem uma vida ativa e saudável. O enriquecimento ambiental é uma atividade diária, principalmente para aqueles bichinhos que precisam passar horas sozinhos devido à carga de trabalho dos tutores.

Agora, é só escolher o melhor brinquedo para o seu companheiro e colocar a mão na massa!

Quatro dicas para tornar a apresentação de cães fácil e tranquila

https://www.flickr.com/photos/78428166@N00/3881905533/
https://www.flickr.com/photos/78428166@N00/3881905533/

Muitas pessoas ainda pensam que, ao adotar um novo cão quando já se tem outro animal em casa, não é necessário realizar nenhum tipo de apresentação, apenas deixá-los juntos. Mas não é o correto!

Muitas vezes, o pet que já é de casa se sente ameaçado pela presença do outro e até privado de certos privilégios, como o carinho e a atenção dos donos, o que acaba causando conflito entre eles.

A apresentação é, de fato, muito importante, principalmente para incentivar uma boa convivência e companheirismo entre os dois. Para isso, os donos devem estar preparados e ter paciência.

Para ajudar nesse processo, separamos algumas dicas.

1. Local adequado

Essa é uma das dicas mais importantes! Os animais podem ser muito territorialistas, o que os faz se sentir ameaçados quando um novo bichinho chega ao local que eles “dominam”.

Por esse motivo, a apresentação deve ser feita em um lugar neutro, que não seja familiar para o cão mais velho. Pode ser na rua ou em um parque, por exemplo. Confira aqui dicas sobre como fazer essa apresentação de forma adequada.

2. Agregar sentimentos bons

As associações positivas são o segredo para o sucesso. Quando os dois cães estiverem próximos, procure agradá-los e elogiá-los, para que um entenda que a presença do outro significa coisas boas, como a oferta de petiscos e bastante carinho.

3. Respeite os limites

Ao mesmo tempo em que cabe ao tutor promover a sociabilização entre ambos, o responsável também deve estar atendo às limitações de cada um. Caso perceba certo desconforto durante a apresentação dos pets, encerre a interação imediatamente e os afaste.

Tentar forçar a convivência harmoniosa fará com que os animais se sintam mal e desconfortáveis. Se não deu certo na primeira vez, deixe para outro dia e tenha paciência. Esse processo leva tempo, dependendo da personalidade de cada animal.

4. Amor em dobro

O mais importante, quando se adota outro bichinho, é entender que o mais velho precisa de tanto amor e atenção, quanto o mais novo. Procure dedicar tempo aos dois: nada de fazer carinho em um e deixar o outro sem receber atenção.

Planeje brincadeiras nas quais os dois possam participar! Assim, não haverá motivos para ciúmes e brigas.

Boa sorte!

Cinco coisas que você deve saber sobre a coprofagia

http://foter.com/f/photo/14286184531/cc923f1033/
http://foter.com/f/photo/14286184531/cc923f1033/

Você sabe o que é a coprofagia? Antes de ver as dicas, é preciso que você saiba do que se trata. A coprofagia é um hábito que alguns cães desenvolvem de comer as próprias fezes ou a de outros animais. Seu cãozinho pode estar tendo esse comportamento por diversos motivos, por isso, é preciso prestar muita atenção.

1. Seu cão pode ter algum problema de saúde

A coprofagia pode estar associada a problemas no aparelho digestivo ou à falta dos nutrientes necessários em sua alimentação.

Quando perceber que o seu pet anda comendo fezes, faça uma visita ao veterinário, para que ele possa examiná-lo e ter certeza de que tudo está certo com a saúde do seu amigo.

Caso haja algo fora do comum, como verminose ou problemas digestivos, o profissional poderá receitar um remédio que ajude o seu pet a melhorar.

2. Coprofagia por problemas comportamentais

Descartado qualquer problema de saúde, podemos partir para os aspectos comportamentais. O pet pode estar agindo dessa forma por algumas razões, entre elas, para chamar a atenção dos donos. Se essa for identificada como a razão do problema, evite broncas. As correções são uma forma de dar atenção ao pet, que é exatamente o que ele deseja. Ou seja, ele se sentirá recompensado pelo comportamento indesejado, o que agravará a situação.

3. Você pode ser o problema

Infelizmente, esse problema pode, sim, estar sendo provocado por você. Muitas vezes, quando o pet faz as necessidades no local errado, acaba levando uma baita bronca do dono. Assim, ele pode associar as fezes a algo ruim e, em uma tentativa de esconder o que fez de “errado”, comer o que não deve.

Procure mostrar ao pet que se aliviar na sua frente não é um problema e que ele não precisa ter medo disso. Assim, você evitará que ele tente esconder a sujeirinha.

4. Mude o foco

Procure controlar melhor os horários da alimentação do seu amigo. Geralmente, os animais fazem as suas necessidades meia hora após a refeição, por isso, quando perceber que ele terminou de se aliviar, interaja com ele.

Assim, ele esquecerá das fezes e você poderá fazer com que ele mude de ambiente, para então recolher os dejetos. Repita esse treino até que ele perca o interesse pelas fezes completamente.

5. Não transforme isso em uma competição

Geralmente, os donos querem limpar a sujeira antes que o pet possa chegar perto, porém, isso pode se tornar uma disputa para o seu peludo.

Se você limpar as fezes enquanto o amigo ainda está perto, ele poderá entender que está competindo para ver quem chega primeiro. Então, sempre limpe o local depois que o seu amigo não estiver mais presente.

É muito importante contar com a ajuda de um profissional de comportamento animal, caso a situação se agrave.

Como evitar a fuga de cães

dicas_interna_fuga_animais

Quando se trata da fuga de cães, os motivos podem ser diversos. Basta apenas uma brechinha no portão ou um descuido na hora de entrar ou sair com o carro da garagem, que pronto!

O pet pode ter sido atraído por um barulho diferente e resolveu investigar, pode ter avistado outro animal e, assim, decidiu persegui-lo etc.

Além de ser um momento muito triste e estressante para o dono, a fuga de cães representa um grande perigo para a vida deles. As chances de acidentes e atropelamentos, infelizmente, existem, ainda mais com tantos atrativos, cheiros e diferentes estímulos ao redor.

Como evitar?

Plaquinha de identificação

Antes de qualquer coisa, é preciso saber que a identificação dos cães é muito importante para garantir a segurança deles. Uma plaquinha na coleira, com o nome e o telefone do dono, pode fazer a diferença caso o pet se perca e alguém o encontre.

Estabeleça limites

Você pode ensinar o seu cão a não sair pelo portão sem a sua autorização. Pode parecer algo difícil, mas, com paciência, persistência e reforço positivo, você conseguirá!

1. Comece o aprendizado usando a guia. Aproxime-se do portão, brinque com o cão e vá para a rua. Ele naturalmente te seguirá, então, com a guia, impeça-o de sair e diga “Não!”.
2. Repita esse exercício algumas vezes, até que o cão tenha compreendido o que se espera dele e se recuse a ir para a rua. Quando isso acontecer, não se esqueça de elogiá-lo e recompensá-lo com algo que ele goste bastante!
Importante: não permita que o cão saia para a rua, para depois corrigi-lo. Você não pode repreender o cão por obedecê-lo!
3. Jogue um brinquedo que ele goste na calçada e aguarde pela reação dele. Mantenha-o, claro, preso à guia! Caso ele tente buscá-lo, frustre a tentativa.
4. Repita o exercício várias vezes e o recompense sempre que ele se manter firme e não sair.

Animais perdidos

Infelizmente, alguns donos estão à procura de seus bichinhos, que se perderam. Se você encontrar algum desses animais, entre em contato o quanto antes. Eles estão cadastrados no site Cachorro Perdido, parceiro da Cão Cidadão.

 

Os vilões do xixi no lugar certo

https://www.flickr.com/photos/zenjazzygeek
https://www.flickr.com/photos/zenjazzygeek

Geralmente, uma das maiores reclamações dos donos de pets é o que os cães fazem xixi no lugar errado. Muitas pessoas pensam que o pet simplesmente não consegue entender a mensagem, porém, existem algumas atitudes (sim, atitudes dos donos!) que podem estar incentivando esse comportamento errado.

Primeiramente, é preciso reforçar que ensinar o cão a fazer xixi no lugar certo não é uma tarefa tão difícil, desde que algumas dicas sejam seguidas. Ela também não precisa ser estressante para o dono ou animal

Escolha do local

Um grande vilão do xixi no lugar certo é a indecisão, ou seja, quando o dono não se decide sobre o local em que o banheiro do cão ficará e, dessa forma, vive mudando o lugar. Opte por ambientes reservados, afastados da caminha do pet.

Comida x necessidades

Não é indicado, também, manter o banheiro próximo ao local onde o animal se alimenta e bebe água. Deixe-os afastados!

Falta de paciência

Com insistência e paciência, você conseguirá ensinar o cão a fazer xixi no lugar certo. Uma boa dica é restringir, no início, os locais de circulação do animal e incentivá-lo a usar o banheiro, recompensando cada avanço que ele tiver.

Ao notar que o animal está agitado, leve-o ao banheirinho e aguarde um pouco. Caso ele faça xixi, elogie bastante e dê a ele algo que ele goste bastante – pode ser um petisco, um brinquedo etc. Sempre que ele repetir essa atitude e acertar o local, faça uma festa. Aos poucos, ele fará boas associações e continuará repetindo o comportamento, esperando receber a sua atenção ou um petisco gostoso. Veja nesse artigo mais detalhes.

Broncas

Um dos maiores inimigos do xixi no lugar certo é a bronca. Brigar com o pet toda a vez que ele faz as necessidades no local errado pode ter um efeito contrário. Ou seja, o cão pode associar o nervosismo do dono com o ato de fazer xixi e, com isso, fazer escondido ou mesmo segurá-lo. Por isso, nada de broncas. Quando o pet errar, ignore-o e insista no treinamento.

Não desista! Leve o pet até o local correto, incentive-o a fazer xixi e use o reforço positivo. Assim, as coisas serão muito mais simples e o treinamento muito mais fácil.

O que fazer para evitar buracos no jardim

https://pixabay.com/pt/users/tookapic-1386459/
https://pixabay.com/pt/users/tookapic-1386459/

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Qualquer pedacinho de grama ou terra em casa, ou até mesmo um jardim em um apartamento, pode se tornar um possível alvo dos cães que amam cavar! Filhotes e adultos têm esse hábito, e a primeira coisa que os donos precisam entender é que esse é um comportamento natural do pet. Não é uma reclamação ou vingança revirar terra. Os cães também cavam para brincar, esconder seus “tesouros”, como ossinhos e brinquedos, e para gastar energia.

Para diminuir esse comportamento, os donos devem desviar a atenção do cachorro para outras atividades, realizar passeios mais longos, caminhadas no parque, oferecer brinquedos interativos com os quais ele vai brincar e gastar energia, entre outras iniciativas que o distraiam. Essas são as principais ferramentas para mudar esse comportamento.

É recomendado também não deixar o pet sozinho na área que tenha essa parte do jardim que ele não deve mexer. Mas, caso não seja possível, colocar spray amargo é uma das alternativas para diminuir a frequência da destruição. Outra técnica esquisita, mas eficaz, é enterrar as fezes do cão nos buracos que ele fez – isso não vai deixar odor ou oferecer prejuízo para as plantas, mas o cão se sente desestimulado a mexer ali novamente. Cercar o local sempre que possível também é uma dica.

Se houver no jardim alguma parte em que seja permitido ao cão cavar, deixe esse espaço livre dos itens que o repelem e elogie, brinque com ele sempre que ele estiver no local. Supervisione no início, para que no meio da brincadeira, empolgado, o cachorro não desvie para a parte proibida.

Quando o dono planta e mexe muito no jardim, muitos cães cavam por imitação e porque naquele espaço tem o cheiro dos donos. Portanto, se essa é uma rotina na casa, procure cuidar das plantas quando seu cachorro estiver entretido com outra atividade.

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!