Como ensinar o cachorro a fazer xixi no lugar certo?

dicas_interna-xixi-certoEducar o cachorro a fazer as necessidades no local correto exige muita paciência e persistência, mas não é algo tão difícil como parece.

Para começar, é fundamental escolher a área que será usada como banheirinho. Lembre-se de que a região deve ser mantida sempre limpa e ficar afastada da comida, do bebedouro e de lugares com grande movimentação de pessoas.

O ideal é ensinar o pet a usar o jornal ou o tapete higiênico quando ele ainda é filhote. Mas, caso isso não tenha sido feito, é possível, sim, mostrar para o adulto o local correto do banheirinho.

Uma dica é ficar atento aos sinais do pet. Quando perceber que ele está apertado, leve-o ao banheirinho e aguarde, se possível, até ele se aliviar. Caso isso aconteça, recompense-o com muito carinho, elogios e com algo que ele goste bastante, como petiscos. Seja persistente nessa etapa, mas sem forçá-lo a nada!

Com o tempo e as repetições, ele vai entender que aquele é o local do banheirinho e passará a fazer as necessidades ali. Mas, tenha em mente que acidentes podem acontecer, ou seja, ele pode fazer fora do local correto.

Se isso ocorrer, evite as broncas porque o cachorro pode associá-las ao ato de fazer as necessidades e, por essa razão, terá medo de fazê-las para não levar bronca. Isso se transformará em um problemão!

Com carinho e estímulos, logo o pet estará se aliviando somente no banheirinho!

Cachorros perdidos: o que fazer para evitar a fuga de cães

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A fuga de cães é, sem dúvida, um dos momentos mais tristes da vida dos tutores. Infelizmente, ninguém está imune a esse problema, pois, prever quando o pet vai escapar pela frestinha do portão ou pular o muro de casa é praticamente impossível.

Apesar disso, como diz o ditado, a prevenção é o melhor remédio. Para evitar que esse problema ocorra, é fundamental que alguns cuidados sejam tomados. Abaixo, você confere algumas dicas.

1. Adestramento

O adestramento é uma ferramenta importantíssima para o bom relacionamento entre o pet e o seu dono, pois, além de facilitar a comunicação, fará com que o cão saiba o que pode ou não fazer. Quando o pet obedece aos comandos (SENTA, FICA, VEM), é muito mais fácil impedir que ele corra em direção a um portão aberto ou saia sozinho na rua.

2. Limites

Ensinar ao seu cãozinho que não deve sair pelo portão sem a sua autorização é um limite que pode salvá-lo de acidentes, que podem custar a vida dele. Para isso, é necessário paciência e muita dedicação, porém, o resultado final valerá a pena.

Comece a treiná-lo com a guia. Aproxime-se do portão, brinque com o seu cãozinho e saia para a rua. O pet naturalmente o seguirá, porém, com a guia, você deve impedi-lo de sair e, ao mesmo tempo, dizer “não”.

Esse exercício deve ser repetido até que o cão compreenda que ele não deve ultrapassar o portão e se recuse a ir para a rua. Quando ele te obedecer, elogie-o, faça muita festa e ofereça um petisco gostoso, pois isso fará com que ele associe coisas, que ele gosta, à obediência, facilitando o aprendizado.

É importante ressaltar que não se deve permitir que o cão saia para rua, para, só então, repreendê-lo. A correção deve acontecer sem que ele saia de casa. Mantenha os itens de segurança, como a coleira e a guia durante o treinamento, para evitar qualquer problema ou mesmo acidentes.

3. Plaquinha de identificação

A plaquinha de identificação é indispensável para a segurança do pet e todos os animais de estimação devem ter uma que contenha um telefone para contato. Caso o cão fuja e seja encontrado por alguém, será mais fácil devolver o pet para a sua família.

Infelizmente, mesmo com todas as precauções, fugas ainda acontecem. Caso tenha alguma informação sobre os cães abaixo, entre em contato com a ONG Cachorros Perdidos, parceira da Cão Cidadão.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Cães que empacam durante o passeio

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A hora do passeio é um dos momentos mais divertidos e estimulantes da vida do cachorro. É o instante do dia em que ele pode conhecer outros animais, é exposto a diversos cheiros e, ainda por cima, passa um tempinho ao lado do tutor.

Porém, nem todos os amigos de quatro patas curtem passear. Alguns cães acabam “empacando” durante as voltinhas e, apesar de ser uma cena bastante comum, no geral, os donos não sabem como lidar com esse problema. “Existem vários motivos que podem fazer seu cão parar durante o passeio. Pode ser, por exemplo, por medo de algum estímulo diferente, algum barulho muito alto ou por perceber que o passeio está no fim”, explica Amanda Ornellas, adestradora da Cão Cidadão.

Como lidar

Nesse momento, é importante que o dono tenha sensibilidade e, acima de tudo, respeito pelos limites do animal. “Lembre-se de não arrastar o cão. A atitude pode machucá-lo ou traumatizá-lo, principalmente se o motivo da parada for medo. É importante que o cão se sinta seguro e confortável ao seu lado”, recomenda Amanda.

O ideal é que o tutor sempre carregue no passeio uma porção de petisco ou um brinquedo que o pet goste muito. A ideia aqui é estimular, de forma positiva, a vinda espontânea do bicho até você no trajeto. Quando ele obedecer, recompense-o com petiscos, carinhos ou brincadeiras. Aos poucos, ele perceberá que sempre que você o chama e ele te obedece, ele sai ganhando.

Dicas

• Faça caminhadas menos longas e em horários em que o clima esteja ameno. Aumente a permanência do passeio de forma gradual, até entender qual é o tempo ideal para que a caminhada como pet seja uma atividade física consistente, agradável e positiva, sem deixar o animal exausto.

• Preze pela saúde e pela segurança de seu cão: fazer um passeio longo sob o sol do meio-dia não será benéfico. Inclusive, a probabilidade de que seu cachorro sofra danos como queimaduras nas patas e exaustão pelo calor, pode fazer com que ele empaque pelo caminho.

• É essencial proporcionar situações seguras e que facilitem que animal obtenha sucesso. Dessa forma, ele fará associações positivas com esses momentos.

O adestramento é essencial, pois ajuda o tutor a identificar esses limites e também a entender por qual razão o cão empaca, pois cada caso é um caso. Além disso, o adestramento auxiliará o tutor a desenvolver uma comunicação mais clara e efetiva com o animal, aumentando o grau de confiança entre ambos, tornando o relacionamento ainda melhor e, consequentemente, fazendo com que o passeio seja mais tranquilo e prazeroso.

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).

Passeando com o cachorro: como evitar problemas

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Levar o pet para um passeio é divertido para o dono e para o animal. Saiba como aproveitar ao máximo o momento e evitar qualquer problema

O momento de passear com cachorro é extremamente importante: ele se exercita, faz as necessidades, cheira e se socializa com outros animais da mesma espécie e também com seres humanos.

Para o tutor, também há benefícios ao passear com cachorro: além de ser uma oportunidade de se movimentar, passear com o cão é uma ótima chance para conhecer pessoas novas. Estudos já demonstraram que os passeios com os cães funcionam como verdadeiros facilitadores sociais para os humanos.

Por outro lado, a experiência pode levar a situações difíceis, com o condutor sendo praticamente derrubado no chão quando o cão vê algo mais interessante à frente. Essa é uma situação comum, que pode acontecer tanto com cachorros grandes, quanto com os pequenos. Mas é possível solucionar o problema e, com treinamento, tornar o passeio agradável para todos.

O que fazer?

Antes de sair com o cão, é muito importante que tudo seja feito de forma calma e até “sem graça”, especialmente se estamos falando de um cão que fica ansioso só de ver a guia e a coleira.

Se o grau de ansiedade for muito alto, é indicado ir primeiro a locais não tão estimulantes, como a garagem do prédio, e dar voltas por ali mesmo até que ele se acalme. Essa providência serve para evitar que o cachorro saia direto de casa para a rua muito agitado, comportamento que tende a durar ao longo do passeio.

No início, esse treino pode parecer impossível, mas, com paciência e consistência, a saída passará a ser um evento não tão excitante e o cão tende a sair mais calmo.

E se ele puxar muito?

Já na rua, para evitar um passeio com puxões o tempo todo, algumas coleiras de treinamento são indicadas. A chamada “cabresto” é colocada no focinho do cão e fechada atrás das orelhas. É muito útil, pois permite um controle da cabeça, sendo recomendado, antes de começar a ser usada, fazer alguns treinos de associações positivas, pois o cachorro pode não se adaptar tão rápido a um objeto em seu focinho.

A coleira de treinamento com clipe frontal se assemelha a uma peitoral comum, mas a guia é acoplada em um clipe localizado no peito do cão. Assim, de forma mecânica, é possível controlar o cachorro quando ele faz pressão para frente.

É muito importante recompensar o cão toda a vez que ele se portar de forma tranquila ou focar sua atenção no tutor. Vale levar um petisco ou o brinquedo preferido dele para, depois de elogiar um momento de atenção, sem puxões, ele seja logo recompensado. Uma dica bacana: recompensar o cão andando, deixando-o chegar aonde quer. Com o tempo, eles passam a perceber que não precisam arrastar as pessoas para ir cheirar um arbusto, por exemplo.

Finalmente, vale lembrar um detalhe fundamental: em qualquer situação de passeio, é importante que o cão esteja identificado, para o caso de ele se perder acidentalmente. E a condução deve ser sempre com a utilização de guia, para evitar acidentes.

Se a situação estiver muito difícil, vale consultar um adestrador para facilitar a hora de passear com cachorro e para que os treinos possam ser planejados de forma adequada à realidade de cada cão e tutor.

Fonte: Canal do Pet – iG

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).

O que fazer com os cães que tem medo de ir ao veterinário ou pet shop

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O medo que alguns cachorros desenvolvem de alguns lugares específicos pode influenciar negativamente no bem-estar deles

Hoje vim falar um pouquinho sobre os cães que tem medo de ir ao veterinário ou ao pet shop tomar um banho, por exemplo.

Algumas reações de medo ao entrar nestes lugares são situações comuns do dia a dia, principalmente dos profissionais que ali estão, mas também dos donos. Tentar tornar estes momentos menos estressantes é uma medida voltada para o bem-estar do animal de estimação, até porque as atividades fazem parte da vida dele.

Comportamentos relacionados ao medo

Alguns sinais são indicativos de que o cão não está confortável ou seguro em determinadas situações ou lugares, como é o caso das clínicas veterinárias e pet shops. Dentre eles, podemos citar: ficar estático; apresentar comportamento de fuga (pode ser muito perigoso, pois pode ser atropelado na rua caso consiga escapar); salivação excessiva ou respiração ofegante (ou ambos); tremedeira, taquicardia; agressividade; pupilas dilatadas; não demonstrar interesse por petiscos que normalmente adora.

O que fazer?

Em casos mais leves, onde o cachorro apresenta apenas um certo desconforto em clínicas veterinárias ou pet shops, a exposição repetida e associada a coisas positivas pode fazer o cão se acostumar gradualmente.
Mas em casos considerados moderados ou graves, a orientação é para que seja feito um treinamento que terá por objetivo proporcionar experiências positivas para o cão próximo a esses locais e situações, para que não sejam mais tão apavorantes para ele e evoluir aos poucos.

O treino consiste em fazer com o cão atividades que ele goste próximo ao local que gera reações de medo, como, por exemplo, na rua onde fica o pet shop. É importante assegurar de que a distância do local, no início do treinamento, não gere qualquer reação de medo no cão, pois o objetivo é que a aproximação ocorra de forma gradual e que ele esteja tranquilo para que sejam realmente eficazes as associações positivas que serão feitas.

Assim, utilizando recompensas bem valorizadas pelo cão (petiscos saborosos, brinquedos que ele adora), fazemos uma série de brincadeiras e o cão deve ser muito recompensado e manter-se calmo e relaxado.

O ideal é que sejam feitas sessões frequentemente, e a aproximação do local que deflagra o medo só deve ser feita quando o cão estiver demonstrando tranquilidade. Este ponto é importante: nunca evoluir no treino em caso de qualquer sinal de medo. O treinamento pode se iniciar numa casa próxima a clínica, depois no estacionamento, depois na sala de espera, depois na sala do médico veterinário ou na banheira do pet shop.

O objetivo do treino é fazer o cachorro relacionar os treinos de adestramento com recompensas que ele valoriza bastante com a aproximação do local que antes lhe causava medo excessivo.

Quando já está sendo possível ir com o cão até o estabelecimento sem que ele demonstre insegurança, é importante que seja uma experiência bacana e divertida ou seja, sem injeções, banho, tosa. Assim, ele tende a começar a associar a clínica veterinária e o pet shop com coisas legais, e não somente a sensações ruins.

Prevenção

Para evitar que este comportamento de medo excessivo de locais determinados seja uma constante na vida do cão, é importante expô-lo desde cedo a esse tipo de estabelecimento, nos primeiros meses de vida, sempre fazendo muita associação positiva. A isso damos o nome de sociabilização. Ou seja, vale um passeio com o filhote até a clínica veterinária ou pet shop mesmo que não seja dia de consulta ou banho.

Fonte: Canal do Pet – iG

Hipertermia: o super aquecimento do corpo dos cães no calor

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Os cães possuem uma dificuldade maior de manter a temperatura corporal em dias quentes, por isso muitos deles sofrem com a hipertermia

Vocês sabem o que é hipertermia? É uma condição grave que provoca um aquecimento exagerado do corpo dos cães. Dias bem quentes já estão a caminho. Por isso, acho muito importante falar desde já sobre a hipertermia e todos os cuidados de prevenção que devem ser tomados pelos donos.

Razões para se com a hipertermia

Os cachorros não possuem muitas glândulas sudoríparas. Há algumas nas “almofadinhas” das patas (coxins) e nas narinas, mas, a regulação térmica corporal é feita, basicamente, através da respiração. Esse sistema costuma não dar conta quando o animal fica exposto a temperaturas muito altas.

Raças com focinho achatado (braquicefálicas), como Pugs, Bulldogues e Shih Tzus, têm maior dificuldade para fazer essa regulação de temperatura. Isso porque o “canal” nasal é mais curto, o que torna a respiração mais difícil, já que a passagem do ar apresenta maior resistência.

Vale lembrar que não são somente cães com essa característica anatômica que podem sofrer os efeitos do calor excessivo. Animais obesos e idosos também estão mais predispostos a hipertermia. Mas o problema pode atingir qualquer animal.

O que é hipertermia?

A temperatura corporal normal dos cães gira em torno de 38 e 39ºC. Quando expostos a situações de calor excessivo, associadas ou não ao exercício físico intenso, seu organismo pode não conseguir fazer a regulação térmica, a temperatura aumenta e se inicia um quadro de hipertermia. Algo como se fosse um “hiperaquecimento” do corpo, que vai comprometendo o funcionamento dos órgãos, podendo causar a morte do animal se não for tratado a tempo.

Sintomas

Um cão que em quadro de hipertermia pode apresentar os seguintes sintomas:
– salivação excessiva (em geral, a saliva tem aparência de “espuma”);
– mostra-se extremamente ofegante, mesmo quando já tirado da situação de calor;
– cianose de mucosas (língua azul);
– mucosas hipercrômicas (muito coradas);
– gengivas cor de tijolo;
– andar cambaleante e desorientado;
– apresenta vômitos e diarreia;
– pode ter convulsões e perda de consciência.

Um sintoma comportamental seria puxar a guia em direção a sombras e querer parar de andar.

O que fazer

Caso o cão apresente alguns dos sintomas de hipertermia, medidas simples podem ser tomadas para salvar a sua vida:
– tirar o cão da situação de calor;
– colocar sobre ele uma toalha molhada e mantê-la úmida, para que a temperatura corpórea vá diminuindo;
– levar o cão imediatamente ao veterinário, para as providências médicas necessárias.

Como prevenir

Não é necessário deixar de fazer caminhadas com o cão em dias quentes, mas é importante sair em horários com temperaturas mais amenas: bem cedo pela manhã e no final da tarde.
É importante também lembrar que o cão fica mais perto do solo. Uma boa maneira de conferir se o chão está muito quente é verificar o asfalto com a sola do pé: se estiver tão quente que seja impossível caminhar descalço, está quente demais para o animal também.

Tome cuidado ao deixar um cachorro dentro do carro, mesmo que rapidamente, especialmente em locais onde o veículo possa estar debaixo do sol. A temperatura interna de um automóvel pode chegar rapidamente a 70ºC.
Em dias muitos quentes, pode-se oferecer pedras de gelo para o cachorro ou mesmo verduras (como cenoura) congeladas. Além de refrescantes, o pet vai adorar o brinquedo comestível gelado. E, finalmente, para evitar a hipertermia, nunca se esqueça de deixar água fresca e à disposição durante todo o dia, em mais de um local dentro de casa.

Fonte: Canal do Pet – iG

Por que um cachorro fica com falta de apetite e o que precisa ser feito

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A falta de interesse pela comida pode ser causado por um problema comportamental e pro uma doença, é preciso ficar atento

Olá, amigos do Canal do Pet, tudo bem? O cãozinho de vocês está sofrendo com a falta de apetite?
Esta é uma questão que gera muitos questionamentos e preocupação por parte do tutores. A falta de apetite faz com que o cão simplesmente olhe para o pote de ração e não queria comer, recuse qualquer outro tipo de comida e até o petisco favorito dele.

O apetite

Estar sempre pedindo por uma comida diferente e ter o apetite voraz é um comportamento normal dos cães, mas isso não significa que eles estejam com fome. É instintivo querer comer um pouco a mais, pois seus ancestrais eram caçadores e não sabiam quando seria a próxima refeição.

Claro que isso não significa que os nossos cachorros devam ter atendido esse capricho genético, já que, atualmente, eles não precisam manter uma reserva de energia para garantir sua sobrevivência.

E por que a falta de apetite?

Quando nos vemos diante de um cachorro com falta de apetite, é importante observar se esse comportamento começou de uma hora para outra, pois pode ser sintoma de algum doença. Consultar um veterinário, portanto, é uma providência importante.

Por outro lado, é bem comum que essa conduta esteja sendo reforçada. Isso ocorre, por exemplo, quando o tutor, ao notar que o cão cheira a ração e sai sem comer, se desespera e coloca um atrativo delicioso para deixar a ração mais saborosa. Assim, o cão aprende que, ao simplesmente olhar para a comida e não comer, ganhará coisas mais gostosas em seguida, além de atenção e carinho. Ele pode, em grande partes dos casos, se tornar obeso, o que piora ainda mais a situação.

Por isso, a orientação é fazer exatamente o contrário: somente elogiar quando o cachorro estiver comendo, e não se deve pegar o pote, colocar algo mais gostoso e devolvê-lo ao cão. Essa atitude é uma das principais causas de um cachorro sem apetite.

Não ao jejum prolongado

Por outro lado, não recomendo deixar o cão sem comer por longos períodos até que tenha fome. Não se deve fazer uma dieta radical com o animal. Isso pode gerar problemas sérios de saúde, como gastrite.

Caso o pet não esteja aceitando a ração pura de forma alguma, deve-se manter as coisas gostosas, mas adequar a quantidade menor de acordo com as orientações do veterinário. Prepare a mistura antes de oferecer ao pet: não devemos esperar o cão não comer para fazer o prato gostoso.

Com o tempo, a tendência é que ele comece a perder peso, o apetite aumente e, aí sim, pode-se ir retirando aos poucos as guloseimas acrescidas às refeições.

Dicas para o cão ter aquele apetite

Além de oferecer a ração na quantidade correta para o cachorro com falta de apetite, tornar a hora da alimentação um momento divertido também ajuda no problema. Ou seja, deixar a alimentação mais ativa.

Lembrando que, na natureza, os canídeos teriam que andar, caçar e abater uma presa para poder se alimentar. Nós tornamos a vida deles muito fácil e tediosa simplesmente colocando um pote de ração em sua frente.
Portanto, que tal tornar esse momento algo prazeroso e divertido? Usar brinquedos que liberam comida em vez de oferecer toda a refeição em um pote é uma ótima pedida. Assim, os cachorros terão que “trabalhar” para obter a ração, o que é ótimo.

Esconder pequenas quantidades pela casa, para que ele precise farejar para encontrar também é muito bacana. Mais um comportamento natural dos cães que será incentivado.

Devemos sempre lembrar que a alimentação adequada é uma das condições para uma vida saudável. Assim, cabe a nós o dever de tornar esse momento divertido e garantir ao pet os nutrientes necessários e nas quantidades adequadas. Seguindo essas dicas, será muito difícil ter um cão com falta de apetite, a não ser que o motivo seja uma doença.

Fonte: Canal do Pet – iG

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).

Dicas do Alexandre Rossi no É de Casa

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O zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, esteve no programa É de Casa, da Globo, e deu diversas orientações para ajudar o pet a passar pelas festividades de fim de ano sem estresse.

Abaixo, é possível conferir um resumo de algumas orientações.

Medo de fogos

Nesta época do ano, é muito comum que os cães mais medrosos fiquem estressados por conta dos fogos de artifício. Uma boa dica para ajudá-los é permitir que o bichinho fique dentro de casa, em um local que se sinta seguro e rodeado de objetos que tenham o cheiro do tutor. Eles se sentem mais tranquilos e protegidos dessa forma. Veja mais dicas aqui.

Evitando acidentes

É inegável que o brilho da árvore e das decorações de Natal chamam a atenção dos pets e alguns deles podem querer brincar, por exemplo, com o pisca-pisca e acabar se envolvendo em acidentes. Colocar as decorações em locais onde o pet não tenha acesso é uma forma de garantir a segurança dele e, de quebra, manter a casa em clima festivo. Saiba mais sobre o assunto clicando aqui.

Comidas proibidas

Todos os cheiros da ceia de Natal são muito atrativos e estimulantes para o pet, que pode apelar para uma carinha de “pidão” para conseguir um pedacinho do peru ou das frutinhas que enfeitam a mesa. Porém, muitos desses alimentos podem fazer mal para ele, colocando-o até em risco de morte. Saber quais dessas substâncias são proibidas para os cachorros e gatos e ensiná-los a respeitar a palavra “não” pode ajudar você, tutor, a evitar problemas e a manter o pet seguro. Saiba mais aqui.

Seguindo essas orientações, você e o seu pet terão um fim de ano muito mais harmonioso e feliz. Boas festas!

Cachorros que destroem só na presença dos donos

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É muito comum ver cachorros que se comportam muito mal enquanto os donos estão fora. Mas e quando ele é “do contra” e detona os pertences dos donos apenas na presença deles?

Parece até birra, mas esse comportamento, na verdade, acontece por uma razão muito simples. “A meia, a roupa íntima e o sapato têm algo em comum que aguça o cachorro: seu cheiro. Isso se torna um chamariz e acaba atraindo a atenção dele”, explica a adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão, Malu Araújo.

Diferentemente dos brinquedos, os itens pessoais dos tutores tem muito mais valor para os cachorros e, de quebra, ajudam-no em uma missão que eles são mestres, a de conseguir chamar a atenção do dono. “Normalmente, quando o tutor vê o bicho de estimação pegando algo que não deve, começa a correr atrás dele, tentando pegar o objeto de volta. Isso se torna um jogo, uma brincadeira”, esclarece Malu.

Dessa forma, o comportamento se repete por diversas vezes sem sucesso por parte do tutor.

Acabar com esse problema requer uma mudança de atitude do dono e, também, algumas precauções para garantir que os brinquedos chamem mais atenção do pet do que seus objetos pessoais. Confira as dicas:

• Quando o pet estiver interagindo com algum objeto seu, evite correr atrás ou dar bronca no animal, pois ele entenderá que está agindo da maneira correta e, então, repetirá o comportamento outras vezes.

• Quando comprar um brinquedo novo, não tire da embalagem e dê direto para o cachorro. Manuseie o objeto ou guarde-o em uma das suas gavetas durante a noite, pois, assim, o brinquedo ficará com o seu cheiro e será muito mais valioso para o animal.

• Dê mais atenção quando ele pegar o brinquedo, corra atrás do seu cachorro e, se estiver assistindo TV e ele estiver com o brinquedo no cantinho, faça carinho no animal. Isso mostrará a ele que está agindo da maneira correta e reforçará esse comportamento.

Com essas mudanças, será muito mais fácil lidar com os comportamentos indesejados do cachorro e ensiná-lo exatamente o que você espera dele. O adestramento nesse momento é muito interessante, pois, além de ajudar a eliminar as atitudes indesejadas, o adestrador poderá auxiliar na educação do animal, adaptando-o melhor ao ambiente em que vive.

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).

Como preparar o pet para as festas de fim de ano

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As festas de fim de ano acontecerão em algumas semanas e, para os pets, essa época pode ser muito estressante. Desde objetos estranhos como árvores de Natal e decorações que tomam espaço na casa até as visitas constantes durante os dias de celebração podem fazer com o que seu cachorro fique um tanto desconfortável.

Assim, é importante que a preparação comece muito antes da época festiva chegar. Reunimos algumas dicas que podem ajudá-lo com essa tarefa. Confira!

Evitando acidentes

Os acidentes envolvendo árvores de Natal e pets são mais comuns do que se imagina. Esses objetos costumam chamar muito a atenção do pet e, apesar de parecer engraçadinho vê-los interagindo com as decorações, é bem possível que a travessura se transforme em tragédia. Esses acidentes podem ser evitados, basta que o treinamento correto seja realizado.

Para acostumar o pet com as novidades das decorações de Natal, em primeiro lugar, é necessário realizar a sociabilização. Deixe que o pet explore e cheire a árvore e os enfeites para que a curiosidade dele seja saciada. Se o pet já foi treinado e entende a palavra “não”, os tutores podem usá-la quando o cachorro demonstrar que quer pegar algum dos enfeites. Se ao ouvir um sinal negativo ele desistir e se comportar corretamente, sem bagunçar ou destruir os objetos, ofereça um petisco como recompensa.

No caso dos cães bagunceiros e mais insistentes, é possível utilizar o repelente olfativo específico para cães. Esse produto pode ser encontrado em pet shops e evita que o animal se aproxime do local proibido.

Pulando nas visitas

Se o pet for do tipo “canguru”, que ama pular em pessoas novas e diferentes que aparecem pela porta, saiba que é possível modificar esse comportamento.

Muitas vezes, os pulos são incentivados pelos próprios tutores, que fazem uma festa toda vez que chegam em casa e o animal vem correndo e pulando para cima deles, como forma de demonstrar carinho e dizer “oi”. A festança incentiva o comportamento e faz com que o pet entenda que está fazendo algo correto.

É possível, sim, eliminar esse comportamento; basta ter paciência e realizar o treinamento correto. Primeiro, é preciso ensinar ao pet os comandos “senta” e “deita”. Com uma das mãos, levante o petisco acima da cabeça do cão e leve para frente, em direção ao focinho do animal.

Conforme o cão se mover, seguindo o petisco, ele se sentará. Repita esse comando mais vezes, até que ele aprenda.Toda vez que ele acertar, recompense-o. Aos poucos, seu comportamento será recondicionado e, quando ele estiver pulando em alguém, você poderá pedir o comando, impedindo a ação e ensinando a ele a maneira correta de se comportar.

É interessante procurar a ajuda de um adestrador, pois o profissional poderá realizar o condicionamento do pet com facilidade e consistência, além de identificar as causas dos problemas de comportamento do cão.

Com essas mudanças, o seu fim de ano ao lado do pet será muito mais harmonioso e feliz. Boas festas!

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).

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