Por Joilva Duarte, adestradora e franqueada da Cão Cidadão
Verão, sol, calor… O que para muitos é sinal de curtição, para os pets pode ser indício de sofrimento. Por isso, alguns cuidados são importantes para manter o bem-estar dos nossos amigos de quatro patas nesta época.
Os cães de focinho curto, ou braquicefálicos, tendem a sofrer mais com o calor devido a sua dificuldade natural para respirar, da mesma forma que os pets gordinhos, que costumam sentir mais calor que os magrinhos.
Nós, humanos, transpiramos pela pele. Já nossos pets transpiram pelo focinho, boca e pelas almofadinhas das patas, os coxins.
Quando for passear nos dias quentes vá em horários em que o sol esteja mais ameno, como no comecinho da manhã ou no fim da tarde e início da noite. Ao contrário do que muitos acreditam, os cães não têm proteção nas patas contra o calor. Então, se o asfalto estiver muito quente, ele pode acabar com as patinhas machucadas. Se tiver dúvida sobre a temperatura, coloque a palma da sua mão no chão. Essa será a mesma sensação que o seu pet terá ao colocar a pata no asfalto.
Leve água durante o passeio e a ofereça em pequena quantidade diversas vezes. Por falar em água, hidratação é muito importante nos dias quentes. Deixe muita água fresca e limpa disponível, espalhada pela casa ou quintal e longe do sol. Se possível, troque a água em alguns períodos do dia.
Não deixe seu pet em locais fechados e sem ventilação: a exposição ao calor excessivo pode causar um aumento da temperatura corporal que ultrapassa os limites fisiológicos do pet, fazendo com que alguns de seus órgãos e sistemas comecem a falhar podendo até causar a morte dele.
Devemos também ficar atentos a alguns sinais de doenças – os parasitas da pele – como pulgas, carrapatos, piolhos e sarnas, mais comuns no verão. Para evitá-las, aplique regularmente o antipulgas e, se necessário, procure um médico veterinário.
Em alguns casos, tosar seu bichinho pode ser recomendável. Mas, na dúvida, consulte o seu médico veterinário e peça orientação a respeito.
A tosa higiênica também é indicada na época, pois é uma das formas naturais que o pet tem para se refrescar (eles adoram encostar a barriga no chão geladinho).
Nos pets de pele clara é recomendado o uso de protetor solar em regiões como: focinho, orelhas e barriguinha. Existe, no mercado, marcas exclusivas para pets que não oferecem risco de intoxicação.
No verão, os pets podem e devem tomar banhos periódicos, que além de manterem a higiene, refrescam.
Lembre-se também de avaliar a temperatura da água, caso o banho do pet seja em casa. Utilize shampoos especiais para pets e seque-os bem (mas sempre atento ao calor do secador).
É normal que em dias quentes o bichinho perca o apetite e passe a comer menos. Escolha horários mais frescos para oferecer a ração a ele e fique atento se o mesmo está se alimentando regularmente. Se os sintomas forem recorrentes, consulte seu médico veterinário.
Com o verão, as chuvas também são constantes e com ela o risco de enchente, que por consequência pode aumentar a incidência de leptospirose, doença transmitida pela urina dos ratos. Para prevenir o amigo da doença, vacine-o regularmente.
Quando for viajar, mantenha as janelas do carro um pouco abertas ou o ar condicionado ligado, além de fazer paradas regulares para oferecer água fresca a seu amigão
Por Amanda Ornelas, adestradora e franqueada da Cão Cidadão
Enriquecer o ambiente para os pets significa deixá-lo mais lúdico, desafiador e divertido!
Coloque-se no lugar de seu pet, se imagine o dia inteiro em casa sem nenhuma atividade para fazer, sem livros, televisão, internet e até mesmo sem sono. Muito entediante, não?
Pois é, nossos bichinhos também se sentem entediados e isso pode resultar em problemas bem desagradáveis, como destruição de objetos e móveis, ansiedade de separação, estresse e até comportamentos compulsivos.
Ter uma rotina de atividades para o seu melhor amigo certamente deixará os dias dele mais alegres e ainda ajudará a diminuir a probabilidade de problemas como os citados acima acontecerem.
Há várias maneiras de enriquecer o ambiente! No mercado existe uma infinidade de brinquedos feitos com esse propósito, como bolinhas que servem como dispensador de comida, quebra-cabeças, brinquedos em forma de “joão bobo” que soltam petisco, enfim, além das opções que se encontra facilmente nos pet shops, você também pode criar brinquedos em casa, utilizando garrafas pet, meias, papelões e coco verde. Deixe a imaginação fluir, só não se esqueça de supervisionar a brincadeira nas primeiras vezes que oferece o novo brinquedo ao peludo!
É extremamente importante garantir que o cão irá interagir de forma saudável com os objetos disponíveis, sem comer pedaços de plástico, papelão ou outros materiais que podem prejudicar sua saúde!
A ideia é que o peludo gaste energia física e mental para chegar na comida que está dentro dos brinquedos, e para isso ele pode fazer uma pequena bagunça, como picotar o rolo de papelão para chegar no prêmio! Mas não se incomode, essa diversão para ele é fácil de organizar depois e o estimulará de forma saudável.
Use a imaginação e faça testes para encontrar as brincadeiras preferidas do seu peludo!
Por Cintia Suzuki, adestradora e franqueada da Cão Cidadão
Adotar um cachorro é um ato de amor àqueles que estão à espera de serem escolhidos e acolhidos por uma família que possam lhes dar amor e carinho. Milhares de filhotes e adultos estão em abrigos temporários aguardando uma oportunidade.
Imagine um coração puro e cheio de amor somente esperando alguém para amar. Estes são os cães que estão à mercê da sorte apenas esperando por uma família responsável que lhe dará carinho e suprirá as suas necessidades.
A adoção é um ato lindo, mas você está preparado para assumir este compromisso de amor? Não é raro adotantes voltarem para devolver o pequeno após alguns dias por se arrependerem. Infelizmente esta é a realidade de muitos.
Antes de decidir pela adoção, muitas coisas precisam ser pensadas e discutidas com toda a família. Adotar, necessariamente, modificará a dinâmica e a rotina da casa.
Devemos oferecer cuidados de primeira necessidade, bem-estar e conforto, isso inclui disponibilidade de espaço físico, de tempo e compromisso para suprir as necessidades físicas, mentais e comportamentais do pet.
A família toda deverá estar de acordo com a chegada do novo membro, já que o compromisso e a responsabilidade por esta vida serão de todos e por muitos anos, pois a vida deles depende totalmente de vocês.
Cães não são para todos, apenas para aqueles que tem amor no coração
Cães são cães. São fofos, companheiros e leais. Nos alegram todos os dias e nos amam incondicionalmente. Aqueles que os têm assinam em baixo e afirmam como a convivência com estes peludos alegram a nossa vida e nos melhoram como pessoa.
Porém, cães têm necessidades como qualquer outro ser vivo. Eles precisam se alimentar, se exercitar, ser vacinados e vermifugados, fazer xixi e cocô, soltam pelos e envelhecem. Você está preparado para selar este compromisso?
Tempo
Os cães demandam tempo e atenção. Esteja ciente que com a chegada do novo
amigo você deverá reservar um tempo diário para alimentá-lo, levá-lo para passear, limpar as suas necessidades e bagunça, dar banho, além de tempo para brincar e dar carinho.
Se você não tem tempo, se o trabalho ou a família preenchem as horas do seu dia, não adote. Não adote para deixá-lo sozinho o dia todo a sua espera e desejar que no fim do dia ele fique tranquilo e apenas faça companhia. Este é o maior egoísmo que pode existir nesta relação. O seu amigo de quatro patas passou o dia todo sozinho a sua espera e anseia por sua chegada para passear e brincar contigo. Este é o momento mais aguardado para os pets da nossa atualidade corrida.
Necessidades e características naturais
Se você não pretende limpar xixis, cocôs e possíveis vômitos, ou se você se incomodará com pelos pela casa e na sua roupa, com marcas de pegadas no seu piso ou com o cheiro característico do animal, não adote um cachorro.
Estas são necessidades e características naturais de um cão, e caso você decida por dividir a sua vida e a sua casa com um peludo esteja ciente destes cuidados.
Desembolso financeiro
A alimentação do cão deve ser de qualidade, oferecendo rações equilibradas e que supram as suas necessidades nutricionais. A escolha por produtos de melhor qualidade garante uma boa saúde e bem-estar.
Além de uma boa alimentação, os cães devem estar em dia com exames de rotina, vacinas e vermifugação. O acompanhamento do veterinário também garantirá que os pets estejam protegidos de doenças e tenham uma melhor qualidade de vida.
O nosso amigo também envelhecerá e, como os humanos, pode demandar cuidados especiais. Todo este cuidado exigirá um investimento financeiro. Por isso, estude com cautela e verifique se ter um companheiro está dentro do seu orçamento.
Todos os requisitos até aqui estão ok? Então, vamos prosseguir.
Porte e temperamento do cão
Antes de adotar, procure conhecer o cão. Adote um com tamanho e temperamento compatíveis com a sua realidade. Verifique se ele se encaixará nas características da família.
Um cão de porte grande demanda espaço físico maior e mais gasto de energia. Devido ao seu tamanho, talvez se adapte melhor a famílias as quais não existam crianças pequenas e que sejam adeptas de atividades físicas regulares.
Famílias com crianças pequenas podem optar por cães de médio ou pequeno porte e que apresentem um temperamento mais tranquilo e tolerante. Este último também é desejado para famílias que tenham idosos.
Já cães mais agitados, que demandam gastar energia, podem ser o perfil ideal para famílias que curtam uma brincadeira ou caminhada ao ar livre. Seja qual for o perfil da sua, com certeza existe um cão que se encaixa perfeitamente a ele.
Filhote ou adulto
A maioria das famílias tem o desejo de adotar um cachorro filhote. Porém, é preciso ter consciência de que filhotes exigem maior dedicação e paciência. Os filhotes têm um alto nível de energia e necessitam ser sociabilizados. É nossa responsabilidade promover uma boa sociabilização, apresentando a eles os mais diversos estímulos de forma gradativa e positiva. A sociabilização é bastante importante pois determinará o temperamento do nosso cão.
Adotar um cachorro adulto é interessante por ser possível conhecer o porte e o temperamento do animal. A sua personalidade já está formada, sendo importante observar o seu nível de energia, se é agitado ou mais tranquilo e se apresenta algum tipo de reatividade ou medo.
De raça ou vira-lata
Se existe o desejo de adotar um cachorro de raça, procure conhecer as peculiaridades e características da mesma, como o temperamento, o nível de energia e as doenças que estes estão mais pré-dispostos a apresentar.
Quanto aos vira-latas, é mais difícil prever porte e temperamento, mas o amor e a alegria que estes têm a oferecer são os mesmos.
Com o passar dos anos, o passeio diário e a limpeza das necessidades podem se tornar menos divertidos. Por este motivo, tenha consciência de que quando se adota um cão a responsabilidade pelo seu bem-estar e saúde são para a vida toda.
Se ao ler este artigo você ficou apavorado com tantas responsabilidades e estas ofuscaram a alegria que este pequeno pode trazer, repense com calma antes de selar este compromisso com um cão que dependerá apenas de você.
Adotar um cachorro é assumir uma responsabilidade por anos. Você será o responsável pela sua alimentação, boa saúde, bem-estar, exercícios físicos regulares e as dificuldades da velhice. Gastos com alimentação, consultas veterinárias, vacinas, castração, medicamentos, vermifugação, creche, banho e tosa são alguns dos investimentos que devemos nos programar.
Adoção é para sempre! O amor que ele terá por você é sincero e eterno, por isso, o justo é dar-lhe o mesmo.
Por Nathália Camillo, adestradora e franqueada da Cão Cidadão
Os comportamentos compulsivos podem ser muito nocivos, tanto para o animal como para o seu tutor, por isso é importante reconhecê-los para tratá-los. Esses comportamentos podem ser:
Motores: andar em círculos, perseguir a própria causa, pular incessantemente no mesmo lugar e perseguir luzes.
Orais: lamber as patas, o nariz ou outras partes do corpo até causar feridas, arranhar, roer ou lamber objetos, podendo chegar ao ponto de se machucar.
Agressivos: redirecionada ao próprio animal (rosnar e morder partes do próprio corpo).
Vocais: latir, miar ou uivar constantemente.
Alguns motivos recorrentes para esses tipos de comportamento são o tedio, o estresse e a frustação.
O estresse pode ocorrer com alguma mudança súbita no ambiente do animal, como a chegada de um bebê, o falecimento de algum membro da família ou uma mudança brusca na rotina da casa. Para resolver o problema devemos ajudar o animal a se adaptar às novas mudanças com atenção, exercícios físicos e mentais e disciplina com treinos de comandos.
O tédio também necessita de atenção parecida. Em ambos os casos o animal se beneficiará de brinquedos interativos (que colocamos ração ou petiscos dentro) para se distrair durante os períodos em que precisar ficar sozinho ou com menos atenção das pessoas da família.
Além dos brinquedos, da atenção e dos passeios, adestrar seu cão será uma ótima opção para vocês estabelecerem uma melhor comunicação e assim prezar pelo seu amigo, deixando-o menos frustrado ao tentar lhe dizer o que ele quer ou precisa para se sentir bem.
Alguns comportamentos podem ser mais complexos, como a lambedura excessiva devido à ansiedade de separação, então, nesses casos, a orientação de um profissional em comportamento poderá te ajudar a seguir o caminho certo.
Por Camila Mello, adestradora e franqueada da Cão Cidadão.
“Olá! Tenho um cachorro da raça Poodle. Ele é um pouco agressivo e já atacou e mordeu a minha mãe, minha irmã, eu, a minha tia e primas.
Ele é bastante ciumento e ataca a pessoa de repente, principalmente quando são desconhecidas e chegam em casa. Ele late muito e logo quer atacar a pessoa. Temos que prendê-lo. Ele também não gosta muito de crianças, pelo fato de não ter convivido com elas (acredito eu).
Eu estou grávida e logo terei o bebê, e tenho muito medo de como será a reação dele com a criança. O que devo fazer?”
Oi, Andreyssa. Tudo bem?
Seu relato não foge muito do usual, quando tratamos de comportamento animal. Os pets são parte da nossa família e por isso os tratamos como filhos.
Sendo parte agora da matilha humana, seu cão pode estar tendo comportamentos de líder desta matilha e agindo dessa forma para proteger a sua família, e também o seu território.
O Pompom pode, de fato, não ter passado pela fase de sociabilização corretamente, e isso pode causar a ele alguma estranheza ou receio em determinadas situações.
Sendo seu pet ainda um cão jovem, é importante iniciar o quanto antes treinos para modificar esses comportamentos que, às vezes, podem ter sido reforçados pelos donos sem que vocês tivessem percebido, ainda mais agora com a chegada do bebê.
Esse treino se caracteriza em tornar a presença de visitas, crianças e parentes prazerosa e positiva para o Pompom. Ele deverá entender que em vez de ser privado da presença de todos por ter tido um mau comportamento, poderá permanecer no ambiente se ficar calmo.
Ademais, é preciso que ele entenda que os líderes da matilha são os humanos da casa, e não ele. Para isso, ele precisará aprender exercícios de limite e também alguns comandos básicos, como o “Senta” e o “Deita”.
Esses treinos vão mostrar ao cão que ele não precisa tomar a frente das situações desconfortáveis ou assustadoras, simplesmente por entender que você tomará conta desta situação.
Por Deisy Predebon, adestradora e franqueada da Cão Cidadão
Não é bacana ter um cão que passeia com você tranquilamente sem puxar a guia ou ficar latindo para os outros cães? Ou ainda, quando você pode receber visitas na sua casa para um jantar sem se preocupar se o amigo ficará pulando e pedindo comida na mesa? Sim, adoramos ter por perto um cão tranquilo, equilibrado e educado, mas alguns tutores só se dão conta da importância do adestramento após seu cão apresentar um problema comportamental mais sério, como agressividade ou destruição.
O Adestramento Inteligente, criado pelo zootecnista e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, ensina como podemos criar um vínculo de comunicação com os nossos cães e passar a conviver melhor com eles desde os seus primeiros dias em casa.
Entender e suprir as necessidades básicas dos cães, estimulá-los fisicamente, mentalmente e emocionalmente, além de incentivar a obediência através de recompensas, é a melhor forma de conviver com o pet.
O método do Adestramento Inteligente é baseado no reforço positivo, ou seja, os animais são valorizados pelos acertos e não pelos erros, e não admite qualquer tipo de violência ou agressão.
Os animais aprendem recebendo recompensas como petiscos, salsichas e muito carinho, o que torna o aprendizado divertido e interessante tanto para o animal quanto para o tutor. A principal ferramenta utilizada para ensinar os animais é o clicker, um sinal sonoro emitido rápido e preciso para marcar o momento de acerto do cão. Ao escutar o som, o animal associa que ele acertou, pois recebe uma recompensa pelo bom comportamento.
A partir do momento que conseguimos “ler” os sinais corporais que nossos cães estão enviando a todo momento, e ensinamos a eles o que esperamos de uma maneira que eles possam entender também (verbal e gestual), teremos um vínculo de comunicação criado. Uma vez que o animal entende os limites permitidos em uma relação de confiança com o seu tutor, ele passa a respeitar essa pessoa como líder da matilha, e é aí que a mágica do Adestramento Inteligente acontece.
A equipe de adestramento da Cão Cidadão está atendendo na região de Itajaí (SC) e pode ajudá-lo na construção dessa relação!
Por Paula Miranda, adestradora e franqueada da Cão Cidadão
As férias estão chegando e, com ela, as viagens também. E é claro que se pudermos levar nossos companheiros, os pets, a jornada de descanso será melhor ainda. Mas para que realmente seja um passeio divertido é necessário que os tutores tomem algumas precauções.
Primeiramente, faça uma consulta ao veterinário e verifique se a saúde do seu animalzinho está em dia, se as vacinas e vermífugo foram dados corretamente, bem como a vacina antirrábica, que deve ser aplicada com, no mínimo, 30 dias de antecedência.
De carro
Se a viagem for de carro é importante utilizar uma caixa de transporte para a segurança do seu amigo e da família. Além de ser lei, dentro da caixa o bichinho não tentará pular pela janela ou em você enquanto estiver dirigindo.
Neste caso, é importante acostumar o pet com a caixa de transporte antes da viagem, caso ele ainda não seja habituado a ela.
Também existem cintos de segurança próprios para os peludos, que são facilmente encontrados no mercado pet.
Para garantir uma viagem tranquila faça treinos com passeios curtos de automóvel, dessa forma, ele se acostumará a permanecer por um período maior dentro do carro.
Caso a intenção seja transportá-lo na caixa de transporte, acostume-o a usá-la pouco a pouco, assim, ele sentirá segurança em ficar por horas dentro dela. Uma dica é deixar, neste local, um brinquedo para que o amigo possa morder e se sentir relaxado.
Durante o trajeto, faça paradas, saia com o seu animal do carro para que ele relaxe, e deixe-o fazer suas necessidades e farejar um pouco. Essa atitude simples evitará qualquer tipo de estresse. Ah, não se esqueça de oferecer água fresca nas paradas.
De avião
Se a viagem for de avião, é importante verificar com a companhia aérea quais os requisitos exigidos para transportar um pet, como o local que ele ficará durante o trajeto, quais as documentações necessárias para o embarque do peludo, se sua saúde e vacinas estão em dia e principalmente se ele está devidamente identificado.
Em viagens aéreas, alimente seu pet seis horas antes do embarque para evitar que ele sinta enjoo.
Se o animal for transportado em caixa, coloque um cobertor com o seu cheiro dentro dela e os brinquedos preferidos do amigo, para que ele fique mais tranquilo. Se ele puder ir com você na cabine leve petiscos, um pote de água, cobertor e brinquedinhos. Atualmente, as companhias rodoviárias também estão autorizando o transporte de animais.
É importante ressaltar que viagens para o exterior requerem cuidados detalhados e burocráticos, por isso, faça os devidos preparos com antecedência, pois eles envolvem exigências inclusive com o Ministério da Agricultura e Centro de Zoonoses, além das exigências estipuladas pelo país visitado. Para não correr riscos, tome todas as precauções com, no mínimo, 120 dias de antecedência.
Seguindo os passos acima, curta a viagem com seu melhor amigo. Certamente histórias e aventuras não faltarão.
“Olá! Tenho um cachorrinho de seis meses, que é um Poodle, e um Yorkshire de dois meses, que é uma fêmea.
Ela já está fazendo as necessidades no lugar certo, mas ele não. Minha dúvida é: por que que o Poodle não faz? Será que é porque o lugar é o mesmo?”
Por Cintia Suzuki, adestradora e franqueada da Cão Cidadão
Olá, Luciana. Tudo bem?
Necessidades no lugar errado é muito comum em filhotinhos. O fato de você ter dois filhotes e um deles já estar acertando pode ajudar o Floquinho a procurar o mesmo local para se aliviar, visto que cães aprendem por imitação, ou seja, ver a Yorkshire utilizar o local correto pode estimulá-lo a buscar a mesma área para fazer as necessidades.
Além da aprendizagem por imitação, o cheiro de xixi e fezes existentes no local são estímulos que atraem o cão. Então, por que será que o Floquinho tem errado?
Podemos pensar em algumas possibilidades, como a escolha do local, as dimensões do local, o substrato escolhido, a limpeza do ambiente, o temperamento e as experiências do cão.
Escolha do local
Cães evitam fazer as necessidades perto dos locais onde se alimentam e descansam. Se for o caso, procuro manter o banheirinho dos pets afastado do pote de comida, de água e da caminha.
Dimensões do local
Áreas muito pequenas podem dificultar o acerto, e o fato de serem dois cães exige que a área consequentemente seja maior. O fato de aumentar o banheiro permite que o cão se sinta mais confortável e aumenta também as chances de acerto.
Substrato escolhido
Cães preferem se aliviar sobre substratos absorventes. Temos como opção o jornal, o tapete higiênico e a grama sintética. Procure perceber qual a preferência do Floquinho. Experimente oferecer outras superfícies para estimulá-lo a procurar estes materiais para se aliviar.
Limpeza do local
É muito comum cães acertarem os primeiros “xixis” do dia e errar os demais. Isso porque cães não gostam de pisar em locais encharcados de urina ou com fezes. Por este motivo, é muito importante estar atento as condições do banheirinho, oferecendo ambientes limpos para se aliviarem.
Temperamento e experiências do cão
Existem cães mais reservados por natureza. Estes, procuram locais mais escondidos para se aliviarem preferindo um cantinho mais tranquilo, onde não exista movimentação intensa de pessoas.
As experiências que o Floquinho vivenciou, apesar de ainda ser um filhotão, podem ter interferência em seu comportamento. Cães que levaram bronca ao se aliviar em locais inadequados podem fazer uma associação negativa ao comportamento, entendendo que urinar e defecar é errado e passível de bronca. Por este motivo, tendem a se aliviar escondidos dos tutores.
Identificado os motivos que levam o Floquinho a urinar e defecar em locais errados, procure suprir e atender as suas necessidades, oferecendo um ambiente e condições adequadas.
Conte com a ajuda de um adestrador profissional, caso sinta dificuldade nestes treinamentos.
O seu cãozinho tem medo de fogos e outros barulhos? Então, você precisa aproveitar-lo, pois as festas de Ano Novo estão chegando! Já parou para pensar em uma barulheira que vai ser? Fogos , rojões, bombas e demais barulhos para todos os lados. Quem vai sofrer com tudo isso? O cãozinho que tem medo , claro!
Com excesso de barulho, alguns cães entram em desespero. Eles babam, tremem e, algumas vezes, tentam entrar em locais pequenos demais ou até fogem da casa para proteger. Para ter uma ideia, o estresse do cãozinho pode ser tão grande que, no dia seguinte, alguns chegam a ficar perdidos ou até machucar seriamente. Por isso, é necessário tomar algumas precauções com o amigo.
Por que eles têm esse medo todo?
Para os pets, barulhos altos podem significar perigo. Por isso, de maneira geral, eles tentam fugir de tais filhos. Estrondos passam uma ideia de que algo grande e poderoso pode se aproximar, como árvores caindo, relâmpagos, fogos etc. Dessa forma, a primeira coisa que eles tentam fazer é tentar se esconder ou fugir.
Porque? Antigamente, os antepassados dos cães que mais fugiram desses filhos foram os que tiveram mais chances de sobreviver. Até mesmo dentro de nossas casas, um barulho alto pode significar perigo.
O que fazer para melhorar esse medo?
Primeiramente, é importante identificar quais são os filhos que mais assustam o animal de estimação – bombas, fogos de artifício , trovões, secadores, rojões etc. Depois disso, você pode começar um treino de dessensibilização com o animal de estimação. Grave o som do que causa medo e presença, aos poucos, ao animal. É importante que isso seja gradativo. Sempre respeite o limite dele!
Escolha os petiscos e brinquedos favoritos do cão e, enquanto solicita, recompense-os com petiscos e brinque-os, colocando ou não no mínimo para tocar. Nesse estágio, o cão mal deve ouvir o barulho e ficar concentrado em você. Quando perceber que o animal está bem tranquilo, ative um ponto na regulação do som. Faça tudo devagar e com paciência, pois um deles pode se recuperar todo o treino.
Seguro local
Se você estiver procurando um lugar para ficar ou se esconder do barulho, pois ele tem medo de fogos ou outros barulhos, deixe que ele fique lá no lugar que escolher. Se possível, crie um espaço para que ele possa permanecer tranquilo, com janelas e portas fechadas para os filhos.
Um ambiente associado a uma pessoa que ele adora também pode impedir-lo mais seguro e confiante. Hábito de ouvir sons altos da TV, rádio ou mesmo música. Esses filhos podem ser usados para “mascarar” os barulhos de fogos e trovões.
Assim como o CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária), o Cão Cidadão defende que os fogos de artifício com padrões (barulho) sejam proibidos e gradualmente substituídos por fogos sem ruídos em todo o território nacional. Em muitos locais do país, isso já acontece. Os danos são muito sérios tanto para os animais quanto para os seres humanos. Os fogos visuais são uma ótima alternativa e trazem toda a beleza de luzes e núcleos e não produzem efeitos sonoros acima do volume recomendado
Caso preciso de suporte nesse processo, os especialistas do Cão Cidadão estão à disposição!
Por Thalita Galizia, adestradora e franqueada da Cão Cidadão
Está chegando a época das festas de fim de ano! Todos nós gostamos de estar arrumados e, claro, nossos pets não podem ficar para trás, não é mesmo? Afinal, eles são parte da família. E justamente por isso adoramos vesti-los para celebrar verdadeiramente o Natal.
Geralmente, nesta época do ano faz muito calor, então, os tutores precisam ficar atentos para utilizar de forma correta as roupinhas nos seus cães.
Cachorros com uma pelagem mais comprida, como o Golden, Husky, entre outros, não se sentem confortáveis com o uso de roupas, principalmente no verão. Mesmo os cães de pelagem curta costumam não gostar de roupas quando o clima está mais quente, portanto, observe se eles ficam à vontade ou não com as roupinhas de Natal.
Se for a primeira vez que seu cão vai colocar uma roupinha, faça um treino de dessensibilização. Não a coloque direto, mas sim aos poucos, recompensando seu amiguinho com algo bem gostoso, gerando ma associação positiva.
Outra coisa que precisamos ficar atentos é no estilo e no tamanho das roupinhas, ou seja, elas não podem ser muito grandes ou pequenas demais.
É importante saber que a roupa não é algo natural para o cão, então, aconselha-se colocá-la somente na hora da festa e tirá-la assim que terminar ou quando o cão se mostrar incomodado.
Existem ainda gorrinhos de Natal feitos para nossos peludos, mas é importante seguir o mesmo treino da roupa: dessensibilizar aos poucos para que o cão faça a associação positiva. Lembre-se sempre de supervisionar o cão, principalmente quando ele tiver com esses acessórios e roupas.
Se notar um desconforto do cão com as peças, tire-as imediatamente! Para que o seu Natal seja tranquilo, nada melhor do que deixarmos nossos amigos confortáveis e curtindo a festa também, né?
Boas festas!
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