Cachorros perdidos: o que fazer para evitar a fuga de cães

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A fuga de cães é, sem dúvida, um dos momentos mais tristes da vida dos tutores. Infelizmente, ninguém está imune a esse problema, pois, prever quando o pet vai escapar pela frestinha do portão ou pular o muro de casa é praticamente impossível.

Apesar disso, como diz o ditado, a prevenção é o melhor remédio. Para evitar que esse problema ocorra, é fundamental que alguns cuidados sejam tomados. Abaixo, você confere algumas dicas.

1. Adestramento

O adestramento é uma ferramenta importantíssima para o bom relacionamento entre o pet e o seu dono, pois, além de facilitar a comunicação, fará com que o cão saiba o que pode ou não fazer. Quando o pet obedece aos comandos (SENTA, FICA, VEM), é muito mais fácil impedir que ele corra em direção a um portão aberto ou saia sozinho na rua.

2. Limites

Ensinar ao seu cãozinho que não deve sair pelo portão sem a sua autorização é um limite que pode salvá-lo de acidentes, que podem custar a vida dele. Para isso, é necessário paciência e muita dedicação, porém, o resultado final valerá a pena.

Comece a treiná-lo com a guia. Aproxime-se do portão, brinque com o seu cãozinho e saia para a rua. O pet naturalmente o seguirá, porém, com a guia, você deve impedi-lo de sair e, ao mesmo tempo, dizer “não”.

Esse exercício deve ser repetido até que o cão compreenda que ele não deve ultrapassar o portão e se recuse a ir para a rua. Quando ele te obedecer, elogie-o, faça muita festa e ofereça um petisco gostoso, pois isso fará com que ele associe coisas, que ele gosta, à obediência, facilitando o aprendizado.

É importante ressaltar que não se deve permitir que o cão saia para rua, para, só então, repreendê-lo. A correção deve acontecer sem que ele saia de casa. Mantenha os itens de segurança, como a coleira e a guia durante o treinamento, para evitar qualquer problema ou mesmo acidentes.

3. Plaquinha de identificação

A plaquinha de identificação é indispensável para a segurança do pet e todos os animais de estimação devem ter uma que contenha um telefone para contato. Caso o cão fuja e seja encontrado por alguém, será mais fácil devolver o pet para a sua família.

Infelizmente, mesmo com todas as precauções, fugas ainda acontecem. Caso tenha alguma informação sobre os cães abaixo, entre em contato com a ONG Cachorros Perdidos, parceira da Cão Cidadão.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Checklist da adoção

dicas_interna-cheklist-adocaoHoje, os abrigos possuem muitos animais à espera de adoção. Por isso, o ato de adotar um animal é de grande responsabilidade e deve ser bem avaliado antes de ser concretizado.

Uma dica muito importante é procurar um animal que se adeque à rotina da família. Para isso, é fundamental conversar com o responsável do abrigo para saber quais animais possuem a personalidade e as características desejadas pelo futuro tutor.

A maioria dos pets que vivem em abrigos são adultos, mas, infelizmente, muitas pessoas ainda pensam que adotar um animal nessa fase não é uma boa escolha. Porém, adotar um cachorro ou gato maduro pode trazer diversos benefícios que não existiriam com um filhote.

Um cão adulto, por exemplo, já possui características de temperamento mais determinadas e fáceis de serem observadas, quando comparadas as de um filhote. Além disso, o seu tamanho também já está definido. Como já terá passado pela fase de crescimento dos dentes, muito provavelmente o novo amigo não destruirá móveis e objetos.

Logo após a decisão de qual animal será levado para casa, é imprescindível se atentar a alguns cuidados. Confira abaixo.

1. Bem-estar

O cão precisa manter uma alimentação equilibrada e saudável, assim como uma rotina de visitas ao veterinário, para o profissional avaliar se a saúde dele está em dia. Exercícios e passeios também são fundamentais. Como os animais vivem muitos anos, é fundamental planejar esses gastos no orçamento familiar, a longo prazo.

2. Atividades

Todos os pets precisam de atividades frequentes. Dessa maneira, passeios, brincadeiras com o dono e brinquedos são algumas formas de estimular o animalzinho física e mentalmente. É preciso que o dono dedique um tempo para o pet e, com isso, torne o relacionamento dele com toda a família ainda mais próximo e agradável.

3. Educação

Outro ponto importante é entender que muitos comportamentos inadequados que o cão possa apresentar têm a possibilidade de serem modificados com o adestramento, usando a técnica correta, muito carinho e persistência.

Não é raro ouvir relatos de pessoas que doaram ou abandonaram o pet por ele fazer xixi no lugar errado ou destruir os móveis. O suporte de um profissional especializado em comportamento animal é importante nessa etapa.

Tendo em mente todos os cuidados e responsabilidades que um animal requer, com certeza adotar fará um bem enorme para todos!

Agressividade em filhotes

dicas_interna-filhotes-agressivosA agressividade é um problema bastante comum entre os pets.  Muitos tutores desistem de ajudar o bichinho, sem ao menos buscar soluções para eliminar ou minimizar esse tipo de comportamento.

Apesar de grave, o problema tem solução. Nesses casos, o primeiro passo é identificar o que está motivando essa atitude no pet. “Fatores genéticos e hereditários podem desempenhar esse papel em relação ao comportamento”, explica Lucilene Cagiano, franqueada da Cão Cidadão.

Na maioria das vezes, há um motivo para esses comportamentos em cachorros ainda filhotes, porém, nada impede que a atitude se desenvolva espontaneamente também.

“Raças de proteção, como o Doberman, podem ser mais agressivas do que um Golden Retriever, por exemplo. A endogamia (acasalamento entre parentes) também pode desenvolver cães com comportamentos instáveis. Porém, independentemente de raça, idade ou sexo do animal, qualquer cachorro pode apresentar algum tipo de agressividade”, alerta a profissional.

Para evitar, o melhor remédio é prevenir. Mas como? Quanto mais positivo for o período de sociabilização do animal quando ele ainda for um filhote, menores serão as chances de ele se tornar agressivo.

No geral, os filhotes tendem a apresentar menos comportamentos agressivos do que os cães já adultos. Mas, se por ventura notar que o peludinho já demonstra que não será fácil de lidar, comece o quanto antes os treinos de sociabilização com ele.

A ajuda de um profissional certamente auxiliará na identificação do tipo de agressividade apresentada, bem como suas soluções para o caso em especial. O adestramento ajuda a trabalhar a liderança de forma positiva para que haja uma comunicação entre tutor e animal. Vale a pena investir na educação do pet e garantir um futuro bastante feliz ao lado dele!

Outros fatores que influenciam o comportamento agressivo

1. A separação de sua matilha muito cedo, ou seja, antes do prazo de 50 dias recomendados pelo veterinário.

2. Terem sido agredidos.

3. Predisposição para temperamentos mais dominantes.

4. Medo.

 

Cães que empacam durante o passeio

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A hora do passeio é um dos momentos mais divertidos e estimulantes da vida do cachorro. É o instante do dia em que ele pode conhecer outros animais, é exposto a diversos cheiros e, ainda por cima, passa um tempinho ao lado do tutor.

Porém, nem todos os amigos de quatro patas curtem passear. Alguns cães acabam “empacando” durante as voltinhas e, apesar de ser uma cena bastante comum, no geral, os donos não sabem como lidar com esse problema. “Existem vários motivos que podem fazer seu cão parar durante o passeio. Pode ser, por exemplo, por medo de algum estímulo diferente, algum barulho muito alto ou por perceber que o passeio está no fim”, explica Amanda Ornellas, adestradora da Cão Cidadão.

Como lidar

Nesse momento, é importante que o dono tenha sensibilidade e, acima de tudo, respeito pelos limites do animal. “Lembre-se de não arrastar o cão. A atitude pode machucá-lo ou traumatizá-lo, principalmente se o motivo da parada for medo. É importante que o cão se sinta seguro e confortável ao seu lado”, recomenda Amanda.

O ideal é que o tutor sempre carregue no passeio uma porção de petisco ou um brinquedo que o pet goste muito. A ideia aqui é estimular, de forma positiva, a vinda espontânea do bicho até você no trajeto. Quando ele obedecer, recompense-o com petiscos, carinhos ou brincadeiras. Aos poucos, ele perceberá que sempre que você o chama e ele te obedece, ele sai ganhando.

Dicas

• Faça caminhadas menos longas e em horários em que o clima esteja ameno. Aumente a permanência do passeio de forma gradual, até entender qual é o tempo ideal para que a caminhada como pet seja uma atividade física consistente, agradável e positiva, sem deixar o animal exausto.

• Preze pela saúde e pela segurança de seu cão: fazer um passeio longo sob o sol do meio-dia não será benéfico. Inclusive, a probabilidade de que seu cachorro sofra danos como queimaduras nas patas e exaustão pelo calor, pode fazer com que ele empaque pelo caminho.

• É essencial proporcionar situações seguras e que facilitem que animal obtenha sucesso. Dessa forma, ele fará associações positivas com esses momentos.

O adestramento é essencial, pois ajuda o tutor a identificar esses limites e também a entender por qual razão o cão empaca, pois cada caso é um caso. Além disso, o adestramento auxiliará o tutor a desenvolver uma comunicação mais clara e efetiva com o animal, aumentando o grau de confiança entre ambos, tornando o relacionamento ainda melhor e, consequentemente, fazendo com que o passeio seja mais tranquilo e prazeroso.

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).

Ignorar pode ser uma grande arma na hora de educar o cachorro

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Adestrar um cachorro pode não ser uma tarefa muito fácil e existem diferentes maneiras de conseguir a atenção do animal

Existem diferentes formas de educar o cachorro e ignorar determinados comportamentos pode ser uma bastante eficaz. Pode ser bastante desagradável ter, por exemplo, um cachorrinho que pula nas visitas, tenta destruir os sapatos, mexe em objetos perigosos. Essas atitudes, muito corriqueiras, podem estar sendo incentivadas pelo próprio tutor.

Especialmente quando ainda são filhotes, tendemos a nos comover com a fofura e até a pedir que o pet pule nas nossas pernas para facilitar o carinho que temos a oferecer. Ou, como forma de repreendê-lo, caso ele pegue algo que não é dele, o tutor corre atrás, tornando o que deveria ser uma bronca uma divertida brincadeira de pega-pega.

O que ignorar tem a ver?

Ignorar é algo muito simples e eficiente, e pode funcionar bastante. Mas lembrando que é necessário um pouco de frieza por parte do tutor, com a certeza de que essa é a atitude acertada. É importante deixar aquele sentimento de dó de lado, especialmente quando o pet fizer aquela cara de “pidão”.

Um exemplo clássico de como ignorar comportamentos indesejados pode ser eficiente são os latidos. Os cães vocalizam por vários motivos, entre eles, para chamar a atenção daqueles que fazem parte do grupo, inclusive os seres humanos da família.

Quando os tutores não estão dando atenção para o cachorro, a reação normal quando ele late é ao menos olhar na direção dele. Ponto para ele: quis atenção e conseguiu.

Assim, rapidamente ele aprende que os latidos geram atenção e começa a agir assim com mais e mais frequência, o que pode se tornar um inconveniente e tanto.

Por isso, o ideal é, quando o cão latir, não fazer nem contato visual com ele. Isso mesmo, esperar um pouco e somente quando ele estiver quieto, fazendo outra coisa, é que damos atenção.

Para o animal, começa a fazer mais sentido esperar quieto para obter interação do que latir. Mas é muito importante prestar atenção nesses detalhes (quando dar e quando não dar atenção) e ser consistente nas atitudes.

Investir no treinamento global

É claro que o treinamento completo se torna muito mais eficaz do que somente ignorar o animal, especialmente quando o comportamento indesejado já está instalado há muito tempo. Mas ter em mente que ignorar serve para fazer com que o cão não tenha sucesso com aqueles comportamentos indesejados (exemplo: não conseguir interação quando pula nas pessoas) já vai ajudar bastante.

Lembrando que educar o cão deve ser visto como prioridade para alcançar os resultados esperados e uma convivência mais bacana para todos.

Todo o processo pode e deve ser muito proveitoso para o animal e para o tutor. Os cães são animais muito apegados a nós e precisam de um tempo de dedicação e de interação, além de associações positivas e atividades condizentes com os seus comportamentos naturais.

Conte com a ajuda de um adestrador profissional para educar o cachorro sempre. Ele poderá auxiliar no treinamento e otimizar o aprendizado do pet para melhorar ainda mais a convivência com a família.

Um abraço,
Alexandre Rossi

Fonte: Canal do Pet – iG

Massagem para pets: conheça os benefícios

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A massagem é muito benéfica para os animais. Esse hábito, além de criar um vínculo de afeto mais intenso entre o bichinho e o seu tutor, ajuda também em diversos outros problemas.

Acostumar o pet a receber uma boa massagem pode tornar mais fácil para ele enfrentar processos que podem ser tensos para eles, como consultas no veterinário e banho e tosa. Desta maneira, o bichinho fique relaxado, facilitando o seu manuseio nessas situações.

Um dos principais benefícios desse hábito é a identificação de feridas, caroços e inchaços, sensibilidade ou dor, que podem sinalizar que o pet está com problemas de saúde. A identificação precoce pode fazer toda a diferença no diagnóstico dele e, assim, agilizar o tratamento e impedir que o problema se agrave.

As massagens servem tanto para os cachorros quanto para os gatinhos. Abaixo, é possível conferir dicas de como realizar esse agrado ao bichinho:

• Escolha um local calmo e agradável, sem muitas distrações e um horário no qual você não esteja com pressa.

• Comece aos poucos e com muita calma, apalpando as patas, a cabeça, o corpinho, as orelhas e o rabinho do pet. Aproveite esse momento para verificar os dentes do bichinho e ter certeza de que está tudo em dia.

• Observe alguma mudança de comportamento que indique que o pet esteja desconfortável ou sentindo alguma dor.

• Aos poucos, confira a pele do animal e veja se encontra alguma alteração ou descoloração.

Em caso de qualquer problema, visite o veterinário imediatamente, para que ele possa examinar o pet e diagnosticar se tem algo errado.

Mas, acima de tudo, curta esse momento especial com seu amigo. Com o tempo, você aprenderá qual o tipo de carinho e os locais que o peludinho mais gosta de receber esse agrado!

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).

Passeando com o cachorro: como evitar problemas

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Levar o pet para um passeio é divertido para o dono e para o animal. Saiba como aproveitar ao máximo o momento e evitar qualquer problema

O momento de passear com cachorro é extremamente importante: ele se exercita, faz as necessidades, cheira e se socializa com outros animais da mesma espécie e também com seres humanos.

Para o tutor, também há benefícios ao passear com cachorro: além de ser uma oportunidade de se movimentar, passear com o cão é uma ótima chance para conhecer pessoas novas. Estudos já demonstraram que os passeios com os cães funcionam como verdadeiros facilitadores sociais para os humanos.

Por outro lado, a experiência pode levar a situações difíceis, com o condutor sendo praticamente derrubado no chão quando o cão vê algo mais interessante à frente. Essa é uma situação comum, que pode acontecer tanto com cachorros grandes, quanto com os pequenos. Mas é possível solucionar o problema e, com treinamento, tornar o passeio agradável para todos.

O que fazer?

Antes de sair com o cão, é muito importante que tudo seja feito de forma calma e até “sem graça”, especialmente se estamos falando de um cão que fica ansioso só de ver a guia e a coleira.

Se o grau de ansiedade for muito alto, é indicado ir primeiro a locais não tão estimulantes, como a garagem do prédio, e dar voltas por ali mesmo até que ele se acalme. Essa providência serve para evitar que o cachorro saia direto de casa para a rua muito agitado, comportamento que tende a durar ao longo do passeio.

No início, esse treino pode parecer impossível, mas, com paciência e consistência, a saída passará a ser um evento não tão excitante e o cão tende a sair mais calmo.

E se ele puxar muito?

Já na rua, para evitar um passeio com puxões o tempo todo, algumas coleiras de treinamento são indicadas. A chamada “cabresto” é colocada no focinho do cão e fechada atrás das orelhas. É muito útil, pois permite um controle da cabeça, sendo recomendado, antes de começar a ser usada, fazer alguns treinos de associações positivas, pois o cachorro pode não se adaptar tão rápido a um objeto em seu focinho.

A coleira de treinamento com clipe frontal se assemelha a uma peitoral comum, mas a guia é acoplada em um clipe localizado no peito do cão. Assim, de forma mecânica, é possível controlar o cachorro quando ele faz pressão para frente.

É muito importante recompensar o cão toda a vez que ele se portar de forma tranquila ou focar sua atenção no tutor. Vale levar um petisco ou o brinquedo preferido dele para, depois de elogiar um momento de atenção, sem puxões, ele seja logo recompensado. Uma dica bacana: recompensar o cão andando, deixando-o chegar aonde quer. Com o tempo, eles passam a perceber que não precisam arrastar as pessoas para ir cheirar um arbusto, por exemplo.

Finalmente, vale lembrar um detalhe fundamental: em qualquer situação de passeio, é importante que o cão esteja identificado, para o caso de ele se perder acidentalmente. E a condução deve ser sempre com a utilização de guia, para evitar acidentes.

Se a situação estiver muito difícil, vale consultar um adestrador para facilitar a hora de passear com cachorro e para que os treinos possam ser planejados de forma adequada à realidade de cada cão e tutor.

Fonte: Canal do Pet – iG

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).

O que fazer com os cães que tem medo de ir ao veterinário ou pet shop

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O medo que alguns cachorros desenvolvem de alguns lugares específicos pode influenciar negativamente no bem-estar deles

Hoje vim falar um pouquinho sobre os cães que tem medo de ir ao veterinário ou ao pet shop tomar um banho, por exemplo.

Algumas reações de medo ao entrar nestes lugares são situações comuns do dia a dia, principalmente dos profissionais que ali estão, mas também dos donos. Tentar tornar estes momentos menos estressantes é uma medida voltada para o bem-estar do animal de estimação, até porque as atividades fazem parte da vida dele.

Comportamentos relacionados ao medo

Alguns sinais são indicativos de que o cão não está confortável ou seguro em determinadas situações ou lugares, como é o caso das clínicas veterinárias e pet shops. Dentre eles, podemos citar: ficar estático; apresentar comportamento de fuga (pode ser muito perigoso, pois pode ser atropelado na rua caso consiga escapar); salivação excessiva ou respiração ofegante (ou ambos); tremedeira, taquicardia; agressividade; pupilas dilatadas; não demonstrar interesse por petiscos que normalmente adora.

O que fazer?

Em casos mais leves, onde o cachorro apresenta apenas um certo desconforto em clínicas veterinárias ou pet shops, a exposição repetida e associada a coisas positivas pode fazer o cão se acostumar gradualmente.
Mas em casos considerados moderados ou graves, a orientação é para que seja feito um treinamento que terá por objetivo proporcionar experiências positivas para o cão próximo a esses locais e situações, para que não sejam mais tão apavorantes para ele e evoluir aos poucos.

O treino consiste em fazer com o cão atividades que ele goste próximo ao local que gera reações de medo, como, por exemplo, na rua onde fica o pet shop. É importante assegurar de que a distância do local, no início do treinamento, não gere qualquer reação de medo no cão, pois o objetivo é que a aproximação ocorra de forma gradual e que ele esteja tranquilo para que sejam realmente eficazes as associações positivas que serão feitas.

Assim, utilizando recompensas bem valorizadas pelo cão (petiscos saborosos, brinquedos que ele adora), fazemos uma série de brincadeiras e o cão deve ser muito recompensado e manter-se calmo e relaxado.

O ideal é que sejam feitas sessões frequentemente, e a aproximação do local que deflagra o medo só deve ser feita quando o cão estiver demonstrando tranquilidade. Este ponto é importante: nunca evoluir no treino em caso de qualquer sinal de medo. O treinamento pode se iniciar numa casa próxima a clínica, depois no estacionamento, depois na sala de espera, depois na sala do médico veterinário ou na banheira do pet shop.

O objetivo do treino é fazer o cachorro relacionar os treinos de adestramento com recompensas que ele valoriza bastante com a aproximação do local que antes lhe causava medo excessivo.

Quando já está sendo possível ir com o cão até o estabelecimento sem que ele demonstre insegurança, é importante que seja uma experiência bacana e divertida ou seja, sem injeções, banho, tosa. Assim, ele tende a começar a associar a clínica veterinária e o pet shop com coisas legais, e não somente a sensações ruins.

Prevenção

Para evitar que este comportamento de medo excessivo de locais determinados seja uma constante na vida do cão, é importante expô-lo desde cedo a esse tipo de estabelecimento, nos primeiros meses de vida, sempre fazendo muita associação positiva. A isso damos o nome de sociabilização. Ou seja, vale um passeio com o filhote até a clínica veterinária ou pet shop mesmo que não seja dia de consulta ou banho.

Fonte: Canal do Pet – iG

Hipertermia: o super aquecimento do corpo dos cães no calor

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Os cães possuem uma dificuldade maior de manter a temperatura corporal em dias quentes, por isso muitos deles sofrem com a hipertermia

Vocês sabem o que é hipertermia? É uma condição grave que provoca um aquecimento exagerado do corpo dos cães. Dias bem quentes já estão a caminho. Por isso, acho muito importante falar desde já sobre a hipertermia e todos os cuidados de prevenção que devem ser tomados pelos donos.

Razões para se com a hipertermia

Os cachorros não possuem muitas glândulas sudoríparas. Há algumas nas “almofadinhas” das patas (coxins) e nas narinas, mas, a regulação térmica corporal é feita, basicamente, através da respiração. Esse sistema costuma não dar conta quando o animal fica exposto a temperaturas muito altas.

Raças com focinho achatado (braquicefálicas), como Pugs, Bulldogues e Shih Tzus, têm maior dificuldade para fazer essa regulação de temperatura. Isso porque o “canal” nasal é mais curto, o que torna a respiração mais difícil, já que a passagem do ar apresenta maior resistência.

Vale lembrar que não são somente cães com essa característica anatômica que podem sofrer os efeitos do calor excessivo. Animais obesos e idosos também estão mais predispostos a hipertermia. Mas o problema pode atingir qualquer animal.

O que é hipertermia?

A temperatura corporal normal dos cães gira em torno de 38 e 39ºC. Quando expostos a situações de calor excessivo, associadas ou não ao exercício físico intenso, seu organismo pode não conseguir fazer a regulação térmica, a temperatura aumenta e se inicia um quadro de hipertermia. Algo como se fosse um “hiperaquecimento” do corpo, que vai comprometendo o funcionamento dos órgãos, podendo causar a morte do animal se não for tratado a tempo.

Sintomas

Um cão que em quadro de hipertermia pode apresentar os seguintes sintomas:
– salivação excessiva (em geral, a saliva tem aparência de “espuma”);
– mostra-se extremamente ofegante, mesmo quando já tirado da situação de calor;
– cianose de mucosas (língua azul);
– mucosas hipercrômicas (muito coradas);
– gengivas cor de tijolo;
– andar cambaleante e desorientado;
– apresenta vômitos e diarreia;
– pode ter convulsões e perda de consciência.

Um sintoma comportamental seria puxar a guia em direção a sombras e querer parar de andar.

O que fazer

Caso o cão apresente alguns dos sintomas de hipertermia, medidas simples podem ser tomadas para salvar a sua vida:
– tirar o cão da situação de calor;
– colocar sobre ele uma toalha molhada e mantê-la úmida, para que a temperatura corpórea vá diminuindo;
– levar o cão imediatamente ao veterinário, para as providências médicas necessárias.

Como prevenir

Não é necessário deixar de fazer caminhadas com o cão em dias quentes, mas é importante sair em horários com temperaturas mais amenas: bem cedo pela manhã e no final da tarde.
É importante também lembrar que o cão fica mais perto do solo. Uma boa maneira de conferir se o chão está muito quente é verificar o asfalto com a sola do pé: se estiver tão quente que seja impossível caminhar descalço, está quente demais para o animal também.

Tome cuidado ao deixar um cachorro dentro do carro, mesmo que rapidamente, especialmente em locais onde o veículo possa estar debaixo do sol. A temperatura interna de um automóvel pode chegar rapidamente a 70ºC.
Em dias muitos quentes, pode-se oferecer pedras de gelo para o cachorro ou mesmo verduras (como cenoura) congeladas. Além de refrescantes, o pet vai adorar o brinquedo comestível gelado. E, finalmente, para evitar a hipertermia, nunca se esqueça de deixar água fresca e à disposição durante todo o dia, em mais de um local dentro de casa.

Fonte: Canal do Pet – iG

Tudo o que você precisa saber na hora de viajar com o pet

viagem_com_petO feriado está chegando e você já está quebrando a cabeça tentando lembrar de tudo o que precisa levar na malinha do seu pet? Não se preocupe, a Cão Cidadão te ajuda com isso!

Reunimos uma série de dicas para você realizar uma viagem tranquila e prazerosa ao lado do pet.

O que levar na mala?

Tenha certeza de que está levando tudo o que seu pet precisa, mesmo que você ache que não vai precisar.

O que é indispensável: ração, petiscos, água e caminha, que são as necessidades básicas do seu cão – além da carteirinha de vacinação Você também pode levar brinquedos, sacolinha para o recolhimento das necessidades do amigo etc.

O que você achar necessário para garantir o conforto e a felicidade do seu pet, coloque na malinha!

Transporte

É muito importante que o seu pet esteja seguro. No carro, nunca o deixe solto. Isso pode causar acidentes, não só com o mascote, mas com você também. Mantenha-o preso com um cinto de segurança próprio para cachorro ou confortável dentro de uma caixa de transporte.

E lembre-se: nada de deixar o mascote colocar a cabeça para fora da janela! Isso pode ser muito prejudicial a ele, uma vez que fragmentos podem atingir e ferir os olhinhos dele.

Paradas

Se você fica desconfortável estando dentro de um espaço fechado por muito tempo, imagina o seu cãozinho! Lembre-se de fazer paradas estratégicas, para que ele faça as necessidades, estique um pouco as perninhas, se refresque ou coma alguma coisinha.

O tempo ideal de parada é a cada duas em duas horas. Você pode até colocar um alarme no seu celular para evitar perder a noção do tempo.

Os cães precisam um descanso, tanto quanto nós, humanos. Por isso, não se esqueça de fazer essas paradas, para que ele possa estar confortável até o fim da viagem!

Dica

• Se estiver muito calor, leve uma toalhinha e molhe com água, para que você possa refrescar o cachorro.

Boa viagem pessoal!

Gostou da dica? Se quiser contratar os profissionais para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: (11) 3571-8138 (São Paulo) e (11) 4003-1410 (demais localidades).