Atividades para fazer com o pet

dicas_interna-brincadeira

Quem tem um pet em casa sabe o quanto é bom cuidar e brincar com o bichinho. Brinquedos feitos em casa, ou até atividades que tragam divertimento para ele e para família, são extremamente prazerosos.

O ideal é incentivar brincadeiras que todos da casa possam fazer e se divertir muito, como, por exemplo, jogar a bolinha para o pet, correr, fazer ele dar a pata, entre outros.

É importante que a relação do animal com o resto da família fique cada vez mais saudável e feliz.

Esconda o alimento

Espalhe a ração ou petiscos do animal por toda a casa e faça com que ele os procure. No início, opte por colocar em locais de fácil acesso e que ele encontre com mais facilidade. Conforme for passando o tempo vá dificultando para a brincadeira ficar mais legal. Tome cuidado apenas para não colocar o alimento em lugares indesejados, ou seja, onde você não quer que ele vá.

Faça você mesmo: ração na garrafa pet

Coloque toda a ração do bichinho em uma garrafa pet e faça alguns furos nas laterais, para que ele coma de pouco em pouco e de forma divertida. No começo, faça furos grandes, mas depois diminua-os um pouco para tornar a brincadeira ainda mais interessante. Dessa forma, o animal vai se entreter com a garrafa e terá divertimento.

Pista de obstáculos

Com objetos que você tem casa, crie uma pista de obstáculos para o pet. Vassouras, almofadas, banco, corda, cadeira e pufes são itens ótimos para a realização dessa atividade. A ideia é criar uma “pista” para o seu animal pular, descer, subir, correr.

Para isso, será necessário treinar o bichinho em cada um dos obstáculos separadamente, induzindo-o, com um petisco, a fazer o movimento que você deseja. Por exemplo, para ele passar por baixo de uma cadeira, passe a sua mão com o petisco por baixo dela e faça ele te seguir. Quando ele passar, dê o petisco e elogie-o.

Independentemente de qual seja o desafio, respeite sempre os limites do seu cão e se atente para fazer obstáculos firmes, que não caiam quando forem usados.

Adestramento

Você pode usar o tempo livre para ensinar novos comandos para o pet. Adestrar é uma ótima atividade para entreter a família e, ao mesmo tempo, oferece estímulos físicos e mentais para o animal.

Esses são apenas alguns exemplos de brinquedos e atividades que você pode fazer com o peludo. Use a criatividade para criar algo diferente! Mas, lembre-se, supervisione o animal a todo instante.

Bom divertimento!

Como valorizar um objeto de troca?

dicas_interna-objeto-de-trocaPor Tiago Cardoso, franqueado da Cão Cidadão.

No dia a dia, estamos constantemente realizando trocas com nossos cães. As trocas são essenciais durante o treinamento, já que incentivam o animal a mudar o comportamento, simplesmente pelo desejo de obter o que está sendo ofertado. Mas é muito importante avaliar o objeto de troca do ponto de vista do animal, pois, muitas vezes, o que nos parece uma boa troca, para o cão pode não ter o mesmo valor.

Por isso, torna-se muito importante que o tutor preste atenção em tudo o que o cão mais gosta (o brinquedo favorito, o petisco que ele mais adora o carinho predileto), para que possamos utilizar essas preferências a nosso favor durante o adestramento.

Vamos imaginar a seguinte situação: você e seu cão estão no parque, seu cachorro está brincando com outros animais, a diversão é grande e, de repente, você o chama. Ele prontamente vem ao seu encontro e, quando chega junto de você, ganha um carinho tímido na cabeça e é preso na guia e levado para casa. Ou seja, ele trocou a grande diversão por algo que não vale a pena. Quando isso acontece, o cão entende que cometeu um erro, que não deveria ter atendido ao comando, já que perdeu a brincadeira por algo sem graça.

Os cães estão sempre aprendendo, portanto, não obrigue o animal a obedecer em troca de qualquer coisa. Isso diminui o valor da troca, prejudica o condicionamento e diminui as probabilidades de seu cachorro responder aos comandos rapidamente, além de retardar o aprendizado. Se perceber que aquela troca não está instigando o seu cão, não insista e tente utilizar outra estratégia e outros objetos que tenham maior valor para o peludo.

Passo a passo

Uma bolinha, por exemplo, já costuma ter um alto valor para o seu pet, mas, se tiver a capacidade de tornar a pessoa ou o cão que estiver com ela o centro das atenções, seu valor irá se multiplicar. Então a dica é: guarde um determinado objeto (de preferência que o cão já goste) e, sempre que achar adequado, ofereça-o para o cachorro com entusiasmo.

Se ele pegar o objeto, faça carinho nele e dê muita atenção, brincando com o animalzinho até que ele solte o objeto. Assim que isso acontecer, apanhe o objeto rapidamente e brinque você com ele, fazendo carinhos, elogios e fale com o objeto, como se estivessem conversando, ignorando seu cão até que ele comece a prestar atenção no objeto.

Após essa brincadeira guarde o objeto para que ele não perca a graça, já que ele deve significar sempre alegria e divertimento.

Realizando essa técnica corretamente, logo o objeto terá grande valor para o seu peludo e ele vai obedecê-lo com maior prazer para poder ganhaá-lo.

Lembre-se: a melhor recompensa sempre vai ser o que o seu cão mais deseja naquele momento.

Bons treinos!

Convivência entre pets e crianças

dicas-interna-criancas-e-pets
Por Pérsio Luiz, adestrador da equipe Cão Cidadão.

Crianças e pets podem se tornar grandes amigos, desde que um respeite o outro. Partindo desse princípio, devemos ter o cuidado de garantir que a criança esteja à vontade na presença do animal, ou seja, que não tenha nenhum sentimento de medo ou ciúmes, para que possamos iniciar uma aproximação envolvendo muitas brincadeiras e carinhos.

Por outro lado, devemos garantir também que o pet seja socializado com o maior número de pessoas, principalmente com crianças e barulhos, entre o 50º ao 85º dia de vida dele.

Então, o ideal é iniciar uma aproximação utilizando o reforço positivo. Se preocupe sempre em manter o bom convívio entre os dois, associe positivamente as brincadeiras da criança com algo prazeroso para o cão e oriente o pequeno a oferecer algum brinquedo ou petisco ao pet, para que ele possa cheirar e se aproximar. Se houver interesse, é hora de iniciar a troca liberando o brinquedo ou a guloseima. Permita que a criança afague vagarosamente o peito, a nuca, ou as costas do bichinho, despertando um laço de confiança e amizade entre eles.

Evite que a criança coloque as mãos ou o rosto próximos à cabeça do cachorro, ou que o abrace, pois, a atitude pode despertar desconforto no cão – inclusive, se o pet apresentar qualquer sinal de incômodo, é preciso utilizar uma guia para a segurança de todos.

Além disso, é preciso orientar as crianças sobre como respeitar os momentos de alimentação do pet, por exemplo, ou quando estão se deliciando com algum brinquedo mastigável.

Os adultos podem realizar alguns treinos específicos com os pets para tornar a convivência ainda mais tranquila: afague-o de uma forma mais forte nas orelhas e em outras partes, recompensando-o em seguida com algo que ele goste muito. O treino serve para dessensibilizar o toque mais apertado, evitando que o animal se assuste, caso a criança o aperte.

Para finalizar, é fundamental supervisionar essas brincadeiras, garantindo que seja prazerosa e estimulante para ambas as partes. Dê preferência para brincadeiras que envolvam bolinhas, freesbees e comandos, no caso do cão ser adestrado.

Com alguns cuidados nascerá uma incrível amizade que tornará a convivência extremamente enriquecedora para o desenvolvimento da criança.

Como lidar com um cão ladrão de comida?

dicas_interna-comida
Por Cibele Tolaini, adestradora da Cão Cidadão.

Muitos donos se questionam o porquê dos cães roubarem comida, sendo que comem sua ração certinha sem deixar nada no pote. A resposta é bem simples, a nossa comida é muito mais atrativa, nossos temperos são percebidos de longe por eles.

O ato de roubar a comida é autorrecompensador, ou seja, quando o cão rouba a comida e come aquela coisa muito gostosa, ele se recompensou e com isso pode continuar a repetir o ato.

Por isso, é extremamente importante que a gente evite deixar comidas ao alcance dos cães. Quando temos um animalzinho, algumas mudanças devem ser feitas na nossa rotina, pois, para eles, é extremamente difícil se controlar em algumas situações, então, para que não se torne um habito, devemos evitar que aconteça.

Outro ponto importante é que devemos evitar ao máximo alimentar os cães com nossa comida, mas se por acaso quiser lhe oferecer um pouco de seu alimento, nunca o faça enquanto ainda estiver na mesa, espere a refeição terminar e leve o agrado ao potinho do cão.

Caso o seu cãozinho já roube comida, provavelmente ele o faz quando ninguém está vendo, isso normalmente acontece quando estamos por perto e damos uma bronca (que, no fim, para o cão, é mais uma forma de ter a sua atenção).

Então, para que o ato pare de ocorrer sem a presença do dono, podemos utilizar uma bronca despersonalizada, que não esteja associada com a nossa presença em si. Crie uma “armadilha”! Você pode deixar que algo caia no chão e faça barulho no momento em que o pet tentar roubar a comida.

Com os treinos, insistência e paciência, será possível ajudar o amigo a deixar de lado essa atitude que prejudica a ele e a toda família.

Como treinar o cão para gostar de tomar banho?

dicas_interna-cachorro-banhoA hora do banho do cachorro pode se tornar um grande pesadelo para muitos donos de pets. Alguns tutores relatam muitos problemas no momento do animal tomar banho. Dizem que seus bichinhos ficam muito agitados ou, até mesmo, assustados com a ideia de ter que entrar em uma bacia com água ou receber uma chuvarada. Na hora de usar o secador, então, parece que tudo piora ainda mais.

Geralmente, isso acontece porque o pet fez uma associação ruim com o banho ou com os elementos que fazem parte desse momento, como o shampoo, barulho do secador, escova, entre outros objetos.

Por isso, para reverter esse quadro, é preciso agir com calma, para não causar ainda mais traumas no animal. O indicado é aplicar um treino denominado dessensibilização, para mostrar a ele que a causa da aflição é inofensiva. O treino deve ser aplicado com reforço positivo, que é uma técnica que utiliza recompensas que deixam o bichinho motivado a relacionar o ato “ruim” com coisas boas.

Como é o treino?

Se o medo for do secador, você pode pegar um pedaço de petisco, ligar o aparelho longe dele e, enquanto ele estiver tranquilo, deixá-lo mordiscar o alimento. Quando ele comer todo o petisco, o aparelho deve ser desligado. Se mesmo longe o secador ligado provocar medo, o treino deve começar com o objeto desligado. De maneira gradativamente, o aparelho pode ser aproximado do animal até o momento em que ele não sinta mais medo.

Porém, se em algum momento ele se mostrar desconfortável, será preciso retroceder o treinamento para uma fase anterior, na qual ele não demonstra sinais de desconforto. Um indício de que o treino não está dando certo é se ele não aceitar o petisco, por isso, preste atenção no comportamento do animal.

Esse mesmo treino pode ser feito com outros objetos, como a escova e a toalha. Se mesmo com essas dicas nada mudar na hora de tomar banho, será preciso consultar um especialista em comportamento animal.

Fonte: texto adaptado de artigo do Alexandre Rossi – Canal do Pet (IG)

Pulo em excesso: como reverter esse comportamento?

dicas_interna-pulo-excessivo

Por Ina Martins, adestradora da Cão Cidadão.

Os cães têm necessidade de interação e isso acontece devido à natureza social do animal. Cães recém-chegados aos lares e os mais velhos podem aprender que conseguem chamar atenção colocando em prática alguns comportamentos, e pular é um dos preferidos deles.

Quem nunca se deparou com uma cena dessa: ao visitar uma residência que possui um cão e entrar no ambiente dele, o pet faz uma recepção toda calorosa, com pulos. Na maioria das vezes, o que o proprietário faz é chamar atenção do animal, tocá-lo ou tirá-lo do local, para evitar constrangimento. Dependendo do cão, toda essa interação com o dono servirá como um reforço para o comportamento de pular e não como uma correção.

Outra situação bastante comum, que faz com que os proprietários reforcem o comportamento de pular, é quando eles estão saindo para o trabalho e o cão vem interagir. Para evitar as marcas das patas na camisa, por exemplo, geralmente o dono toca o animal, para que ele não atinja sua roupa. O simples fato de tocá-los já pode ser uma forma de recompensa.

Como mudar?

Esse comportamento é muito fácil de ser corrigido, desde que os proprietários saibam agir de forma correta. Desde a chega do animal na casa, deve-se ignorar o comportamento de pular. O ideal é não interagir com ele nessa situação. Isso fará com que o cão fracasse em chamar a atenção com o pulo.

Por outro lado, quando ele não pular, ele deve ser recompensado, dando atenção. Outra forma de controlar é solicitando um comando como, por exemplo, sentar. Assim que o cão fizer o comando, o tutor pode recompensá-lo.

Para que o treino tenha sucesso, devemos ser coerentes e sempre apresentar o mesmo comportamento com o animal. Se alguém na casa deseja que o pet pule, podemos ensinar a ele o comando “colo”, para que não confundi-lo. Peça a colaboração de todos para facilitar a aprendizagem. Procure recompensar a recusa de pular, e não recompense quando conseguir apenas tirá-lo de cima.

Pequenas atitudes podem corrigir esse problema! Mas, caso não tenha sucesso, conte com a ajuda de profissionais especializados! O adestramento pode auxiliá-los nessa caminhada, contribuindo para que vocês tenham sucesso nos treinos!

Cães que reviram lixo

dicas_interna-lixo

Por Karina Pongrácz, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Acredite ou não, os cães não reviram o lixo por falta de comida ou por necessidade. O que acontece é que eles têm o olfato muito mais aguçado do que o dos humanos, o que faz com que eles se interessem pelos alimentos dispensados na lixeira.

Revirar o lixo é uma prática que pode ser muito prejudicial para os nossos animais, pois pode causar sérios riscos à saúde, já que dispensamos itens ou partes dos alimentos que não estão aptos para o consumo. O animal, então, entra em contato com bactérias ou objetos que podem machucá-lo e causar doenças.

Além disso, existem alimentos que podem ser tóxicos como embalagem de bombom, lixo de banheiro, latas e até restos de ossos de frango, que podem lesionar a garganta deles. Pedacinhos de plástico e outros lixos pequenos podem fazer com que o pet sofra sufocamento ou perfuração de algum órgão.

Esse comportamento se torna um grande problema para a família, uma vez que, além de causar bagunça e mau cheiro na residência, pode posteriormente desencadear doenças e infecções no organismo do animal.

Para que isso não ocorra, o ideal é arrumar uma tampa para o cesto de lixo que seja bem reforçada ou colocá-lo em locais de difícil acesso, ou até mesmo escondido. Agora, se mesmo com essas dicas o cachorro ainda conseguir abrir o cesto, você pode amarrar na tampa uma latinha com algumas moedas. Assim, quando o cachorro levantá-la, a lata cairá fazendo um barulho. O “susto” que o barulho causará no animal, fará com que ele não mexa mais no cesto, com medo da “bronca” que poderá levar.

É importante lembrar que o cachorro também pode mexer no lixo por motivo de tédio ou estresse. Proporcionar enriquecimento ambiental com brinquedos interativos, bolinhas que dispensam ração e atividades que o incentivem a usar seus instintos é uma ótima saída para mantê-lo entretido e desviar a atenção do cesto de lixo.

Medo de cachorros: como agir?

dicas_interna-e-de-casaNo último programa É de Casa, da Rede Globo, no sábado (18), o zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, falou sobre o medo que algumas pessoas têm em relação aos cães e deu algumas dicas de treinamento para solucionar esse problema.

Esse medo existe não só em crianças, mas também em jovens e adultos. O trauma pode vir de algum cuidado extremo dos pais, ou de alguma situação desconfortável que a pessoa já viveu com algum cachorro. Mas não é difícil superar isso. Nada que um treinamento ou uma orientação não ajude a resolver o problema ou minimizá-lo.

O que fazer?

As orientações são as mesmas para qualquer faixa etária, e é preciso segui-las com frequência para que esse medo dos cães possa ser controlado do modo mais rápido e simples possível.

1. Mantenha-se parado quando algum cão vem em sua direção, nunca corra ou grite, pois isso incentiva o insistindo predatório do animal.

2. Pergunte sempre para o tutor se pode mexer no cachorro e se ele é calmo, antes de colocar a mão nele.

3. Nunca importune o animal quando ele estiver comendo, dormindo, dentro da casinha, quando estiver distraído com algum brinquedo ou quando for uma mãe com os filhotes.

Lembrando que quando se tratar de uma criança, é preciso que você ensine ela de forma prazerosa. No geral, usar técnicas lúdicas ajuda bastante. Por exemplo, quando o cachorro estiver indo de encontro ao pequeno, peça que ele brinque com você (e com o cão em questão) de estátua. Assim, o treinamento se tornará uma grande brincadeira e será mais fácil da criança superar esse receio.

Com carinho e os cuidados necessários, todos que têm medo de cães podem aprender a ter uma convivência harmoniosa com esses animais que, de fato, são os melhores amigos do homem!

Como evitar que o cachorro se torne um fujão?

fuga-caes

Os motivos que levam um cão a escapar ou a fugir podem ser diversos. Uma brechinha no portão ou um pequeno descuido na hora de entrar ou de sair com o carro, por exemplo, pode ser a oportunidade perfeita para o bichinho sair correndo!

Além de ser um momento triste e estressante para o dono e para a família, a fuga do cachorro representa um grande risco para a vida dele. As chances de acidentes e de atropelamentos existem, ainda mais com tantos atrativos ao redor.

Estabeleça limites

O adestramento é uma ferramenta importantíssima para o bom relacionamento entre o pet e o seu dono. Além de facilitar a comunicação, fará com que o cão saiba o que pode ou não fazer.

Quando o pet obedece aos comandos do dono, é muito mais fácil impedir que ele corra em direção a um portão aberto ou saia sozinho na rua.

Ensinar o animal a não sair sem a sua autorização é importante. No início pode parecer algo difícil, mas não é impossível! Praticando os treinamentos abaixo todos os dias, o pet aprende rápido e, assim, evita problemas maiores!

Dicas

1. Comece o aprendizado usando a guia. Aproxime-se do portão, brinque com o cão e vá para a rua. Ele naturalmente te seguirá, então, com a guia, impeça-o de sair e diga “não”.

2. Repita esse exercício algumas vezes, até que o cão tenha compreendido o que se espera dele e se recuse a ir para a rua. Quando isso acontecer, não se esqueça de elogiá-lo e de recompensá-lo com algo que ele goste bastante, como petiscos, carinho ou alguma brincadeira. É importante não permitir que o cão saia para a rua, para só depois corrigi-lo. Você não pode repreender o pet por obedecê-lo.

3. Jogue um brinquedo que ele goste na calçada e aguarde pela reação. Mantenha-o preso à guia! Caso ele tente buscar, impeça a tentativa.

4. Repita o exercício várias vezes e o recompense sempre que ele se mantiver firme e não sair sem a sua permissão.

Plaquinha de identificação

A identificação dos pets é muito importante. Uma plaquinha na coleira, com o nome do dono e um telefone de contato, pode ajudar, e muito, caso alguém o encontre.

Mesmo com todas as precauções, infelizmente, muitos cães acabam se perdendo. Caso tenha alguma informação sobre os cachorrinhos abaixo, entre em contato com o site Cachorro Perdido, parceiro da Cão Cidadão.

Sete dicas para evitar acidentes entre cães e crianças pequenas

dicas_interna_como_evitar_acidentes_entre_caes_criancas

A convivência entre os pets e as crianças levanta diversos questionamentos, como, por exemplo, se a interação é realmente segura, se faz bem para os pequenos, se é higiênico e não prejudica a saúde etc. Hoje, após muitas pesquisas, foi comprovado que a convivência entre eles é muito benéfica para o desenvolvimento infantil.

Além de ser divertido para as crianças, é um estímulo mental e físico, que as motivam a serem mais ativas, confiantes, sociáveis e criativas. Apesar de tantos benefícios, as interações entre os bichinhos e os pequenos podem terminar em acidentes.

Com limites e supervisão, a amizade entre os dois pode ser muito tranquila. Confira as dicas abaixo.

1. Se ainda não tem um bichinho, procure escolher um cão mais dócil e brincalhão, que tenha energia e se dê melhor com as crianças.

2. Se você já tem um pet em casa, faça a apresentação com cuidado e logo quando o bebê nascer, se possível. Assim, você evita o ciúme e ele entende que aquele é mais um membro da família.

3. Ensine a criança o que pode ou não fazer quando estiver perto do amigo peludo. Explique que não se deve incomodá-lo enquanto ele estiver comendo, dormindo ou cuidando dos seus filhotes. Assim, o animal não se sentirá ameaçado.

4. É importante ensinar, também, que a criança não pode bater no animal, puxar os pelos, passar a mão na cabeça ou no rabo. Muitas vezes, durante a brincadeira, os pequenos acabam por fazer isso, o que machuca o cãozinho e o faz ter uma reação agressiva, colocando a vida da criança em risco.

5. Correr, gritar e seguir o animal pela casa não é indicado. Isso fará com que o cachorro se sinta ameaçado, causando agressividade predatória.

6. Se o cão está isolado, ensine aos pequenos que eles não devem tentar interagir com o animal. Os cães também precisam de um momento só deles e não gostam de ser incomodados.

7. Durante os passeios na rua, explique à criança que ela não deve ir até o cachorro, mas sim esperar que ele venha até ela. Antes de qualquer tipo de contato, pergunte ao dono se o cão é dócil e se é possível brincar ou passar a mão.

Todas as interações entre as crianças e os cães devem ser supervisionadas. Depois de ensinar tudo certinho, é só supervisionar e deixar que os dois desenvolvam uma amizade que será para a vida inteira! Boa sorte.

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!