Ansiedade de separação: como lidar com cães que ficam sozinhos?

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* por Joilva Duarte, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Com a vida agitada que a maioria das pessoas leva, é cada vez mais comum os cães ficarem sozinhos em casa e desenvolver o que chamamos de ansiedade de separação.

Este problema pode ser percebido por meio de maus comportamentos apresentados pelo bichinho, como latidos excessivos, destruição de móveis e objetos, automutilação e apatia. Ou seja, estas são as formas que os cães encontram para lidar com o estresse causado pela ausência do dono e pela falta do que fazer durante o período sozinho.

Em primeiro lugar precisamos ter a consciência de que os cães não fazem isso para se vingar dos tutores durante sua ausência e sim para extrapolar um sentimento que para eles está sendo difícil de lidar: a solidão.

O que fazer?

Primeiramente, aumente a atividade física do bichinho antes de deixá-lo sozinho em casa. Você pode realizar com ele um passeio mais longo, com a intenção de que ele gaste bastante energia.

No mercado pet existe uma infinidade de brinquedos interativos que ajudam nesses momentos, mas o ideal é que você vá oferecendo e percebendo quais são as preferencias do seu pet.

Quando comprar um brinquedo novo ofereça para ele e fique elogiando enquanto ele interage. Nesse momento, faça pequenas separações. Por exemplo: se ele está com o brinquedo na sala, vá para outro cômodo, fique alguns minutos e volte. Depois, dê atenção sempre que ele estiver com o brinquedo para que assim ele entenda que este objeto é muito importante.

Descobriu quais brinquedos são os preferidos? Então, só deixe esses passatempos à disposição quando seu bichinho for ficar um período sozinho, assim, aquele brinquedo que para ele é muito legal passa a ser a distração principal na sua ausência. Os brinquedos que sempre estão disponíveis não são tão interessantes, então, o ideal é sempre fazer um rodizio para que sempre seja novidade.

Outro grande aliado para ajudar na distração de nossos pets são as creches, locais onde o bichinho fica por um ou dois dias da semana e interage com outros animais, além de gastar energia.

Em alguns casos extremos existe a necessidade de utilizar medicação, além dos treinos indicados. Então, o ideal é o acompanhamento de um médico veterinário e de um especialista.

Fonte: SP Norte.

Como evitar que os cães pulem nas visitas

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Por Nathalia Camillo, adestradora e franqueada da Cão Cidadão.

Tanto para cães de médio e grande porte quanto para os pequenos, os pulos nas visitas podem ser bem inconvenientes. Para os maiores, o peso é um problema e eles podem até derrubar os idosos ou as crianças. Já para os menores, as pequenas unhas podem causar estragos nas canelas dos distraídos.

Mas como evitar aquela recepção de festa e alegria no momento da chegada da visita, sem fazer com que o nosso pet associe a chegada de pessoas na casa com algo ruim?

Para isso, precisamos primeiro ter em mente qual a atitude que desejamos que nosso cão tenha nestes momentos. As ações corretas devem ser recompensadas, já que não adianta darmos uma bronca no cão sem que ele saiba qual deveria ser a reação que esperamos dele. Caso o cão fique confuso, ele pode começar a expressar outros comportamentos que também não desejamos, como latir.

Outra atitude muito importante dos tutores é instruir suas visitas de que o cão está em fase de treinamento e que, para que ele aprenda de maneira mais rápida e eficiente, a ajuda deles é fundamental!

Eles devem chegar na casa de forma calma e ignorar o cão durante aproximadamente dez minutos (ou até que ele se acalme), sem falar ou olhar para ele, com as mãos cruzadas no peito dificultando o apoio do cão quando ele tentar pular.

Assim que o cão se acalmar, as visitas estão liberadas para cumprimentá-lo, porém com calma. Deixe que eles brinquem livremente com o cão, mas sempre os lembrando de que se ele voltar a pular, a brincadeira e a inteiração devem acabar na hora, ou seja, ele deve voltar a ser ignorado.

Agora que temos uma situação previsível e estabelecida para o cão, que quando ele está pulando e agitado é ignorado, porém quando está calmo é recompensado com atenção e petiscos, é hora de fazer o bichinho entender a consequência de suas ações. Por isso, é fundamental que todos sigam as mesmas regras para que o amigo não fique confuso.

Para os cães maiores (e/ou muito eufóricos) o uso de coleira e guia pode ser necessário. Nestes casos, ensinar com consistência o “Senta” e o “Fica”, e praticar ambos na porta da rua, é muito útil, já que alguns cães têm mais dificuldade que outros na hora de se acalmar e, neste caso, os comandos estáticos podem ajudá-los.

Fonte: O Vale.

É possível sociabilizar cães adultos?

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Por Karina Pongracz, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Pesando em trazer um outro animal para a casa? Ou vai visitar um amigo que já tem um peludo na casa dele? Encontro de cães costumam ser frustrantes?

Cães sociáveis, que frequentam parques ou creches, já têm um ponto a favor, mas, mesmo com cães tranquilos, podem estranhar ter outro pet em sua casa.

Então, o local ideal para esse primeiro encontro é em um ambiente neutro. No caso, seria fora da residência. O ideal é sair para dar um passeio com os cães e apresentá-los na rua, em um parque ou na pracinha. É preciso ficar atento, pois, para que isso dê certo, é necessário apresentá-los de forma gradual, com muita paciência para evitar futuras brigas.

Dê uma volta com o seu cão e peça para o tutor do outro animal se aproximar e caminhar com você. Perceba se os pets estão à vontade, se algum deles não está com medo ou tenso. Elogie e faça carinho no seu cachorro. Evite dar muita atenção ao outro, para não gerar ciúme.

Deixe que eles se aproximem com calma e continue elogiando e sempre recompensando! Eles irão se cheirar e, talvez, iniciar uma brincadeira. É importante recompensar muito o animal nesse momento, com carinho e petisco. Mostre que a presença do outro é algo muito agradável.

Ao notar um clima tenso, recue e só ofereça um petisco quando o outro se aproximar, para que ele perceba a presença do amigo como algo legal! Se vocês forem para um ambiente fechado, para a casa de algum dos cães, faça com que ambos entrem juntos e espere um tempo para soltá-los da guia. Uma dica bacana é retirar objetos que possam causar um desentendimento entre eles, assim como ossos, comida ou brinquedos, e ofereça esses itens aos poucos, sempre com supervisão, para ver se isso gera algum desconforto. Caso tenha algum conflito, não deixe esses objetos no local.

Aos poucos, deixe-os passar cada vez mais tempo sozinhos. Aumente esse período gradativamente. Podemos fazer com que eles se familiarizem um com o cheiro do outro usando panos, cobertores ou toalhas, que devem ser levemente esfregados no animal para que ele fique cheio de “informações” e, depois, associamos este cheiro positivamente, deixando em lugares estratégicos, como na caminha do pet e próximo à comida.

O mais importe: nunca force a aproximação quando eles não estiverem à vontade e seguros. As associações positivas devem ser feitas a fim de que ele entenda que não perderá a sua atenção por causa do novo amigo, mas que ele ganhará muito com isso.

Respeite os limites e o tempo de cada animal.

Fonte: Cachorro Perdido.

 

Brinquedos contra estresse: torne o dia de seu pet mais divertido

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Por Ingred Rose, bióloga, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

A maioria dos pets costuma passar longos períodos em casa quando seus tutores saem para trabalhar. Alguns adquirem ansiedade de separação, que é o comportamento caracterizado pela necessidade de ter outro membro do grupo por perto. Devido a isso, acabam não conseguindo se distrair, podendo uivar e latir para chamar a atenção, além de destruírem objetos para extravasar o estresse.

Existem vários brinquedos interativos vendidos em pet shops para entreter o animal, o que não impede o tutor de fazê-los com suas próprias mãos.

Os brinquedos mais comuns para cães são a Petball – uma bola onde se coloca ração e o pet precisa rolá-la para que o grão caia – e o Kong – onde podem ser colocadas frutas amassadas ou congeladas, para que o amigo gaste a energia tentando retirá-las.

Pendurar cabos de guerra nas portas; petiscos planos dentro de papelões amarrados com barbante e escondidos pela casa para brincar de caça, garrafa pet furada com grãos de ração dentro, entre outros exemplos, certamente vão deixar o animal mais entretido.

Para gatos, os brinquedos mais comuns são: fitas e objetos com penas pendurados em uma maçaneta; bolinhas tipo ping-pong com penas; caixas de papelão empilhadas cheias de passagens entre elas e arranhadores. Cada pet terá sua preferência e, por isso, é importante descobri-la.

Para que o animal consiga focar nas atividades sadias na ausência de companhia, é essencial que as mesmas sejam apresentadas e estimuladas enquanto ele estiver acompanhado. A repetição dessas brincadeiras fará com que ele tenha interesse até mesmo sozinho. Passará a relacionar aquele momento com brincadeiras e comidinhas, retirando o foco do momento mais difícil: a saída de seu tutor.

Antes de distribuir os brinquedos, uma boa dica é deixá-los junto às roupas não lavadas de seus donos. Os passatempos vão se tornar muito mais atrativos por conter o cheiro de quem tanto amam.

Caso precise de ajuda, conte com um profissional em adestramento.

Fonte: Pet em Foco.

Falta de atividades e enriquecimento ambiental

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“Saímos todos os dias para trabalhar e Rossi consequentemente fica só. Ainda que eu deixe muitos brinquedos que ele ama e petiscos pela casa não tem jeito: todos os dias encontramos a casa pelo avesso. Não sabemos mais o que fazer! Nossos móveis estão todos estragados. Nos ajudem!”

Por Camila Mello, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Liara, tudo bem? Invariavelmente atendemos casos de cães bagunceiros, assim como o Rossi. E quase sempre os relatos decorrem do fato de esses cães passarem boa parte do tempo sozinhos em casa.

Proporcionar a ele, nesses momentos em que fica sozinho, um ambiente bem enriquecido, com brinquedo e petiscos, é fundamental. Mas pode ser que ainda assim ele precise se cansar mais.

O Rossi é um cão jovem e precisa liberar a energia sempre que puder. Além disso, cães com ociosidade de atividade e sem companhia tendem a procurar algo para se distrair, e como obviamente não tem ninguém para frustrá-lo caso ele decida fazer alguma coisa errada, não distinguirá o que poderá ou não brincar. Nestes casos, o ideal é exercitá-lo antes de deixá-lo sozinho.

Podemos ainda substituir a forma com que o cão irá se alimentar: em vez de oferecer a refeição em sua vasilha convencional, ofereça ela em brinquedos que dispensam comida, ou até em uma garrafa Pet com alguns furos. Neste último caso, é preciso fazer um teste antes para certificar-se de que o Rossi não irá comer a garrafa plástica e engolir pedaços dela (o que é muito perigoso). Com o cão “caçando” a comida para poder saboreá-la, certamente gastará um pouco mais de energia acumulada.

Outro aspecto importante é treinar o cão para que ele procure sempre os seus brinquedos para se distrair, e não os móveis e objetos da casa. Por isso, é importante incentivá-lo a estar com seus passatempos e não deixar que ele brinque com objetos pessoais, móveis ou outras coisas da casa, ainda que você já considere este um objeto sem utilidade.

Durante este período, nos momentos em que ele estiver sozinho, aplique um spray veterinário de gosto amargo nos locais onde ele costuma roer ou bagunçar. Esses produtos podem ajudar a afastar o pet dos locais onde ele não pode se aproximar.

Não hesite em buscar ajuda de um de nossos profissionais caso tenha dificuldade de colocar essas dicas em prática!

Fonte: Portal do Dog.

Adoção só é boa se for responsável

dicas_interna-adocaoPor Tiago Cardoso, adestrador e franqueado da Cão Cidadão.

O texto de hoje, como mostra o título, é sobre adoção responsável. Entretanto, vou falar sobre o assunto sob uma ótica um pouco diferente.

Sabemos que os cães são amigos fiéis e grandes companheiros. Eles dispensam a nós um amor incondicional. Ouvimos por aí que o cão é o único ser capaz de amar mais ao seu dono do que a si mesmo. E eu não duvido, pois os benefícios desta amizade de tantos séculos são incalculáveis.

Mas quero deixar uma reflexão importante e, para isso, vou listar o que é ser um tutor de verdade. Acompanhe!

1. Beleza não se põe na mesa

Escolher um cão não é um processo fácil, embora muitas pessoas pensem diferente. Normalmente, essas pessoas escolhem adotar um pet considerando apenas sua estética.

Esquecem, por exemplo, de verificar (em cães de raça) quais são as pré-disposições que ele tem para doenças degenerativas. Não se preocupam em conhecer o temperamento daquele animal, se é agitado, medroso.

Quem adota ou compra por impulso não pensa como fará a sociabilização do animal, o que é fundamental, afinal, ele é um bicho que vive na cidade. É preciso se adaptar às regras gerais de boa convivência.

Se você nunca pensou nas questões acima e não pretende levá-las em consideração, não tenha um pet.

2. Animal não é brinquedo! Sim, ele dá trabalho!

Quando um bichinho é adotado não é só a vida dele que muda. A vida de todos que conviverão com ele também. A rotina dos membros da casa mudará e é fundamental saber disso.

É espantosa a falta de compreensão sobre estes pontos quando as pessoas decidem adotar um animal. A consequência da falta de conhecimento e de preocupação resulta, muitas vezes, em animais abandonados: sem comida, carinho e um lar. Ele depende inteiramente de seu tutor para se alimentar, praticar exercícios e estar com sua saúde boa.

Ter um animal te coloca em constante compromisso com a vida dele. Portanto, se você não pode ficar com este amigo por 29 anos (sim, já teve cachorro que viveu por 29 anos), então, não tenha um cão.

Se você não deseja e/ou não pode bancar gastos com comida, vacinas, castração, veterinário, remédios, banho, tosa, entre outros, não tenha um cão.

Se você não tem tempo para sua família, para seus amigos e nem para você mesmo, por que ter um cão? Ele demandará tempo!

Se você não quer limpar cocô, xixi e vômito, então, não tenha um cão.

3. A responsabilidade é sua

Se você deseja que seu filho tenha mais responsabilidade, então, eduque ele. O cão será, sem intenção, uma grande válvula para que a criança adquira alguns valores fundamentais para a vida. Mas o responsável pelo animal é você!

No início, o cãozinho será novidade e todos vão achar legal limpar sua sujeira e levar ele para passear. Mas com o passar do tempo, essas tarefas tendem a se tornar rotineiras e desinteressantes, então, tenha em mente que essas tarefas são de responsabilidade dos adultos, acima de qualquer coisa.

Enfim, antes de levar um cãozinho para a casa pense, reflita e discuta com a família. Nunca, em hipótese alguma, haja por impulso, pois o pet sentirá demais a sua falta se um dia for abandonado.

Enriquecimento ambiental: o que é e qual a importância?

dicas_interna-enriquecimento-ambientalPor Thalita Galizia, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Enriquecimento ambiental é uma técnica que consiste em deixar o ambiente que nossos peludos vivem mais divertido, de forma lúdica e saudável, evitando muitos problemas comportamentais, como ansiedade de separação, compulsões e destruições de móveis e objetos.

Existem diversas formas legais para entreter nossos pets quando estão sozinhos ou quando não podemos dar atenção naquela hora. Além de brinquedos interativos, podemos criar nossos próprios com garrafas PETs, papelões e cordas, por exemplo, que são ferramentas que nos ajudam bastante na hora de criarmos brincadeiras lúdicas, seja para cães filhotes ou adultos.

Se você tem um pet filhote, provavelmente já sabe que eles adoram morder tudo, certo? Podemos direcionar essas mordidas para algo legal, como um brinquedo que faz barulho ou que se movimente, ou podemos fazer com que ele coma sua ração dentro de um brinquedo interativo, assim, ele vai precisar descobrir como fazer a ração sair para se alimentar.

Se for um cão adulto, podemos colocar petiscos enrolados no papelão, fazendo com que ele destrua o papelão para poder pegar sua recompensa. Com essa brincadeira estimulamos a parte física e mental do nosso pet.

Coco verde também é uma ótima opção para entreter o seu cão, é comestível e não faz mal para a saúde deles. Atente-se apenas ao fato de que o coco pode estragar rápido, então, sempre supervisione as brincadeiras.

Todo brinquedo novo deve ser supervisionado nas primeiras vezes que for introduzido no ambiente. Verifique se seu pet não engole pedaços de plásticos dos brinquedos interativos, para não causar nenhuma reação em sua saúde.

Se for o caso, troque por coisas comestíveis como brinquedos de roer e ossos.

Podemos deixar nossa imaginação correr solta para alegramos o dia dos nossos bichinhos e deixarmos eles mais saudáveis e gastando energia com coisas legais.

Seu cão não quer comer. E agora?

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Por Paula Nery, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Existem vários motivos para que seu cão não sinta vontade de comer, portanto, é preciso avaliar alguns fatores para determinar o porquê deste problema.

Para tentar descobrir, você pode fazer algumas perguntas a si mesmo. Veja:

1. Seu cão, além de não comer, está apresentando sintomas como vômito, diarreia, prostração e mucosas esbranquiçadas? Caso a resposta seja positiva para qualquer um destes sintomas, leve o amigo ao veterinário com urgência, pois ele precisa realizar alguns exames que somente o médico veterinário poderá pedir corretamente.

2. Foi vacinado há pouco tempo? Caso positivo, é normal que eles se sintam um pouco desanimados. Alguns, chegam a apresentar febre. Isso quer dizer que o organismo está reagindo à vacina, ou seja, é um efeito colateral.

3. Ele está com muito tártaro, com as gengivas vermelhas ou dentes moles? Observe a boca do seu cãozinho, ele pode estar com problemas odontológicos que causam bastante dor ao mastigar. Neste caso, é fundamental consultar um veterinário.

4. Você viajou, se mudou ou houve alguma mudança de ambiente? Ele pode estar deprimido e precisa ser readaptar à rotina. Até lá, ele pode não comer.

5. Houve perda de algum membro da família (tanto humano quanto de outro animal)? A perda de um ente querido pode afetar até mesmo o cãozinho, que precisa de tempo e reforço para a readaptação.

6. Está muito calor? É normal perder o apetite quando a temperatura está muito elevada. Tente refrescar seu cão, deixá-lo em algum lugar mais fresco e então tente oferecer a comida quando ele recuperar o fôlego.

Se você já levou seu cão ao veterinário e ele descartou qualquer problema de saúde e, além disso, o animal não se enquadra em nenhuma das possibilidades acima, você deve estar se perguntando: e agora? O que pode estar acontecendo é que ele enjoou da ração ou simplesmente é um cão com paladar mais complexo.

Se o seu jeito de oferecer a comida é deixar a ração exposta durante todo o dia, esta também pode ser a razão pela falta de apetite. A ração passa a não ser tão interessante se ele pode obtê-la a qualquer momento, principalmente porque seu gosto não será o mesmo depois de algumas horas, podendo perder nutrientes e ocorrer até contaminação por proliferação de bactérias.

Além disso, se você encher o pote de ração não saberá o quanto seu cão está comendo.

Para saber ao certo como alimentá-lo, leia o conteúdo da embalagem de ração. Lá, você encontrará a tabela indicando a quantidade por peso, atividade e idade. Utilize uma balança para fazer o cálculo e fracione os grãos em duas ou três refeições ao dia.
Peso ideal de um cão: ele deve ter uma cintura visível e costelas palpáveis, mas sem estar envolta de muita gordura.

Caso você ainda tenha dúvidas, consulte um veterinário para acompanhar a saúde do melhor amigo.

Petiscos X Ração

É muito comum os cães recusarem a ração quando recebem outros tipos de alimento no lugar. Se ele ganha frango ou salsicha quando não come sua comida, por que ele a comeria depois, se o que você oferece é muito mais gostoso? Você mesmo acaba ensinando o bichinho a não se alimentar adequadamente.

A ração possui todos os nutrientes balanceados para a nutrição completa do seu cão, portanto, é a melhor opção para ele.
Lembre-se de sempre manter a ração bem embalada para que os grãos permaneçam frescos.

Se você tem a intenção de oferecer um alimento natural, preparado em casa, consulte o médico veterinário para que ele lhe passe as recomendações necessárias.

Como fazer seu cão comer a ração?

Primeiramente, depois de descobrir qual a quantidade ideal para seu animalzinho, fracione esse total em duas ou três porções para serem ofertadas ao dia, como dito anteriormente.

Ofereça uma porção e deixe ela lá por até 10 minutos. Se ele não se interessar, retire e deixe-o sem. É importante não oferecer outro alimento no lugar. Não se sinta mal, ele não está morrendo de fome. Mais tarde, ofereça a segunda porção do dia e observe se ele valorizará o alimento. Novamente, deixe a ração à disposição por 10 minutos, se ele comer, sucesso! Se não, retire e deixe-o novamente sem a ração. Alguns cães podem testar sua fragilidade e isso pode durar até alguns dias, é importante se manter forte e continuar não oferecendo outro alimento no lugar.

Caso seu cão seja de porte pequeno e corra risco de ter hipoglicemia, não o deixe ficar muito tempo sem comer. Ou caso tenha estômago sensível e apresente vômito por ter ficado o dia todo em jejum, ofereça uma pequena quantidade de alimento do interesse dele a noite, depois de pedir alguns comandos como o “Senta”, o “Deita” ou a “Pata”, assim ele saberá que ganhou o alimento por obedecer e não por ter recusado a ração anteriormente.

Ofereça a ração normalmente pela manhã no dia seguinte e repita os passos citados anteriormente.

Se você não estiver conseguindo fazer seu cãozinho comer a ração, procure um adestrador profissional para ajudá-lo!

Quais os benefícios de tratamentos com cães?

 

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Por Tiago Cardoso, adestrador e franqueado da Cão Cidadão.

Cães possuem inúmeras habilidades e aptidões que permitem que eles executem diversas tarefas. As mais comuns são caça, guarda, pastoreio e companhia. Entretanto, eles realizam muitas outras, como atores, blogueiros, dorminhocos profissionais, amigos, facilitadores de sorrisos, limpadores de comida caída no chão entre tantas outras.

Com tantos talentos, muitos cachorros vêm sendo utilizados, com muito sucesso, como auxiliares na terapia de reabilitação de pessoas enfermas.

A utilização de cães com pessoas doentes tem se revelado um poderoso antídoto contra a depressão, pois eles levam alegria aos pacientes e promovem a interação daqueles que precisam passar por um período de internação.

Estudos científicos já comprovaram que o contato com os bichinhos aumenta a produção de endorfina e serotonina, que são considerados os “hormônios do bem” e reduzem as taxas de cortisol que é relacionado ao estresse. Com isso, o que é possível notar é que os pacientes têm considerável redução dos sintomas da depressão, tem menos episódios de dor, tem diminuição da ansiedade e a baixa da pressão sanguínea. A presença dos animais também ajuda a aumentar a capacidade motora e a melhora no sistema imunológico.

Pessoas que sofrem de câncer e precisam submeter-se a quimioterapia e/ou radioterapia, cujo os efeitos colaterais são muito desgastantes, podem contar com os animais que ajudam a desviar o foco da doença e, consequentemente, podem promover uma melhora emocional do paciente.

Alguns dos motivos que explicam o sucesso dos cães com os pacientes é que eles não julgam, não tentam dar conselhos ou contar suas histórias. Eles simplesmente oferecem conforto para as pessoas que enfrentam circunstâncias difíceis.

Em resumo, os cães oferecem algo que nem mesmo a pessoa mais bem-intencionada pode oferecer, eles oferecem amor e amizade incondicional.

Que mais instituições utilizem esse dom dos nossos amigos peludos.

O que leva um cão a ser antissocial?

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Os cães podem se tornar antissociais por diversas razões e, como consequência, desenvolver comportamentos agressivos. O Hachiko, aluno do adestrador e franqueado da Cão Cidadão, Leonardo Braga, que atende na região de São Bernardo do Campo, é um exemplo.

Segundo Leonardo, são muitos motivos que podem fazer com que o cão demonstre agressividade. O medo é um deles. “Um cão medroso pode dar vários sinais corporais que, muitas vezes, não observamos. No momento em que ele rosna, nos afastamos e acabamos recompensando esse comportamento”, afirma. “Assim, o cachorro entende que ser agressivo é a melhor forma que ele tem para conseguir o que quer”, afirma.

Cães que apanham também costumam ser bem agressivos, pois é a forma que aprenderam a lidar com as situações. Outros motivos que podem levar a este comportamento são: posse em relação a uma pessoa ou objeto, territorialismo, dor, falta de liderança em casa, dominância e convivência em ambientes tensos.

Um exemplo de como o cão pode se tornar agressivo em um ambiente tenso foi mostrado no programa É de Casa, da Rede Globo, pelo zootecnista e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi. No programa, Alexandre realizou a aproximação entre o cachorro Duque de seu “inimigo” de rua.

Já em um ambiente em que o cão se sente seguro, as chances de demonstrar agressividade diminuem. Por isso, antes de tentar qualquer tipo de aproximação com cães agressivos, é muito importante contar com a ajuda de um adestrador.

Treinamento preciso

O primeiro passo para uma convivência harmoniosa é saber como lidar com o cão nestas situações. Neste sentido, o adestramento é um recurso muito importante.

Segundo Leonardo, os primeiros comandos ensinados são os básicos, como o “senta”, “fica”, “deita”, “vem”, que servem para melhorar a comunicação com os cães, estabelecendo uma relação de confiança. Outro comando muito importante é o “não”, que é fundamental para ensinar limites ao cão.

O adestrador conta que a participação dos tutores durante o treinamento é essencial para o sucesso e para que o pet possa ser inserido na família e na sociedade, propiciando uma melhor qualidade de vida. “No caso de Hachiko, foram feitos alguns treinos de aproximação com as pessoas da família, para que fossem ganhando a confiança dele”.

A tutora de Hachiko, Eliete Garcez, comenta que esse treinamento está sendo muito útil, pois ajudou a família a lidar melhor com o cãozinho e o tornou mais sociável. “Estou conseguindo aplicar todos os comandos com a ajuda do Léo”, acrescenta.

 

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