Saiba como evitar acidentes domésticos com o pet

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Quem é que resiste a um pet fofinho? Mas, ter um animal de estimação em casa, seja ele um filhote ou um adulto, exige muito cuidado e responsabilidade. Alguns objetos devem ser mantidos fora do alcance do melhor amigo para que não surjam problemas para você e para o bichinho também.

O tema “segurança” é tão importante que foi assunto do programa É de Casa desde sábado, dia 4 de fevereiro. O assunto foi abordado pelo zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi. Durante a sua participação, Alexandre mostrou os cuidados que devem ser tomados dentro de casa para assegurar que o animal não sofra acidentes.

Muitos cãezinhos, quando filhotes, principalmente, adoram brincar e morder tudo o que encontram pela frente. Apesar da diversão, tal comportamento é bastante perigoso.

Fatores de risco

Antes da chegada de um pet na casa, o ideal é que o dono identifique alguns elementos que podem se tornar perigosos. Os fios de aparelhos eletrônicos devem ficar bem escondidos e as tomadas precisam ter uma proteção de segurança.

Produtos químicos e de limpeza também são um grande risco. Que tal guardá-los em um local em que o cão e o gato não tenham acesso? O que muita gente não sabe é que plantas também podem oferecer riscos para a vida do animal. Neste caso, vale conversar com o médico veterinário para entender quais plantas causam problemas para o pet e mantê-las em um lugar de menos acesso.

Ensinar o comando “não” também favorece a segurança, já que você poderá usá-lo em diversas situações arriscadas, como quando os cães encontram o portão aberto e veem uma chance para saírem para a rua.

O que fazer para evitar acidentes?

1. Não deixe as tomadas destampadas.

2. Coloque as plantas (em especial aquelas tóxicas para os pets) em um local onde eles não consigam alcançar.

3. Ensine o comando “não” para que o animal saiba os seus limites.

4. Mantenha os produtos químicos/limpeza guardados e afastados do bichinho.

5. Objetos pontudos ou que possam fazer mal ao animal também devem ficar fora do alcance dele.

6. Atente-se quando abrir e fechar portões. Além do comando ”não”, é mais seguro prender o animal na guia nesses momentos.

7. Ao sair de casa, nunca deixe velas acesas junto com o pet.

Mesmo com todas as precauções, fique sempre de olho no seu bichinho quando ele estiver solto e à vontade.

Caso precise de ajuda nessa missão, conte com os profissionais da Cão Cidadão.

Cães também têm dente de leite. Você sabia?

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Você sabia que, assim como nós, os cachorros também têm dente de leite? Pois é! Com três semanas de vida, esses dentinhos começam a aparecer. Conforme o filhote for crescendo, entre o quarto e sexto mês, os dentinhos começam a cair.

Essa fase pode ser imperceptível para os donos, até porque os animais costumam engolir os dentinhos. Mas, em alguns casos, essa fase de transição pode causar alguma mudança de comportamento e até falta de apetite.

O cãozinho também pode sentir coceira na gengiva e buscar nos objetos da casa um alívio. Ele pode, por exemplo, começar a morder os pés das cadeiras e das mesas. Para ampliar o bem-estar do seu cachorrinho e não ter seus móveis destruídos, é imprescindível fornecer brinquedos para que ele possa morder. Assim, ele terá entretenimento e aliviará a coceira que sente na gengiva nos objetos adequados.

Mas, e agora: como escovar os dentes?

É importante que você sempre escove os dentes do seu cachorro, com muito cuidado e atenção. Por isso, utilize acessórios específicos, como creme dental canino e dedeira de borracha. Nunca use o produto humano! Isso porque o nosso creme dental contém flúor e outros componentes que podem causar problemas no estômago deles.

Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, explica a importância da escovação. “Além de melhorar o hálito do peludo, previne o tártaro, que contém muitas bactérias que podem causar sérios problemas de saúde ao seu amigo”.

Veja as dicas da Malu para transformar esse momento em uma situação agradável para seu cachorro!

Dicas e cuidados básicos com filhotes

Photo credit: evocateur / Foter / CC BY-SA
Photo credit: evocateur / Foter / CC BY-SA

Por Malu Araújo, adestradora da Cão Cidadão.

A palavra-chave quando falamos em filhotes é paciência, afinal, os pequenos têm uma mudança enorme na rotina de tudo o que eles conheciam. Vão para um ambiente diferente, não conhecem as pessoas, os cheiros ou os sons. Por isso, é comum que alguns chorem à noite, façam as necessidades em qualquer canto, comportem-se de maneira errada, porém, cabe aos novos donos ensiná-los.

Sempre visite o canil antes de adquirir um filhote. Se você for adotar, também conheça o local onde o animal vive e, se possível, visite o filhote algumas vezes durante a fase em que ele precisa conviver com os irmãozinhos e a mãe.

Prepare a casa para receber esse filhote. Ele vai precisar de um espaço para água, comida, caminha e para o banheiro dele. O banheirinho, aliás, não deve ficar próximo de outros itens. O ideal é colocá-lo em mais de um local no início, para o pet fazer xixi.

Nunca dê bronca, caso escape um ‘xixizinho’ fora do jornal ou do tapete higiênico. Ensine o lugar correto antes e o recompense com um petisco e muitos elogios quando ele fizer no banheirinho.

Nas primeiras noites, permita que o filhote durma próximo de você para ele ficar mais ambientado ao novo lar. Para dormir, uma garrafa pet com água morna na caminha ajuda.

Só o deixe solto na casa com supervisão. Filhotes são curiosos e é preciso tomar muito cuidado com objetos que ele possa derrubar e se machucar, ou com um fio ligado na tomada que ele possa roer.

Acostume o seu filhote com as situações que ele vivenciará com bastante carinho e paciência, como o banho, passeios de carro, sons de aspirador de pó, secador, sempre com reforço positivo.

Não se esqueça da consulta com o veterinário. Nessa fase, o filhote precisa de vacinas, vermífugo e acompanhamento para saber se está tudo bem.

Procure ajuda também de um adestrador para auxiliá-lo nesse período.

Fonte: PetShop Magazine 

Mordidas dos filhotes: como lidar com esse comportamento?

mordida-de-filhoteQuem tem ou já teve um filhotinho em casa sabe muito bem que eles adoram morder tudo e todos. Mordem mãos, pés, sapatos, pernas das cadeiras, mesas e a lista não termina. Mas, afinal, como lidar com essas mordidas dos filhotes?

Por que eles têm esse hábito?

Por volta dos três meses, já se inicia a troca dos dentes de leite do cãozinho pelos permanentes. Essa fase se estende até os sete meses e, por isso, durante esse período, podem ocorrer vermelhidão, inchaço e irritação na gengiva do filhote. Para se aliviar dessa irritação, surgem as famosas mordidas dos filhotes: eles saem mordendo tudo o que encontram pela frente!

Como melhorar esse comportamento?

Com relação ao desconforto que o filhote sente nas gengivas, o ideal é que ele tenha muitas opções de brinquedos para morder, já que esse é um comportamento natural e instintivo, visando o alívio das sensações ruins. Ofereça brinquedos específicos para os cães que estão nessa fase, com diferentes formas, texturas e tamanhos.

Deixe esses objetos nos ambientes em que ele frequenta e o incentive a brincar.

Outra dica é congelar os brinquedinhos dele, já que o gelo tem efeito anestésico, o que poderá aliviar a sensação de irritação na gengiva do pequeno.

Como lidar com as mordidas dos filhotes?

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Photo credit: yomo_13 / Foter / CC BY

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Qualquer um que já tenha convivido com um filhotinho de cão sabe o quanto eles gostam de morder! Mordem mãos e pés das pessoas, sapatos, pernas de cadeiras e mesas, e, muitas vezes, um sem número de objetos tidos como “preciosos”: celulares, óculos, sapatos, entre outros. E, como lidar com as mordidas dos filhotes? Vamos a algumas dicas, que certamente ajudarão a enfrentar esse período com muito mais tranquilidade.

Cães nascem sem dentes e o tempo de erupção dos dentes de leite ocorrente com 3 a 12 semanas de idade. São bem finos, parecem pequenas agulhas, que podem machucar as mãos dos mais desavisados!

Mas, por volta dos três meses, inicia-se a troca dos dentes de leite pelos permanentes. Sim, exatamente como as crianças pequenas: os dentinhos pequenos e fininhos caem, dando lugar a dentes maiores e mais fortes.

Essa fase se estende até por volta dos sete meses de vida e, durante esse período, poderá ocorrer vermelhidão, inchaço e irritação na gengiva, já que os dentes estarão rasgando a pele. Os filhotes precisam se aliviar de alguma forma e, como fazem isso? Mordendo tudo o que encontram pela frente!

Quanto às mordiscadas nas mãos dos donos, para o cãozinho, torna-se uma forma de interagir com as pessoas, já que, dificilmente, um filhote morderá a mão de alguém sem receber alguma atenção!

Assim, sabendo os motivos das mordidas, fica muito mais fácil tomar algumas providências para evitar objetos destruídos ou mãos arranhadas – lembrando que filhotes são “arteiros” por natureza e “acidentes” sempre acabam acontecendo.

Com relação ao desconforto que o filhote sente nas gengivas, o ideal é que ele tenha muitas opções para morder, já que esse é um comportamento natural e instintivo, visando o alívio das sensações ruins.

Assim, vale disponibilizar brinquedos específicos para cães nessa fase, de diversas formas, tamanhos e texturas. Deixe esses objetos nos ambientes que o filhote frequenta e o incentive a brincar com eles, já que a sensação de desconforto não tem hora ou lugar para surgir.

É importante também variar os brinquedos, para que o filhotão não se canse deles. Troque uma leva de brinquedos por outra, periodicamente. Outra dica que auxilia bastante: congelar os brin-quedos, já que o gelo tem efeito anestésico e alivia bastante a irritação na gengiva.

De nada adianta simplesmente deixar tantas opções aos filhotes, sem qualquer interação. O ideal é que todos os que convivem com o cãozinho o estimule a ter os brinquedos na boca, e o elogie bastante quando ele estiver roendo o ossinho, por exemplo. Quando ele morder as mãos ou móveis, fale um “Ai!” e pare imediatamente a interação.

O filhote associará muito facilmente que chama a atenção do dono quando está roendo seu brinquedo, acontecendo exatamente o contrário quando estiver mordendo algum objeto da casa ou as mãos e pés das pessoas.

Dessa forma, o filhote associará que os brinquedos geram alívio para a gengiva e interação com os humanos, mas morder as mãos ou objetos gera falta de interação e término da brincadeira.

Prestando atenção nesses detalhes, certamente essa fase de tantas mordidas será muito mais fácil, tanto para o filhote quanto para o dono.

Fonte: The Pet News.

Qual é a melhor idade para adestrar um filhote?

Photo credit: pkhamre / Foter / CC BY-SA
Photo credit: pkhamre / Foter / CC BY-SA

Por Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal.

Ao contrário do que se divulga, o filhote pode e deve ser treinado. Conheça as vantagens de adestrar o cão enquanto ainda é novinho

Ele absorve tudo
Esperar 6 meses para começar a ensinar um filhote equivale a negar educação para uma criança até ela se tornar adolescente. Com essa espera se perde o melhor e mais importante período do aprendizado. Apesar de os cães poderem aprender durante a vida toda, é nos primeiros meses de vida que o cérebro deles está mais preparado para se desenvolver e absorver informações.

O fato é que os cães estão sempre aprendendo conosco e com o ambiente, independentemente de termos ou não consciência disso. Por esse motivo, principalmente quando são filhotes, devemos prestar mais atenção no que estamos ensinando ou deixando de ensinar. Nada como uma boa educação na infância para serem evitados problemas na vida adulta. Não espere, portanto, o cão crescer para começar a lhe ensinar bom comportamento.

Mais guloso 
O filhote costuma ser mais guloso que o adulto, o que facilita o adestramento por reforço positivo, ou seja, associar a obediência com coisas boas. Podemos aproveitar a própria ração do filhote para recompensar os comportamentos desejados e a obediência a comandos.

Se o interesse pela ração for insuficiente, petiscos serão infalíveis. Mas tome cuidado para não dar petiscos em demasia e, com isso, desbalancear a ração.

Ter má coordenação motora ajuda
Por mais esquisito que possa parecer, a falta de coordenação motora do filhote facilita muito o aprendizado de comandos básicos, como o “senta” e o “deita”. O filhote tem muita dificuldade de “dar ré” olhando para cima.

Por isso, para ensinar o “senta”, deixamos que ele fique em pé e levantamos o petisco acima da cabeça dele, movimentando-o para trás. O cãozinho cai sentado e já pode ser recompensado. A falta de coordenação motora também ajuda a induzir o filhote a aprender o “deita”.

Nasce sabendo dar a pata
É facílimo ensinar o filhote a dar a pata, outro comando considerado básico. Ele já dá naturalmente a pata quando está querendo comer o petisco na nossa mão, mas não consegue. Esse é um comportamento instintivo, normalmente recompensado enquanto o cão mama. O leite sai com mais força das tetas da mãe quando são empurradas com a pata. É um desperdício perder a possibilidade de associar esse comportamento a um comando, recompensando-o!

Em geral, bastam alguns minutos para ensinar o comando a um filhote, enquanto que, com um cão adulto, esse mesmo ensinamento pode levar horas.

Liderança mais aceita
Embora o filhote possa ser mais ou menos dominante, raramente deixa de nos obedecer em troca de algum brinquedo ou comida. Muitos cães adultos recusam a recompensa para não demonstrar submissão ou para testar nossa liderança. Cães que aprendem cedo a obedecer e a respeitar limites dificilmente se tornam agressivos com seus donos quando contrariados, ao contrário de cães dominantes que não tiveram uma boa educação.

Durante a adolescência, os cães testam com mais freqüência e intensidade a nossa liderança. A melhor maneira de lidar com isso é mostrar firmeza nos limites impostos e recompensar a obediência a comandos, o que fica mais fácil quando se podem usar limites e comandos já ensinados na infância.

Agressividade não perigosa
O filhote já pode demonstrar agressividade ao se sentir contrariado ou quando quer defender a posse de algum objeto ou alimento (agressividade possessiva). Embora um filhote possa morder, raramente representa perigo real para o ser humano. Com isso, quem tem filhote sente menos medo de impor limites com firmeza do que quem tem exemplar adulto, obtendo melhores resultados na educação do cão.

É comum os filhotes testarem continuamente os limites, demonstrando agressividade. Mas também é preciso saber que quem não sabe lidar com essas situações corretamente pode incentivar e recompensar tais reações. Conforme o cão vai crescendo, suas ameaças vão ficando cada vez mais amedrontadoras e perigosas, diminuindo bastante a chance de os donos conseguirem controlá-las sem a supervisão de um profissional de comportamento canino.

Donos mais empolgados
Infelizmente, a empolgação e a dedicação dos donos em relação aos filhotes vão diminuindo com o tempo. Por isso, a criação de um bom vínculo entre as pessoas da casa e o filhote é a melhor maneira de garantir uma vida boa para ele depois de se tornar adulto.

O cão educado e que sabe obedecer a comandos participa mais intensamente da matilha humana dele e aprende a se comunicar melhor com as pessoas, o que o torna mais querido por todos.

Como habituar o pet a nova casa?

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Ao adotar um novo cãozinho, alguns donos podem ter dúvidas com relação à adaptação do peludo ao novo lar. Alguns animais podem realmente estranhar a nova realidade, longe dos animais e pessoas que já conheciam. Mas, com algumas orientações, paciência e muito carinho, logo o pet e os donos estarão totalmente entrosados!

Como agir?

Filhotes
Uma boa ideia é deixar o filhote passar as primeiras noites dentro de casa, perto das pessoas, mesmo que, no futuro, os donos queiram que ele durma em outro local. As primeiras noites longe da mãe e dos irmãozinhos podem ser difíceis e o pet precisará de companhia para se acostumar.  Depois de alguns dias, quando perceber que o cão já está ambientado com o lugar e com as pessoas, passe a deixá-lo algum tempo durante o dia no local onde ele dormirá. Encha de brinquedos e petiscos, e logo ele se acostumará com a nova situação.

Rotina
Estabeleça logo uma rotina para o pet. Exemplo: refeição da manhã, passeio, tempo sozinho com brinquedos, refeição da tarde, brincadeiras, hora da soneca no local onde passará a noite, passeio, refeição da noite, brincadeiras, hora de dormir. Esse é só um exemplo de rotina, mas é importante estabelecer horários e atividades para o pet, pois isso ajudará na sua adaptação.

Cantinho
Adapte bem o local onde o cão ficará. Retire por um tempo objetos que o filhote pode roer, enrole tapetes para facilitar o treino do xixi e mantenha um local “neutro” para o cão ficar à vontade quando você não puder supervisioná-lo.