Relação da grávida com o pet

Photo credit: LGBTQ Portraits Project / Foter / CC BY
Photo credit: LGBTQ Portraits Project / Foter / CC BY

Existem muitas famílias que abandonam seus animais quando recebem a notícia de que terão um novo membro na família. Geralmente, as pessoas têm a ideia de que um animal pode atrapalhar a saúde do bebê e prejudicar o seu desenvolvimento, mas isso não passa de um mito. Os dois podem conviver muito bem e essa relação pode trazer benefícios para ambas as partes.

Um estudo publicado na revista norte-americana “Pediatrics” constatou que bebês que tiveram contato com cães ou gatos no primeiro ano de vida apresentaram menos infecções respiratórias e de ouvido do que crianças que não cresceram próximas a esses animais.

As crianças e os bichos de estimação costumam criar uma linguagem própria porque ambos gostam de brincar e possuem uma comunicação mais gestual do que verbal. Dessa forma, a relação entre eles se estabelece de maneira sensorial, já que o bebê vai tocar o bicho e sentir as suas emoções. Logicamente que essa interação sempre deve ser supervisionada por um adulto!

Antes da chegada do bebê

No período de gravidez, como a mulher está mais sensível e carente, pode ficar muito perto do animal. Depois do parto, por falta de tempo, pode passar a dar menos atenção a ele. Essa mudança drástica de comportamento pode ser associada ao bebê, e o animal passa a considerá-lo uma ameaça para o seu bem-estar dentro da família.

O primeiro passo, então, é estabelecer para o animal uma nova rotina, que já antecipe tudo o que vai mudar com a chegada do bebê, como proibir o acesso a determinados cômodos da casa, mudanças nos horários de passeio e na quantidade de atenção que ele recebe.

Os futuros pais também podem iniciar treinos para que o cão já se acostume com a presença do novo membro da família. Pegue um boneco, vista-o com a roupa de um bebê e dê atenção a ele, sempre inserindo o cão e associando a presença do boneco com cheiro de bebê a momentos agradáveis. Você também pode deixar o carrinho do bebê aberto dentro de casa, para que o pet cheire e explore o equipamento.

No caso dos gatos, um cuidado adicional é procurar um berço que tenha uma tela, que possa ser fechada na parte de cima da caminha do bebê. Isso dará mais segurança para ambos, já que os gatos andam por cima dos móveis e podem pular dentro do berço do bebê.

Depois da chegada do bebê

Depois do nascimento, pegue a primeira roupinha do bebê, deixe o bicho cheirar e a associe a algo agradável, como um carinho ou um petisco. Quando o bebê já estiver em casa, deixe o pet cheirar o pezinho dele.

À medida que o bebê for crescendo, é preciso mostrar a ele como interagir com o animal de forma gentil. Um gesto pesado da criança, como um tapa ou um puxão, pode ser interpretado como uma agressão e também gerar agressividade no mascote.

Por isso, não considere a possibilidade de abandonar o seu pet por causa da chegada de um bebê. Caso seja necessário, procure a ajuda profissional de um adestrador.

Fonte de consulta: O Diário de Bordo da Família Grávida, de Luciana Herrero, que contou com as participações de Alexandre Rossi e Patricia Patatula, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Como lidar com gatos possessivos

Photo credit: Katie@! / Foter / CC BY
Photo credit: Katie@! / Foter / CC BY

Malu Araújo é adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Os bichanos podem ter ciúmes de algum lugar ou pessoa, de objetos e brinquedos, e esse comportamento é conhecido como possessividade. Muitos gatos que têm essa conduta podem arranhar, miar em excesso e até mesmo fazer xixi em locais inadequados para demonstrar seu descontentamento quando contrariado.

Esses gatos não são adeptos à mudança, mas, sempre que ela for necessária, o ideal é que seja feita de forma gradual. Se você tiver um novo pet, seja cachorro, gato ou qualquer outro bichinho, apresente-o devagar. Faça treinos curtos, associe sempre a presença do outro com alguma coisa agradável, como brincadeiras, comida e carinho. Não os deixe convivendo juntos o tempo todo no início, principalmente quando estiverem sozinhos.

A chegada de uma pessoa também pode ser motivo de ciúmes, então, um novo namorado (a) ou um bebê na casa pode gerar comportamentos inadequados. No caso do bebê, faça com que antes da chegada, o gato se acostume com o cheiro da criança (use talco, fraldas e objetos do bebê para isso), grave o som de choro para acostumá-lo com esse som.

Quando tiver a presença de outra pessoa na casa, se o gato não estiver confortável com a situação e se esconder, não leve a visita até lá. Deixe que ele venha por vontade própria, e quando ele se aproximar, faça carinho, elogie e não o ignore. Respeite o tempo do gato. Mesmo que seja uma pessoa que frequentará a casa, deixe ele se habituar aos poucos.

Qualquer tentativa de aproximação forçada pode acabar em medo excessivo ou em arranhões e estresse. Agora, com felinos que têm possessividade com algum objeto ou lugar, o ideal é mostrar para ele que quem está entrando nesse ambiente não representa ameaça. Para isso, ofereça petisco ou uma ração úmida para que ele entenda que sempre que alguém entrar ali, ele terá uma vantagem. A presença de pessoas ou de outro pet vai ser muito mais gostosa.

Sempre converse com um veterinário e um especialista em comportamento animal, pois, em alguns casos, será necessária também a introdução de algum medicamento para ansiedade ou estresse. O uso de feromônio é muito útil.

Jamais agrida seu gatinho. Isso, com certeza, vai deixá-lo ainda mais ansioso, prejudicando muito a relação de vocês. Em vez de corrigir o comportamento, ele pode se agravar ainda mais.

Fonte: Petshop Magazine.

Dicas para deixar o cão sozinho em casa

Photo credit: philhearing / Foter / CC BY
Photo credit: philhearing / Foter / CC BY

Malu Araújo é adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Com uma vida agitada e repleta de compromissos, os donos ficam com peso na consciência de deixar o cãozinho sozinho em casa. Mas não é porque o cachorrinho ficará sozinho, que a situação precisa ser chata. Para entretê-lo, use e abuse do enriquecimento ambiental. Deixe o ambiente mais interessante para o cão realizar atividades e ofereça brinquedos que ele possa utilizar sem a presença dos donos.

Existem diversos modelos de brinquedos que substituem os potinhos de comida do cão, fazendo com que ele tenha mais trabalho para conseguir se alimentar e, consequentemente, gaste mais energia.

O mercado conta com brinquedos de tabuleiro, cujo objetivo é tirar ou arrastar uma pecinha para conseguir comer o alimento, existem algumas bolinhas ocas e com um furinho, que o cachorro vai girando e o alimento sai aos poucos, e também há opções de brinquedos feitos com material reciclável, como a garrafa pet, que todo mundo pode produzir em casa. Retire o rótulo, faça em média uns três furinhos na garrafa (o tamanho do furo deve ser suficiente para sair o que foi colocado dentro, mas não enorme para que saia tudo de uma única vez).

O ideal para ser colocado nesses brinquedos é o próprio alimento do pet. Petiscos também são indicados, mas não podem ser usados em excesso.

Outra coisa importante é não esperar para deixar o cachorro sozinho somente quando for necessário. Faça isso em algumas atividades da rotina, para que ele entenda que não tem problema ficar sozinho e que o dono vai voltar. Por exemplo, monte um desses brinquedos para ele e o deixe brincando, enquanto você estiver tomando um banho.

Um passeio na rua também ajuda o cachorro a ficar mais relaxado quando for ficar sozinho.

Fonte: Petshop Magazine.

Cães também estranham um novo lar

http://foter.com/f/photo/4066802838/5d64edb1b8/
http://foter.com/f/photo/4066802838/5d64edb1b8/

Malu Araújo é adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Mudança é complicada. Encaixotar as coisas e organizar tudo é bem difícil, inclusive para os peludos. Os cães estão acostumados com rotina, e mudanças são complicadas para a adaptação. A palavra-chave nessa mudança é paciência.

Mudou praticamente tudo o que ele conhecia, como os sons e o cheiro, então, é possível que eles estranhem na hora de dormir, que aconteça um ou outro xixizinho no local errado, que latam quando ficarem sozinhos e, sabendo que essa adaptação leva tempo, ter paciência é fundamental para dar tudo certo.

Independentemente se você morava em apartamento e agora é uma casa, ou vice-versa, trata-se de um ambiente diferente. Podemos fazer algumas coisas para que o cão não estranhe tanto, ou pelo menos, adapte-se mais fácil.

Sempre que possível, leve-o para “passear” na nova casa enquanto a mudança ainda não aconteceu. Deixe-o andar pelo ambiente, assim, não será tão novo quando vocês se mudarem. Muitas pessoas quando mudam de casa querem coisas novas, e é comum incluir os itens do cachorro nessa história. Mas, para que ele se sinta mais confortável, não troque no início sua caminha, cobertores e potinhos. Espere ele se adaptar para se desfazer dos objetos antigos. Depois você troca, com calma.

Se o cachorro está acostumado a dormir no quarto e agora ficará na parte externa da casa, você não precisa fazer isso nos primeiros dias. Deixe que ele se ambiente primeiro, para depois trabalhar com tal adaptação. Os cachorros que estão acostumados com caixa de transporte, normalmente, adaptam-se com mais facilidade, pois ela é um ponto de referência conhecido e seguro.

Assim como um filhote, será necessário ensinar o locar correto das necessidades, principalmente se a mudança for grande. Se for necessário, conte com o auxílio de um adestrador.

Procure não mudar muito as outras coisas da rotina dele, como os horários do passeio e da alimentação. Isso também fará com que ele se acostume com as mudanças com mais tranquilidade.

Fonte: Petshop Magazine.

Dicas para o cão parar de revirar o lixo

Photo credit: OtterBox / Foter / CC BY-ND
Photo credit: OtterBox / Foter / CC BY-ND

Malu Araújo é adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Normalmente, dispensamos no lixo itens ou partes dos alimentos que não estão aptos para o consumo, além de outras coisas, então, além da sujeira que fica quando seu cachorro mexe no lixo, podem conter itens impróprios para o consumo dele.

Não adianta aumentar a quantidade de ração que você oferece para seu cão ou dar outros alimentos, como frutas e legumes, acreditando que essas atitudes irão desmotivá-lo a mexer no lixo. Uma forma simples de eliminar esse comportamento é impedir o acesso a ele, colocando-o em algum lugar fora da casa, que seja possível fechar a porta ou em alguma parte mais alta. Também é possível utilizar um cesto de lixo com tampa, de algum material não muito leve, dificultando que o cachorro consiga derrubá-lo.

Outra maneira de desmotivá-lo a mexer no lixo é preparar o cesto com algo cheiroso e que não tenha problema caso ele consiga pegar, e ficar de olho no pet à distância. Caso ele vá mexer no lixo, balance uma latinha com moedas dentro, e esse barulho causará um desconforto, diminuindo o interesse em fuçar no lixo. Faça esse ruído com a latinha à distância, se for possível, até em outro cômodo, para que o cachorro não interprete que só não pode mexer no lixo na sua frente, mas sim a qualquer momento.

É importante lembrar que o cachorro também pode mexer no lixo por motivo de tédio, então, proporcionar enriquecimento ambiental com bolinhas ou garrafa pet que dispensam ração é uma forma de mantê-lo entretido e desviar a atenção do cesto.

Fonte: Petshop Magazine.

Dicas para evitar buracos no jardim

Photo credit: rycheme / Foter / CC BY-ND
Photo credit: rycheme / Foter / CC BY-ND

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Qualquer pedacinho de grama ou terra em casa, ou até mesmo um jardim em um apartamento, pode se tornar um possível alvo dos cães que amam cavar! Filhotes e adultos têm esse hábito, e a primeira coisa que os donos precisam entender é que esse é um comportamento natural do pet. Não é uma reclamação ou vingança revirar terra. Os cães também cavam para brincar, esconder seus “tesouros”, como ossinhos e brinquedos, e para gastar energia.

Para diminuir esse comportamento, os donos devem desviar a atenção do cachorro para outras atividades, realizar passeios mais longos, caminhadas no parque, oferecer brinquedos interativos com os quais ele vai brincar e gastar energia, entre outras iniciativas que o distraiam. Essas são as principais ferramentas para mudar esse comportamento.

É recomendado também não deixar o pet sozinho na área que tenha essa parte do jardim que ele não deve mexer. Mas, caso não seja possível, colocar spray amargo é uma das alternativas para diminuir a frequência da destruição. Outra técnica esquisita, mas eficaz, é enterrar as fezes do cão nos buracos que ele fez – isso não vai deixar odor ou oferecer prejuízo para as plantas, mas o cão se sente desestimulado a mexer ali novamente. Cercar o local sempre que possível também é uma dica.

Se houver no jardim alguma parte em que seja permitido ao cão cavar, deixe esse espaço livre dos itens que o repelem e elogie, brinque com ele sempre que ele estiver no local. Supervisione no início, para que no meio da brincadeira, empolgado, o cachorro não desvie para a parte proibida.

Quando o dono planta e mexe muito no jardim, muitos cães cavam por imitação e porque naquele espaço tem o cheiro dos donos. Portanto, se essa é uma rotina na casa, procure cuidar das plantas quando seu cachorro estiver entretido com outra atividade.

Fonte: Mercearia do animal.

Como distrair os pets

Photo credit: vwynx / Foter / CC BY-ND
Photo credit: vwynx / Foter / CC BY-ND

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Temos nosso tempo cada vez mais restrito. Saímos cedo e voltamos tarde para casa, e os pets ficam, na maior parte do tempo, sozinhos.

Muitos destroem móveis e objetos na procura de uma atividade e, em alguns casos, por conta dessa bagunça, ficam presos para evitar a destruição.

Mas, antes de dizer que o seu amigo é um bagunceiro, ou que ele faz isso como um protesto por você ter saído, coloque-se por um instante no lugar dele. É como deixar a nossa vida com pouco contato social, sem internet, telefone, TV, livros, trabalho ou qualquer coisa que nos distraia. Chato, né?

Então, é assim que muitos animais se sentem e, por conta disso, acabam criando as próprias brincadeiras, que podem terminar em destruir um sofá, rasgar as revistas, roubar roupas do cesto, entre outras traquinagens.

É possível proporcionar exercícios e entretenimento para eles, mesmo quando estão sozinhos. Uma caminhada, por exemplo, é muito importante. O passeio não é só uma atividade física para os pets. Além de gastar energia andando, o fato de cheirar tudo, ouvir sons e pisar em diferentes texturas, encontrar pessoas e outros cães faz com que eles se estimulem de diversas formas.

Para quem tem pouco tempo e não consegue caminhar, uma opção seria contar com um passeador, mas não deixe de proporcionar essa atividade aos cães. Alguns gatos também gostam de passear, mas sempre com segurança. Vale lembrar que, independentemente de qual pet você tenha, leve-o para passear sempre na guia.

Enriquecimento ambiental é mais uma forma de oferecer atividades para eles quando você não está em casa. Nos pet shops existem diversas opções de brinquedos que dispensam comida. Substituir o pote de ração por brinquedos inteligentes, além de ser muito mais divertido, entreter e gastar energia deles, também é um estímulo mental que contribui para a inteligência deles. Esses brinquedos também podem ser feitos com garrafas pet e caixas de papelão. É só colocar a ração dentro e fazer pequenos furinhos (do tamanho do grão da ração), para que caia aos poucos e ele brinque de caçar os grãos pela casa.

Para os gatos, fitas e brinquedos com penas podem ser pendurados em uma maçaneta, para que balancem, despertando o interesse do bichano.

Treinar comandos também é mais uma forma de proporcionar atividades aos nossos mascotes.

Fonte:  PetShop Magazine.

Ensinando pegar a bolinha

gato-bolinha
Photo credit: phphoto2010 / Foter / CC BY-ND

Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

Eis uma brincadeira muito divertida para ensinar aos bichanos: Ensinando pegar a bolinha! Parece algo impensável, até porque, no imaginário popular, somente cães seriam capazes de tamanha proeza.

Antes de mais nada, vale mencionar que muitos gatos já são naturalmente predispostos a buscar bolinhas, sem necessidade de qualquer treinamento. Esse comportamento está relacionado ao instinto caçador dos felinos, já que uma bolinha rolando ou “voando” é muito semelhante a qualquer presa que poderia ser caçada. A maioria dos que convivem com gatos já amassou uma folha de papel e jogou para o pequeno buscar: eles costumam adorar e se empolgar bastante com essa interação!

Mas é possível avançar ainda mais na diversão, treinando o gato para que, quando ele visualizar a bolinha sendo lançada, busque-a e a traga de volta! Mesmo gatos que não se interessam muito podem aprender. Basta seguir as dicas a seguir.

Para começar, a bolinha deve ser muito interessante, para que o gato fique motivado a “caçá-la”, toda vez que for jogada. Para tanto, basta colocar um petisco que o gato goste bastante em uma folha de papel embrulhada como bolinha, e jogar para ele. Se no início ele não se interessar tanto, deve-se deixar o petisco mais visível, fácil de ser comido. Vale testar se o gato se motiva mais com ela sendo jogada para o alto ou rente ao chão: gatos podem ser melhores caçadores de “coisas que voam” ou “rastejam”!

E, assim, começar a jogar a bolinha recheada várias vezes, para que o bichano sempre queira persegui-la e pegá-la com a boca, para comer o petisco que estará lá dentro. Assim que ele já estiver bem acostumado e interessado na brincadeira, a bolinha não precisará ser mais recheada, podendo ser somente jogada. Quando o gato estiver com ela na boca, deve-se rapidamente oferecer o petisco gostoso. Cuidado nessa fase, pois ele pode se desinteressar pela bolinha e querer somente o petisco. Para evitar que isso aconteça, o ideal é que ele fique escondido e só seja oferecido quando a bolinha estiver na boca do gato.

O próximo passo é somente recompensar quando o gato soltar a bolinha espontaneamente – provavelmente, já à espera da recompensa que foi usada tantas vezes nos treinos anteriores. Então, temos o comportamento completo: joga-se a bolinha, o gato busca e a traz correndo para o tutor, solta aos pés desse e recebe a recompensa! Pronto, mais um truque para divertir a todos!

Vale a pena investir algum tempo para ensinar o gato a buscar a bola, pois é uma forma divertida de incentivá-lo a exercitar seus instintos naturais de caçador, além de ser uma excelente atividade física e mental, que estreita o laço com o tutor. Tudo visando garantir o bem-estar do bichano!

Fonte: Tudo Gato.

Problemas durante o passeio

Photo credit: akk_rus / Modern Furniture / CC BY
Photo credit: akk_rus / Modern Furniture / CC BY

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão.

O passeio é uma hora que o pet passa mais tempo com o dono, encontra outros animais na rua, sente o cheiro de muitas coisas diferentes e sons diferentes. Difícil o cachorro que não goste de um bom passeio. Mas, para todos curtirem esse momento tão bacana do dia, alguns cuidados são necessários.

Leve seu peludo para passear sempre de coleira e guia. Cachorro solto não é sinônimo de liberdade e sim de risco. Os cães podem se interessar por qualquer estímulo e ir atrás (seguir um passarinho, outro cão, algum conhecido), podem comer alguma coisa do chão, se aproximar de algum cão reativo correndo o risco de sair uma briga, enfim, os riscos não valem a pena. Existem parques com áreas para os cães ficarem soltos com segurança. A coleira deve sempre conter a plaquinha de identificação com o telefone de contato.

Uma reclamação constante dos tutores é que os cães puxam muito, mas esse comportamento pode ser corrigido com aulas de adestramento. Também existem algumas coleiras que podem ajudar a melhorar essa postura.

Outro comportamento que pode se tornar um problema são os cães reativos com outros cães ou pessoas, e isso não deve se tornar uma desculpa para sair menos ou deixar de sair com seu cachorro. Cães que latem ou são agressivos durante o passeio devem passar por um treinamento com reforço positivo, para que passem a ver os cães, pessoas ou qualquer outra coisa que o incomoda como algo agradável. Se esse é o seu caso, conte com o auxílio de um profissional especialista em comportamento.

Vale lembrar que o passeio deve ser feito no horário mais fresco do dia, pois o chão muito quente pode causar ferimento na pata do seu amigo e, principalmente, em raças de focinho curto. O horário de sol mais intenso pode causar problemas respiratórios.

Fonte: Mercearia do Animal.

Apresentando um cão ao gato: cuidados e dicas

Photo credit: West Zest / Foter / CC BY-SA
Photo credit: West Zest / Foter / CC BY-SA

Por Malu Araújo, adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão.

Em muitas casas, a convivência entre um cão e um gatinho é perfeitamente possível. Se você já tem um dos dois em casa e, agora, adotou o outro, alguns cuidados são necessários para manter um bom convívio entre eles.

Para apresentar um cachorro a um gato, coloque o cão na guia para evitar que ele pule ou faça algum movimento muito brusco, e com isso assuste o gato, que costuma reagir se sentir ameaçado. Mantenha uma distância no começo, para que ambos se sintam confortáveis e, se precisar, utilize a caixa de transporte para o gato – muitos se sentem mais seguros na caixa e isso também evita que ele saia correndo.

Recompense-os com muitos elogios, carinho e petisco, para que eles interpretem a presença do outro como algo muito agradável. O gato deve ter alguns locais à disposição nos quais o cachorro não consiga frequentar, como prateleiras, esconderijos e alguns limites de porta. Isso o deixará mais tranquilo para circular e se aproximar do cachorro só quando quiser.

Cães e gatos são diferentes: de uma forma geral, os cães têm mais energia do que os gatos e querem sempre brincar, o que pode incomodar o gatinho, que deve poder se afastar e ficar tranquilo caso não queira interagir. O ideal é que o início da convivência entre eles, quando ambos estiverem tranquilos, seja sempre supervisionado. Aos poucos, deixe-os passar cada vez mais tempo sozinhos. Aumente esse período gradativamente.

Fonte: Mercearia do animal.