A hora do banho do cachorro pode se tornar um grande pesadelo para muitos donos de pets. Alguns tutores relatam muitos problemas no momento do animal tomar banho. Dizem que seus bichinhos ficam muito agitados ou, até mesmo, assustados com a ideia de ter que entrar em uma bacia com água ou receber uma chuvarada. Na hora de usar o secador, então, parece que tudo piora ainda mais.
Geralmente, isso acontece porque o pet fez uma associação ruim com o banho ou com os elementos que fazem parte desse momento, como o shampoo, barulho do secador, escova, entre outros objetos.
Por isso, para reverter esse quadro, é preciso agir com calma, para não causar ainda mais traumas no animal. O indicado é aplicar um treino denominado dessensibilização, para mostrar a ele que a causa da aflição é inofensiva. O treino deve ser aplicado com reforço positivo, que é uma técnica que utiliza recompensas que deixam o bichinho motivado a relacionar o ato “ruim” com coisas boas.
Como é o treino?
Se o medo for do secador, você pode pegar um pedaço de petisco, ligar o aparelho longe dele e, enquanto ele estiver tranquilo, deixá-lo mordiscar o alimento. Quando ele comer todo o petisco, o aparelho deve ser desligado. Se mesmo longe o secador ligado provocar medo, o treino deve começar com o objeto desligado. De maneira gradativamente, o aparelho pode ser aproximado do animal até o momento em que ele não sinta mais medo.
Porém, se em algum momento ele se mostrar desconfortável, será preciso retroceder o treinamento para uma fase anterior, na qual ele não demonstra sinais de desconforto. Um indício de que o treino não está dando certo é se ele não aceitar o petisco, por isso, preste atenção no comportamento do animal.
Esse mesmo treino pode ser feito com outros objetos, como a escova e a toalha. Se mesmo com essas dicas nada mudar na hora de tomar banho, será preciso consultar um especialista em comportamento animal.
Fonte: texto adaptado de artigo do Alexandre Rossi – Canal do Pet (IG)
Os cães têm necessidade de interação e isso acontece devido à natureza social do animal. Cães recém-chegados aos lares e os mais velhos podem aprender que conseguem chamar atenção colocando em prática alguns comportamentos, e pular é um dos preferidos deles.
Quem nunca se deparou com uma cena dessa: ao visitar uma residência que possui um cão e entrar no ambiente dele, o pet faz uma recepção toda calorosa, com pulos. Na maioria das vezes, o que o proprietário faz é chamar atenção do animal, tocá-lo ou tirá-lo do local, para evitar constrangimento. Dependendo do cão, toda essa interação com o dono servirá como um reforço para o comportamento de pular e não como uma correção.
Outra situação bastante comum, que faz com que os proprietários reforcem o comportamento de pular, é quando eles estão saindo para o trabalho e o cão vem interagir. Para evitar as marcas das patas na camisa, por exemplo, geralmente o dono toca o animal, para que ele não atinja sua roupa. O simples fato de tocá-los já pode ser uma forma de recompensa.
Como mudar?
Esse comportamento é muito fácil de ser corrigido, desde que os proprietários saibam agir de forma correta. Desde a chega do animal na casa, deve-se ignorar o comportamento de pular. O ideal é não interagir com ele nessa situação. Isso fará com que o cão fracasse em chamar a atenção com o pulo.
Por outro lado, quando ele não pular, ele deve ser recompensado, dando atenção. Outra forma de controlar é solicitando um comando como, por exemplo, sentar. Assim que o cão fizer o comando, o tutor pode recompensá-lo.
Para que o treino tenha sucesso, devemos ser coerentes e sempre apresentar o mesmo comportamento com o animal. Se alguém na casa deseja que o pet pule, podemos ensinar a ele o comando “colo”, para que não confundi-lo. Peça a colaboração de todos para facilitar a aprendizagem. Procure recompensar a recusa de pular, e não recompense quando conseguir apenas tirá-lo de cima.
Pequenas atitudes podem corrigir esse problema! Mas, caso não tenha sucesso, conte com a ajuda de profissionais especializados! O adestramento pode auxiliá-los nessa caminhada, contribuindo para que vocês tenham sucesso nos treinos!
O zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, esteve no programa É de Casa, da Rede Globo, no dia 4 de março, e falou de mitos sobre os animais que, na maioria das vezes, são criados pela população e vão passando de “boca em boca”.
Um mito bastante comum é sobre os gatos. Quem nunca ouviu dizer que os bichanos são animais traiçoeiros? “Eles são, na verdade, caçadores natos, que caçam por emboscada. Muitas vezes, ‘treinam’ a estratégia de caça nas pessoas (especialmente nas pernas daqueles que estão passando), podendo se esconder e, de repente, dar um bote. A interpretação humana desse comportamento dá a eles a fama de traiçoeiros, mas esse comportamento é natural”, explica Alexandre Rossi.
Veja outros mitos dos animais de estimação:
1) Cães enxergam somente preto e branco.
Mito => Eles são daltônicos, o que faz com que eles não enxerguem todas as cores como nós, humanos. Tons como verde, amarelo e laranja podem ficar mais opacos para eles, puxando para o marrom.
2) Cada ano humano equivale a exatamente sete anos do animal.
Mito => Essa contagem não é exata. Na verdade, quando os cães são filhotes, o desenvolvimento deles é muito mais rápido do que o de uma criança. Então, o equivalente em anos pode ser até bem mais que sete. Depois de completa a fase de crescimento, eles estabilizam. Mas, de qualquer forma, o envelhecimento do corpo dos cachorros é mais rápido do que o do ser humano.
3) Algumas raças de cães precisam ter o rabo cortado e outras não.
Mito => Nenhuma raça de cachorro precisa ter o rabo cortado. A cirurgia para a remoção é totalmente estética e, desde 2013, é proibida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
Saber destes mitos sobre os animais de estimação facilita muito a convivência e pode ajudar na hora de trazer um novo amigo para a casa ou até melhorar a relação de quem já tem um peludo companheiro.
Já pensou em adotar um melhor amigo? Ou já tem algum adotado? Essa é uma das melhores escolhas que você pode fazer se for uma pessoa apaixonada por pets! A Thais Rocha, cliente da Cão Cidadão, tem cinco cães: alguns adotados e outros resgatados. A história dela é uma verdadeira lição de vida.
Em setembro de 2013, ela e o marido adotaram o Rodolfo, com a ajuda da cunhada dela. Seis meses depois, resolveram dar um irmãozinho para ele. “A gente trabalhava e ele ficava o dia inteiro sozinho. Achamos melhor deixá-lo com uma companhia”, contou Thais. Então, adotaram o Romeu. Mas ela conta que no início seu esposo queria uma fêmea, mas ela tinha um certo preconceito com “meninas”, por achar que davam mais trabalho.
Um mês depois, Thais lembra que eles voltaram à feira, e a fêmea, irmã de Romeu, ainda estava lá para adoção, depois de ser devolvida duas vezes por chorar demais. “Meu marido estava decidido e disse que naquele sábado ela não ficaria sem família. Que se ninguém a quisesse ela seria nossa! Mas eis que apareceu uma moça querendo levá-la. Ufa (eu pensei)! Três cachorros é loucura!”, brinca. No dia seguinte, ligaram do abrigo dizendo que a fêmea tinha sido devolvida pela terceira vez, então, eles a adotaram e deram a ela o nome de Rosinha.
Em menos de um ano, o casal estava com três cachorros em um apartamento. Então, decidiram mudar para uma casa para que conseguissem se acomodar melhor.
Em novembro de 2014 receberam a notícia de que um cachorro foi abandonado na frente do abrigo e junto com ele tinha um bilhete de um menino de 10 anos. “Lá estava escrito que ele gostava muito do cachorrinho, mas que precisava deixá-lo lá porque não podia cuidar. Disse ainda que esse cachorrinho foi parar na comunidade onde morava, pois a família dele havia vindo para o Rio de Janeiro após a casa deles, na região serrana do Rio, ter desmoronado por causa de fortes chuvas. Como a família que os acolheu não aceitou o cachorrinho, ele ficou vagando pelas ruas. Com isso, era maltratado (como consequência de uma pedrada no olho, ele estava com um tumor). Assim, o abrigo pediu ajuda com lar temporário para o tratamento de quimioterapia e nós demos.”, conta Thais.
Ela acrescenta ainda que ficou preocupada pois era um cachorro adulto e muito sofrido, além de ter chegado muito arisco. Mas, com o tempo e muito carinho e paciência, ele se revelou bastante dócil. “O tratamento durou quatro meses e, depois desse período, não o devolvemos e oficializamos a adoção. Assim, em março de 2015, estávamos com quatro cachorros. Mantivemos o nome dele que estava no bilhete do menininho. Era Tapioca, pois ele se escondia embaixo de uma barraca de tapioca da comunidade.”
A última adoção foi feita em uma viagem de férias, em 2015, em que Thais e o marido foram para um hotel e encontraram uma cachorrinha que estava perto do quarto deles. O filhote estava com sarna e, então, decidiram levá-la a um veterinário que ficava próximo. Deixaram ela sob cuidados médicos até o fim da estadia, para que pudesse se recuperar. “Trouxemos a pequena Channel para o Rio de Janeiro no intuito de colocá-la para adoção. O tratamento da sarna demorou e nós nos apegamos. Já estávamos oficialmente com cinco cachorros em casa, em outubro de 2015”, recorda Thais.
Com todos esses cachorros, o casal optou por adestrá-los. Foi então que conheceram a Cão Cidadão e contrataram a Ariane, franqueada do Rio de Janeiro, para ajudá-los nessa missão.
“Como acreditamos que cachorros são parte da família, é muito importante que eles sejam educados, afinal, eles têm acesso livre à casa, não ficam só no quintal”, finalizou.
Adotar com responsabilidade
Ter um animal é muito bom, mas é necessário que você tenha consciência de que eles precisam de cuidados e atenção. Escolher o pet que mais se adepta a sua família, por exemplo, também é fundamental.
A guarda responsável é essencial para o bem-estar da família e do novo integrante. Por isso, leve em consideração os pontos abaixo:
1. Um animal precisa de carinho, amor e atenção.
2. Disponibilize um tempo do seu dia para se dedicar ao seu pet.
3. Leve-o passear.
4. Visite o médico veterinário mesmo quando o animal estiver saudável.
5. Saiba que um bichinho dá gastos, mas em troca traz muita alegria.
6. Cuide do seu animal. Ele é sua responsabilidade.
Agora, boa sorte com a adoção do pet!
Por Karina Pongrácz, adestradora da equipe Cão Cidadão.
Acredite ou não, os cães não reviram o lixo por falta de comida ou por necessidade. O que acontece é que eles têm o olfato muito mais aguçado do que o dos humanos, o que faz com que eles se interessem pelos alimentos dispensados na lixeira.
Revirar o lixo é uma prática que pode ser muito prejudicial para os nossos animais, pois pode causar sérios riscos à saúde, já que dispensamos itens ou partes dos alimentos que não estão aptos para o consumo. O animal, então, entra em contato com bactérias ou objetos que podem machucá-lo e causar doenças.
Além disso, existem alimentos que podem ser tóxicos como embalagem de bombom, lixo de banheiro, latas e até restos de ossos de frango, que podem lesionar a garganta deles. Pedacinhos de plástico e outros lixos pequenos podem fazer com que o pet sofra sufocamento ou perfuração de algum órgão.
Esse comportamento se torna um grande problema para a família, uma vez que, além de causar bagunça e mau cheiro na residência, pode posteriormente desencadear doenças e infecções no organismo do animal.
Para que isso não ocorra, o ideal é arrumar uma tampa para o cesto de lixo que seja bem reforçada ou colocá-lo em locais de difícil acesso, ou até mesmo escondido. Agora, se mesmo com essas dicas o cachorro ainda conseguir abrir o cesto, você pode amarrar na tampa uma latinha com algumas moedas. Assim, quando o cachorro levantá-la, a lata cairá fazendo um barulho. O “susto” que o barulho causará no animal, fará com que ele não mexa mais no cesto, com medo da “bronca” que poderá levar.
É importante lembrar que o cachorro também pode mexer no lixo por motivo de tédio ou estresse. Proporcionar enriquecimento ambiental com brinquedos interativos, bolinhas que dispensam ração e atividades que o incentivem a usar seus instintos é uma ótima saída para mantê-lo entretido e desviar a atenção do cesto de lixo.
Por Maria Fernanda Modaneze, franqueada da Cão Cidadão
Muitos já sabem que não há nada melhor para o pet do que passar alguns dias da semana na creche para se exercitar. Além disso, por comodidade, também é possível deixá-lo em um hotelzinho quando você precisar viajar, afinal, nem sempre podemos levá-los conosco. Mas como garantir que seu amigo ficará bem nesses lugares?
A primeira providência é se certificar de que as vacinas e vermifugação estão em dia, pois o pet pode passar por um grande estresse, fazendo com que seu sistema imunológico caia e, consequentemente, ele fique mais suscetível a contrair alguma doença.
Isso feito, é importante conhecer o local. Vá com antecedência, procure saber da rotina deles, das atividades realizadas, como os animais se comportam, se as pessoas estão preparadas para agir em caso de emergência e se há veterinário disponível no local, se necessário. Cuidados com limpeza e alimentação também são importantíssimos, uma vez que alterar a rotina do seu animal pode causar problemas gástricos e intestinais (leve a comida que ele já está acostumado).
Tendo escolhido o local, leve seu amiguinho algumas vezes com você e veja como ele se comporta. Se ele for antissocial, é necessário fazer um treino de sociabilização primeiro, evitando acidentes graves ou que seu pet fique separado e isolado por todo o período. A ideia é sempre que ele se sinta à vontade e se divirta muito!
Se possível, tente deixá-lo por períodos curtos e vá aumentando o tempo dos testes aos poucos, sempre deixando com ele brinquedos e alguma roupa com seu cheiro, assim, ele se adaptará melhor e, com certeza, vai curtir cada vez mais!
No último programa É de Casa, da Rede Globo, no sábado (18), o zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, falou sobre o medo que algumas pessoas têm em relação aos cães e deu algumas dicas de treinamento para solucionar esse problema.
Esse medo existe não só em crianças, mas também em jovens e adultos. O trauma pode vir de algum cuidado extremo dos pais, ou de alguma situação desconfortável que a pessoa já viveu com algum cachorro. Mas não é difícil superar isso. Nada que um treinamento ou uma orientação não ajude a resolver o problema ou minimizá-lo.
O que fazer?
As orientações são as mesmas para qualquer faixa etária, e é preciso segui-las com frequência para que esse medo dos cães possa ser controlado do modo mais rápido e simples possível.
1. Mantenha-se parado quando algum cão vem em sua direção, nunca corra ou grite, pois isso incentiva o insistindo predatório do animal.
2. Pergunte sempre para o tutor se pode mexer no cachorro e se ele é calmo, antes de colocar a mão nele.
3. Nunca importune o animal quando ele estiver comendo, dormindo, dentro da casinha, quando estiver distraído com algum brinquedo ou quando for uma mãe com os filhotes.
Lembrando que quando se tratar de uma criança, é preciso que você ensine ela de forma prazerosa. No geral, usar técnicas lúdicas ajuda bastante. Por exemplo, quando o cachorro estiver indo de encontro ao pequeno, peça que ele brinque com você (e com o cão em questão) de estátua. Assim, o treinamento se tornará uma grande brincadeira e será mais fácil da criança superar esse receio.
Com carinho e os cuidados necessários, todos que têm medo de cães podem aprender a ter uma convivência harmoniosa com esses animais que, de fato, são os melhores amigos do homem!
Os motivos que levam um cão a escapar ou a fugir podem ser diversos. Uma brechinha no portão ou um pequeno descuido na hora de entrar ou de sair com o carro, por exemplo, pode ser a oportunidade perfeita para o bichinho sair correndo!
Além de ser um momento triste e estressante para o dono e para a família, a fuga do cachorro representa um grande risco para a vida dele. As chances de acidentes e de atropelamentos existem, ainda mais com tantos atrativos ao redor.
Estabeleça limites
O adestramento é uma ferramenta importantíssima para o bom relacionamento entre o pet e o seu dono. Além de facilitar a comunicação, fará com que o cão saiba o que pode ou não fazer.
Quando o pet obedece aos comandos do dono, é muito mais fácil impedir que ele corra em direção a um portão aberto ou saia sozinho na rua.
Ensinar o animal a não sair sem a sua autorização é importante. No início pode parecer algo difícil, mas não é impossível! Praticando os treinamentos abaixo todos os dias, o pet aprende rápido e, assim, evita problemas maiores!
Dicas
1. Comece o aprendizado usando a guia. Aproxime-se do portão, brinque com o cão e vá para a rua. Ele naturalmente te seguirá, então, com a guia, impeça-o de sair e diga “não”.
2. Repita esse exercício algumas vezes, até que o cão tenha compreendido o que se espera dele e se recuse a ir para a rua. Quando isso acontecer, não se esqueça de elogiá-lo e de recompensá-lo com algo que ele goste bastante, como petiscos, carinho ou alguma brincadeira. É importante não permitir que o cão saia para a rua, para só depois corrigi-lo. Você não pode repreender o pet por obedecê-lo.
3. Jogue um brinquedo que ele goste na calçada e aguarde pela reação. Mantenha-o preso à guia! Caso ele tente buscar, impeça a tentativa.
4. Repita o exercício várias vezes e o recompense sempre que ele se mantiver firme e não sair sem a sua permissão.
Plaquinha de identificação
A identificação dos pets é muito importante. Uma plaquinha na coleira, com o nome do dono e um telefone de contato, pode ajudar, e muito, caso alguém o encontre.
Mesmo com todas as precauções, infelizmente, muitos cães acabam se perdendo. Caso tenha alguma informação sobre os cachorrinhos abaixo, entre em contato com o site Cachorro Perdido, parceiro da Cão Cidadão.
A convivência entre os pets e as crianças levanta diversos questionamentos, como, por exemplo, se a interação é realmente segura, se faz bem para os pequenos, se é higiênico e não prejudica a saúde etc. Hoje, após muitas pesquisas, foi comprovado que a convivência entre eles é muito benéfica para o desenvolvimento infantil.
Além de ser divertido para as crianças, é um estímulo mental e físico, que as motivam a serem mais ativas, confiantes, sociáveis e criativas. Apesar de tantos benefícios, as interações entre os bichinhos e os pequenos podem terminar em acidentes.
Com limites e supervisão, a amizade entre os dois pode ser muito tranquila. Confira as dicas abaixo.
1. Se ainda não tem um bichinho, procure escolher um cão mais dócil e brincalhão, que tenha energia e se dê melhor com as crianças.
2. Se você já tem um pet em casa, faça a apresentação com cuidado e logo quando o bebê nascer, se possível. Assim, você evita o ciúme e ele entende que aquele é mais um membro da família.
3. Ensine a criança o que pode ou não fazer quando estiver perto do amigo peludo. Explique que não se deve incomodá-lo enquanto ele estiver comendo, dormindo ou cuidando dos seus filhotes. Assim, o animal não se sentirá ameaçado.
4. É importante ensinar, também, que a criança não pode bater no animal, puxar os pelos, passar a mão na cabeça ou no rabo. Muitas vezes, durante a brincadeira, os pequenos acabam por fazer isso, o que machuca o cãozinho e o faz ter uma reação agressiva, colocando a vida da criança em risco.
5. Correr, gritar e seguir o animal pela casa não é indicado. Isso fará com que o cachorro se sinta ameaçado, causando agressividade predatória.
6. Se o cão está isolado, ensine aos pequenos que eles não devem tentar interagir com o animal. Os cães também precisam de um momento só deles e não gostam de ser incomodados.
7. Durante os passeios na rua, explique à criança que ela não deve ir até o cachorro, mas sim esperar que ele venha até ela. Antes de qualquer tipo de contato, pergunte ao dono se o cão é dócil e se é possível brincar ou passar a mão.
Todas as interações entre as crianças e os cães devem ser supervisionadas. Depois de ensinar tudo certinho, é só supervisionar e deixar que os dois desenvolvam uma amizade que será para a vida inteira! Boa sorte.
Infelizmente, muitos cães são vítimas de atropelamentos pelo país. Em alguns casos, basta uma frestinha no portão para eles correrem para a rua e um acidente acontecer.
Para o cão, a calçada geralmente é bastante atrativa. Afinal, lá ele encontra cheiros diferentes e há muito que se explorar. Então, é natural que ele tenha essa atração, mas ele precisa saber que não pode sair sem autorização, muito menos atravessar a rua.
O que muitos donos podem não saber é que ensinar o pet a não sair de casa quando o portão estiver aberto ou a não atravessar a rua não é tão complexo quanto parece.
Treino
Você pode começar o aprendizado usando a guia. Aproxime-se da calçada, brinque com o cão e vá para a rua. Ele naturalmente o seguirá e aí, com o auxílio da guia, impeça-o de pisar na rua e diga “Não!”, em um tom sério. É crucial que você não permita que ele pise na rua. Assim que ele tentar, impeça-o imediatamente.
Esse exercício deve ser repetido algumas vezes, até que o cão se recuse a ir para a rua. Assim que isso acontecer, elogie-o e dê um petisco como recompensa.
Mas, atenção: é importante que você não chame o cachorro para a rua, para então corrigi-lo. Você não pode repreender o cão por obedecê-lo, por isso, apenas o induza a ir para onde você quer. Não o chame.
Assim que o seu pet entender que não deve sair, jogue um brinquedo que ele goste muito na rua e aguarde. Claro, mantenha o controle do pet na guia, para evitar acidentes.
Caso ele tente buscá-lo, frustre o cão com a guia. Com a repetição, ele perceberá que não deve ir buscar o brinquedinho, e você deve recompensá-lo e elogiá-lo por ter feito o que você pediu.
Esse mesmo treinamento pode ser feito para mostrar ao animalzinho que ele não pode sair quando o portão estiver aberto.
Dica
– Faça o exercício em locais diferentes, para que o pet compreenda perfeitamente o que você espera dele.
– É importante que todo o dono ensine isso ao seu pet, pois pode evitar muitos perigos, entre eles, atropelamentos e fugas.
– Durante as aulas, controle o pet pela guia, para evitar acidentes. Caso precise, solicite o acompanhamento de um profissional especializado.
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