Esclarecendo alguns pontos sobre a febre amarela

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Por Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal.

As notícias sobre um surto de febre amarela no país, especialmente em algumas regiões, trouxe, além da preocupação com essa doença que pode matar, mais um dado triste: algumas pessoas passaram a matar macacos por medo de contágio, achando que isso ajudaria a combater a febre amarela. Mas não existe razão alguma para se acreditar que macacos possam oferecer riscos à população.

Como assim?

Na verdade, os macacos, assim como os seres humanos, são vítimas da doença, que também pode matá-los, e não efetivos causadores, como muitos podem erroneamente pensar. Não há como vacinar os macacos que vivem em áreas de mata, contrariamente ao que ocorre com os humanos, que podem se vacinar.

Na verdade, no ciclo silvestre da febre amarela, os macacos são os principais hospedeiros do vírus, mas os vetores, ou seja, aqueles que carregam o vírus e o transmite, são os mosquitos com hábitos estritamente silvestres, que vivem nas matas.

Durante essa fase do ciclo, o ser humano pode se tornar um hospedeiro acidental, quando ele entra em áreas de mata e é picado pelo mosquito que carrega o vírus.

Já no ciclo urbano, ou seja, quando a febre amarela passa a acometer as pessoas, o homem é o único hospedeiro. Ou seja, uma pessoa contaminada é picada pelo mosquito Aedes aegypti (sim, ele mesmo!), que pode picar outras pessoas e assim a contaminação pode ganhar proporções enormes.

Mosquito: o verdadeiro transmissor

O principal reservatório é, portanto, o mosquito. O macaco se tornou apenas um hospedeiro na mata, assim como o ser humano nas cidades.

Devemos pensar em todas as espécies de macacos como guardiões, ou seja, encontrar esses animais mortos ao redor de áreas de mata pode indicar a presença do vírus na região, o que vai gerar a necessidade de campanha de vacinação das pessoas, antes que ocorram casos humanos da doença.

Portanto, a preservação dos macacos é essencial para a prevenção da febre amarela. É preciso informar a Secretaria de Saúde do seu município sempre que encontrar esses animais mortos, para que a causa dos óbitos seja investigada.

Então, pessoal, macacos não devem ser mortos por conta da febre amarela! Pelo contrário, afinal, existe vacina gratuita que imuniza todos que a tomam! Não há qualquer razão para matar os macacos! Denunciem caso souberem ou presenciarem a morte ou tentativa de morte de macacos, pois se trata, inclusive, de crime ambiental.

Fonte: Canal do Pet – iG 

Importância da massagem no pet!

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Por Nathalia Camillo, adestradora e franqueada da Cão Cidadão.

Fazer massagem no pet pode ser considerado algo sem importância, porém, como os animais não podem falar, esse simples gesto pode nos ajudar a descobrir doenças, dores ou parasitas antes que se tornem problemas mais graves.

É importante que o ambiente esteja calmo e o pet esteja relaxado e acostumado a ser tocado, para dar início às massagens. Caso ele não esteja acostumado a ser tocado, ou não permita o toque em determinadas regiões do corpo, pode-se iniciar a atividade pelos locais que ele permite e ir aumentando a área aos poucos e com muito reforço positivo.

Se o seu pet ficar confortável com o toque, apalpe cada pedacinho dele como a cabeça, orelhas, patas e rabinho. Aproveite e perceba se há alguma coisa fora do comum na pele, dentro dos ouvidos, perto dos olhos ou entre os dedos.
Se o animal se sentir desconfortável em alguma área que ele nunca reclamou antes, pode ser interessante consultar o veterinário. Caso seu pet permita, olhe também dentro da boca e perceba como estão seus dentes.

Além de poder detectar alguma anormalidade com antecedência, agindo assim você também acostumará ele aos toques que vão acontecer durante uma consulta no veterinário, deixando-o mais calmo na ocasião.

Qualquer animal pode se beneficiar com a massagem: os mais velhos podem relaxar músculos cansados e ajuda a manter o tônus muscular e os mais jovens podem se acalmar com o momento relaxante.

Com os gatinhos é preciso prestar atenção e notar quanto tempo eles relaxam com a massagem e, se for necessário, dividi-la em sessões mais curtas para podemos percorrer todo o corpo do animal.

O importante é nunca forçar o amigo a ficar parado ou deitado. Podemos fazer uma ótima massagem com eles em pé também. O ideal é que todos terminem a sessão relaxados e satisfeitos.

Fonte: O Vale

Convivência entre cães agressivos e crianças

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Por Camila Mello, adestradora e franqueada da Cão Cidadão.

“Olá! Tenho um cachorro da raça Poodle. Ele é um pouco agressivo e já atacou e mordeu a minha mãe, minha irmã, eu, a minha tia e primas.

Ele é bastante ciumento e ataca a pessoa de repente, principalmente quando são desconhecidas e chegam em casa. Ele late muito e logo quer atacar a pessoa. Temos que prendê-lo. Ele também não gosta muito de crianças, pelo fato de não ter convivido com elas (acredito eu).

Eu estou grávida e logo terei o bebê, e tenho muito medo de como será a reação dele com a criança. O que devo fazer?”

Oi, Andreyssa. Tudo bem?

Seu relato não foge muito do usual, quando tratamos de comportamento animal. Os pets são parte da nossa família e por isso os tratamos como filhos.

Sendo parte agora da matilha humana, seu cão pode estar tendo comportamentos de líder desta matilha e agindo dessa forma para proteger a sua família, e também o seu território.

O Pompom pode, de fato, não ter passado pela fase de sociabilização corretamente, e isso pode causar a ele alguma estranheza ou receio em determinadas situações.

Sendo seu pet ainda um cão jovem, é importante iniciar o quanto antes treinos para modificar esses comportamentos que, às vezes, podem ter sido reforçados pelos donos sem que vocês tivessem percebido, ainda mais agora com a chegada do bebê.

Esse treino se caracteriza em tornar a presença de visitas, crianças e parentes prazerosa e positiva para o Pompom. Ele deverá entender que em vez de ser privado da presença de todos por ter tido um mau comportamento, poderá permanecer no ambiente se ficar calmo.

Ademais, é preciso que ele entenda que os líderes da matilha são os humanos da casa, e não ele. Para isso, ele precisará aprender exercícios de limite e também alguns comandos básicos, como o “Senta” e o “Deita”.

Esses treinos vão mostrar ao cão que ele não precisa tomar a frente das situações desconfortáveis ou assustadoras, simplesmente por entender que você tomará conta desta situação.

Fonte: Portal do Dog.

Adestramento ajuda no desenvolvimento dos pets

Por Deisy Predebon, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

dicas_interna-Adestramento-ajuda-no-desenvolvimentoNão é bacana ter um cão que passeia com você tranquilamente sem puxar a guia ou ficar latindo para os outros cães? Ou ainda, quando você pode receber visitas na sua casa para um jantar sem se preocupar se o amigo ficará pulando e pedindo comida na mesa? Sim, adoramos ter por perto um cão tranquilo, equilibrado e educado, mas alguns tutores só se dão conta da importância do adestramento após seu cão apresentar um problema comportamental mais sério, como agressividade ou destruição.

O Adestramento Inteligente, criado pelo zootecnista e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, ensina como podemos criar um vínculo de comunicação com os nossos cães e passar a conviver melhor com eles desde os seus primeiros dias em casa.

Entender e suprir as necessidades básicas dos cães, estimulá-los fisicamente, mentalmente e emocionalmente, além de incentivar a obediência através de recompensas, é a melhor forma de conviver com o pet.

O método do Adestramento Inteligente é baseado no reforço positivo, ou seja, os animais são valorizados pelos acertos e não pelos erros, e não admite qualquer tipo de violência ou agressão.

Os animais aprendem recebendo recompensas como petiscos, salsichas e muito carinho, o que torna o aprendizado divertido e interessante tanto para o animal quanto para o tutor. A principal ferramenta utilizada para ensinar os animais é o clicker, um sinal sonoro emitido rápido e preciso para marcar o momento de acerto do cão. Ao escutar o som, o animal associa que ele acertou, pois recebe uma recompensa pelo bom comportamento.

A partir do momento que conseguimos “ler” os sinais corporais que nossos cães estão enviando a todo momento, e ensinamos a eles o que esperamos de uma maneira que eles possam entender também (verbal e gestual), teremos um vínculo de comunicação criado. Uma vez que o animal entende os limites permitidos em uma relação de confiança com o seu tutor, ele passa a respeitar essa pessoa como líder da matilha, e é aí que a mágica do Adestramento Inteligente acontece.

A equipe de adestramento da Cão Cidadão está atendendo na região de Itajaí (SC) e pode ajudá-lo na construção dessa relação!

Perdendo espaço

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“O Fredericksen era filho único, mas há alguns meses adotamos a Meg que tem oito anos; ambos são Buldogues Ingleses. Depois de seis meses conosco ele começou a ficar agressivo: primeiro mordeu o meu marido e depois me agrediu três vezes (todas graves). Não sei mais como agir, pois estou em pânico. Meu marido passa a semana fora e fica só eu e os dois. Tudo é motivo para ele mudar o temperamento. Fiquei triste pelo fato de o veterinário ter falado que temos que bater nele e eu não concordo. Estou arrasada, pois com outras pessoas ele é amável. Por favor, o que devo fazer?”

Por Marina Marinho, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Oi, Luiza! Tudo bem?

O Fred começou a ficar agressivo depois da chegada da Meg, muito provavelmente porque perdeu o espaço que antes era só dele.

O cão, quando divide recursos (água, comida, carinho, atenção etc), geralmente acaba desenvolvendo uma certa defesa e, para se defender, ele ataca!

O ideal, nessa situação, é tentar entender qual o real gatilho para esses ataques. Geralmente a chegada de outro pet acaba desencadeando esse tipo de comportamento, então, é preciso fazer associação positiva com o Fred, entregando petiscos sempre que agir normalmente (sem ataques e, de preferência, na presença da Meg).

Mas para que isso aconteça com segurança é necessário o uso de uma guia e uma coleira e, preferencialmente, colocá-la em um ponto fixo para que ele não tenha sucesso de modo algum.

É preciso fazer treinos diários para que ele associe a presença de vocês a algo muito gostoso (petiscos são ideais).

Quando os ataques acontecem com frequência, podemos entender que o cão está tendo sucesso e isso faz com que a frequência desse comportamento aumente.

Portanto, a ajuda de um bom profissional é uma ótima opção.

Bater nunca é a melhor saída!

Viagem com o pet

Por Paula Miranda, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

dicas_interna-viagem-com-o-petAs férias estão chegando e, com ela, as viagens também. E é claro que se pudermos levar nossos companheiros, os pets, a jornada de descanso será melhor ainda. Mas para que realmente seja um passeio divertido é necessário que os tutores tomem algumas precauções.

Primeiramente, faça uma consulta ao veterinário e verifique se a saúde do seu animalzinho está em dia, se as vacinas e vermífugo foram dados corretamente, bem como a vacina antirrábica, que deve ser aplicada com, no mínimo, 30 dias de antecedência.

De carro

Se a viagem for de carro é importante utilizar uma caixa de transporte para a segurança do seu amigo e da família. Além de ser lei, dentro da caixa o bichinho não tentará pular pela janela ou em você enquanto estiver dirigindo.

Neste caso, é importante acostumar o pet com a caixa de transporte antes da viagem, caso ele ainda não seja habituado a ela.

Também existem cintos de segurança próprios para os peludos, que são facilmente encontrados no mercado pet.

Para garantir uma viagem tranquila faça treinos com passeios curtos de automóvel, dessa forma, ele se acostumará a permanecer por um período maior dentro do carro.

Caso a intenção seja transportá-lo na caixa de transporte, acostume-o a usá-la pouco a pouco, assim, ele sentirá segurança em ficar por horas dentro dela. Uma dica é deixar, neste local, um brinquedo para que o amigo possa morder e se sentir relaxado.

Durante o trajeto, faça paradas, saia com o seu animal do carro para que ele relaxe, e deixe-o fazer suas necessidades e farejar um pouco. Essa atitude simples evitará qualquer tipo de estresse. Ah, não se esqueça de oferecer água fresca nas paradas.

De avião

Se a viagem for de avião, é importante verificar com a companhia aérea quais os requisitos exigidos para transportar um pet, como o local que ele ficará durante o trajeto, quais as documentações necessárias para o embarque do peludo, se sua saúde e vacinas estão em dia e principalmente se ele está devidamente identificado.

Em viagens aéreas, alimente seu pet seis horas antes do embarque para evitar que ele sinta enjoo.

Se o animal for transportado em caixa, coloque um cobertor com o seu cheiro dentro dela e os brinquedos preferidos do amigo, para que ele fique mais tranquilo. Se ele puder ir com você na cabine leve petiscos, um pote de água, cobertor e brinquedinhos. Atualmente, as companhias rodoviárias também estão autorizando o transporte de animais.

É importante ressaltar que viagens para o exterior requerem cuidados detalhados e burocráticos, por isso, faça os devidos preparos com antecedência, pois eles envolvem exigências inclusive com o Ministério da Agricultura e Centro de Zoonoses, além das exigências estipuladas pelo país visitado. Para não correr riscos, tome todas as precauções com, no mínimo, 120 dias de antecedência.

Seguindo os passos acima, curta a viagem com seu melhor amigo. Certamente histórias e aventuras não faltarão.

Fonte: Balaio de Bichos.

Necessidades no local errado

dicas_interna-xixi-no-lugar-certo“Olá! Tenho um cachorrinho de seis meses, que é um Poodle, e um Yorkshire de dois meses, que é uma fêmea.

Ela já está fazendo as necessidades no lugar certo, mas ele não. Minha dúvida é: por que que o Poodle não faz? Será que é porque o lugar é o mesmo?”

Por Cintia Suzuki, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Olá, Luciana. Tudo bem?

Necessidades no lugar errado é muito comum em filhotinhos. O fato de você ter dois filhotes e um deles já estar acertando pode ajudar o Floquinho a procurar o mesmo local para se aliviar, visto que cães aprendem por imitação, ou seja, ver a Yorkshire utilizar o local correto pode estimulá-lo a buscar a mesma área para fazer as necessidades.

Além da aprendizagem por imitação, o cheiro de xixi e fezes existentes no local são estímulos que atraem o cão. Então, por que será que o Floquinho tem errado?

Podemos pensar em algumas possibilidades, como a escolha do local, as dimensões do local, o substrato escolhido, a limpeza do ambiente, o temperamento e as experiências do cão.

Escolha do local

Cães evitam fazer as necessidades perto dos locais onde se alimentam e descansam. Se for o caso, procuro manter o banheirinho dos pets afastado do pote de comida, de água e da caminha.

Dimensões do local

Áreas muito pequenas podem dificultar o acerto, e o fato de serem dois cães exige que a área consequentemente seja maior. O fato de aumentar o banheiro permite que o cão se sinta mais confortável e aumenta também as chances de acerto.

Substrato escolhido

Cães preferem se aliviar sobre substratos absorventes. Temos como opção o jornal, o tapete higiênico e a grama sintética. Procure perceber qual a preferência do Floquinho. Experimente oferecer outras superfícies para estimulá-lo a procurar estes materiais para se aliviar.

Limpeza do local

É muito comum cães acertarem os primeiros “xixis” do dia e errar os demais. Isso porque cães não gostam de pisar em locais encharcados de urina ou com fezes. Por este motivo, é muito importante estar atento as condições do banheirinho, oferecendo ambientes limpos para se aliviarem.

Temperamento e experiências do cão

Existem cães mais reservados por natureza. Estes, procuram locais mais escondidos para se aliviarem preferindo um cantinho mais tranquilo, onde não exista movimentação intensa de pessoas.

As experiências que o Floquinho vivenciou, apesar de ainda ser um filhotão, podem ter interferência em seu comportamento. Cães que levaram bronca ao se aliviar em locais inadequados podem fazer uma associação negativa ao comportamento, entendendo que urinar e defecar é errado e passível de bronca. Por este motivo, tendem a se aliviar escondidos dos tutores.

Identificado os motivos que levam o Floquinho a urinar e defecar em locais errados, procure suprir e atender as suas necessidades, oferecendo um ambiente e condições adequadas.

Conte com a ajuda de um adestrador profissional, caso sinta dificuldade nestes treinamentos.

Espero ter ajudado!

Fonte: Portal do Dog.

Medo de fogos: ajude o cachorro a superá-lo!

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O seu cãozinho tem medo de fogos e outros barulhos? Então, você precisa aproveitar-lo, pois as festas de Ano Novo estão chegando! Já parou para pensar em uma barulheira que vai ser? Fogos , rojões, bombas e demais barulhos para todos os lados. Quem vai sofrer com tudo isso? O cãozinho que tem medo , claro!

Com excesso de barulho, alguns cães entram em desespero. Eles babam, tremem e, algumas vezes, tentam entrar em locais pequenos demais ou até fogem da casa para proteger. Para ter uma ideia, o estresse do cãozinho pode ser tão grande que, no dia seguinte, alguns chegam a ficar perdidos ou até machucar seriamente. Por isso, é necessário tomar algumas precauções com o amigo.

Por que eles têm esse medo todo? 

Para os pets, barulhos altos podem significar perigo. Por isso, de maneira geral, eles tentam fugir de tais filhos. Estrondos passam uma ideia de que algo grande e poderoso pode se aproximar, como árvores caindo, relâmpagos, fogos etc. Dessa forma, a primeira coisa que eles tentam fazer é tentar se esconder ou fugir.

Porque? Antigamente, os antepassados ​​dos cães que mais fugiram desses filhos foram os que tiveram mais chances de sobreviver. Até mesmo dentro de nossas casas, um barulho alto pode significar perigo.

O que fazer para melhorar esse medo?

Primeiramente, é importante identificar quais são os filhos que mais assustam o animal de estimação – bombas, fogos de artifício , trovões, secadores, rojões etc. Depois disso, você pode começar um treino de dessensibilização com o animal de estimação. Grave o som do que causa medo e presença, aos poucos, ao animal. É importante que isso seja gradativo. Sempre respeite o limite dele!

Escolha os petiscos e brinquedos favoritos do cão e, enquanto solicita, recompense-os com petiscos e brinque-os, colocando ou não no mínimo para tocar. Nesse estágio, o cão mal deve ouvir o barulho e ficar concentrado em você. Quando perceber que o animal está bem tranquilo, ative um ponto na regulação do som. Faça tudo devagar e com paciência, pois um deles pode se recuperar todo o treino.

Seguro local 

Se você estiver procurando um lugar para ficar ou se esconder do barulho, pois ele tem medo de fogos ou outros barulhos, deixe que ele fique lá no lugar que escolher. Se possível, crie um espaço para que ele possa permanecer tranquilo, com janelas e portas fechadas para os filhos.

Um ambiente associado a uma pessoa que ele adora também pode impedir-lo mais seguro e confiante. Hábito de ouvir sons altos da TV, rádio ou mesmo música. Esses filhos podem ser usados ​​para “mascarar” os barulhos de fogos e trovões.

Assim como o CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária), o Cão Cidadão defende que os fogos de artifício com padrões (barulho) sejam proibidos e gradualmente substituídos por fogos sem ruídos em todo o território nacional. Em muitos locais do país, isso já acontece. Os danos são muito sérios tanto para os animais quanto para os seres humanos. Os fogos visuais são uma ótima alternativa e trazem toda a beleza de luzes e núcleos e não produzem efeitos sonoros acima do volume recomendado

Caso preciso de suporte nesse processo, os especialistas do Cão Cidadão estão à disposição!

Roupas e fantasias para o Natal

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Por Thalita Galizia, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Está chegando a época das festas de fim de ano! Todos nós gostamos de estar arrumados e, claro, nossos pets não podem ficar para trás, não é mesmo? Afinal, eles são parte da família. E justamente por isso adoramos vesti-los para celebrar verdadeiramente o Natal.

Geralmente, nesta época do ano faz muito calor, então, os tutores precisam ficar atentos para utilizar de forma correta as roupinhas nos seus cães.

Cachorros com uma pelagem mais comprida, como o Golden, Husky, entre outros, não se sentem confortáveis com o uso de roupas, principalmente no verão. Mesmo os cães de pelagem curta costumam não gostar de roupas quando o clima está mais quente, portanto, observe se eles ficam à vontade ou não com as roupinhas de Natal.

Se for a primeira vez que seu cão vai colocar uma roupinha, faça um treino de dessensibilização. Não a coloque direto, mas sim aos poucos, recompensando seu amiguinho com algo bem gostoso, gerando ma associação positiva.

Outra coisa que precisamos ficar atentos é no estilo e no tamanho das roupinhas, ou seja, elas não podem ser muito grandes ou pequenas demais.

É importante saber que a roupa não é algo natural para o cão, então, aconselha-se colocá-la somente na hora da festa e tirá-la assim que terminar ou quando o cão se mostrar incomodado.

Existem ainda gorrinhos de Natal feitos para nossos peludos, mas é importante seguir o mesmo treino da roupa: dessensibilizar aos poucos para que o cão faça a associação positiva. Lembre-se sempre de supervisionar o cão, principalmente quando ele tiver com esses acessórios e roupas.

Se notar um desconforto do cão com as peças, tire-as imediatamente! Para que o seu Natal seja tranquilo, nada melhor do que deixarmos nossos amigos confortáveis e curtindo a festa também, né?

Boas festas!

Ansiedade de separação: como lidar com cães que ficam sozinhos?

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* por Joilva Duarte, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Com a vida agitada que a maioria das pessoas leva, é cada vez mais comum os cães ficarem sozinhos em casa e desenvolver o que chamamos de ansiedade de separação.

Este problema pode ser percebido por meio de maus comportamentos apresentados pelo bichinho, como latidos excessivos, destruição de móveis e objetos, automutilação e apatia. Ou seja, estas são as formas que os cães encontram para lidar com o estresse causado pela ausência do dono e pela falta do que fazer durante o período sozinho.

Em primeiro lugar precisamos ter a consciência de que os cães não fazem isso para se vingar dos tutores durante sua ausência e sim para extrapolar um sentimento que para eles está sendo difícil de lidar: a solidão.

O que fazer?

Primeiramente, aumente a atividade física do bichinho antes de deixá-lo sozinho em casa. Você pode realizar com ele um passeio mais longo, com a intenção de que ele gaste bastante energia.

No mercado pet existe uma infinidade de brinquedos interativos que ajudam nesses momentos, mas o ideal é que você vá oferecendo e percebendo quais são as preferencias do seu pet.

Quando comprar um brinquedo novo ofereça para ele e fique elogiando enquanto ele interage. Nesse momento, faça pequenas separações. Por exemplo: se ele está com o brinquedo na sala, vá para outro cômodo, fique alguns minutos e volte. Depois, dê atenção sempre que ele estiver com o brinquedo para que assim ele entenda que este objeto é muito importante.

Descobriu quais brinquedos são os preferidos? Então, só deixe esses passatempos à disposição quando seu bichinho for ficar um período sozinho, assim, aquele brinquedo que para ele é muito legal passa a ser a distração principal na sua ausência. Os brinquedos que sempre estão disponíveis não são tão interessantes, então, o ideal é sempre fazer um rodizio para que sempre seja novidade.

Outro grande aliado para ajudar na distração de nossos pets são as creches, locais onde o bichinho fica por um ou dois dias da semana e interage com outros animais, além de gastar energia.

Em alguns casos extremos existe a necessidade de utilizar medicação, além dos treinos indicados. Então, o ideal é o acompanhamento de um médico veterinário e de um especialista.

Fonte: SP Norte.