Por Ingred Rose, bióloga, adestradora e franqueada da Cão Cidadão
A maioria dos pets costuma passar longos períodos em casa quando seus tutores saem para trabalhar. Alguns adquirem ansiedade de separação, que é o comportamento caracterizado pela necessidade de ter outro membro do grupo por perto. Devido a isso, acabam não conseguindo se distrair, podendo uivar e latir para chamar a atenção, além de destruírem objetos para extravasar o estresse.
Existem vários brinquedos interativos vendidos em pet shops para entreter o animal, o que não impede o tutor de fazê-los com suas próprias mãos.
Os brinquedos mais comuns para cães são a Petball – uma bola onde se coloca ração e o pet precisa rolá-la para que o grão caia – e o Kong – onde podem ser colocadas frutas amassadas ou congeladas, para que o amigo gaste a energia tentando retirá-las.
Pendurar cabos de guerra nas portas; petiscos planos dentro de papelões amarrados com barbante e escondidos pela casa para brincar de caça, garrafa pet furada com grãos de ração dentro, entre outros exemplos, certamente vão deixar o animal mais entretido.
Para gatos, os brinquedos mais comuns são: fitas e objetos com penas pendurados em uma maçaneta; bolinhas tipo ping-pong com penas; caixas de papelão empilhadas cheias de passagens entre elas e arranhadores. Cada pet terá sua preferência e, por isso, é importante descobri-la.
Para que o animal consiga focar nas atividades sadias na ausência de companhia, é essencial que as mesmas sejam apresentadas e estimuladas enquanto ele estiver acompanhado. A repetição dessas brincadeiras fará com que ele tenha interesse até mesmo sozinho. Passará a relacionar aquele momento com brincadeiras e comidinhas, retirando o foco do momento mais difícil: a saída de seu tutor.
Antes de distribuir os brinquedos, uma boa dica é deixá-los junto às roupas não lavadas de seus donos. Os passatempos vão se tornar muito mais atrativos por conter o cheiro de quem tanto amam.
Caso precise de ajuda, conte com um profissional em adestramento.
Fonte: Pet em Foco.