As principais causas que fazem um cão tentar fugir costumam ser o tédio e os instintos de caça e proteção. Existem ainda outros motivadores, como medo (de trovões e fogos, por exemplo), ansiedade de separação, desorientação e até mesmo uma fêmea no cio por perto, no caso dos machos. Ou seja, a intenção não é “nos abandonar”, mas sim, explorar ou simplesmente uma ação impensada.
Mas, obviamente, isso não significa que não devemos fazer de tudo para impedir! Afinal, os riscos da rua são muitos e nem sempre o animal saberá como voltar. Por isso, separamos a seguir algumas dicas para ajudar:
Coloque uma medalhinha de identificação na coleira do pet (e nunca tire!).
Dificulte as rotas de fuga: existem telas de proteção bem econômicas que podem ser instaladas em portões e ajudar a aumentar muros. Além disso, a família deve mudar os hábitos para impedir que o peludo possa acessar as portas de saída.
Aumente as atividades físicas (de preferência passeio) e proporcione desafios mentais diários ao peludo, como treino de comandos e caça ao tesouro.
Enriqueça o ambiente com variados itens: para roer, para “caçar o próprio alimento”, para farejar, para destruir… Faça um rodízio com regularidade.
Diminua os estímulos que podem provocar uma fuga, por exemplo, restringindo o acesso do pet ao portão ou vedando janelas para reduzir o som de tempestades.
Se o bairro tem muitos cães soltos, vale à pena conversar com o veterinário sobre a possibilidade de castração.
Ensine o comando “fica” dentro de casa, depois na garagem com a porta fechada e depois na garagem com a porta aberta (mas com ele preso numa guia em ponto fixo). E não deixe de contar com a ajuda de um profissional da Cão Cidadão para te ajudar a conduzir esse treino!