Adestramento Inteligente: tudo sobre a metodologia criada por Alexandre Rossi

Adestramento Inteligente: tudo sobre a metodologia criada por Alexandre Rossi

Ter um animal de estimação é muito bom! Mas, alguns problemas de comportamento podem transformar uma linda relação de amor em um pesadelo. Por isso, é muito importante educar os bichinhos para que nossa relação com eles seja sempre harmoniosa e positiva.

Nos adestramentos realizados pela Cão Cidadão, nós utilizamos o método Adestramento Inteligente e neste artigo você vai entender tudo sobre essa metodologia.

O que é Adestramento Inteligente

O Adestramento Inteligente é um método para educar animais baseado no reforço positivo de comportamentos desejados. Com esse método, sempre que o bichinho realizar uma ação correta ou esperada ele será recompensado.

Essa metodologia traz benefícios tanto para o aprendizado dos animais, quanto para os tutores dos bichinhos, que aprendem a lidar com os pets de uma maneira mais calma e clara, gerando resultados cada vez mais positivos.

Como surgiu a metodologia de Adestramento Inteligente?

O Adestramento Inteligente é uma metodologia desenvolvida pelo Alexandre Rossi. Formado em Zootecnia pela Universidade de São Paulo (USP) e graduando de Medicina Veterinária, possui especialização em Comportamento Animal e obteve o primeiro título de especialista na área na Universidade de Queensland (Austrália), em 1997.

Alexandre começou a se interessar por comportamento animal aos seis anos, observando seus peixes no aquário. Nessa época, ele ensinou os peixes a fazerem alguns truques, como passar por argolas e a tocar pequenos sinos na hora de comer. Mais tarde, esses treinamentos se estenderam a coelhos, hamsters e a bichos de estimação de amigos.

Após se especializar na área, Alexandre Rossi trabalhou e desenvolveu pesquisas em zoológicos de diversos países, adquirindo experiência no adestramento das mais variadas espécies de animais.

No Kruger Park, na África do Sul, por exemplo, ele participou de pesquisas e projetos de reabilitação de animais selvagens com o objetivo de ajudá-los a retomar à natureza.

Na Austrália, ele trabalhou sociabilizando cangurus e outros animais que viviam em parques e apresentavam comportamento agressivo com relação a humanos.

Foi em razão dessas experiências que ele acabou desenvolvendo o método Adestramento Inteligente, ao treinar cães pastores de ovelhas que, além de cuidar do rebanho, exerciam diversas atividades longe de seus tutores durante jornadas exaustivas de trabalho.

Hoje, Alexandre Rossi leciona técnicas contemporâneas de adestramento e participa frequentemente como palestrante em eventos reconhecidos na área. Ele também é o fundador da Cão Cidadão.

Quais animais podem ser adestrados com esse método?

Qualquer animal pode ser educado pelo Adestramento Inteligente, como gatos, papagaios, peixes etc. Utilizando a metodologia, é possível, por exemplo, ensinar gatos obedecerem a comandos, papagaios a não bicarem pessoas, e peixes a realizarem pequenos malabarismos.

O especialista, Alexandre Rossi, já utilizou o Adestramento Inteligente para educar até mesmo porcos, elefantes e girafas!

Seja qual for a espécie, o importante é que o adestrador busque entender os instintos e comportamentos do animal para que possa agir da melhor maneira possível a fim de melhorar a comunicação com os humanos e, assim, ensiná-los formas de conviver melhor com seus tutores e em sociedade.

Por que adotar o método Adestramento Inteligente?

Muito mais do que ensinar um animal de estimação a realizar alguns truques, o adestramento tem o objetivo de integrar o bichinho da melhor maneira possível na sociedade e oferecer a ele – e ao seu tutor – melhor qualidade de vida e de relacionamento.

Ao aprender a respeitar a autoridade de seu tutor e o que pode ou não fazer, o animal passa a ter uma convivência muito melhor com a sua família, evitando aborrecimentos e frustrações. Com isso, o bichinho tem a oportunidade de ficar mais tempo perto de seus tutores, recebendo atenção e carinho, que é tudo o que eles querem.

Por outro lado, os tutores dos animais também começam a entender melhor o comportamento de seus bichos, seus instintos, e passam a respeitar mais as características próprias do pet.

Com essa relação de respeito mútuo, a convivência se torna mais harmônica e o laço afetivo entre o animal e os humanos fica mais forte.

Quando optar pelo método Adestramento Inteligente?

Os animais de estimação podem ser ensinados desde o primeiro momento que eles chegam à casa dos tutores. E, quanto antes você começar a adestrá-lo, mais fácil será esse processo, pois os filhotes aprendem tudo com mais rapidez e facilidade.

Existem outros tipos de adestramento?

Sim, existem vários tipos de adestramento de animais. Alguns dos mais conhecidos são:

Adestramento tradicional de cachorros:

O objetivo dessa modalidade de treinamento é reforçar a figura do tutor do animal como a autoridade na relação.

Nesse tipo de adestramento, não são utilizadas recompensas para comportamentos positivos, mas repreensões para que o animal entenda que o líder da matilha é o seu tutor. Demonstrações de afeto só ocorrem quando o pet já apresenta uma postura calma e submissa.

Treinamento de agilidade

Também conhecido como agility, esse treinamento é voltado para treinar cães para competições de agilidade, onde o animal tem que passar por vários obstáculos no menor tempo possível.

A vantagem de adestrar seu cão nessa categoria é que ele gasta bastante energia e se diverte bastante nos treinos. Isso pode fazer com que ele abandone hábitos ruins que tenha desenvolvido por ficar entediado.

Adestramento para cães de guarda

Nessa modalidade de treinamento, o cachorro é ensinado a atacar segundo o comando de seu tutor. É muito importante que os responsáveis pelo cão participem do treinamento para que possam controlar o animal em casa.

Como aplicar o método Adestramento Inteligente

Como já dissemos, o Adestramento Inteligente se baseia no reforço positivo do comportamento do animal. Portanto, sempre que seu animal realizar uma ação da forma como deseja, ele será recompensado.

E o que pode ser considerada uma recompensa? Isso varia muito de animal para animal e de acordo com as situações, mas geralmente são elogios, carinho, brinquedo, petiscos e passeios.

Nenhum tipo de violência é admitido durante o Adestramento Inteligente, nem mesmo quando o animal age de forma indesejada. Ações repreensivas não resolvem o comportamento negativo e podem fazer com que o animal desenvolva uma personalidade agressiva. As recompensas, ao contrário, estimulam o aprendizado, deixam o pet mais feliz e geram uma relação de afeto com o tutor.

Quando o animal tiver um comportamento indesejado, você deve repreender imediatamente, mas sem agredi-lo ou assustá-lo. Falar um “não” firme ou utilizar um objeto que faça barulho quando ele estiver fazendo algo errado, ignorar o animal quando ele começar a se exceder em alguma brincadeira ou então aplicar uma substância com gosto amargo no pé do sofá para que ele não roa, são exemplos de como repreender o bichinho sem agredi-lo.

Um dos fundamentos do Adestramento Inteligente é a paciência. Ser paciente é fundamental para o sucesso do treinamento, pois para que o animal aprenda um truque, como agir ou o que não fazer, você precisará repetir várias vezes a ação e dar a recompensa (ou repreender o comportamento).

Quem deve aplicar o método?

Com um pouco de conhecimento sobre o comportamento animal e a metodologia de Adestramento Inteligente, qualquer pessoa pode treinar um bichinho. Entretanto, o ideal é adestrar o animal com profissionais especializados que tenham uma ampla experiência, desta forma os resultados tendem a ser mais positivos e duradouros.

Por isso, recomendamos sempre que os interessados em adestrar seus animais busquem adestradores qualificados, com boas referências e experiência comprovada na área.

Quanto tempo leva para o cachorro ser adestrado?

Para definir por quanto tempo um animal precisa ser adestrado, uma série de fatores precisam ser avaliados por um especialista. O tempo para que o cão seja bem treinado varia muito de caso a caso. Por isso, agende uma visita gratuita, converse com um de nossos adestradores e saiba mais sobre nosso método e planos.

Quanto custa adestrar um cachorro?

Adestrar seu cachorro pode ser considerado um investimento. Além de você evitar comportamentos negativos (como medo excessivo ou agressividade) que podem resultar em danos físicos tanto para sua família quanto para o animal, um pet bem treinado também causa menos prejuízos em sua casa. Isso porque, ele aprenderá, desde pequeno, que não pode fazer xixi fora do lugar, roer móveis ou estraçalhar outros objetos que não sejam os seus brinquedos.

Na Cão Cidadão, o serviço de adestramento é cobrado por aula, de 40 minutos cada, independentemente do número de cachorros a serem treinados. Nossos planos têm custo a partir de R$ 93 por aula. Para mais detalhes, clique aqui.

Como escolher a melhor opção de adestramento para o meu animal?

Para que você e seu animal tenham a melhor experiência possível no processo de adestramento, alguns pontos devem ser observados antes de contratar esse serviço:

Referências do profissional

Antes de contratar um adestrador, se informe sobre esse profissional e busque referências. Procure saber se ele possui formação na área, quantos anos de experiência ele já tem, se ele está atualizado em relação às técnicas mais modernas de treinamento etc.

Método a ser utilizado no adestramento

Existem diversos métodos para o adestramento de animais. Procure saber qual é o utilizado pelo profissional que você deseja contratar e avalie se será confortável para você e seu bichinho.

Participação do tutor nos treinamentos

A participação do tutor durante o processo de treinamento do animal é muito importante, afinal, desenvolver uma boa relação entre o bichinho e seu tutor é um dos objetivos do adestramento. O profissional deve ensinar o responsável a como educar o pet e incentivá-lo a reconhecer a sua liderança. Dessa forma, estimulará a criação de laços de afeto e respeito que durarão por toda a vida.

Além disso, o responsável pelo animal e deve supervisionar o trabalho feito pelo adestrador para garantir que ele está sendo tratado de forma adequada.

Como agir caso encontre um cachorro abandonado

Como agir caso encontre um cachorro abandonado

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que no Brasil exista aproximadamente 20 milhões de cães abandonados vivendo nas ruas. Essa realidade é muito triste e que mexe demais com as pessoas que são apaixonadas por bichos. Muitas vezes, ao encontrar um cachorro abandonado, pensamos: como podemos ajudar esse animalzinho? Para te ajudar em momentos como esse, a Cão Cidadão preparou algumas dicas. Confira.

Primeiro passo: Tire o cachorro da situação de risco

Ao encontrar um animal abandonado e tentar ajudá-lo, a primeira coisa que devemos fazer é tirá-lo da situação de risco em que se encontra. Na rua, ele corre o risco de ser atropelado, sofrer alguma forma de violência ou contrair uma doença.

Aproxime-se do cachorro com cuidado, para evitar ser mordido ou arranhado, e fale de forma afetuosa para conquistar a confiança dele. Você também pode oferecer comida para que ele se aproxime de você.

Passo dois: Verifique se ele possui algum tipo de identificação

Quando o animal permitir que você se aproxime com segurança, tente verificar se ele usa coleira com plaquinha de identificação. Muitas vezes, um cachorro vagando na rua sozinho não é um cão abandonado, mas sim um animalzinho perdido, que está sendo procurado pela família.

Passo três: Leve o cachorro ao veterinário

Ao resgatar um animal perdido ou abandonado, antes de permitir que ele tenha contato com outros animais saudáveis ou com sua família, é muito importante levá-lo a um veterinário para que o profissional verifique se ele não possui nenhuma doença ou ferimento que precise ser tratado.

Além disso, o veterinário pode ainda verificar se ele possui algum chip de identificação, o que irá facilitar muito o contato com os donos do animal.

Passo quatro: Decida o que fazer com o animal

Agora que você já tirou o animal da rua, se assegurou que ele está em boas condições de saúde é hora de pensar sobre o que fazer com o cachorro. Cada caso é um caso e por isso, iremos apresentar diversas opções:

1) Se o animal tiver plaquinha de identificação ou microchip

Caso o animal esteja identificado, você deverá entrar em contato com os donos dos animais. Combine com eles a melhor forma para que você possa entregar o animal de volta a sua família de origem.

E lembre-se: cuidado com a sua segurança. Marque o encontro, se possível, em um lugar público e vá acompanhado.

2) Se o animal não estiver identificado

Quando o animal não possui identificação, antes de qualquer coisa, você deve tentar buscar o verdadeiro dono do cachorro. Para isso, você pode:

  • Divulgar fotos do animal no bairro onde ele foi encontrado e em regiões próximas, informando dia e local onde você o achou e um telefone, e-mail ou outra forma de contato. Uma dica muito legal é ir em clínicas veterinárias e pet shops da região para verificar se alguém conhece esse animal ou se eles sabem de uma pessoa que perdeu o bichinho recentemente.
  • Divulgar imagens do cãozinho em suas redes sociais e pedir para seus conhecidos compartilharem essa postagem. Divulgue essa informação também em grupos de moradores da região.

Caso apareçam pessoas afirmando serem os donos do animal, não se esqueça de garantir sua segurança. Marque o encontro para a entrega do cachorro em lugar público e vá, de preferência, acompanhado ao local.

E, atenção: antes de entregar o cachorro para a primeira pessoa que aparecer se dizendo ser a dona, tente verificar esse fato pedindo fotos dela com o animal e sua família. Avalie também a reação do bichinho ao reencontrar o suposto dono.

O que fazer caso você não encontre o dono do cachorro?

Se você não tiver sucesso em encontrar o verdadeiro dono do animal, é hora de tomar outra decisão: ficar com o bichinho para você ou entregá-lo para adoção.

Caso você decida ficar com o bichinho, tenha certeza de que ele ficará confortável em sua casa, se adapte bem a sua rotina e de sua família e que terá todos os cuidados necessários para garantir sua saúde e bem-estar até sua velhice. E, para te ajudar nesse processo, a Cão Cidadão tem um material com tudo o que você precisa saber antes de adotar um animal.

Porém, se você não puder ou quiser manter o animal, você pode entrar em contato com instituições que acolhem bichinhos abandonados para que eles possam te orientar e ajudar a encontrar uma nova família para o cachorrinho.

Dicas para facilitar que seu cachorro seja encontrado caso ele fuja

Uma pequena distração, um momento de descuido e pronto: seu animalzinho de estimação saiu de casa sem você ver e agora você precisa encontrá-lo. O que você pode fazer para facilitar essa busca e que ele volte para você são e salvo? Confira algumas dicas:

1. Sempre use algum tipo de identificação no animal. Pode ser uma coleira com uma plaquinha com o nome e telefone e/ou um chip com os dados do bichinho e os seus. O importante é que ele esteja identificado o tempo todo, mesmo dentro de casa. Assim, caso aconteça algum imprevisto, será muito mais fácil você conseguir reaver seu amiguinho;

2. Assim que você perceber que seu cachorro fugiu, inicie as buscas imediatamente. Procure nas proximidades do local de desaparecimento. Nessa hora, tente chama-lo pelo nome, assoviar, fazer barulho com o pote de ração ou com o brinquedo que ele mais gosta;

3. Converse com seus vizinhos, funcionários de comércios locais, porteiros de prédios dos arredores, pessoas na rua. Pergunte se eles viram um cachorro como o seu pela região – leve uma foto do bichinho para ajudar no reconhecimento;

4. Espalhe cartazes com fotos e informações sobre o cachorro nos arredores de onde ele desapareceu. Peça para colar cartazes em lojas, clínicas veterinárias e pet shops da região;

5. Divulgue a informação do desaparecimento do seu cãozinho nas redes sociais e peça para seus contatos compartilharem;

6. Procure o centro de zoonoses de sua região. Muitos animais são recolhidos e levados para esses locais.

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Cachorro que fica sozinho: saiba o que fazer e o que evitar

Cachorro que fica sozinho: saiba o que fazer e o que evitar

Uma das maiores preocupações de donos de cachorros é garantir que os bichinhos fiquem bem durante os períodos que precisam ficar sozinhos. Entretanto, por mais que os tutores tentem assegurar o bem estar dos animais nesses momentos, alguns cães acabam sofrendo mais com a solidão do que outros e podem desenvolver comportamentos indesejados e prejudiciais.

Esse é um problema muito comum e que, com algumas atitudes simples, pode ser facilmente solucionado. Confira neste artigo algumas dicas.

O que é ansiedade de separação?

Se você passa muitas horas fora de casa e tem observado alguns comportamentos diferentes em seu cachorro – como empolgação exagerada quando você volta para casa, excesso de latidos, xixi e cocô fora de lugar, aumento da destruição de objetos, ou até mesmo apatia, falta de apetite e automutilação – isso pode ser sinal de que seu bichinho está sofrendo de ansiedade de separação.

Como os cães são seres sociais, eles desenvolvem fortes laços afetivos com o grupo ou indivíduo com o qual vivem. Essa é uma das características que os tornam tão amigos dos homens. Porém, algumas vezes os animais acabam desenvolvendo uma dependência muito forte de seus donos, o que pode ser prejudicial tanto para o cachorro quanto para o tutor.

Essa dependência prejudicial pode se desenvolver por diversos motivos. Algumas raças, por exemplo, têm mais tendência a se tornarem excessivamente apegadas a seus donos do que outras. Se você tem um estilo de vida que te obriga a ficar muitas horas fora de casa, é recomendado que, antes de adotar ou comprar um cachorro, se informe e busque por animais que sejam mais independentes. Algumas raças que costumam ter esse tipo de comportamento são: fox paulistinha, beagle, schnauzer e pug.

Outro fator que colabora para o desenvolvimento da ansiedade de separação é a forma como criamos o animal. Muitas pessoas se sentem tão culpadas por ter que sair por longos períodos de casa e deixar o cachorro sozinho que fazem uma longa cena de despedida antes de sair e uma enorme festa quando voltam. Porém, esse comportamento dos humanos é um dos principais fatores que levam os cães a desenvolverem a ansiedade de separação.

Esse tipo de atitude faz com que o animal entenda o momento da separação como algo que pode ser ruim, tanto para ele quanto para o humano, pois ele sente sua tristeza e preocupação. Sendo assim, ele passa a desejar que o dono não saia de casa. Além disso, ao voltar e dar atenção excessiva ao cachorro você está ensinando ao animal que aquele é o melhor momento do dia para ele, no qual você oferece petiscos e faz muito carinho. Dessa forma, o bichinho passa a esperar ansiosamente pela volta do tutor, o que acaba sendo um problema.

Além disso, a falta de estímulos para ele brincar enquanto está sozinho também colabora para que ele desenvolva a ansiedade de separação. Se você não oferece um ambiente rico ao animal em sua casa quando não está presente, como brinquedos, dispensers de petiscos e etc., a chance de cãozinho ficar entendiado é muito grande e isso aumenta a probabilidade dele desenvolver comportamentos indesejados.

Como acostumar o cachorro a ficar bem quando está sozinho?

1. Treine deixá-lo sozinho aos poucos

Se você já sabe que seu cachorro irá precisar se acostumar a ficar sozinho por longos períodos, uma maneira de amenizar esse problema é treinando-o desde pequeno para aprender a lidar com essa situação.

Você pode fazer isso oferecendo um brinquedo ou ossinho. Quando ele estiver entretido, vá para outro cômodo da casa e deixe-o um tempo brincando sozinho. Volte depois de alguns minutos e aja naturalmente, sem fazer grandes festas para ele entender esses momentos como normais.

Alguns animais ficam ansiosos quando notam algum estímulo comum ligado a sua saída – como calçar o sapato ou mexer nas chaves. Para deixá-lo calmo durante esses momentos, também vale treinar o cachorro para se acostumar com essas situações. Então, você pode calçar o sapato ou fazer barulho com a chave e continuar na casa normalmente. Assim que perceber que o cachorro está distraído, deixe ele um tempo sozinho e volte. Repita esse processo algumas vezes. Com o tempo ele entenderá que essas são ações normais, que não representam um problema.

2. Aumente a atividade física

Insira na sua rotina e na do animal a prática de atividades físicas antes de você sair de casa – seja um passeio longo ou uma brincadeira intensa. Assim, o cachorro estará com a energia mais baixa quando estiver sozinho, o que diminuirá a sensação de ansiedade para a sua volta.

3. Prepare o ambiente para a sua saída

Ao invés de fazer uma cena triste antes de sair de casa, torne sua ausência algo legal para o cachorro. Espalhe petiscos pela casa para que ele brinque de caça ao tesouro e deixe os brinquedos preferidos à disposição. Tente sair quando ele estiver distraído e de forma natural.

4. Volte para casa sem fazer festa

Ao voltar para casa depois de um período fora, segure a vontade de fazer uma festa com o cãozinho. Evite dar muita atenção ao animal enquanto ele estiver muito agitado. Aja como se nada estivesse acontecendo e só depois que o cachorro se acalmar dê atenção para ele.

Com o tempo e paciência, seu cachorro irá entender que não precisa ficar desesperado quando você não está junto a ele e poderá até gostar de passar um tempo sozinho.

Caso você prefira, você pode optar por deixar seu animal em uma creche para cachorros, que são locais onde os bichinhos passam um ou dois dias por semana, brincando e interagindo com outros animais.

Em casos muito graves de sofrimento por ansiedade de separação, converse com seu veterinário e ele poderá indicar alguma medicação para acalmar o cãozinho.

Além disso, você pode contar com a ajuda de um adestrador profissional para acostumar o cachorro a ficar mais tranquilo nos momentos que precisa estar só. Se você precisa de ajuda, entre em contato com a Cão Cidadão e agende uma primeira aula gratuita com um de nossos profissionais e saiba mais sobre nosso método e planos.

NÃO VÁ AINDA!!

Agende agora mesmo uma primeira avaliação gratuita com orientações (on-line ou presencial) com um dos nossos adestradores!!