Cachorros perdidos: o que fazer para evitar a fuga de cães

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A fuga de cães é, sem dúvida, um dos momentos mais tristes da vida dos tutores. Infelizmente, ninguém está imune a esse problema, pois, prever quando o pet vai escapar pela frestinha do portão ou pular o muro de casa é praticamente impossível.

Apesar disso, como diz o ditado, a prevenção é o melhor remédio. Para evitar que esse problema ocorra, é fundamental que alguns cuidados sejam tomados. Abaixo, você confere algumas dicas.

1. Adestramento

O adestramento é uma ferramenta importantíssima para o bom relacionamento entre o pet e o seu dono, pois, além de facilitar a comunicação, fará com que o cão saiba o que pode ou não fazer. Quando o pet obedece aos comandos (SENTA, FICA, VEM), é muito mais fácil impedir que ele corra em direção a um portão aberto ou saia sozinho na rua.

2. Limites

Ensinar ao seu cãozinho que não deve sair pelo portão sem a sua autorização é um limite que pode salvá-lo de acidentes, que podem custar a vida dele. Para isso, é necessário paciência e muita dedicação, porém, o resultado final valerá a pena.

Comece a treiná-lo com a guia. Aproxime-se do portão, brinque com o seu cãozinho e saia para a rua. O pet naturalmente o seguirá, porém, com a guia, você deve impedi-lo de sair e, ao mesmo tempo, dizer “não”.

Esse exercício deve ser repetido até que o cão compreenda que ele não deve ultrapassar o portão e se recuse a ir para a rua. Quando ele te obedecer, elogie-o, faça muita festa e ofereça um petisco gostoso, pois isso fará com que ele associe coisas, que ele gosta, à obediência, facilitando o aprendizado.

É importante ressaltar que não se deve permitir que o cão saia para rua, para, só então, repreendê-lo. A correção deve acontecer sem que ele saia de casa. Mantenha os itens de segurança, como a coleira e a guia durante o treinamento, para evitar qualquer problema ou mesmo acidentes.

3. Plaquinha de identificação

A plaquinha de identificação é indispensável para a segurança do pet e todos os animais de estimação devem ter uma que contenha um telefone para contato. Caso o cão fuja e seja encontrado por alguém, será mais fácil devolver o pet para a sua família.

Infelizmente, mesmo com todas as precauções, fugas ainda acontecem. Caso tenha alguma informação sobre os cães abaixo, entre em contato com a ONG Cachorros Perdidos, parceira da Cão Cidadão.

Gostou desta dica? Se quiser contratar os profissionais em comportamento animal para realizar o adestramento, fale com a Central de Atendimento da Cão Cidadão, pelos telefones: 11 3571-8138 (São Paulo) e 11 4003-1410 (demais localidades).

Checklist da adoção

dicas_interna-cheklist-adocaoHoje, os abrigos possuem muitos animais à espera de adoção. Por isso, o ato de adotar um animal é de grande responsabilidade e deve ser bem avaliado antes de ser concretizado.

Uma dica muito importante é procurar um animal que se adeque à rotina da família. Para isso, é fundamental conversar com o responsável do abrigo para saber quais animais possuem a personalidade e as características desejadas pelo futuro tutor.

A maioria dos pets que vivem em abrigos são adultos, mas, infelizmente, muitas pessoas ainda pensam que adotar um animal nessa fase não é uma boa escolha. Porém, adotar um cachorro ou gato maduro pode trazer diversos benefícios que não existiriam com um filhote.

Um cão adulto, por exemplo, já possui características de temperamento mais determinadas e fáceis de serem observadas, quando comparadas as de um filhote. Além disso, o seu tamanho também já está definido. Como já terá passado pela fase de crescimento dos dentes, muito provavelmente o novo amigo não destruirá móveis e objetos.

Logo após a decisão de qual animal será levado para casa, é imprescindível se atentar a alguns cuidados. Confira abaixo.

1. Bem-estar

O cão precisa manter uma alimentação equilibrada e saudável, assim como uma rotina de visitas ao veterinário, para o profissional avaliar se a saúde dele está em dia. Exercícios e passeios também são fundamentais. Como os animais vivem muitos anos, é fundamental planejar esses gastos no orçamento familiar, a longo prazo.

2. Atividades

Todos os pets precisam de atividades frequentes. Dessa maneira, passeios, brincadeiras com o dono e brinquedos são algumas formas de estimular o animalzinho física e mentalmente. É preciso que o dono dedique um tempo para o pet e, com isso, torne o relacionamento dele com toda a família ainda mais próximo e agradável.

3. Educação

Outro ponto importante é entender que muitos comportamentos inadequados que o cão possa apresentar têm a possibilidade de serem modificados com o adestramento, usando a técnica correta, muito carinho e persistência.

Não é raro ouvir relatos de pessoas que doaram ou abandonaram o pet por ele fazer xixi no lugar errado ou destruir os móveis. O suporte de um profissional especializado em comportamento animal é importante nessa etapa.

Tendo em mente todos os cuidados e responsabilidades que um animal requer, com certeza adotar fará um bem enorme para todos!

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