A primeira noite do filhote no lar

https://www.flickr.com/photos/clevergrrl/634689281/
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Por Andrei Kimura, adestrador da equipe Cão Cidadão.

Receber um filhote em casa é muito legal. Seu cheiro, feições, atos. Tudo nos reporta à afetividade e zelo. Claro, se estamos interessados em não só termos um brinquedo, precisamos pensar nas condições físicas e emocionais que vamos proporcionar ao novo membro da família. Por isso, devemos pensar desde o início em como vamos recebê-lo.

Hoje, vamos falar sobre a primeira noite do filhotinho em nossas casas. Imagine você que o filhote foi retirado do seio maternal aos 45 dias de vida (o mínimo para que o animal tenha tido uma socialização com os seus irmãos e com mãe, pois a educação e a montagem psicológica se iniciam nessa relação) e se vê às mãos de pessoas, seres de outra espécie, ainda que amorosos. Então, o filhote é levado para a casa dos novos donos e ele não conhece o lugar. Pois bem, o que fazer para o filhote se adaptar a essa nova vida?

Ainda junto à mãe, procure se certificar de que o animal tem 45 dias de idade no mínimo. Peça ao dono da mãe que separe algum tecido e coloque junto à ninhada, para que você possa levar junto com o seu filhote.

Procure levar o filhote o mais cedo possível para casa. Não deixe para ir buscá-lo à noite. Chegue cedo em casa com ele e o deixe reconhecer o ambiente, brinque, alimente-o e passe o dia inteiro com ele, se possível, no local onde ele vai dormir (não pense em deixá-lo na garagem ao chegar à noite em casa e porque você não tem vizinhos por perto ele pode chorar à vontade, que ele vai acabará se cansando e dormindo). Certifique-se sobre a alimentação ele está recebendo e dê continuidade a ela.

Fizemos tudo isso e ainda assim o filhote pode passar a noite toda chorando na área onde ele deve permanecer ou no seu quarto, um local um pouco mais aconchegante para o pequeno. Isso pode ser um grande problema, ainda mais quando se mora em apartamento, onde podem surgir problemas com os vizinhos.

Não é uma situação insolúvel, ok? Isso é possível, mas, se não se deseja que o cachorro passe a morar no quarto com vocês, é preciso buscar uma adequação. O que será necessário é conduzir o bichinho gradativamente para a área definitiva.

Depois que ele estiver adaptado em uma caminha (claro, se você colocá-lo para dormir na sua cama, será mais um processo para se passar, mas é mais ou menos a mesma coisa em termos de deslocamento, no entanto, como adestradores não recomendamos esse tipo de comportamento, pois favorece ao desenvolvimento, em conjunto com muitas outras coisas, ao que chamamos de “ansiedade da separação”, motivo de outra discussão), desloque-a em direção ao local definitivo, levando-a de meio em meio metro, a princípio, para que ele não perceba uma mudança brusca. Depois que a caminha sair do quarto, os passos serão mais largos. Caso volte a chorar ou não queira ficar na caminha, regrida, volte 25 cm.

Claro, alguns vão ser mais resistentes e o processo pode demorar mais ou o deslocamento pode ser mais gradativo. Outros, por outro lado, nem sentirão a diferença e logo vão chegar ao local desejado, mas respeite a individualidade do seu filhote: não force, deixe acontecer. Incentivar o filhote a brincar e se alimentar no local definitivo também ajuda.

Finalmente, no local definitivo, lembre-se de que ele está apegado à família nesse ponto, então, deixe a caminha mais próxima possível de onde as pessoas costumam ficar e não nos fundos da casa.

Boa sorte!

Fonte: Petz.

O que levar em consideração ao adotar um gato?

https://www.flickr.com/photos/heydanielle/5224836147/
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A adoção é uma atitude muito nobre, afinal, existem diversos animais espalhados em abrigos, que precisam de um lar e de uma família que possa enchê-los de amor.

Apesar disso, a adoção deve ser bem pensada e planejada. Lembre-se de que você assumirá a responsabilidade pela vida de um animalzinho, e isso requer cuidados e atenção. Nesse artigo, reunimos dicas para te ajudar nesse processo.

Adoção

A primeira coisa que se deve ter em mente é o tipo de bichinho que se adapta melhor ao seu estilo de vida. Muitas pessoas, por ouvirem que gatos são mais fáceis de cuidar, adotam o bichano, mas esperam que ele tenha o comportamento e o temperamento de um cachorro.

“Cães e gatos são espécies com necessidades diferentes, apesar de muitas pessoas terem os dois animais dentro de casa. Portanto, adote um gato se quiser um gato e um cão se quiser um cão”, esclarece a adestradora da Cão Cidadão, Laraue Motta.

Gatos também têm raças ou não, assim como os cães. “Geralmente, os felinos sem raça definida têm uma personalidade que fica no meio termo. Não tão pacatos e nem tão ativos”, explica a adestradora. “O fato é que, ao adotar um animal, principalmente quando filhote, não é tão fácil prever qual será o seu temperamento. Mas, é sempre possível se adequar as suas necessidades e criar um ambiente rico e divertido para todos.”

Adultos X filhotes

Os gatos são, naturalmente, animais curiosos, que gostam de explorar ambientes novos e descobrir mais sobre cheiros e texturas. Ao adotar um filhotinho, o dono deve saber que o bichano está em fase de desenvolvimento, por isso, os momentos de exploração serão frequentes.

Os filhotinhos desmamam entre os 30 e 60 dia de vida. Após essa fase, já são mais independentes. “A fase mais intensa de socialização dos gatos acontece entre 3 semanas e 2 meses. Nesse período, é interessante manipular gentilmente os filhotes, apresentá-los ao maior número de pessoas e estímulos, e disponibilizar um ambiente rico para explorar.”

Quando se trata de gatos adultos, é mais fácil identificar os traços de sua personalidade.. “Muitas vezes, o peludo já passou por situações traumatizantes e apresenta um temperamento mais medroso, que requer um adotante paciente ou que aceite o desafio da conquista”, explica Laraue.

Precauções

Ao levar um gatinho para casa, seja ele filhote ou adulto, alguns cuidados devem ser tomados.

• Para ter certeza de que o seu novo amigo peludo está se sentindo seguro e confortável, separe um cantinho onde ele possa se alimentar, dormir e fazer as suas necessidades. Deixe-o se adaptar ao local.

• Não force interações. Apesar de serem curiosos, os gatos são muito mais reservados do que os cães e levam mais tempo para confiar e se aproximar das pessoas. Respeite esse tempo.

• Telar janelas, quintais e portões, impedir acesso a muros que possibilitem a saída e garantir a segurança do gatinho é imprescindível.

• Caixas sanitárias compatíveis com o tamanho do seu animalzinho também são indispensáveis.

• Ração de qualidade e superfícies de texturas diferentes, além de brinquedos, não podem faltar. Uma boa alimentação e entretenimento de qualidade para o seu gatinho são importantes para a felicidade dele.

Além de tudo isso, amor e carinho são indispensáveis. Com o tempo, o laço entre você e seu peludinho se tornará cada vez maior.

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